
Governo resiste a entregar órgãos federais ao Centrão.



Lira é também o principal articulador do Centrão – grupo de partidos que, recentemente, passou a integrar a base do governo na Câmara.


Por Esmael Morais, do blog do Esmael, editado.
© Lia de Paula/Agência Senado O senador Ciro Nogueira (PP-PI)

Geraldo Alckmin procura os companheiros da Bahia nesta sexa-feira, 21. Encontrará poucos, pois o povo do centrão ( PP, PR, PRB, DEM e Solidariedade) já desembarcou da sua campanha e aderiu ao Hospitalizado.
Os quase seis minutos de propaganda eleitoral que Alckmin “ganhou” dos partidos do Centrão vão render até o último dia de rádio e TV. Fora disso, a base adesiva do Centrão muda de lado, de fato, no segundo turno.

Da newsletter de O Globo aos assinantes:
O pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, formalizou a aliança com cinco partidos do centrão. Mas o ato, organizado para cunhar a imagem de força da candidatura tucana, mostrou o presidenciável ao lado de oito líderes partidários que foram denunciados à Justiça ou são citados em delações premiadas.
No evento, Alckmin evitou comentar tema que movimentou o ninho tucano: a ação da Polícia Federal contra o economista Roberto Giannetti da Fonseca — seu conselheiro, além de coordenador do programa de João Doria (PSDB) para o governo de São Paulo. Giannetti teve endereços vasculhados por agentes da Operação Zelotes, que já rendeu 20 denúncias. Depois, deixou a campanha de Doria.
Alckmin colheu, ainda, outra notícia negativa: o empresário Josué Gomes rejeitou oficialmente a indicação para ser seu vice. Ele enviou uma carta justificando a decisão. Em seguida, o presidenciável descreveu o perfil do companheiro que procura.
A decisão do centrão retirou um postulante da disputa: o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. O DEM não apresentará candidato à Presidência, mas terá nome na corrida pelo governo do Rio. Eduardo Paes confirmou sua candidatura.