
Da Tribuna da Bahia
O imbróglio envolvendo o chapão e a chapinha ainda não terminou. Segundo informações obtidas pela Tribuna, o grupo do prefeito ACM Neto (DEM), que apadrinha o pré-candidato ao govrerno Estado José Ronaldo (DEM) está com borboletas no estômago diante da possibilidade de o PV, PHS e PPS se lançarem como independentes na coligação proporcional.
O entendimento geral é que antes existia um grupo macro que dava igualdade para todos que estivessem disputando. Só que agora a coisa é bem diferente. A linha de corte dentro do campo da oposição nesse momento está em situação de desvantagem em relação ao grupo governista, uma vez que as vagas que iriam para o conglomerado geral irão para a chapinha.
Se esse movimento for confirmado, os pré-candidatos que se virem atrás da “fila” podem começar a desistir das candidaturas.
“Com isso, a linha de corte vai subir e o número de deputados vai diminuir. Se o cenário persistir, o governo pode fazer 50 deputados estaduais e a oposição apenas 13”, informa uma fonte da Tribuna, que prefere não ser identificada.
Isso seria um cenário catastrófico para o grupo democrata. O PV e o PPS seriam os principais articuladores (e interessados) da aliança, segundo a Tribuna apurou. “Isso foi uma tentativa de Ivanilson Gomes, presidente estadual do PV, e Joceval Rodrigues, presidente estadual do PPS, de se viabilizarem”, revela a fonte.
No balanço geral, os pré-candidatos que sairiam mais prejudicados com o arranjo seriam Leur Lomanto Jr (DEM), José Carlos Aleluia (DEM), Pablo Barrozo (DEM), Luciano Araújo (SD), Benito Gama (PTB), além de Heber Santana (PSC) e o partido dele como um todo.
