Soja com a proa apontando para cima

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As cotações da soja amanheceram aos pulos em Chicago, alcançando quase 12 dólares o bushel para os vencimentos de julho, depois de leves baixas na sexta-feira. Firmam-se assim os preços internos próximos aos R$80,00 no Oeste baiano e R$100,00 nos portos.

O movimento de hedge ou “travamento” com preços altos e a perspectiva de boas chuvas neste verão certamente provocarão uma corrida pelo cultivo de soja, inclusive com o aproveitamento de áreas não aproveitadas nesta safra 2015/2016.

Soja continua em mergulho em Chicago e está abaixo de US$9,50 o bushel

A soja abre a semana com baixa expressiva na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Nesta segunda-feira (22) o contrato novembro/2014 é cotado a US$ 9,37 por bushel no meio-pregão, queda de 2% em relação a sessão anterior. A retração também inclui vencimentos mais distantes, como o maio/2015, que é cotado a US$9,57 por bushel (-2,2%)

O mercado monitora o andamento da safra do grão nos Estados Unidos e acumula expectativas antes da divulgação de mais um relatório de colheita. Na semana passada o Departamento de Agricultura do país, o Usda, apontava que 24% das lavouras estavam na reta final de desenvolvimento, possibilitando a entrada das colheitadeiras. O órgão também indicou que as máquinas já iam a campo em alguns estados produtores. Os números atualizados serão divulgados no final da tarde de hoje.

A expectativa de safra recorde no país continua, e a condição favorável das lavouras amplia a pressão sobre os preços. Conforme projeção do Usda, o país tem condição de colher 106,5 milhões de toneladas da oleaginosa.

Milho

O milho acompanha as perdas da soja e também tem preços mais baixos. O vencimento dezembro/2014 caiu abaixo do patamar de US$3,30 por bushel, em reflexo da previsão de safra cheia para o cereal nos Estados Unidos. Conforme o Usda o país tem condição de colher 365,6 milhões de toneladas e as máquinas já avançaram sobre 4% da área total cultivada. Informação do caderno de agronegócio da Gazeta do Povo.

Soja atinge cotações nunca dantes vistas


Lá se vai a soja subindo a ladeira: a saca foi vendida ontem a R$70,00 em Luís Eduardo Magalhães e Barreiras, com a leguminosa ultrapassando os US$17 o bushel, em Chicago, apesar de leves movimentos de baixa, bem como de uma cotação do dólar também em leve queda.

Se os agricultores previdentes estiverem travando suas vendas para março de 2013, ainda podem fazer com cotação acima dos US$ 15 o bushel em Chicago. E isso pode significar ganhar terreno de milho, feijão, algodão e até da cana, com expectativa de área de plantio e produção muito grande no País.

Com isso pode se prever também comida mais cara na mesa do brasileiro. Entre eles, frango, porco, embutidos, óleo comestível e até a ração do seu cachorrinho de estimação vai aumentar.

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Soja tem altas recordes em Chicago.

Nesta segunda-feira, os futuros da soja, que chegaram a subir mais de 50 pontos na sessão de hoje, fecharam o dia com mais de 40 pontos positivos, com o vencimento agosto – o de maior negociação nesse momento – fechando a US$ 16,07 por bushel. As previsões dos especialistas é de que as cotações sigam subindo se as condições climáticas de baixa umidade continuarem.

Grãos têm expressiva reação na bolsa de Chicago.

A terça-feira mostra forte recuperação para as commodities agrícolas. Na Bolsa de Chicago, os grãos fecharam o pregão noturno de hoje com expressiva alta encontrando sustentação principalmente no clima dos Estados Unidos.  
A preocupação vem com as áreas na região noroeste do Corn Belt – um dos principais pólos produtores norte-americanos – e com as lavouras próximas às margens do rio Missouri. 
Ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu relatório de acompanhamento de safra apontando que o plantio da soja chegou a 94%, e que 75% das lavouras de milho estão em boas ou excelentes condições. 
Entretanto, uma notícia divulgada ontem pelo Notícias Agrícolas mostra que embora os números  mostrem que a safra está indo muito bem, os agricultores dizem que não é exatamente isso que acontece. 
Em algumas regiões, por conta do excesso de chuvas no início da primavera norte-americana, os produtores tiveram que replantar uma grande parte da área. Agora, depois de outro forte período de 10 dias de fortes chuvas, o processo poderá ter que ser feito novamente.
Além disso, há ainda a previsão de que as temperaturas acima do normal podem se mover do norte para o sul das Grandes Planícies e também para o Meio -Oeste dos Estados Unidos em meados da semana que vem. Essas altas temperaturas poderiam comprometer o bom desenvolvimento das lavouras. 
Nesta terça-feira, além dos fundamentos positivos, os fatores externos também contribuem com as altas. O petróleo já ensaia uma recuperação e o euro volta a ganhar terreno frente ao dólar. Por Carla Mendes, do Notícias Agrícolas.