País mudou muito nos últimos 10 anos. É o que mostram detalhes do Censo 2010.

O IBGE divulgou agora, às 10 horas,  os Resultados Gerais da Amostra do Censo 2010, que apresentam uma série de mudanças ocorridas no país de 2000 para 2010, com detalhamento, inclusive, por município, além de trazerem informações pesquisadas pela primeira vez. A pesquisa inclui informações sobre características de migração, nupcialidade, fecundidade, educação, trabalho e rendimento, pessoas com deficiência, domicílios e deslocamento para trabalho e estudo, e tempo de deslocamento para trabalho.

MORTALIDADE INFANTIL

No período de dez anos, o número de óbitos de crianças menores de um ano caiu de 29,7 para 15,6 para cada mil nascidas vivas, um decréscimo de 47,6% na taxa brasileira de mortalidade infantil. Entre as regiões, a maior queda foi no Nordeste, de 44,7 para 18,5 óbitos, apesar de ainda ser a região com o maior indicador.

FECUNDIDADE

Por outro lado, a taxa de fecundidade no Brasil também caiu, de 2,38 filhos por mulher em 2000 para 1,90 em 2010, número abaixo do chamado nível de reposição (2,1 filhos por mulher) que garante a substituição das gerações.

Em 2010, havia 45,6 milhões de pessoas com pelo menos uma das deficiências investigadas (visual, auditiva, motora e mental), representando 23,9% da população.

NÍVEL DE INSTRUÇÃO

O nível de instrução da população aumentou: na população de 10 anos ou mais de idade por nível de instrução, de 2000 para 2010, o percentual de pessoas sem instrução ou com o fundamental incompleto caiu de 65,1% para 50,2%; já o de pessoas com pelo menos o curso superior completo aumentou de 4,4% para 7,9%.

De 2000 para 2010, o percentual de jovens que não frequentavam escola na faixa de 7 a 14 anos de idade caiu de 5,5% para 3,1%. As maiores quedas ocorreram nas Regiões Norte (de 11,2% para 5,6%, que ainda é o maior percentual entre as regiões) e Nordeste (de 7,1% para 3,2%).

RENDIMENTO MÉDIO

Em 2010, o rendimento médio mensal de todos os trabalhos das pessoas ocupadas com rendimento de trabalho foi de R$ 1.345, contra R$ 1.275 em 2000, um ganho real de 5,5%. Enquanto o rendimento médio real dos homens passou de R$ 1.450 para R$ 1.510, de 2000 para 2010, o das mulheres foi de R$ 982 para R$ 1.115. O ganho real foi de 13,5% para as mulheres e 4,1% para os homens. A mulher passou a ganhar 73,8% do rendimento médio de trabalho do homem; em 2000, esse percentual era 67,7%.

As pessoas que ganhavam mais de 20 salários mínimos de rendimento mensal de todos os trabalhos representaram 0,9% da população ocupada do país, em 2010, enquanto a parcela das sem rendimento foi de 6,6% e a das com remuneração até um salário mínimo, 32,7%.

MOBILIDADE URBANA

No Brasil, 32,2 milhões de pessoas (52,2% do total de trabalhadores que trabalhavam fora do domicílio) levavam de seis a 30 minutos para chegar ao trabalho em 2010 e 7,0 milhões (11,4%) levavam mais de uma hora. Já no Rio de Janeiro, 2,0 milhões (38,6%) levavam entre seis minutos e meia hora, 1,6 milhão (30,7%) levava entre meia e uma hora e 1,2 milhão (23,1%) levava mais de uma hora.

No Sudeste, o deslocamento para estudar em outro município foi de 2,0 milhões (8,5%) de estudantes, a maioria em São Paulo: 1,1 milhão de pessoas (57,0% do total do Sudeste). Santa Catarina tinha o percentual mais elevado do país: de seus 1,8 milhão de estudantes, 184 mil (10,1%) se deslocavam para outro município.

MIGRAÇÃO DE RETORNO

Em 2010, o país recebeu 286,5 mil imigrantes internacionais, 86,7% a mais do que em 2000 (143,6 mil). Os principais países de origem dos imigrantes foram os Estados Unidos (51,9 mil) e Japão (41,4 mil). Do total de imigrantes internacionais, 174,6 mil (65,0%) eram brasileiros e estavam retornando; já em 2000, foram 87,9 mil imigrantes internacionais de retorno, 61,2% do total dos imigrantes.

A migração de retorno dentro do país, referente às pessoas que nasceram no estado em que residiam na data de referência do Censo e que moravam em outra unidade da Federação cinco anos antes, passou de 22,0% do total de migrantes (1,1 milhão de pessoas) para 24,5% dos migrantes (1,2 milhão de pessoas).

UNIÃO CONSENSUAL

A proporção de uniões consensuais passou de 28,6% em 2000 para 36,4% em 2010 e diminuíram os casamentos do tipo civil e religioso, de 49,2% para 42,9%. No Amapá, as uniões consensuais chegaram a 63,5%.

A publicação completa dos Resultados Gerais da Amostra do Censo 2010 pode ser acessada em IBGE.

Metade da população vive com renda média de R$375,00

O IBGE divulgou hoje que o Censo Demográfico 2010 indica que, apesar de uma média de R$ 668, 25% das pessoas tinham rendimento médio nominal mensal domiciliar per capita de até R$ 188 e metade da população recebia até R$ 375, valor inferior ao salário mínimo em 2010 (R$ 510).

Enquanto cerca da metade da população urbana recebia, em média, até R$ 415, nas áreas rurais esse valor era de aproximadamente R$ 170. Como os dados sobre rendimento ainda são preliminares, consideram-se apenas pessoas e domicílios com declaração de rendimento positivo, excluindo aqueles com renda zero ou sem declaração.

Nos municípios com até 50 mil habitantes, predominou o valor de até um salário mínimo para 75% da população. Já nos com mais de 500 mil habitantes, metade da população recebia até R$ 503. O rendimento médio domiciliar per capita nestes municípios mais populosos era R$ 991, mais de duas vezes superior ao observado nos municípios de até 50 mil habitantes.

Entre os municípios das capitais, mantém-se a tendência histórica de melhores níveis de rendimento domiciliar per capita nos estados das regiões Sul e Sudeste. Florianópolis (SC) registrou o maior valor (R$ 1.573), com metade da população recebendo até R$ 900, seguida de Vitória (ES), cujas cifras eram de R$ 1.499 e R$ 755, respectivamente.

Em 17 das 26 capitais, 50% da população não recebia até o montante do salário mínimo. Os valores dos rendimentos domiciliares per capita médios de Macapá (AP), Teresina (PI), Manaus (AM), Rio Branco (AC), São Luiz (MA), Maceió (AL), Boa Vista (RR) e Belém (PA) representavam 40% do rendimento observado em Florianópolis. Em Macapá, pior situação entre as capitais, o rendimento médio domiciliar per capita era de R$ 631, com 50% da população recebendo até R$ 316.

No Brasil, em termos de rendimento total (trabalho, aposentadorias, pensões, transferências etc.), os homens recebiam em média 42% mais que as mulheres (R$ 1.395 contra R$ 984) e metade deles ganhava até R$ 765, cerca de 50% a mais que metade das mulheres (até R$ 510). Nos municípios com até 50 mil habitantes, os homens recebiam, em média, 47% a mais que as mulheres: R$ 903 contra R$ 615. Nos municípios com mais de 500 mil habitantes, os homens recebiam, em média, R$ 1.985 e as mulheres, R$ 1.417, uma diferença de cerca de 40%.

Borá ainda é a menor cidade do País. Bahia tem mais centenários.

Borá, em São Paulo, confirmada pelo IBGE, que divulgou os resultados oficiais do censo hoje, como a menor cidade do Brasil. São 805 habitantes. A menor cidade da Bahia é mesmo Catolândia, com 2.609 habitantes. O IBGE diz também que já existem 66 mil casais de gays no País. As associações de gays dizem que isso é apenas a pontinha do iceberg.

A Bahia tem 3.029 casais homossexuais. Em números absolutos, a cidade com o maior número de casais do mesmo sexo é Salvador, com 1.593. Logo após, aparecem os municípios de Feira de Santana, com 119 cônjuges do mesmo sexo, e Lauro de Freitas, na terceira posição, com 90 parceiros gays e lésbicas. Entre as localidades do sul e sudoeste, Ilhéus encabeça a lista, com 77 duplas que declararam viver juntas, seguida de Porto Seguro, com 71, Itabuna, com 57, e Vitória da Conquista, com 43 cônjuges. Já na Região Metropolitana da capital baiana (RMS), Camaçari aparece na ponta com 71 parceiros. Já em 164 cidades não há declaração de uniões homossexuais.

O Censo 2010 mostra também que o município paulista de Balbinos apresentou o maior crescimento populacional desta década, com alta de 199,47% em relação ao Censo 2000. O numero de pessoas no município chegou a 3.932 em 2010, ante 1.313 em 2000.

O segundo maior crescimento populacional no período foi registrado em Rio das Ostras (RJ), com alta de 190,39 por cento, com população atual de 105.757 pessoas.

O Censo mostra também que existem 95,9 homens para cada 100 mulheres no Brasil em 2010, ou seja, existem mais 3,9 milhões de mulheres a mais que homens no Brasil.

Em 2000, havia 96,9 homens para cada 100 mulheres. Entre os municípios, o que apresenta maior porcentual de homens é Balbinos (SP), enquanto o maior porcentual de mulheres estavam em Santos (SP).

Os resultados estão sendo apresentados após quatro meses de trabalho de coleta e supervisão, durante os quais trabalharam 230 mil pessoas, sendo 191 mil recenseadores.

O Censo 2010 apurou ainda que existiam 23.760 brasileiros com mais de 100 anos. A Bahia é a unidade da federação a contar com mais brasileiros centenários (3.525), São Paulo (3.146) e Minas Gerais (2.597).

Se o editor deste jornal resolver se transferir com mulher e cinco filhos para Borá, como deseja muita gente da política do oeste baiano, aumenta a população em quase 1%.

Luís Eduardo já teria mais de 63 mil habitantes.

Conforme resultados oficiais do Censo 2010, Luís Eduardo Magalhães tem 60.179 habitantes. A pesquisa no entanto foi feita com base em 31 de julho de 2010. Felipe Silva Oliveira, agente censitário municipal, acredita que hoje poderiam ser contados ao redor de mais 3.000 habitantes, um crescimento da população da ordem de 5% em quatro meses. Por isso, o prefeito Humberto Santa Cruz adiantou hoje que pediu a recontagem da população, pois acima de 61.100 habitantes o Município aumenta em dois décimos de ponto percentual sua parcela no FPM – Fundo de Participação dos Municípios, passando dos atuais 2,2 para 2,4.

Bahia tem o maior número de centenários.

O Brasil tem hoje 23,7 mil brasileiros com mais de 100 anos. A Bahia é o estado com o maior número de brasileiros centenários, com 3.525. Depois vem de São Paulo (3.146) e Minas Gerais (2.597). Os dados são preliminares e referentes ao Censo Demográfico 2010. Eles foram divulgados hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Poderemos chegar aos 60 mil habitantes.


Foto Vespa fornecida pela ASCOM da Prefeitura Municipal

Conforme dados atualizados em 12/10, Luís Eduardo Magalhães possui 54.350 pessoas residentes na zona urbana, e 5.189 residentes na zona rural, o que nos dá um total de 59.539 pessoas e uma média de 3.4 pessoas por domicilio ocupado. Possuímos 21.386 domicílios ocupados, sendo que 179 encontram-se fechados, razão pela qual o Censo 2010 ainda não foi finalizado no município. Ainda existem setores em coleta, como no Bairro Santa Cruz e Jardim das Acácias, mas falta pouco em torno de 1,5% para que o trabalho seja totalmente finalizado. Além do processo de
recenseamento há a supervisão, que nada mais é do que uma verificação dos dados coletados pelo recenseador, a fim de assegurar a idoneidade das informações.

A zona rural já foi finalizada.

Tudo leva a crer que dia 19 de novembro nosso trabalho será finalizado. Algumas pendências ainda estão por ser resolvidas, como em relação às pessoas que declararam não terem sidas recenseadas.
Ressalta-se que existem duas possibilidades que justificariam o não recenseamento de alguns moradores: ou o recenseador não encontrou nenhum morador no domicílio depois de diversas tentativas ou a pessoa
não morava em LEM antes de 31 de julho de 2010, que é a data de referência para o IBGE. Se por exemplo o cidadão fixou residência  em LEM depois de 31 de julho de 2010, esta pessoa não será recenseada, pois estaria fora da data de referência.

Caso alguém possua alguma dúvida,  telefone do IGBE em Luís Eduardo é 3628-9078. As informações foram prestadas por Bruno Garcia, funcionário do órgão contratado para o Censo 2010.

Se os 1,5% que ainda faltam refletirem a média geral, teremos mais 893 habitantes. Por outro lado, se os 179 imóveis fechados forem habitados e a média de habitantes por domicílio se manter, teremos mais 608. De qualquer maneira chegaremos nos 60 mil ou estaremos muito perto deles, até porque a data base é 31 de julho. Com o crescimento de 14% ao ano, em quase quatro meses teríamos mais 4% e novamente estaríamos acima dos 60 mil habitantes.

Luís Eduardo dobrou 2,2 vezes sua população desde emancipação.

Clique na imagem para ampliar.Os municípios em azul mais escuro tem mais de 31 mil habitantes.

Segundo o Censo 2010, a população do município de Luís Eduardo Magalhães cresceu 328% desde a sua emancipação (de 18 mil para 59 mil habitantes). Foram 14% só nos últimos 12 meses. Em contrapartida, o Município de Barreiras perdeu quase 1% da sua população, tendo 131.849 em 2000 e 130.620 agora em 2010. O principal motivo é mesmo a emancipação de Luís Eduardo. Já São Desidério cresceu 142% ou teve sua população acrescida em mais 42%, tendo 19 mil habitantes em 2000 e 27.003 habitantes agora em 2010.

Por outro lado, a população baiana cresceu apenas 4% em 10 anos, passando de 13 milhões para 13,6 milhões de habitantes.

Uma quantidade enorme de municípios baianos terá redução em verbas federais, principalmente o Fundo de Participação, tendo em vista a redução do número de habitantes.

A Bahia cresceu pouco nos últimos 10 anos. Clique na imagem para ampliar.

Luís Eduardo tem 59.050 habitantes.

Pelo resultado do Censo 2010, Luís Eduardo Magalhães tem 59 mil habitantes, mas este resultado ainda pode ser alterado devido a checagens que o IBGE está realizando para verificar se domicílios, aparentemente desocupados, têm de fato habitantes. Pelo mesmo resultado, Barreiras tem 130.620 habitantes e São Desidério 27.003. No último censo de 2000, Luís Eduardo começava os primeiros passos como município recém emancipado.

IBGE divulga hoje resultados do censo.

O IBGE divulga hoje, 4 de novembro, a população residente em cada um dos 5.565 municípios brasileiros em 1º de agosto de 2010, segundo os resultados da coleta do Censo Demográfico 2010, realizada no período de 1º de agosto a 31 de outubro, que recenseou 185.712.713 pessoas em todo o Brasil.

Esses resultados serão apresentados às prefeituras por meio de ofício do IBGE e em reuniões das Comissões Censitárias Estaduais (CCE) e das Comissões Municipais de Geografia e Estatística (CMGE), onde eventuais dúvidas sobre eles deverão ser esclarecidas. A partir de hoje, as prefeituras terão 20 dias para apresentar suas avaliações sobre os números divulgados e, no dia 29 de novembro, o IBGE divulgará os resultados das populações dos municípios.

Durante esse prazo, o IBGE continuará com suas equipes nas ruas e trabalhando internamente na supervisão e no controle de qualidade de todo o material coletado e para prestar os devidos esclarecimentos, quando necessários, aos integrantes das CCE e CMGE e às prefeituras. Uma das atividades de supervisão consiste no retorno aos domicílios onde o recenseador encontrou evidência de morador, mas ninguém foi recenseado. Para agendar a entrevista, a população pode até o dia 24 ligar gratuitamente para 0800-7218181 ou enviar formulário através do linkhttp://www.censo2010.ibge.gov.br/cadastro_nao_recenseado.php.

Entre 8 e 24 de novembro, os resultados da coleta do Censo 2010 continuarão acessíveis na Internet, no endereço www.censo2010.ibge.gov.br, e quaisquer alterações provenientes da supervisão serão atualizadas.

Seremos 60 mil até o final do censo?

Anda célere o trabalho de recenseamento do IBGE em nossa cidade. Segundo fontes bem informadas, já são quase 53 mil os habitantes entrevistados, que podem beirar os 60 mil. O número de habitantes por domicílio baixou de 3,5 para 3,3, mesmo assim está confirmado um crescimento beirando os 50% desde 2007, quando a população eduardense era estimada em 39 mil habitantes.