Filho de nazista, admirador de Pinochet, o “bolsonaro” chileno está a um passo de se eleger.

Kast agita a bandeira do Chile em um evento de campanhaAFP via Getty Images, na CNN.

Se José Antonio Kast, o ultradireitista que chegou na frente no primeiro turno das eleições chilenas, ganhar as eleições no segundo turno, como tudo indica, e Maduro cair sob a pressão de Trump, a América do Sul terá apenas três governos de esquerda ou centro esquerda: Brasil, Uruguai e Colombia. 

Kast tem antecedentes muito complicados: defensor de Pinochet, um dos mais cruéis ditadores da América do Sul, tem origens familiares também duvidosas. É o último filho de um militar do exército nazista. Michael Kast, o pai, foi membro do partido nazista de Adolf Hitler aos 18 anos, de acordo com um documento de 1942 do Arquivo Federal da Alemanha.

Segundo a CNN chilena, seu irmão mais velho, Miguel Kast, foi ministro e presidente do Banco Central do governo militar, um regime sob o qual ocorreram graves violações dos direitos humanos, como torturas, assassinatos ou desaparecimentos de milhares de pessoas.

Kast negou apoiar esse tipo de abuso, embora também tenha causado polêmica desde sua primeira candidatura presidencial (foi 4º colocado) ao afirmar, por exemplo, que “no governo militar, muitas coisas foram feitas pelos direitos humanos de outras pessoas”.

Ele também afirmou que, ao contrário do que ocorreu em Cuba, Venezuela e Nicarágua, com Pinochet houve uma “transição para a democracia”.

“O que (Kast) valoriza são certos avanços e certo desenvolvimento que ocorreram durante o governo de Pinochet”, explica Pérez. “Não há extremismo algum: não há fascismo, nem é antidemocrático, na minha opinião”.

Mas, sobretudo para as vítimas do regime de Pinochet, a ascensão política de Kast reavivou fantasmas do passado que pareciam ter desaparecido.

Ultra-direita José Antonio Kast e esquerdista Jeannette Jara disputarão o segundo turno no Chile em 14 de dezembro.

A comunista Jeannette Jara e o conservador José Antonio Kast deverão disputar o segundo turno das eleições presidenciais chilenas, marcado para 14 de dezembro.

Com mais de 90% dos votos do primeiro turno apurados neste domingo (16/11), Jara tem 26% dos votos e Kast, 24%.

Como nenhum dos candidatos obteve mais de 50% dos votos, a presidência deverá ser decidida no próximo mês em um confronto direto entre dois candidatos de lados opostos do espectro político.

O terceiro candidato com mais apoio é Franco Parisi (19%), seguido por Johannes Kaiser (14%) e Evelyn Matthei (13%).

“O primeiro turno provou que o eleitorado chileno quer novas soluções, está cansado da guerra cultural e é profundamente crítico das estratégias estabelecidas”, analisa Daniel Pardo, correspondente da BBC News Mundo (serviço de notícias em espanhol da BBC) no Chile.

Segundo Pardo, isso fica demonstrado pelo resultado de Franco Parisi, um economista pragmático mais preocupado com os problemas cotidianos das pessoas do que com batalhas ideológicas e políticas.

“Embora Parisi não chegue ao segundo turno, ele será uma figura-chave nos próximos anos, especialmente se conquistar um número significativo de cadeiras no Congresso”, afirma o correspondente.

Oito candidatos disputaram as eleições presidenciais chilenas em 2025, com três deles disputando voto a voto a vaga da direita contra Jara no segundo turno.

Onde a obra de Paulo Guedes não deu certo: Presidente do Chile anuncia reforma no sistema de aposentadorias.

Caso a nova reforma seja aprovada, mais de 2 milhões de aposentados serão beneficiados

Foto: José Cruz/Agência Brasil
Foto: José Cruz/Agência Brasil

Por Marieta Cazarré

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, anunciou que enviará ao Congresso projeto de lei com alterações no sistema de aposentadorias, que vão beneficiar mais de 1 milhão de cidadãos, especialmente mulheres, classe média e idosos com dependência severa. O anúncio foi feito na noite de quarta-feira (15), em um discurso em rede nacional de rádio e televisão.

Segundo Piñera, a reforma aumenta em 6% as contribuições a cargo dos empregadores, sendo que os recursos serão administrados por instituições públicas autônomas.

A reforma se baseia em três pilares. O primeiro é o chamado Pilar Solidário, financiado pelo Estado. O segundo, Pilar da Poupança Individual, é custeado tanto pelos trabalhadores quanto pelos empregadores. E o terceiro, o Pilar da Poupança Coletiva e Solidária, é bancado pelos empregadores, com aporte inicial do Estado.

Piñera afirmou que, desde dezembro, uma mudança no Pilar Solidário já contempla 1,6 milhão de aposentados, que tiveram aumento de 50% em suas aposentadorias.

Caso a nova reforma seja aprovada, somada à mudança feita desde dezembro do ano passado, mais de 2 milhões de aposentados serão beneficiados – o que representa 85% do total de aposentados chilenos.

Na nova proposta, os aumentos serão de 3% adicional e gradual a cargo do empregador, que se somam aos 10% de contribuição atual e complementam as pensões. De acordo com Piñera, isso significa aumento de 30% nas aposentadorias.

Em segundo lugar, na Poupança Coletiva será feito um aporte de mais 3%, também a cargo do empregador, com aporte inicial do Estado.

Os benefícios imediatos, segundo o presidente chileno, serão de 56 mil pesos chilenos para homens, o que significa aporte de cerca de R$ 300 por mês a mais de 500 mil aposentados, com aumento de 20%.

Para as mulheres, seriam 70 mil pesos chilenos, o que representa R$ 375 mensais, beneficiando mais de 350 mil aposentadas, com aumento de 32%.

Os idosos com dependência severa, que a cada dia são mais numerosos, também terão aumento adicional em suas aposentadorias, “pois precisam enfrentar maiores despesas”, afirmou Piñera.

“Antes, a terceira idade era uma espécie de antessala do fim da vida e muitos a esperavam com temor. Hoje é uma nova etapa em nossas vidas, que devemos olhar com esperança e que podemos seguir desenvolvendo nossas capacidades e, sobretudo, colher o que semeamos durante a vida”, disse o presidente durante o pronunciamento.

Para ele, a reforma dará duas garantias fundamentais aos cidadãos: a de que nenhum aposentado ficará abaixo da linha da pobreza, que é de 168 mil pesos chilenos (cerca de R$ 900); e a de que quem contribuiu por mais de 30 anos, sempre receberá pelo menos 301 mil pesos, que é o valor do salário mínimo atual (cerca de R$ 1.600).

A nova reforma abrirá também a administração dos fundos de pensão (AFP’s) a novos atores, como sociedades sem fins lucrativos, cooperativas afiliadas e outras, a fim de fortalecer a competitividade do setor, melhorar a qualidade dos serviços, reduzir as comissões cobradas e permitir que afiliados participem da criação de novas administradoras, além da possibilidade de participar mais ativamente em comitês de afiliados.

Piñera afirmou que a mudança terá alto custo para o Estado, mas não divulgou as cifras. “Ambas as reformas têm custo muito significativo e exigirão grande contribuição e tremendo esforço do Estado; temos que enfrentar as finanças públicas de maneira responsável”.

Acrescentou que, somada a outras iniciativas que vem aprovando, as reformas são fundamentais para trazer mais paz e dignidade aos chilenos.

Nessa linha, citou o projeto para endurecer as penas de crimes cometidos por pessoas com rostos encobertos e o que permite que efetivos das Forças Armadas sejam deslocados para resguardar infraestruturas de serviços básicos sem que seja necessário decretar estado de exceção. Piñera lembrou ainda a reforma da saúde, que visa a ampliar o acesso a tratamentos e exames, diminuir os preços dos remédios e reduzir o tempo de espera para consultas.

Desde outubro do ano passado, o Chile foi tomado por protestos contra as desigualdades, as baixas aposentadorias e o alto custo da saúde no país. Piñera afirmou que vem ouvindo, com humildade e atenção as demandas do povo e da oposição.

Exército confraterniza com populares. A revolução chilena é vitoriosa.

 

Soldados confraternizam com populares no Chile. O presidente Sebastian Piñera, numa tentativa desesperada de manter-se no poder, pediu que todos os seus ministros coloquem o cargo à disposição e concedeu medidas de melhorias na Saúde, na Educação, no Transporte e principalmente na aposentadoria dos “jubilados”.

O povo tudo pode!

Por seu turno, a Corte eleitoral da Bolívia anunciou, neste sábado (26), a reeleição de Evo Morales após apuração de 100% das urnas. O Brasil ainda não reconhece o resultado e a Organização dos Estados Americanos (OEA) e União Europeia defendem auditoria. O Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) do país declarou estar à disposição para examinação do resultado. Evo foi declarado vencedor com 47% dos votos, após um processo eleitoral marcado por polêmicas.

Evo teve 2.888.359 votos e venceu o opositor, Carlos Mesa, que teve 36,51% dos votos, o equivalente a 2.240.920 votos. Os votos em branco representaram 1,47% dos votos e, os nulos, 3,57%, como informou o TSE boliviano.

Cerca de 10% da população chilena vai às ruas na “Grande Marcha”

Nem as diárias concessões do Governo Piñera estão conseguindo estancar a mobilização do povo chileno. Em Santiago, Valparaíso e Viña del Mar, cerca de 2 milhões de pessoas foram às ruas contra a política neoliberal do Governo e em protesto pela repressão violenta, que feriu, matou e estuprou manifestantes nas ruas.

 

Assim como aconteceu no Equador, na Argentina e agora no Chile, manifestações populares massivas estão se espalhando pela América Latina. Bolsonaro que se cuide!

Segundo a revista Exame, o presidente do Chile, Sebastián Piñera, apresentou nesta sexta-feira um projeto de lei para elevar o valor dos benefícios pagos aos idosos mais vulneráveis do país e anunciou que a reforma previdenciária estudada pelo governo incluirá uma cota de 5% sobre o salários, a ser paga pelos empregadores, para reforçar a aposentadoria dos trabalhadores no futuro.

O reajuste e a cota são duas das medidas da agenda social apresentada por Piñera na última terça-feira para atender às demandas dos manifestantes que ocupam as ruas de várias cidades há uma semana.

Desde o início da crise, 19 pessoas morreram. Hoje, o Congresso Nacional foi esvaziado após tentativas de invasão nos protestos registrados em Valparaíso, que fica a 120 quilômetros de Santiago, capital do país.

Piñera reiterou que a reforma elevará em 20% a pensão básica solidária por velhice que o governo paga a quase 600 mil idosos que não tem direito à aposentadoria pelo regime previdenciário, um programa parecido com o benefício de prestação continuada no Brasil.

A Previdência Social do Chile foi reformada na década de 1980, quando o País se tornou pioneiro ao adotar o modelo de capitalização. Membros do atual governo do Brasil, como o ministro Onyx Lorenzoni, afirmaram que o país era uma das inspirações para a reforma da previdência.

Esse grupo de pessoas integra os 60% mais pobres da população chilena e recebe atualmente 110 mil pesos por mês (cerca de R$ 605 na cotação atual).

O Chile de hoje é o Brasil de amanhã? Exército volta às ruas pela primeira vez desde a ditadura.

O Exército chileno, de novo atirando com munição real em seus irmãos.

Três mortos, mais de 300 detidos e uma onda de incêndios e saques. Diante de protestos violentos, a capital do Chile, Santiago, amanheceu patrulhada por militares, o que não acontecia desde o final da ditadura do general Augusto Pinochet, em 1990.

Quase 10 mil membros das Forças Armadas estão nas ruas da capital. Após o presidente chileno, Sebastián Piñera, decretar estado de emergência, Santiago e outras regiões do país, como Valparaíso e Concepción, estão sob toque de recolher.

As primeiras manifestações começaram de forma pacífica no dia 14 contra o aumento de preço do metrô de Santiago, que passaria do equivalente a US$ 1,12 para US$ 1,16. Neste sábado (19), o governo anunciou a suspensão do reajuste.

Desde sexta-feira (18), entretanto, os protestos se intensificaram e os chilenos expressam insatisfação com as políticas do governo Piñera, com o sistema previdenciário chileno, administrado por empresas privadas, o custo da saúde, o deficiente sistema público de educação e os baixos salários em relação ao custo de vida.

Pergunta ao Paulo Guedes, o Posto Ipiranga de Bolsonaro, o que ele acha do sistema previdenciário chileno e quais são os pontos em comum com a reforma previdenciária do Brasil. A política econômica liberal vai levar os brasileiros às ruas, num futuro próximo, como hoje no Chile. Já temos 14 milhões de desempregados, mais de 30 milhões de sub-empregados, sem direitos trabalhistas, e cerca de 15% da população economicamente ativa aposentada, com direitos chargeados todos os dias. O exemplo da correção do salário mínimo pela inflação oficial (sempre abaixo da real) é só o exemplo mais gritante.

Se preparem: a justiça social pode tardar, mas ela é resgatada pelo povo quando ultrapassa os limites do aceitável.

Leia com atenção os links abaixo:

Explode o modelo chileno de Paulo Guedes

O que Paulo Guedes tem a ver com o ditador Pinochet?

O laço de Paulo Guedes com os Chicago Boys do Chile de Pidnochet

Piñera, presidente do Chile, está em meio a distúrbios sociais violentos.

© Javier Torres

Assim como Macri (Argentina), Donald Trump (nos EUA), Juan Guaidó (Venezuela) e Maria Abdo Benitez (Paraguai), apoiados entusiasmadamente por Jair Bolsonaro, Piñera, presidente do Chile está em maus lençóis. Veja a notícia da AFP da noite desta sexta-feira:

O presidente do Chile, Sebastian Piñera, decretou na noite desta sexta-feira o “estado de emergência” em Santiago, após a capital ser sacudida por violentos protestos contra a elevação das tarifas do metrô, que incluíram ataques a várias estações do serviço de transporte metropolitano, saques e incêndios.

“Decretei o estado de emergência (…) e para sua aplicação designei o general de divisão Javier Iturriaga del Campo como chefe da defesa nacional, como determina a legislação”, declarou Piñera em mensagem à Nação.

Santiago foi palco de violentos protestos após a convocação de uma série “evasões em massa” no metrô contra o aumento de 800 para 830 pesos na passagem no horário de pico.

A manifestação, a princípio pacífica, degenerou em protestos violentos que prosseguiram pela noite, com ataques incendiários contra um prédio da companhia de eletricidade ENEL e outro do Banco do Chile, e a várias estações do metrô.

O incêndio no edifício da ENEL, controlado parcialmente após uma hora, começou no setor das escadas externas, e depois se propagou para os escritórios superiores.

A ENEL – questionada pela alta nas tarifas de eletricidade – informou que por volta das 22H00 “um grupo de desconhecidos atacou as dependências do prédio”, mas todo o pessoal que trabalhava no local conseguiu sair ileso.

Próximo ao prédio incendiado, um supermercado foi atacado e saqueado, revelou a TV local.

Vexame: Brasil fica fora do consórcio dos maiores telescópios do mundo por falta de pagamento

Por Fábio St Rios*

A prova de que o golpe de 2016 jogou a ciência brasileira, propositalmente, no lixo, a expulsão, ou suspensão da participação do Brasil no programa de um dos mais importantes e potentes observatórios astronômicos já construídos pelo homem, a ESO (Observatório Europeu do Sul), por falta de pagamento, é um vexame internacional.

O acordo firmado em 2011, para a construção e a manutenção do observatório que fica no Chile, cuja configuração dos desertos de grande altitude permite grande qualidade de observação astronômica, contemplava a aprovação da participação, no congresso nacional, ainda nos primeiros anos do governo Dilma.

Após a aprovação, deveria ocorrer a liberação da verba que incluiria o Brasil em um dos mais importantes consórcios de ciência no mundo, contendo 50 países, cujas operações ocorrem no Chile e dariam acesso a diversos observatórios, principalmente ao VLT (Very Large Telescope).

O consórcio também opera o observatório ALMA, inaugurado em 2013, no platô da Cordilheira dos Andes, o maior e mais importante rádio telescópio em operação, no mundo.

Na época, a participação do Brasil uma potência econômica que surgia, foi bastante comemorada pelo consórcio, que prometia ampliar a participação de forma decisiva e possibilitaria operações com centros de ciência avançada, a serem construídas, inclusive aqui, no Brasil. 

Tudo ocorreu como esperado, só que a verba liberada pelo congresso, não foi enviada. Onde puseram o dinheiro que iria para a ESO? Em outras palavras, o golpe destruiu a ciência brasileira no presente e no futuro. Uma vergonha internacional, suspenso por falta de pagamento.

*Fábio St Rios. Estudou Ciência da Computação, Engenharia Metalúrgica na UFF, Engenheiro de Software, Desenvolvedor, Programador, Hacketivista e Estudante de História na UniRio.

FAB aciona dois Hércules C-130 para combater incêndio no Chile

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Duas aeronaves Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB) decolaram na manhã de hoje (29) para Santiago, capital chilena, com 28 militares a bordo para auxiliar no combate a um dos piores incêndios da história no Chile. Ontem (28), segundo boletim da Corporación Nacional Forestal (Conaf), haviam 110 incêndios florestais ativos.

As regiões mais afetadas são as do centro e do sul do país. As chamas dos incêndios já deixaram 11 mortos e queimaram uma área de cerca de 374 mil hectares.

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Na última semana, o presidente Michel Temer ofereceu ajuda ao Chile por causa dos incêndios.

Pelo Twitter, o presidente disse que determinou às autoridades brasileiras que o “governo brasileiro preste toda ajuda possível” aos chilenos. “Acompanho com grande preocupação os incêndios no Chile. O Brasil solidariza-se com as vítimas, com as famílias dos que perderam suas vidas e com o povo chileno”, escreveu Temer na rede social.

Os ministérios da Defesa e das Relações Exteriores estão prestando apoio ao combate aos incêndios florestais no Chile por meio do Comando da Aeronáutica. As aeronaves decolaram da Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro.

De acordo com o Ministério da Defesa, um dos aviões C-130 Hércules da FAB está equipado com o sistema MAFFS (sigla em inglês de Modular Airbone Fire Fighting System). O outro transporta os materiais de suporte, tais como compressor, piscinas para abastecer de água a aeronave e equipamentos de manutenção.

Segundo o adido de Aeronáutica no Chile, coronel-aviador Paulo Cesar Andari, ao chegar a Santiago, a tripulação brasileira receberá orientações das autoridades chilenas responsáveis pela coordenação da ajuda internacional, e será enviada ao local no qual deve operar.

Forte terremoto no Chile é sentido no Brasil, em RS, SC, PR e SP

 

Um terremoto de magnitude 8,3 atingiu a costa do Chile nesta quarta-feira, sacudindo prédios na capital Santiago e gerando um alerta de tsunami no Chile e no Peru.

O governo chileno fez um apelo para que moradores deixem a região costeira. O prefeito de Illapel, localizada perto do epicentro do terremoto, disse que pelo menos uma pessoa morreu e cerca de 15 ficaram feridas.

Testemunhas da Reuters disseram que o tremor foi sentido na capital da Argentina, Buenos Aires, e em São Paulo.

O epicentro do terremoto foi 169 quilômetros ao norte da cidade litorânea de Valparaíso e originalmente foi reportado como de magnitude 7,9, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).

Ondas de tsunami podem ocorrer ao longo das costas de Chile e Peru nas próxmas horas, disse o Centro de Alertas de Tsunamis do Pacífico. Um alerta de tsunami também foi emitido para o Havaí.

De acordo com o centro de alertas do Pacífico, se ondas de tsunami chegarem ao Havaí, a hora mais cedo que elas podem atingir o Havaí é 3h06 (horário local, 10h06 em Brasília) da quinta-feira.

O terremoto teve profundidade de 25 quilômetros, disse o USGS.

Menos de uma hora depois do primeiro terremoto, três réplicas, todas com magnitude superior a 6,1, atingiram a região.

Dakar: Al-Attyah firme na ponta com seu Mini. Sainz abandona. Spinelli chega em 18º.

O piloto catariano abriu 8 minutos na ponta
O piloto catariano abriu 8 minutos na ponta

Nasser Al-Attiyah, do Qatar Rally Team, foi o mais rápido entre os carros na quarta etapa do Rali Dakar, mantendo a liderança na classificação geral. Nesta quarta-feira, ao lado do navegador francês Matthieu Baumel, o catariano terminou o trajeto da especial de 315 km entre Chilecito, na Argentina, e Copiapó, no Chile, em 3h09min18s.

Em sua chegada ao território chileno, feita através do Paso San Francisco, os carros enfrentaram um trajeto em terreno aberto e arenoso, característica do Deserto do Atacama.

Al-Attiyah foi seguido pelo espanhol Nani Roma, com a marca de 3h11min58s, e pelo sul-africano Giniel De Villiers, 3h12min15s. O saudita Yazeed Alrajhi e o francês Stéphane Peterhansel completaram o top-5 da etapa.

Com a segunda vitória na edição atual do Dakar, Al-Attiyah aumentou sua vantagem sobre De Villiers em 8min15s. Alrajhi segue na perseguição pelos dois melhores, 23min33s atrás do catariano.

Os brasileiros Guilherme Spinelli e Youssef Haddad, da Mitsubishi, terminaram na 18ª colocação, com o tempo de 3h39min12s, acumulando 15h38min51s e ocupando a 27ª posição no geral.

Navegador do português Ricardo Leal, o brasileiro Eduardo Sachs, da Nissan, foi o 34ª na etapa, com 4h00min49s. No geral, a dupla luso-brasileira ocupa a 22ª posição, com 14h58min.

Na quinta-feira, os carros saem de Copiapó em direção a Antofagasta. O trajeto entre as cidades chilenas tem 458 km de distância.

Sainz abandona – Campeão da edição 2010 do Dakar, o espanhol Carlos Sainz deu adeus à competição nesta quarta-feira. O piloto de 52 anos teve um problema na pressão do turbo de seu Peugeot, durante a quarta etapa, entre Chilecito e Copiapó.

Sainz e seu navegador, o também espanhol Lucas Cruz, tentaram resolver o problema no carro, mas não conseguiram consertar e tiveram que chamar o caminhão de assistência. Os atrasos no cumprimento do trecho cronometrado acabaram tirando o piloto da disputa.

Veja os resultados dos carros na quarta etapa do Rali Dakar:
1: Nasser Al-Attiyah (CAT)/Matthieu Baumel (FRA) – Mini – 3h09min18s
2: Nani Roma (ESP)/Michel Perin (FRA) – Mini – 3h11min58s
3: Giniel De Villiers (AFS)/Dirk Von Zitzewitz (ALE) – Toyota – 3h12min15s
4: Yazeed Alrajhi (ARA)/Timo Gottschalk (ALE) – Toyota – 3h12min43s
5: Stéphane Peterhansel (FRA)/Jean-Paul Cottret – Peugeot – 3h15min06s
18: Guilherme Spinelli (BRA)/Youssef Haddad (BRA) – Mitsubishi – 3h39min12s
34: Ricardo Leal (POR)/Eduardo Sachs (BRA) – Nissan – 4h00min49s

Veja a classificação geral dos carros no Rali Dakar:
1: Nasser Al-Attiyah (CAT)/Matthieu Baumel (FRA) – Mini – 12h30min44s
2: Giniel de Villiers (AFS)/ Dirk Von Zitzewitz (ALE) – Toyota – 12h38min59s
3: Yazeed Alrajhi (ARA)/Timo Gottschalk (ALE) – Toyota – 12h54min17s
4: Bernhard Ten Brinke (HOL)/Tom Colsoul (BEL) – Toyota – 13h13min16s
5: Krzysztof Holowczyc (POL)/Xavier Panseri (FRA) – Mini – 13h14min14s
22: Ricardo Leal (POR)/Eduardo Sachs (BRA) – Nissan – 14h58min
27: Guilherme Spinelli (BRA)/Youssef Haddad (BRA) – Mitsubishi – 15h38min51s

  • Do Site da ESPN.
  • guiga
  • Daqui a pouco os dois ASX Racing da Equipe Mitsubishi Petrobras largam para a especial de 458 km entre Copiapó e Antofagasta, no Chile. Às 13h42 partem Carlos Sousa e Paulo Fiuza. Um pouco depois, às 13h51, é a vez de Guiga Spinelli e Youssef Haddad.
  • Veja imagens alucinantes dos dois carros da equipe Mitsubishi Petrobras on board:

Tsunami já chega à costa norte do Chile.

Foto do jornal El Comercio, do tsunami de 2011
Foto do jornal El Comercio, do tsunami de 2011

A Marinha do Chile afirmou que um tsunami já atingiu algumas áreas no norte do país após um forte terremoto no litoral.

O terremoto, de magnitude 8,0, atingiu a costa do Chile nesta terça-feira, provocando um alerta de tsunami para toda a costa do Pacífico do Sul e da América Central, informou o Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico.

Equipe Mini segue liderando Dakar depois de 10 etapas

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Nasser Al-Attiyah foi o mais rápido na décima etapa dos carros nesta quarta-feira. O catariano demorou 4h23min35 para percorrer os 631 km entre Iquique e Antofagasta, no Chile. Destaque para a disputa pela ponta da classificação geral do Rali Dakar entre o espanhol Nani Roma, primeiro colocado, e o francês Stéphane Peterhansel, que está a 2min15 do líder.

Peterhansel foi o segundo na etapa e diminuiu em mais de 10 minutos a vantagem construída por Roma em relação a nona etapa disputada na terça-feira. O espanhol finalizou na terceira posição, 13min45 atrás do vencedor do percurso.

Os carros percorrerão a 11ª etapa, antepenúltima da competição, na quinta-feira, no trajeto de 605 km entre Antofagasta e El Salvador, no Chile.

Confira os cinco melhores da décima etapa do Rali Dakar 2014:

1º Al-Attiyah/Cruz #301 (Mini) 4h23min35

2º Peterhansel/Cottret #300 (Mini) +3min50

3º Roma/Perin #304 (Mini) +13min45

4º De Villiers/Von Zitzewitz #302 (Toyota) +28min15

5º Terranova/Fiuza #307 (Mini) +33min48

Confira os cinco melhores após dez etapas do Rali Dakar 2014:

1º Roma/Perin #304 (Mini) 38h52min57

2º Peterhansel/Cottret #300 (Mini) +2min15

3º Al-Attiyah/Cruz #301 (Mini) +46min01

4º De Villiers/Von Zitzewitz #302 (Toyota) +1h14min16

5º Terranova/Fiuza #307 (Mini) +1h14min36

Equipe Mitsubishi Petrobras se despede do Rally Dakar

Depois de uma primeira semana muito dura, e uma recuperação que a colocou na briga pelo top 10 do rali, a Equipe Mitsubishi Petrobras se despediu da competição nessa quarta-feira.
“Foi uma fatalidade. Vínhamos consistentes na briga para melhorar nosso tempo na classificação geral, mas, em um dos inúmeros obstáculos da prova, o Youssef acabou se lesionando”, lamenta Guiga.
Como é comum em situações como essa, o Youssef passou por exames de rotina. Ele está bem e foi liberado para voltar para casa. O navegador estava olhando para o lado, procurando a próxima referência da planilha, quando o carro sofreu um forte solavanco. Como não estava preparado para o impacto, ele sentiu uma contusão no pescoço. “Senti um tranco forte no pescoço e tentei continuar. Mas, quando chegamos ao ponto neutro da especial, que hoje era dividida em duas, a dor piorou e comecei a ter uma dormência no braço. Nesse momento decidimos deixar a prova. É uma pena, trabalhamos duro para completar o rali, mas não foi possível”, conta Youssef.
“O Youssef mostrou muita coragem e conseguiu completar a primeira parte da especial. Mas, quando chegamos ao ponto neutro e a dor piorou, vimos que era melhor seguir para o acampamento para ele ser atendido”, explica Guiga.
Devido ao incidente que os fez sair da etapa, os brasileiros abandonaram o Rally Dakar. A Equipe vinha de resultados consistentes nos últimos dias, e estava se aproximando do top 10 da competição em sua reta final. “É frustrante sem dúvida nenhuma, mas faz parte do Dakar. Aprendemos muito nessa edição, que com certeza foi a mais difícil de que já participei. Agora, é trabalhar para os outros ralis deste ano, já que temos uma equipe magnífica e um carro excelente”, afirma o piloto.

Francês obtém vitória inédita na 8ª etapa do Dakar.

dakarGuerlain Chicherit, francês, ex-campeão de esqui e competidor desde 2005 no Rally Dakar, foi o fita azul de hoje na competição entre Salta e Tucaman, 8ª etapa, no deserto argentino. O buggy de Chicherit tem um potente motor Chevrolet V-8 de 350 hp para deslocar seus 1.400 kilos. Um verdadeiro foguete. Com a vitória, o francês alcançou a quinta colocação na competição.

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A terra treme no Japão e no Chile.

Regiões do Japão e do Chile foram atingidas hoje (18) por terremotos de diferentes magnitudes. O mais intenso ocorreu no Chile, a 1.478 quilômetros de Santiago, a capital do país, com magnitude de 6,2 graus na escala Richter. Em ambos os países, não há registros de vítimas e danos materiais.

No Japão, os tremores ocorreram em dois momentos nesta manhã, com magnitude de 4,9 graus, em uma área a 49 quilômetros de Tóquio, a capital japonesa, segundo o Instituto Geológico dos Estados Unidos (cuja sigla em inglês é USGS).

Tanto o Japão quanto o Chile são países frequentemente atingidos por tremores de terra devido à localização sob placas tectônicas. Ambos sofreram recentemente consequências causadas por tremores e tsunamis. No Japão, o pior terremoto, com magnitude 8,9 graus na escala Richter e seguido por tsunami , ocorreu em março de 2011 e causou acidentes nucleares.

No Chile, um terremoto de 8 graus na escala Richter seguido por tsunami, em fevereiro de 2010, gerou mortes e a destruição de prédios públicos e privados. Até os dias de hoje, o governo do presidente chileno, Sebastián Piñera, trabalha para recuperar os danos causados pelos tremores de terra.

Também em Barreiras, no sertão da Bahia, a terra está tremendo há uma semana. Os sismógrafos não conseguem detectar a magnitude, mas sabe-se que os prejuízos são incalculáveis.

Brasileiro é o sétimo colocado na etapa de ontem do Dakar

Os Mini-Morris que estão fazendo sucesso na competição.

O "monstro" H3 Hummer que venceu a segunda etapa

Veja todas as fotos da segunda etapa clicando no link.