Lula quebra o sigilo de 100 anos do cartão de pagamentos corporativo

O Presidente Lula colocou em público o sigilo de 100 anos do cartão corporativo de Bolsonaro.

O ex-presidente gastou R$ 27,6 milhões entre 2019 e 2022 no seu cartão.

Na alimentação foram R$ 10,2 milhões. Em hotéis foram R$ 13,7 milhões.

Dos R$ 27,6 milhões gastos, há também despesas com sorvete, cosméticos, pet shop e na Havan.

 Os gastos com o cartão corporativo da presidência da República, durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), vieram a público revelando ao menos R$ 27,6 milhões em despesas, muitas delas chamam a atenção pelos valores em hotéis de luxo a gastos pessoais com sorvetes e cosméticos. As informações foram conseguidas pela Fiquem Sabendo – agência de dados públicos especializada na Lei de Acesso à Informação (LAI).

Um pedido feito em 18 de dezembro foi respondido na noite de 11 de janeiro, indicando um link em que constam os dados dos gastos do cartão corporativo de todos os presidentes da República desde 2003, início do primeiro mandato de Lula. Esse modelo de transparência não foi usado em gestões anteriores. Por exemplo, as despesas de Michel Temer só vieram a público a partir de um pedido feito via LAI.

Do Estadão, editado.

Numa conta simples, dividindo-se o valor total do gasto “escondido”, Bolsonaro consumiu R$575.000,00 em cada um dos 48 meses do seu desastrado mandato. 

Gastos de Bolsonaro no cartão corporativo sigiloso estouram!

Jair Bolsonaro e sua equipe gastam cada vez mais recursos públicos sem prestar contas à sociedade.

“Os gastos com cartão corporativo da Presidência da República, usado para bancar despesas sigilosas do presidente Jair Bolsonaro, dobraram nos quatro primeiros meses de 2020, na comparação com a média dos últimos cinco anos.

A fatura no período foi de R$ 3,76 milhões, valor que é lançado mensalmente no Portal da Transparência do governo, mas cujo detalhamento é trancado a sete chaves pelo Palácio do Planalto”, aponta reportagem de Patrick Camporez e Thiago Faria, publicada no jornal Estado de S, Paulo.

“O fato é que, neste início de ano, essas despesas deram um salto e fugiram do padrão do que gastaram os ex-presidentes Dilma Rousseff e Michel Temer no mesmo período. Foge do padrão, inclusive, do que gastou o próprio Bolsonaro no seu primeiro ano de mandato, quando apresentou uma despesa de R$ 1,98 milhão de janeiro a abril.”

Mas não foi só a fatura dos cartões ligados diretamente a Bolsonaro que explodiu neste início do ano.

O total de despesas sigilosas da Presidência, que inclui também gastos do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) aumentaram na mesma proporção.

Foram R$ 7,55 milhões em despesas sigilosas da Presidência da República de janeiro a abril, 122% a mais do gasto no mesmo período do último ano do governo Temer.

Em cinco anos, o mais próximo disso foram os R$ 4,69 milhões (em valores corrigidos pela inflação) despendidos em 2015, na gestão de Dilma”, apontam ainda os jornalistas.