Um relatório secreto, entregue ao então presidente Temer, informou que 800 mil soldados servem ao tráfico de drogas ou às milícias do Rio de Janeiro.
Desde março até dezembro de 2018 o Estado esteve sob intervenção militar na área de segurança, com participação do Exército, Marinha e Aeronáutica e emprego de milhares de soldados na ação de repressão ao tráfico e as milícias.
Interessante que o Comando das tropas afirmou que a principal arma da intervenção seria a Inteligência, o chamado S2 do Exército.
Dado a conhecer que esses 800 mil bandidos têm hierarquia e leis marciais rígidas, é estranho que a Inteligência e todos os órgãos de informação envolvidos não tenham descoberto quem são os chefes e os financiadores, tanto do tráfico, como das milícias.
O crime tem dono e com certeza ele não mora no morro, mas no asfalto, com apartamento de frente para o mar.