Os usuários dos cartórios extrajudiciais (notas, registro de imóveis, protestos) de Juazeiro e Feira de Santana estão denunciando a situação caótica dessas duas instituições, segundo o jornal A Tarde de hoje. Juazeiro tem apenas dois cartórios de registro civil e demanda superior a 700 atendimentos por dia. Um manifesto foi entregue no ano passado à OAB, subseção de Juazeiro, pelo advogado Reginaldo da Silva Gomes, pedindo que a entidade pressionasse o Tribunal de Justiça a resolver a situação. “A Bahia é o único Estado que descumpre a Constituição. O Artigo 226 diz que esse tipo de serviço deve ser privatizado”, disse Gomes.
Já em Feira de Santana são nove os cartórios e o tempo de espera dos usuários pode passar de 12 horas e já existem casos de pessoas que dormem na fila para conseguir uma senha.
Pelo visto o problema é replicado em todo o interior. Em São Desidério, por exemplo, entidades associativas reuniram-se para pagar funcionários para aumentar a capacidade de atendimento do cartório de registro de imóveis. Em Luís Eduardo Magalhães, apesar do tempo de instalação da Comarca, o cartório ainda funciona dois dias por semana, com funcionários que se deslocam de Barreiras.
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