China zera importação de soja dos EUA em setembro

Pela primeira vez em sete anos, a China cortou completamente as importações de soja dos Estados Unidos, aprofundando os efeitos da guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

Dados oficiais divulgados nesta segunda-feira (20) pela Administração Geral de Alfândegas da China mostram que, em setembro, quando tradicionalmente são fechados novos contratos de exportação, nenhuma carga do grão americano desembarcou nos portos chineses.

Disputa entre China e EUA eleva prêmio da soja em portos brasileirosO prêmio de exportação é a diferença entre o preço do produto físico em determinada praça e a cotação na bolsa de Chicago — Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

A paralisação das compras é reflexo direto das tarifas impostas pelos Estados Unidos durante a guerra comercial. Em resposta ao tarifaço americano sobre produtos chineses, Pequim elevou suas tarifas sobre a soja dos EUA, encarecendo o produto e reduzindo sua competitividade frente aos grãos da América do Sul.

Nos Estados Unidos, a colheita da soja começa em setembro, período que marca a transição entre safras e é crucial para a assinatura de novos contratos de exportação.

Em um ano típico, agosto é o mês em que as indústrias chinesas de ração animal fazem reservas antecipadas do grão americano, aproveitando preços menores e assegurando o abastecimento para o início do novo ano-safra.

Neste ano, porém, os compradores chineses não realizaram essas encomendas. Os embarques caíram devido às tarifas impostas pela China em março sobre as importações dos EUA e porque os grãos colhidos anteriormente, conhecidos como “safra antiga”, já haviam sido vendidos.

Segundo Wan Chengzhi, analista da Capital Jingdu Futures, “isso se deve principalmente às tarifas. Em um ano normal, alguns grãos de safra antiga ainda entrariam no mercado”.

Com o recuo americano, o Brasil reforçou sua posição de principal fornecedor de soja à China. Em setembro, as importações chinesas de soja atingiram 12,87 milhões de toneladas métricas, o segundo maior volume mensal já registrado.

Sorgo vira nova aposta do agro: Brasil fecha acordo inédito com a China e venderá milhões de toneladas ao gigante asiático.

Ponto certo da colheita de sorgo evita alta umidade do grão

Brasil aposta no sorgo como alternativa estratégica ao milho, com exportações para a China e destaque crescente no setor de biocombustíveis.

O brasileiro comum, principalmente nas grandes cidades, dificilmente já ouviu falar do sorgo. Muitos sequer sabem o que é, mas trata-se de um dos cereais mais cultivados no mundo. No Brasil, começa a ganhar protagonismo no agronegócio, deixando de ser visto apenas como uma cultura secundária.

Uso interno e expansão recente

Historicamente, o sorgo sempre esteve ligado ao mercado interno. A maior parte da produção era destinada à ração animal, especialmente para aves e suínos.

Nos últimos anos, porém, o grão passou a abastecer também a indústria de biocombustíveis, sobretudo na produção de etanol. Essa diversificação reforça sua relevância dentro da cadeia agrícola.

Uma das razões para o avanço do sorgo é a sua adaptabilidade. A planta se desenvolve bem em regiões quentes e secas, onde culturas como o milho encontram dificuldades. Essa característica o torna estratégico em cenários de irregularidade climática.

Rumo à exportação

Agora, o cereal inicia uma nova etapa. A partir de 2026, o Brasil poderá exportar sorgo para a China, após acordo firmado entre os dois países.

Segundo Lucas Sleutjes Silveira, da Advanta Seeds, o próximo passo é ajustar protocolos fitossanitários e padrões de qualidade. “A expectativa é que já na safrinha de 2026 o Brasil esteja apto a embarcar sorgo granífero para o mercado chinês”, afirmou.

O potencial desse mercado é enorme. Dados do USDA indicam que a China pode demandar até 7,9 milhões de toneladas por ano, o que representa cerca de 81% da importação global. Essa procura coloca o grão em posição de destaque.

Sorgo: entenda mais sobre seu cultivo e vantagens - Biomatrix

Panorama global

Os Estados Unidos são os maiores exportadores, com 5,4 milhões de toneladas. Em seguida aparecem Austrália, com 2,6 milhões, e Argentina, com 1,4 milhão. Juntos, esses três países controlam 96% do comércio internacional.

O mais importante é que a conjuntura começa a abrir espaço para novos fornecedores, já que a área plantada nos EUA mostra sinais de retração.

Além disso, tensões comerciais entre Washington e Pequim reduzem a previsibilidade das compras chinesas.

Nesse cenário, o Brasil surge como candidato natural a ocupar parte desse espaço. O país produziu 5 milhões de toneladas na safra 2024/25 e se consolidou como o terceiro maior produtor mundial.

Vantagens da safrinha

Dentro do território nacional, o sorgo também ganha relevância. A cultura é considerada um “plano B” competitivo frente ao milho safrinha.

A tolerância à seca, a adaptabilidade a diferentes solos e o custo de produção até 30% menor são fatores decisivos. Essas vantagens tornam o grão uma escolha estratégica em janelas de plantio tardias.

Enquanto o milho precisa de mais água e corre risco em anos de estiagem, o sorgo mantém produtividade com menor estresse hídrico.

O sorgo enfrenta a seca, mas não a fome. Se o produtor adota manejo nutricional adequado, pode colher até 200 sacas por hectare”, explicou o engenheiro agrônomo Wedersom Urzedo.

Em estados como Mato Grosso e Goiás, a expansão já é visível. Só em Goiás, a área deve crescer 2,2% em 2024/25, alcançando 393 mil hectares.

Outro vetor de crescimento é a bioenergia. Pesquisas mostram que o rendimento do sorgo para produção de etanol é semelhante ao do milho, mas com custo de aquisição menor.

Usinas em Mato Grosso do Sul, Maranhão e Vale do Araguaia já adaptaram suas linhas para processar os dois grãos, criando modelos híbridos.

Além disso, o subproduto do etanol, o DDG, é altamente proteico e pode ser usado na alimentação animal. “O DDG gerado após a produção de etanol é altamente proteico e pode ser usado na alimentação animal, agregando valor à cadeia”, destacou Ana Scavone, da Advanta Seeds.

Essa característica reforça a versatilidade do grão, que ainda serve como biomassa e cobertura de solo.

Tecnologia e inovação

O salto da cultura no Brasil está diretamente ligado ao avanço tecnológico. Entre as inovações está a tecnologia igrowth, que aumenta a tolerância do sorgo a herbicidas do grupo das imidazolinonas.

Isso garante maior eficiência no controle de gramíneas, um dos maiores problemas da lavoura. O resultado são colheitas mais limpas, uniformes e produtivas, com benefícios até para culturas subsequentes.

Outro destaque é o consórcio de sorgo com braquiária. Essa integração amplia a cobertura do solo, aumenta a biomassa e fortalece sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta, conhecidos como ILPF.

Desafios do cultivo

Apesar dos avanços, o sorgo ainda enfrenta desafios. O controle de pragas como percevejos, lagartas e pulgões exige atenção constante.

Doenças fúngicas também representam riscos à lavoura. Empresas de pesquisa já oferecem soluções específicas, mas o manejo segue como fator decisivo.

China não faz compra antecipada de safra e coloca produtores dos EUA em pânico.

Pela primeira vez, a China não faz compra antecipada do grão dos EUA até agosto, segundo a Folha de S. Paulo. A ausência de pedidos preocupa agricultores americanos, que costumam ter parte de sua safra garantida meses antes da colheita. O motivo principal é o aumento das tarifas impostas pelo governo de Donald Trump, que deixou o produto americano mais caro e menos competitivo diante da soja brasileira.

Essa mudança reforça o papel do Brasil como fornecedor estratégico para Pequim. Enquanto os EUA enfrentam tarifas de 20% para vender soja à China, o Brasil consegue negociar sem esse custo extra, ampliando sua presença em um mercado que movimenta bilhões de dólares todos os anos.

Por que essa decisão é inédita

Tradicionalmente, os chineses começam a comprar soja dos EUA já em julho, para garantir parte da safra. Em 2022/23, por exemplo, 27% das importações chinesas já estavam encomendadas nessa época. Em 2025, esse número é zero. Além da questão tarifária, há expectativa de uma safra recorde no Brasil, estimada em mais de 170 milhões de toneladas, o que faz Pequim esperar para fechar negócios com preços mais baixos.

Analistas lembram que essa situação é fruto direto da guerra comercial iniciada por Trump em seu primeiro mandato. Desde então, a China reduziu gradualmente sua dependência da soja americana e fortaleceu sua parceria com o Brasil.

O impacto nos preços e no mercado global

Dados da AgRural mostram que, em agosto de 2025, a soja brasileira com embarque para outubro custava US$ 490 por tonelada, enquanto a americana saía a US$ 535, já incluindo a tarifa chinesa. Essa diferença de preço explica a preferência da China pelo produto brasileiro.

O problema é que essa escolha pode gerar um efeito colateral: com a demanda chinesa concentrada no Brasil, os prêmios pagos pelo grão nacional tendem a subir, deixando o produto brasileiro menos competitivo em outros mercados. Nesse cenário, países da Europa e da Ásia podem acabar recorrendo à soja americana.

A pressão sobre os produtores americanos

A situação é dramática para os agricultores dos Estados Unidos. A Associação Americana de Soja (ASA) afirmou que eles estão “à beira de um precipício comercial e financeiro”, já que não conseguem sobreviver a uma disputa prolongada com seu principal cliente. Antes da guerra comercial, os EUA exportavam cerca de US$ 12,8 bilhões em soja para a China. Em 2018/19, após o início do conflito, esse valor caiu para US$ 4,7 bilhões e nunca mais voltou ao mesmo patamar.

No ciclo que se encerra agora em agosto, a China comprou 22,5 milhões de toneladas de soja dos EUA, menos que as 24 milhões do ano anterior. Enquanto isso, o Brasil exportou 88,6 milhões de toneladas até agosto, sendo que 75% desse volume foi destinado à China, segundo a Anec.

Apesar da preferência pelo Brasil, especialistas acreditam que a China ainda deve comprar parte da soja americana entre novembro e janeiro, para evitar um “vazio” entre uma safra brasileira e outra. Mas a tendência é clara: o Brasil se consolida como o principal parceiro agrícola da China, e os EUA perdem espaço em seu mercado mais valioso.

 

 

A China também tem um OVNI sobre seu território.

Fontes extra-oficiais informam que a China está se preparando para abater OVNI. O Governo Chinês afirma ter detectado um OVNI sobrevoando o espaço aéreo da cidade de Rizhao, na costa do país. A área está sendo isolada e caças foram mobilizados para derrubar o objeto.

Se sobrevoar um desses na Bahia, os baianos vão convidar para o axé, carnaval, batucada do Olodum, cerveja e mulher com pouca roupa.  

Como a China caminha célere para ocupar a 1ª posição na economia mundial.

Trens de alta velocidade na China

Por Jack Menendez, engenheiro de software e pensador norte-americano de esquerda, nascido e residente na Califórnia. 

Só para citar um exemplo do quão ruim é a liderança política americana, olhe para a NASA. Bill Clinton, após vinte e cinco anos de descaso com a exploração do espaço, decidiu criar um projeto que colocaria homens em Marte. Oito anos depois, George Bush cancelou o projeto de Marte e criou outro, para voltar à Lua. Oito anos depois, Obama cancelou o projeto de Bush e criou um novo, novamente para Marte. Oito anos depois, Trump cancelou o projeto de Obama e voltou a apontar a NASA para a Lua.

Foram vinte e seis anos em que ninguém foi a lugar nenhum, bilhões de dólares foram gastos e tempo precioso foi perdido. Enquanto isto, o país que colocou homens na Lua agora não consegue nem ao menos levar seus astronautas até a órbita baixa da Terra. Os EUA pagam aos russos para fazerem isto por eles. É esta a liderança política americana, amigos!

Ok, mas isto só acontece com a NASA, você pode dizer. Não, não é só com a NASA. O governo americano não conseguiu alcançar nada em área nenhuma desde o fim da Guerra Fria, exceto criar um déficit absurdo e entrar em um monte de guerras que não chegaram em lugar algum. Os EUA estão com sua infraestrutura caindo aos pedaços, o governo está quebrado, e as mudanças climáticas estão sobre sua cabeça como a Espada de Dâmocles.

“Excepcionalismo americano”? Quem estão tentando enganar?

A China, por sua vez, tem a iniciativa da Rota da Seda, em que estão gastando trilhões de dólares para criar uma infraestrutura que facilitará o comércio por toda a Ásia. Se os EUA pensassem assim, teríamos estradas e ferrovias atravessando todo o ocidente. Para ir da Patagônia até a América do Norte por terra, o único jeito, atualmente, é usando uma bicicleta e muita força nas pernas.

Os Estados Unidos gastaram dezoito trilhões de dólares em brinquedos militares desde o fim da guerra fria e nada, zip, zero em seu povo durante este tempo.

A liderança política dos EUA, então… O País estaria melhor se ela não existisse. Um dos partidos está sabotando suas próprias leis e a instituição constitucional que jurou proteger. Os Republicanos ativamente sabotam a educação pública, o departamento de veteranos de guerra, a segurança social, o Medicare e o Medicaid. E fazem isto porque não têm poder político para, simplesmente, cancelá-los. Então eles não liberam fundos suficientes para que as pessoas que atendem seus telefonemas ou administram os programas possam trabalhar, sufocando toda a infra-estrutura só para que os Republicanos possam dizer que os programas não funcionam. Quem mais faz isto mundo afora? Certamente não a China…

Os Democratas também são vendidos, tão ruins quanto os Republicanos. Nunca vou me esquecer da cena que Obama fez para beber água da cidade de Flint (N.T.: local onde o lençol freático havia sido contaminado por chumbo).

As pessoas dizem que ele foi um bom presidente. Mas o que ele fez em Flint foi, antes de mais nada, um ato de crueldade, e ele fez isto em frente a pessoas que foram envenenadas. E repetiu o ato com os índios americanos em Standing Rock. O povo americano não pode contar com seus políticos. Falavam que a União Soviética era ruim porque as pessoas serviam ao governo ao invés do governo servir às pessoas. Então a quem o governo americano anda servindo?

Dá para entender por que estou tão bravo?

Os EUA estão se debatendo. O que a elite americana diz sobre a China está errado. A internet não acabou com o autoritarismo, o governo chinês aprendeu a usá-la a seu favor. O capitalismo, veja só, funciona também sem democracia nem liberdade, para espanto das elites americanas. A China está ascendendo, e os erros americanos estão cobrando seu preço.

Então a elite americana concluiu que todo este papo de liberdade e democracia dos EUA é superestimado, e que é melhor deixar isto para lá e adotar o modelo chinês. Os Republicanos colocaram Donald Trump no poder e resolveram desrespeitar as instituições desenhadas para proteger a liberdade e a democracia.

E foi ali que as elites acabaram interpretando mal novamente a China. Elas acham que o governo chinês é igual a elas, ou seja, que o governo chinês não está nem aí com seu próprio povo. As elites americanas acham que, se derem a elas o poder que o Partido Comunista tem na China, elas farão o que quiserem com a educação pública, a saúde, a infra-estrutura, as pesquisas científicas e os cuidados com o meio-ambiente, tirando o dinheiro destinado a isto tudo e colocando em seu bolso. Mas isto é o contrário do que o governo chinês vem fazendo.

As elites americanas pensam em roubar tudo o que não estiver preso no chão, inclusive o Sistema de Parques Nacionais. Enquanto isto, o governo chinês está sendo inteligente o suficiente para não pilhar seu próprio país.

Repare no que aconteceu durante a recessão global que começou em 2007. Para manter as pessoas trabalhando, o governo chinês gastou trilhões de dólares em infra-estrutura, inclusive construindo um sistema de trens elétricos de altíssima velocidade por todo o país. Lembre-se de que a China tem, praticamente, o mesmo tamanho dos EUA! E o que os Estados Unidos fizeram? Deram trilhões de dólares aos banqueiros que causaram o problema e nem ao menos deram uma bronca neles.

Então, quando todos saíram da recessão, a China tinha refeito sua infra-estrutura enquanto os EUA falharam completamente em resolver os problemas de sua população, principalmente a que mais foi afetada pela recessão. Foi isto que resultou na eleição de Trump.

E outro erro está ocorrendo agora mesmo. Um partido está tentando voltar a fazer as coisas da “maneira americana”, mesmo falha como é, enquanto os Republicanos estão tentando sabotar o governo e suas instituições. É uma guerra civil sem tiros. Ainda.

A única coisa que pode parar a China é o aquecimento global. Este é seu maior inimigo. O aquecimento global pode – e vai – destruir a economia chinesa muito mais efetivamente do que os EUA conseguiriam.

Os EUA e a China têm culturas diferentes. Sem o liberalismo clássico e as leis para impedi-la, a elite americana simplesmente atropelaria a todos, roubando tudo o que pudesse roubar, sem se importar com quem pudesse se ferir nesta história.

As elites americanas rasgariam uma nota de cem dólares de outra pessoa se ganhassem um dólar por isto. Elas pilhariam fundos de pensão e acabariam com a aposentadoria de milhões de pessoas se ganhassem alguns centavos por dólar destruído.

Só que a China saiu do feudalismo há relativamente pouco tempo. Eles sabem o que pode acontecer quando não há limites. Então, apesar de haver abusos e corrupção na China, eles sabem que não podem saquear a própria sociedade. As elites americanas não entendem isto. Elas estão acostumadas a distorcer as leis o quanto podem, e a sempre saírem ilesas.

Flávio Dino dribla Trump e Bolsonaro para conseguir respiradores da China.

A informação é da Revista Forum:

Logística traçou rota pela Nigéria para evitar que a carga fosse desviada pelos EUA e evitou alfândega em São Paulo, para que equipamentos não fossem confiscados pelo governo federal

O governador Flávio Dino (PCdoB) montou uma verdadeira operação de guerra para levar ao Maranhão em tempo recorde 107 respiradores e 200 mil máscaras compradas da China em março.

A logística, envolvendo 30 pessoas, foi traçada para evitar que o lote fosse desviado ou vendido aos Estados Unidos ou confiscado por Jair Bolsonaro – como já havia acontecido outras vezes, segundo a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, desta quinta-feira (16).

Com a ajuda de uma importadora maranhense, Dino negociou diretamente com uma empresa chinesa, que enviou os equipamentos e suprimentos médicos para a Etiópia, escapando da rota que passaria pela Europa – onde poderia ser desviada.

O secretário estadual Simplício Araújo, de Indústria e Comércio, que coordenou a empreitada, diz que o cargueiro que saiu da China e aterrissou em São Paulo teve o frete pago pela mineradora Vale.

Em São Paulo, a carga foi colocada em um avião fretado e enviada direta para o Maranhão, onde passou pela Receita Federal. A estratégia, de evitar a liberação na Alfândega em São Paulo, foi montada para que os equipamentos não fossem retidos pelo governo Bolsonaro.

“Se não fizéssemos dessa forma, demoraríamos três meses para conseguir essa quantidade de respiradores. Assim que os equipamentos chegaram já os conectamos para ampliar a nossa oferta de leitos de UTI”, disse Araújo à Folha. A operação levou 20 dias, ao custo de 6 milhões de dólares.

China informa que há 5.974 casos confirmados de coronavírus

Último boletim divulgado no país informa 132 mortes devido à doença

As autoridades chinesas de Saúde anunciaram nesta quarta-feira (29) que até o final dessa terça-feira (28) haviam sido informados 5.974 casos confirmados de pneumonia causada pelo novo coronavírus (2019-nCoV) em 31 províncias do país. A doença causou 132 mortes.

A Comissão Nacional de Saúde disse no relatório diário que, até o final da terça-feira, 1.239 pacientes permaneciam em estado crítico e que 9.239 pessoas estão sob suspeita de infecção pelo coronavírus.

Um total de 103 pessoas receberam alta do hospital depois da recuperação.

Durante as 24 horas de terça-feira, foram informados 1.459 novos casos confirmados, 3.248 novos casos suspeitos, incluindo um na Região Autônoma do Tibet, e 26 mortes (25 na Província de Hubei e uma na Província de Henan).

No mesmo dia, 263 pacientes entraram em condição crítica e 43 pessoas foram liberadas do hospital depois de se recuperarem.

Um total de 65.537 contatos diretos foram rastreados, disse a comissão, acrescentando que, entre estes, 59.990 estavam sob observação médica enquanto 1.604 foram liberados na terça-feira.

Até o final de terça-feira, oito casos confirmados foram registrados na Região Administrativa Especial de Hong Kong, sete na Região Administrativa Especial de Macau, e oito em Taiwan.

Pânico na Saúde Mundial: um vírus desconhecido mata na China e Sudeste Asiático.

Hoje foram anunciadas mais 4 infecções detectadas na China.

Uma doença respiratória misteriosa que apareceu na China está gerando preocupação dentro e fora do país: uma segunda pessoa morreu, dezenas de pacientes continuam infectados e a Tailândia acaba de anunciar um segundo caso nesta sexta-feira (17).

Um chinês de 69 anos morreu na quarta-feira em Wuhan (centro do país), uma cidade de 11 milhões de pessoas, onde todos os casos chineses foram identificados desde o mês passado, informou a Comissão Municipal de Higiene e Saúde. Um chinês de 61 anos já havia morrido na semana passada.

A cepa é um novo tipo de coronavírus, família com um grande número de vírus. Eles podem causar doenças leves nos seres humanos, como um resfriado, mas também outras mais graves, como a SARS  (Síndrome Respiratória Aguda Grave), que matou cerca de 650 pessoas na China continental e em Hong Kong em 2002 e 2003. As autoridades chinesas descartaram, no entanto, o ressurgimento deste último vírus.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse na quinta-feira que “ainda há muito a descobrir sobre o novo coronavírus”. “Não sabemos o suficiente para tirar conclusões definitivas sobre seu modo de transmissão”, declarou.

O órgão criou nesta semana diretrizes para hospitais ao redor do mundo sobre prevenção e controle no caso de que o novo vírus se espalhe. Não há tratamento específico, mas antivirais estão sendo considerados. Em Wuhan, as autoridades de saúde locais tentaram tranquilizar a opinião pública nesta semana: segundo elas, “o risco de transmissão do vírus entre humanos, se não foi excluído, é considerado baixo”. De acordo com o último balanço, pelo menos 41 pacientes foram identificados em Wuhan. Destes, 12 já receberam alta, e cinco ainda estão em estado grave.

A investigação das autoridades chinesas constatou que vários pacientes trabalhavam em um mercado da cidade especializado no atacado de frutos do mar e peixes. O município ordenou o fechamento desse mercado, onde foram realizadas operações de desinfecção e análises.

Segundo a Comissão de Saúde de Wuhan, a maioria dos pacientes é do sexo masculino e com idade mais avançada. A segunda pessoa morta adoeceu em 31 de dezembro, e sua saúde piorou cinco dias depois.

Outros casos foram detectados no exterior: dois na Tailândia e um no Japão. As autoridades desses dois países alegam que os pacientes foram a Wuhan antes de sua hospitalização. O ministério da Saúde da Tailândia informou o segundo caso nesta sexta-feira: uma viajante chinesa de 74 anos hospitalizada após chegar em 13 de janeiro no aeroporto de Bangcoc. “As pessoas não devem entrar em pânico, pois não há disseminação da doença na Tailândia”, disseram as autoridades sanitárias do país. Outra paciente chinesa, cuja febre suspeita foi detectada em 8 de janeiro quando chegou a Bangcoc, está se recuperando em um hospital da cidade.

A Tailândia intensificou os controles em seus aeroportos, em um momento em que as festividades do Ano Novo Lunar (25 de janeiro) se aproximam, quando centenas de milhões de chineses tomam ônibus, trens e aviões para passar o feriado com a família. Muitos também saem de férias no Sudeste Asiático.

A China não anunciou restrições de viagem no país. Já as autoridades de Hong Kong reforçaram suas medidas de detecção nas fronteiras do território autônomo, usando detectores de temperatura corporal.

EUA farão checagem em aeroportos Também nesta sexta (17), os Estados Unidos anunciaram que vão aumentar o controle em três aeroportos do país para detectar passageiros vindos de Wuhan que possam ter sintomas do vírus respiratório.

O Centro de Controle de Doenças (CDC) do país disse que a detecção será feita nos aeroportos de São Francisco, Nova York e Los Angeles e que espera-se que sejam registrados mais casos fora do território chinês. O risco para os americanos é considerado baixo no momento, afirma o órgão.

Os passageiros vindos de Wuhan serão levados para uma área separada do aeroporto, onde completarão um questionário e serão examinados para ver se têm febre. Aqueles com sintomas terão que responder a mais perguntas e, quando necessários, serão encaminhados para uma unidade de saúde para mais testes.

Na China, as placas de aviso podem ser um alerta terrível.

Por conta da grande população e falta de policiais, as pessoas na China desenvolveram a cultura única de utilizar placas intimidantes:

Placa de Estrada: “Por favor dirija com segurança, não há hospitais por perto.”

Prédio comercial: “Não estacione na frente do portão, violadores terão os pneus esvaziados.”

Construção civil: “Meus queridos trabalhadores: quando vocês estiverem trabalhando, preste bastante atenção. Se você se acidentar, outro cara vai dormir com sua esposa, bater nos seus filhos e gastar o dinheiro da sua pensão! Trabalhe seguro, para seu próprio benefício.”

Placas em uma galeria: “Atenção todos os ladrões! Após a sua captura, você será espancado desde a porta de entrada até a porta dos fundos. Essa galeria tem 786 metros de comprimento.”

Essas são placas de verdades, não são brincadeira. Operários, ladrões, motoristas já sabem que cometer qualquer leviandade pode ter sérias consequências.

Por Michelle Zhou, no Quora. Traduzido por Alexandre Zaire.

No Congresso Nacional, na entrada do Senado e da Câmara, poderia ser instalada uma placa simples:

“Lembrem-se sempre de Eduardo Cunha, José Dirceu, Pedro Corrêa e Roberto Jefferson, Luiz Estevão, Demóstenes Torres e Delcídio do Amaral.”

Velhas raposas não se assustariam com as placas. Mas deputados e senadores de primeira viagem poderiam ter um comportamento exemplar ao ler a plaquinha.

China quer investir mais US$100 bilhões na infraestrutura do Brasil

A China colocou US$100 bilhões de bancos de investimentos para o Brasil desenvolver obras de infraestrutura, principalmente aquelas que se destinem ao escoamento da produção de commodities agrícolas.

Pelo visto, o presidente Jair Messias, extremista de direita ensandecida, vai ter que continuar tirando o comunista Xi Jinping para dançar em todos os bailes da vida.

Em uma década, a China já investiu US$90 bilhões no Brasil. O mesmo acontece em relação aos investimentos chineses no continente africano que chegaram a US$ 100 bilhões em 2017, sublinhou o colunista.

O Brasil pode ganhar de novo com o acirramento da guerra comercial EUA x China

Brasil agora tem mercado certo para a carne suína e consumo interno de soja e milho tende a aumentar.

A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, que ontem teve um novo e violento lance, tem impactado de forma direta o agronegócio brasileiro, já que as restrições impostas mutuamente pelos dois países abriram espaço para a venda de grãos do Brasil para os chineses.

Mesmo com a redução do consumo de soja e milho chinês, o arroubo de Trump, sobretaxando novamente importações chinesas, pode ajudar o Brasil novamente. As bolsas caíram, o dólar escalou para R$4,13 e o dinheiro volátil se voltou para os portos seguros do ouro e da moeda americana.

A soja e o milho norte-americanos devem ocupar nichos de negócios no Mercado Comum Europeu caso a questão ambiental torne os produtos brasileiros indesejados na Europa.

Por seu turno, a China anunciou nesta sexta-feira que vai impor uma tarifa extra de 5% sobre a soja dos EUA a partir de 1º de setembro e taxas adicionais de 10% sobre trigo, milho e sorgo dos EUA a partir de 15 de dezembro, nas últimas medidas retaliatórias de Pequim contra Washington.

A China também cobrará tarifas extras de 10% sobre a carne bovina e suína dos EUA a partir de 1º de setembro, de acordo com lista publicada pelo Ministério do Comércio em seu site.

Expectativas positivas para o Brasil

A expectativa é que os produtores brasileiros continuem expandindo a produção de soja e milho, segundo Tarso Veloso, diretor da consultoria ARC Mercosul, especializada no mercado agrícola.

“Os Estados Unidos estão com estoque recorde de soja, que não foi vendido para os chineses. Com o maior comprador de soja do planeta evitando seu produto, o baque é muito grande”, afirmou o analista, que vive em Chicago.

Devido principalmente à demanda chinesa, o Brasil exportou em 2018 um volume recorde de quase 84 milhões de toneladas de soja em grão. Para este ano, segundo Veloso, a projeção é que o volume exportado de soja fique pouco abaixo de 70 milhões de toneladas.

Embora a China continue comprando grãos do Brasil, um outro fator – que não está ligado à guerra comercial – está reduzindo a demanda dos chineses por soja.

A febre suína africana, um vírus altamente contagioso, está dizimando criações de porco na China, país que é responsável por mais da metade da quantidade global de porcos e também o maior consumidor de carne suína do mundo. A China está lutando para conter a doença, que se espalhou para todas as partes do país desde agosto do ano passado.

Para o Brasil, Veloso explica que o abatimento de porcos chineses tem mais de um efeito: a demanda por suínos brasileiros aumenta, mas cai a compra de soja – já que boa parte do produto tem como destino virar farelo para alimentar os porcos.

“O país vai expandir a produção de suínos para exportar para a China e isso deve elevar o consumo interno de soja, o que vai acabar compensando a queda nas compras dos chineses”, disse Veloso.

Em relação ao câmbio, o analista diz que os produtores brasileiros – que preferem um real desvalorizado para que o produto fique mais barato lá fora – estão se protegendo, com operações no mercado futuro, para um cenário de valorização do real. Eles acreditam que a moeda brasileira vai se fortalecer, caso a agenda de reformas, começando pela Previdência, avance no Congresso.

Ontem a soja estava cotada no Oeste baiano a R$72,50, com movimento altista maior que 2% em relação ao dia anterior.

Com informação da BBC, Notícias Agrícolas, Agrolink e AIBA.

Presidente do Consórcio do Nordeste se reúne com embaixadores da Itália e da Espanha

O governador da Bahia, Rui Costa, desembarcou em Brasília, nesta segunda-feira (5), para representar o Consórcio do Nordeste em encontros preparatórios da missão internacional na Europa, que ocorrerá em novembro. Como presidente do órgão, Rui conversou com o embaixador da Itália, Antônio Bernardini, e, logo depois, com o embaixador da Espanha, Fernando García Casas. Nas agendas, ele esteve acompanhado do secretário executivo do Consórcio, Carlos Gabas.

Na reunião com o embaixador italiano, Rui disse que o grupo de governadores quer iniciar a missão no país por uma agenda institucional com o governo e, em seguida, realizar encontros com empresários. “Queremos promover um mapa de oportunidades para o Nordeste como um todo, conversando e apresentando nossa região”, disse o governador da Bahia, destacando as áreas ambiental, de turismo, infraestrutural e de saúde.

O objetivo é promover uma sinergia entre as áreas que a Itália quer investir e que os nove estados nordestinos têm interesse. “Há muito espaço comum para consensos”, acrescentou Rui.

Bernardini adiantou a área de meio ambiente e energias renováveis como um ponto relevante para as empresas da Itália. Ele se colocou à disposição para definir os demais segmentos e ajudar na construção das agendas que farão parte da missão internacional. No turismo, Bernardini destacou que já existe uma conexão. Dados de 2016 mostram que mais de 100 mil italianos visitaram o Nordeste naquele ano.

Na mesma linha, o encontro com o embaixador espanhol permitiu a análise de parcerias que promovam o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável, como o potencial do Nordeste para geração de energia limpa. García Casas assinalou que a Espanha é parceira histórica do Brasil e prevê bons negócios para a missão de novembro.

Nesta segunda (5), o governador da Bahia ainda visitou o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming.

Rui Costa assina memorando com empresa chinesa para investimento de U$ 7 bilhões na Bahia

“Vamos trabalhar de forma firme, dedicada e determinada para que esse projeto marque a história da economia baiana e das relações do Brasil com a China”. A declaração é do governador Rui Costa após assinar em Pequim, na manhã desta segunda-feira (13), um memorando de entendimento entre o Governo do Estado e a chinesa Easteel. A empresa pretende investir na Bahia U$ 7 bilhões para implantação de um projeto de desenvolvimento integrado que deve gerar mais de 30 mil empregos diretos.

O projeto contempla a construção de um grande parque industrial integrado, composto por siderúrgica, usina de energia e diversas unidades fabris, a exemplo de uma fábrica de cimento capaz de produzir anualmente 5 milhões de toneladas. Também compõem o planejamento da Easteel a revitalização do Porto de Aratu, com aplicação de sua capacidade de movimentação, e a construção de uma cidade inteligente nas proximidades do parque industrial, para trabalhadores da empresa e seus familiares.

Participaram do ato de assinatura em Pequim cerca de 100 pessoas, entre representantes de grupos empresariais chineses e membros do governo chinês. “Tenho absoluta confiança de que este projeto coloca a Bahia como destino prioritário dos investimentos chineses”, afirmou o embaixador do Brasil na China, Paulo Estivallett de Mesquita, também presente no evento.

“Acreditamos no sucesso deste projeto e por isso hoje é um dia inesquecível para nossa empresa”, disse Liangcheng Zhang, CEO do grupo Easteel.

Antes da assinatura do memorando, o governador Rui Costa e a comitiva baiana – formada pelos secretários da Casa Civil, Bruno Dauster; de Desenvolvimento Urbano, Sérgio Brito; e pelo senador Jaques Wagner – participaram de outras duas reuniões com representantes da Easteel, ambas no domingo. Uma delas aconteceu na sede da empresa, quando o governador garantiu a formação de uma equipe técnica do Governo do Estado para dar total apoio ao projeto.

A missão baiana em terras chinesas continua nesta terça-feira com dois encontros com empresas interessadas no projeto da Ferrovia de Integração Oeste Leste e na ponte Salvador- Itaparica. Os compromissos no país asiático seguem até a próxima quarta, na cidade de Shenzen.

Rui Costa dá as boas notícias da China

Rui Costa, no twitter, agora há pouco:

“Bom dia, baianas e baianos! A semana começa com uma excelente notícia direto daqui de Pequim. Assinamos há pouco um protocolo de intenções com o grupo Easteel que deve transformar a realidade econômica da Bahia e marcar a história da parceria comercial entre o Brasil e a China.”

Venezuela: primeiro foi a Rússia, agora o aviso veio da China

 

“A América Latina não pertence a nenhum país e não é o quintal de ninguém”, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Geng Shuang.

Ele afirmou que rejeita as declarações do Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton, sobre a  interferência por parte dos países “hostis” na situação na Venezuela.

No contexto da atual situação no país latino-americano, Geng ressaltou que apenas o povo venezuelano pode encontrar uma saída para a crise política que seu país está enfrentando nos dias de hoje. “A questão venezuelana só pode ser resolvida pelo povo venezuelano , a estabilidade na Venezuela é do interesse daquele país, assim como da região”, reiterou.

Agronegócio alarmado com viés anti-China da diplomacia brasileira

Na segunda, chanceler afirmou que país não vai vender alma para exportar

Da Folhapress

Representantes de diversos setores do agronegócio estão alarmados com o que consideram ser um viés anti-China espalhado no governo Bolsonaro.

“Estamos comprando briga com nosso maior parceiro comercial e nem sabemos por que, só para imitar o presidente americano Donald Trump”, diz Pedro de Camargo Neto, vice-presidente da Sociedade Rural Brasileira e ex-secretário de comercialização e produção do Ministério da Agricultura.

Representantes de diferentes setores do agronegócio ouvidos pela reportagem relataram que a mensagem que têm recebido no governo é de que é preciso reduzir a “sino-dependência”, diversificar mercados e diminuir a exposição à China. Setores como o de carnes, suco de laranja, algodão e soja, que fazem grandes exportações para a China ou têm planos de expandir, manifestaram preocupação.

Em encontro recente na sede da Frente Parlamentar da Agropecuária com diversas entidades do setor, representantes do Ministério da Agricultura tranquilizaram os produtores, afirmando que não haverá rompimento com a China. Mas os desestimularam de aumentar exportações para o país, encorajando-os a buscar mercados em algum dos 119 países com representações brasileiras.

O discurso do ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo (foto), para alunos do Instituto Rio Branco nesta segunda-feira (11) foi a gota d’água.

Educação. Aí começa uma grande nação. Os chineses vão dominar o mundo apesar dos EUA

Vejam no vídeo que o motorista educado para na faixa de modo a dar preferência à menina. Ela, por seu turno, agradece com uma rápida inclinação de cabeça.

Os 1,4 bilhão de chineses já dominam a economia mundial, com exportações de manufaturados, grandes obras de infraestrutura e um mercado consumidor interno crescente.

Eles dominarão o mundo. Um destino para o qual chamaram a Rússia, o Brasil, a Índia e a África do Sul, no âmbito dos BRICS.

A China é o maior proprietário soberano do mundo (além da Reserva Federal dos EUA) de títulos públicos dos EUA: no fim de janeiro de 2018, ela possuía títulos de dívida norte-americana no valor de 1,17 trilhão de dólares (R$ 3,7 trilhões).

A China é também o maior comprador de gás natural liquefeito norte-americano: no quarto trimestre de 2017, o volume das importações chinesas chegou a cerca de 750 milhões de metros cúbicos por dia.

Por isso a reação explosiva dos Estados Unidos, principalmente com o Brasil, onde conseguiram através de juízes e políticos vis acabar com a indústria pesada, a indústria do petróleo, com a educação e com a saúde.

Só permitem a continuidade do agronegócio porque o Brasil é seu principal cliente, tanto na compra de insumos como na venda do produto para as poderosas tradings do setor.

Importações de soja dobrarão até 2025. Mas China faz exigências de qualidade.

Quem tem um só cliente comprador, corre fortes riscos de ter que atender as exigências do mesmo. É o caso de Brasil, Argentina e EUA no fornecimento de soja à China. Ontem a Reuters divulgou matéria dizendo que a metade da soja dos Estados Unidos pode sofrer nova classificação na chegada aos portos chineses.

O problema todo reside no fato da soja norte-americano chegar à China com 1% de impurezas, entre elas sementes de ervas daninhas.

Segundo a agência noticiosa, metade dos 27,5 milhões de toneladas, 473 carregamentos, um negócio de US$ 14 bilhões por ano, pode sofrer reprocessamento nos portos chineses.

Reprocessada, nos Estados Unidos ou na China, a soja terá seus custos de entrega alterados.

Importações dobrarão até 2025

As importações de soja na China cresceram nos últimos cinco anos e alcançaram 86 milhões de toneladas no período fiscal 2016/17. Na safra 2015/2016, o número havia sido de 82,5 milhões de toneladas.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) estima que a China importará 122 milhões de toneladas de soja em 2021/2022 com uma tendência que se intensifica a partir de então e alcançaria as 200 milhões de toneladas em 2025.

Essa tendência ascendente coincide com o ritmo contrário da redução de área plantada de soja, que deve cair mais de 40% nos próximos 10 anos.

O primeiro e decisivo dado sobre a produção agroalimentar da República Popular para a conclusão da segunda década do século é que quase 300 milhões de habitantes do campo migrariam para as cidades em 2030. Mais de 40% da produção agroalimentar já é realizada pelas grandes corporações agroalimentares neste momento, cuja atividade se orienta exclusivamente por setores como os suínos, os lácteos e a produção de carne bovina, que segue crescente.

Preços em baixa

Os preços da soja seguem recuando na Bolsa de Chicago na sessão desta quinta-feira (28). A commodity perdia de 3 a 3,50 pontos entre os principais vencimentos, com o março/18 valendo US$ 9,64 e o maio/18, referência para a safra americana, US$ 9,75 por bushel. 

Le Monde: China sufoca sobre uma nuvem de poluição

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O jornal francês Le Monde publica hoje matéria sobre os prejuízos causados pela poluição nas maiores cidades da China: estradas fechadas, aeroportos com voos cancelados, hospitais lotados. São os efeitos do nível máximo de emissões combinados com a inversão térmica dos meses de inverno. O nível de poluição nas grandes cidades é de oito vezes o máximo recomendado pelos organizações internacionais que acompanham o problema.

Pequim presenteia o Rio com escultura de Pelé e o imperador Wu jogando futebol

Escultura em bronze da artista Huang Jian retrata uma disputa de bola entre o jogador Pelé e o imperador chinês Han Wu (Divulgação / Prefeitura do Rio de Janeiro)
Escultura em bronze da artista Huang Jian representa uma disputa de bola entre Pelé e o imperador chinês Han Wu Divulgação / Prefeitura do Rio de Janeiro

A prefeitura de Pequim, capital da China, presenteou a cidade do Rio de Janeiro com uma escultura que retrata uma disputa de bola entre o ex-jogador Pelé e o imperador chinês Han Wu, pioneiro da Rota da Seda. O presente faz parte da celebração pelos 30 anos de irmandade de Pequim com a cidade do Rio de Janeiro e representa o Jogo de Futebol da Amizade China Brasil.

A peça foi recebida pela Gerência de Monumentos e Chafarizes, órgão da Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos e tem 2,45 metros de altura e peso aproximado de 1,5 tonelada. Desde ontem (28) está instalada no canteiro da esquina das avenidas Paulo Goulart e Embaixador Abelardo Bueno, no principal acesso ao Parque Olímpico, na Barra da Tijuca.

Esculpida em bronze pela artista Huang Jian, a imagem retrata uma disputa de bola entre Pelé, o Rei do Futebol, e o imperador chinês Han Wu, pioneiro da Rota da Seda. Os primeiros registros de um jogo similar ao futebol datam do período entre os séculos 220 a.c. e 206 a.c., exatamente o da Dinastia Wu.

Rota

A Rota da Seda era uma série de rotas interligadas através da Ásia do Sul, usadas no comércio da seda entre o Oriente e a Europa. O tecido era transportado por caravanas e embarcações oceânicas que ligavam comercialmente o Extremo Oriente, na antiguidade. Da Agência Brasil.

Tenho certeza que a linda obra de arte estará depredada em uma semana. O primeiro que vão roubar é a bola do jogo.

Um banqueiro alerta: o mundo vai murchar. Vamos aderir ou lutar?

Saltar para o vazio ou reconstruir as bases do desenvolvimento? O divisor de águas é a Petrobras: não capitalizar a estatal é enterrar a nação com ela.

por Saul Leblon, para Carta Capital

Foi preciso um banqueiro, Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco, dizer algumas coisas sonegadas pela mídia até agora, para, finalmente, a natureza demencial de um diagnóstico autodestrutivo ser deslocada do centro do debate e emergir aquilo que parte da esquerda tem ecoado solitariamente há algum tempo.

Não é o ‘lulopopulismo’ que está levando o Brasil ao desmanche.

O Brasil tem seus problemas –uma elite predadora e provinciana, um dos principais.

Mas é o mundo capitalista que tropeça de novo na própria lógica e conduz as nações a uma recidiva da crise global de 2008.

Os vetores desta vez são a freada chinesa e o mergulho sem termo das cotações do petróleo.

A embicada do barril –de US$130 para menos de US$30—tem razões de ordem geopolíticas e comerciais.

E escancara a  brutal deflação de ativos, isto é, o mergulho conjunto de todas as bolhas especulativas  –as novas e as suspensas mas não equacionadas desde 2008.

Todas elas agora murcham conjuntamente, perfuradas pela agulhada do último esteio de demanda agregada (consumo e investimento produtivo) do planeta: a China.

Segunda maior economia do globo, a China era responsável por 50% do consumo das principais matérias primas e alimentos negociados no mercado internacional.

O transatlântico chinês vive a indigestão de um superciclo de investimentos (por décadas o país investiu mais de 45% do seu PIB), catalisada pelas restrições que a crise de 2008 impôs às exportações da nova fábrica do mundo.

O conjunto impõe ao gigante asiático reordenar sua rota de longo curso.

A opção é a maior ênfase no consumo interno.

Significa investir menos e comprar um volume menor de matérias-primas –com exceção de alimentos, cujos produtores todavia serão atingidos de forma equivalente pela queda das cotações, agora no menor patamar dos últimos 16 anos, depois de caírem 19% em 2015, a quarta regressão anual sucessiva, segundo a FAO.

Uma cadeia de placas tectônicas enruga e retrai o assoalho econômico de todo o planeta.

Projetos, governos, empregos, riquezas estão sendo arrastados para o grande sumidouro de um capitalismo cuja viabilidade repousa na autodestruição cíclica.

Estamos a bordo de uma delas.

A farsa 

O ralo sistêmico engolfa e borbulha enquanto o arguto sociólogo FHC, seu poleiro de tucanos adestrados em truques institucionais, a mídia que lhes dá manchetes e rodelas de banana, e seu colunismo de linces analíticos, distraem a opinião pública e dispersam a prontidão nacional, com truques e cortinas de fumaça que subordinam o principal ao secundário.

A farsa anunciada em  manchetes faiscantes é essa que os Marinhos, os Frias e os Mesquitas repicam diuturnamente  com seus chicotinhos de domadores do discernimento social: ‘Allons enfants, vamos abrir a janela de oportunidade para destruir o PT e restaurar a monarquia plutocrática neoliberal; aqui e quiçá em toda a América Latina bolivariana –Macri, mostre-lhes como se fazia nos anos 90’.

O planeta avança em rota de colisão histórica com geleiras recessivas, uma subsequente à outra. E eles distraindo a plateia, enquanto hienas dos mercados fazem o serviço final: devorar o fígado, o coração, a mente, desta geração e da próxima.

Não há luz no fim desse túnel, advertiu o banqueiro Trabuco, em Davos, uma voz sistêmica solitária a sacudir os jornalistas de banco pelos ombros.

 

O circo pode pegar fogo, avisa o presidente do Bradesco. 

Em economês:  ‘A estabilização (desta vez) será no fundo do poço’, sinaliza de forma educada para dizer aos petizes da mídia que a tergiversação sobre as determinações globais da crise pode ter consequências arrasadoras.

Gente como  Trabuco quer preservar a riqueza financeira –antes de mais nada; mas sabe que até para isso será preciso enxergar além do ‘lulopopulismo’

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Enquanto o colunismo fantasia bolivarianismos & outras tucanolices (tolices tucanas), massas de forças descomunais semeiam a desordem neoliberal.

O vórtice da incerteza escapou da jaula.

Ao acionar o retraimento do crédito bancário às empresas, ligou um poderoso difusor sistêmico de retração em cadeia.

Apertem os cintos –avisou Trabuco sobretudo aos seus pares, mas também à elite cega.

Como se temia, uma recidiva da crise mundial encontra Estados e bancos públicos exauridos, ainda não recuperados do esforço unilateral para mitigar os gargalos dos últimos anos.

É o caso do Brasil.

Em 2008 o país foi um dos que melhor respondeu à retração do crédito privado, estimulando o consumo e o investimento, com a expansão acelerada dos bancos estatais.

O crédito imobiliário crescia a 45% ao ano.

Além de expandir o volume, o sistema financeiro público passou a oferecer taxas de juros  e spreads menores.

Enquanto o setor público avançou na oferta de liquidez, o setor privado recuou.

Hoje ainda os bancos públicos lideram a oferta de crédito (em mais de 50% até 2014), enquanto o BNDES – um dos maiores bancos de desenvolvimento do mundo, maior que o Banco Mundial– mantém-se solitário na oferta de recursos indispensáveis aos grandes projetos de longa maturação.

A recidiva da crise, em meio à mais frágil convalescença de uma recessão capitalista desde 1929, pega esse aparato anticíclico duplamente vulnerável.

De um lado, pelo esgotamento da receita fiscal, precipitada por uma recessão ingenuamente oferecida pelo governo, em troca da indulgência do mercado –que nunca veio e nem virá.

O flanco mais deletério, porém, vem do cerco  político demencial das milícias neoliberaloides, acantonadas na mídia e nas fileiras rentistas.

Ante a tempestade que se aproxima, requisitam todos os botes à salvação da riqueza financeira e à destruição do que denominam de ‘voluntarismo intervencionista’ .

‘Mais juros e mais recessão; à purga pelo mercado, –custe o que custar!’

A República do Paraná

O correlato político disso emergiu na República do Paraná.

Autonomeados senhores da vida e da morte da nação, procuradores ecoam hinos purificadores, ao pé da fogueira onde pretendem imolar os alicerces do petróleo brasileiro, da construção pesada, do presente e do futuro…

Cada elite tem o Rasputin que merece.

Essa é a borda do costão. Pedriscos escorregam sob os pés do país.

E os meninos do colunismo econômico dão duro para esgotar a capacidade de resistência do Estado , visualizando no despenhadeiro o ensejo de um repto demolidor.

A desforra do fracasso de 2002, 2005,  2006,  2010 e 2014 , quando tudo parecia apontar para o  fim do ‘lulopopulismo’.

A correlação de forças desta vez tem tudo para esgarçar o fiapo de soberania diante do novo arranque da crise.

 

O PT é esse fiapo no Brasil. 

‘Era’  — ouvimos diuturnamente das gargantas sôfregas à direita e das boas intenções trôpegas, à esquerda, nas vozes que acham indiferente um governo Dilma/Lula ou Aécio/FH; Cristina/ ‘La Cámpora’, ou Macri/fascistas.

A primeira atribui à heresia intervencionista a raiz da crise ‘endógena’ brasileira.

A segunda considera a denúncia do lulomercadismo –ou de Haddad, o barrabás do passe livre–  a chave mestra para resolver pendências com o capitalismo global, que tem no Brasil a unha encravada mais incômoda da AL.

O que o banqueiro Luiz Carlos Trabuco veio dizer em linguagem mais ou menos explícita é que essa crosta ideológica –da qual é personagem—  corre o risco de acuar a capacidade de reação do país, pondo a perder mais que o ‘lulopopulismo’.

Está em jogo a própria capacidade de o capitalismo brasileiro honrar a promessa de riqueza contida nas montanhas de ‘ativos’ financeiros em mãos do mercado nesse momento.

Esse é o ponto do desmonte em que nos encontramos.

O que se discute é se vamos para a terra arrasada, como pedem as narinas borboletantes do mercado-golpismo; ou se a nação resistirá ao botim em marcha, recusando-se a sacrificar o que se construiu nos últimos 12 anos, à revelia do mercado.

Inclua-se nessa transgressão:

– 60 milhões de novos consumidores,a cobrar cidadania plena;

– 20 milhões de novos empregados formais;

– um salário mínimo 70% maior em termos reais;

– um sistema de habitação popular ressuscitado;

– bancos públicos a se impor à banca privada;

– uma Petrobras e um BNDES fechando as lacunas da ausência de instrumentos estatais destruídos no ciclo tucano;

– políticas de conteúdo nacional a devolver um impulso industrializante ao desenvolvimento brasileiro;

É nessa hora que um pedaço da crítica progressista ao ciclo de governo do PT pode resvalar para a mesma avaliação conservadora do período.

O risco, repita-se, é subordinar a ação de governo a soluções de mercado para desequilíbrios macroeconômicos que só a luta política pode escrutinar.

De certa forma foi isso que Dilma tentou nos últimos 12 meses com as consequências devidamente estampadas em manchetes não propriamente indulgentes.

O mundo capitalista se contorce; um arrastão de energia devastadora afastou o mar da praia onde flutuava a embarcação do crescimento global.

O cenário internacional desandou para um novo tsunami.

A China resolveu cuidar da própria encruzilhada; a Europa que fingia respirar voltou ao balão de oxigênio; a deflação de ativos vai rebater na velocidade da retomada norte-americana.

Tudo a desaconselhar o arrocho pró-cíclico evocado pelos magos da peregrinação redentora às catacumbas e às bancarrotas.

Desde 2008 eles advertem: a resistência do Brasil à crise é um crime contra o mercado.

Nenhuma voz dentro ou fora de Brasília soube até agora salgar esse diagnóstico da crise ‘endógena’ com a salmoura pedagógica das evidências opostas.

É para isso que existe governo.

Para esclarecer a opinião pública quando o futuro da nação balança perigosamente no despenhadeiro das ameaças e das manipulações.

Não significa mistificar a cota doméstica de erros e responsabilidades.

Mas, sim, separa-la de interesses que não são os da nação.

Sim, escolhas estratégicas são mediadas pela correlação de forças.

Mas um pedaço importante da correlação de forças se define no diálogo com a sociedade.

Disputar as expectativas, em certos momentos, é tão decisivo quanto ajustar as linhas de passagem de um ciclo para outro.

Um governo que toma decisões ancorado em diálogo direto com suas bases, apoiado por elas, irradia uma capacidade de comando que desencoraja o assalto conservador.

Hugo Chávez? Não, Roosevelt, da ‘Conversa ao Pé da Lareira’, de 1933, o programa radiofônico com o qual o presidente venceu a Depressão de 29 disputando o imaginário social com o mercado e seus abutres.

Cada vez que falava à Nação, a voz de Roosevelt dizia coisas inteligíveis à angústia do pai de família que acordara empregado e fora dormir temendo ser demitido. Suas mensagens e políticas pavimentavam o futuro sem negligenciar a emergência. Traziam respostas para o presente.

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O quadro hoje é outro, comparado à capacidade fiscal do Estado em 1929 ou 2008?

Sempre é outro.

De novo: é para isso que existe governo.

Se a história fosse estável e previsível, bastariam burocracias administrativas.

Há duas formas de descascar o abacaxi.

A escolha conservadora dispensa o penoso trabalho de coordenação defensiva da economia pelo Estado, ademais de elidir a intrincada mediação dos conflitos do desenvolvimento em um hiato de crescimento.

O que o jogral conservador reclama é um arrocho neoliberal com desmonte do que sobrou de ferramenta pública para o desenvolvimento –‘o entulho intervencionista que possibilitou Lula’.

Por isso o desmonte da Petrobras é um divisor de águas –econômico, político e simbólico.

Até quando o governo vai adiar a capitalização da empresa?

Será necessário oferecer-lhe o argumento do Proer – o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro, criado por FHC, em 1995, que custou ao país cerca de R$ 200 bi em dinheiro de hoje?

Salvar a banca era importante –  fortalecer a Petrobrás não é? Por quê?

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Não estamos falando apenas de um negócio de sucção de óleo a US$ 25/barril (ainda assim competitivo a um custo do pre-sal a 1/3 disso, desde que capitalizada a Petrobras).

Estamos falando justamente do oposto martelado pela fuzilaria conservadora nos dias que correm.

Qual seja, a natureza decisiva da presença do Estado na luta pelo desenvolvimento.

Transformar a história de sucesso da  Petrobras em um desastre de proporções ferroviárias é um requisito para desautorizar essa evidência histórica que o pre-sal veio ratificar

Não por acaso, o martelete contra  o ‘anacronismo intervencionista do PT’  interliga a ação dos procuradores de Moro à matilha dos coveiros da estatal.

Ao propiciar não apenas a autossuficiência, mas o potencial de um salto tecnológico, capaz de contribuir para  o impulso industrializante de que carece o país, a Petrobrás reafirma a relevância insubstituível da presença estatal na ordenação do desenvolvimento econômico.

Há problemas? 

Sim; a empresa arcou com sacrifícios equivalentes ao seu peso no país, vendendo combustível abaixo do custo de importação por quatro anos seguidos.

Ainda assim, até 2013 foi a petroleira que mais investiu no mundo: mais de US$ 40 bilhões/ano, o dobro da média mundial do setor.

E se tornou campeã mundial no decisivo quesito da  prospecção de novas reservas. Com resultados que retrucam o jogral do ‘Brasil que não deu certo’.

O pré-sal já produz cerca de 1,1 milhão de barris de óleo equivalente por dia.

A equação posta pelo novo estirão  da crise mundial não admite meio termo.

Capitalizar a Petrobras é dar um sinal de que a democracia brasileira não abdicou de reordenar seu desenvolvimento.

Não fazê-lo emitirá um bônus de reforço à prostração.

A mãe de todas as batalhas gira em torno dessa questão.

Há pouco tempo para escolhas.

Mas há muito a perder se elas não forem feitas em defesa do Brasil.

Bolsas chinesas despencam nesta segunda e pregão é interrompido

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As negociações nas bolsas de valores da China, Xangai e Shenzhen, foram suspensas nesta segunda-feira (4) após os índices caírem 7%. A baixa coincide com o anúncio da contração da atividade manufatureira em dezembro na China, pelo quinto mês consecutivo.

A baixa do índice CSI300, que agrupa as 300 principais empresas cotadas nas duas bolsas, forçou a suspensão das cotações – chamada de “circuit braker”, na primeira vez em que foi aplicada a nova norma das autoridades de regulamentação.

A regra em vigor prevê que se o índice CSI300, que inclui grandes bancos e empresas de petróleo estatais, registrar alta ou baixa de 7%, as negociações devem ser suspensas pelo restante da sessão.

Em um primeiro momento, as negociações foram suspensas por 15 minutos, mas a iniciativa não conseguiu evitar a queda. 

No momento da suspensão, o índice de Xangai perdia 6,85%, (242,52 pontos), a 3.296,66 unidades. Em Shenzhen, a queda era de 8,19%, a 2.119,90 pontos. Do G1.

 

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Depois da soja e do minério de ferro, a China agora quer nossos jumentos

jumento2Durante missão na China, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, recebeu uma demanda inusitada de um empresário. O investidor disse ter interesse em importar 1 milhão de jumentos por ano. A história foi relatada pela própria ministra, pelo microblog Twitter.

“No seminário dos empresários chamou a atenção um investidor com um interesse que nos pareceu piada, mas não era. Ele quer importar jumentos para a China”, relatou Kátia Abreu. “Inacreditável, mas sua demanda é de 1 milhão de jumentos ano. Morro e não vejo tudo”, disse a ministra.

A mensagem da ministra gerou comentários bem humorados na rede social. Outra demanda diferente das demais foi a de uma empresa de fármacos, que quer 10 mil toneladas de casca de tangerina por ano para produzir óleos e essências.

A ministra fica até o fim desta semana na China. Do Estadão.

Indústria de automóveis estagna na China? A culpa é do PT?

A Volkswagen e outras grandes montadoras de veículos começaram a conter produção, aumentos de salários e outros custos na China, afirmaram fontes da indústria à Reuters, conforme executivos do setor presentes no salão do automóvel de Frankfurt observam uma acentuada desaceleração do maior mercado do mundo.

A joint-venture entre a Volkswagen e a chinesa FAW está cancelando pagamento de bônus a funcionários e cortando turnos de trabalho em fábricas no nordeste da China, afirmaram fontes com conhecimento do assunto. Os bônus que deixarão de ser pagos normalmente representam mais da metade dos ganhos dos trabalhadores em linha de montagem.

Volkswagen e General Motors estão entre as montadoras mais expostas à crise do mercado de veículos da China, que viu a demanda por veículos novos cair abruptamente pressionada pela queda do mercado acionário e pelo resfriamento da economia. A demanda também está mudando de marcas estrangeiras para locais.

 

A culpa disso tudo é do Lula, da Dilma e desse bando de corruptos do PT.

 

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Mercado da soja estagnado, a espera de preços futuros para safra 2015

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“Os novos números da área de plantio de soja divulgados na segunda-feira (30/06) pelo governo norte-americano acendem uma luz amarela para os produtores brasileiros.” Quem afirma é o consultor de mercado Carlos Cogo, da Carlos Cogo Consultoria Agroeconômica.

“O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) surpreendeu o mercado ao indicar que a área dedicada à soja no país será de 34,317 milhões de hectares na safra 2014/2015. Os produtores norte-americanos vão semear 3,350 milhões de hectares acima do que plantaram na safra anterior. Essa é uma área recorde e 10,8% acima da plantada no ano passado. Mantida a produtividade indicada pela linha de tendência do próprio USDA, a produção de soja dos Estados Unidos deve atingir 103 milhões de toneladas na safra 2014/2015, 15,1% acima das 89,5 milhões de toneladas colhidas na safra 2013/2014”, relata o especialista.

“Para isso, é claro, é necessário que o clima siga favorável até a colheita, para a confirmação dessa produção. Uma produção acima de 100 milhões de toneladas em 2014/2015 acrescida aos estoques finais deste ano-safra 2013/2014 vão gerar uma oferta de, pelo menos, 105 milhões de toneladas da oleaginosa nos Estados Unidos. Com um consumo interno e exportações de 94 milhões de toneladas, os Estados Unidos ainda teriam 11 milhões de toneladas de estoques finais em 2014/2015, 224% acima da safra atual. Confirmadas essas projeções, a pressão baixista deve se acentuar sobre os preços futuros na Bolsa de Chicago. Esse cenário afetaria os produtores no Brasil, que dependem, ainda, da variação do câmbio”, analisa.

“O primeiro reflexo seria um avanço bem mais moderado da área em 2014/2015. Isso se as cotações futuras não recuarem abaixo dos US$ 11 por bushel. Cotações mais próximas de US$ 10 por bushel podem colocar custos de produção e preços empatados em algumas regiões do Brasil, retirando a lucratividade positiva vista nas últimas cinco safras. As projeções de órgãos estaduais estimam uma média de 80% de insumos já adquiridos para a safra de soja 2014/2015 no Brasil. Essa antecipação de compras, de certa forma, é um limitante para um recuo de área. Insumos já comprados geralmente são utilizados pelos produtores”, conclui Cogo. Com Agrolink.

Produtores de áreas de novas fronteiras agrícolas, especialmente aquelas mais remotas do Mato Grosso, que têm um custo de produção maior, em função de fretes de insumos e safras, estão com a comercialização da soja futura parada. Se travarem custos agora, com os atuais preços de abril e maio do próximo ano, terão prejuízos. A expectativa é a não confirmação da super safra norte-americana, inclusive com valores menores para os estoques de passagem e novas perspectivas de importações chinesas.

Ao par disso, espera-se a confirmação do fenômeno El Nino, que traria poucas chuvas acima do paralelo 20, com aumento de temperaturas. Isso pode significar uma migração significativa, para aqueles agricultores que estão equipados, para a cultura do algodão, menos exigente em chuvas e com mercado interno mais firme.

Esta semana, a soja balcão foi comercializada um pouco acima de R$55,00 a saca em Luís Eduardo Magalhães e região.

Explosão demográfica na China não é brincadeira

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Quando você começa a entender que o Criador foi no mínimo imprevidente, quando ordenou a Adão e Eva: “Crescei e multiplicai-vos”. A China cresce sem parar e agora descobriu o sentido vertical. Nos anos da grande fome, os chineses aprenderam a comer insetos, cobras e cachorros. Do jeito que a coisa vai, se faltar soja para comprar nos Estados Unidos, Brasil e Argentina, os chineses vão acabar comendo os seus semelhantes e, tenha certeza, não vai ser no sentido bíblico. As fotos são do fotógrafo alemão Michael Wolf 

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Olha o exemplo aí, gente: China tem 3 milhões de hectares contaminadas

Cerca de 3,33 milhões de hectares de terras agrícolas da China estão poluídas demais para o plantio de alimentos, disse um oficial do governo nesta segunda-feira (30), destacando os riscos que enfrenta a agricultura do país após três décadas de rápido crescimento industrial.

A China tem estado sob pressão para melhorar o ambiente urbano, depois de uma série de incidentes envolvendo poluição. Por outro lado, limpar áreas rurais poderia ser um desafio ainda maior, num momento em que o governo tenta reverter os danos causados por anos de expansão urbana e industrial e assegurar oferta de alimentos para uma população crescente.

O vice-ministro de terras e recursos, Wang Shiyuan, disse em uma conferência de imprensa que a China está determinada a corrigir o problema e já assegurou “dezenas de bilhões de iuanes” por ano para projetos pilotos que têm o objetivo de recuperar o solo e reservas subterrâneas de água.

A área contaminada na China é equivalente ao tamanho da Bélgica.

Wang disse que nenhum plantio será permitido nestas terras, com o governo determinado a prevenir metais tóxicos de entrar na cadeia alimentar. Da Reuters para o portal UOL.

Tonhão promete distrito industrial e chineses ratificam o investimento

Da esquerda para a direita: Tang Wei, diretor geral da CBCDE, Câmara Brasil-China de Desenvolvimento Econômico; Sr. Song Yong, vice-presidente da Chongqing Grain Group Co. Ltd.; Sr. Antônio Henrique Moreira, prefeito de Barreiras; Sr. Yinfeng Wang, presidente da Chongqing Grain Group Co. Ltd.; Sr. Mario Renato; Sr. Hu Xu, presidente da Chongqing Red Dragonfly Co. Ltd.
Da esquerda para a direita: Tang Wei, diretor geral da CBCDE, Câmara Brasil-China de Desenvolvimento Econômico;
Sr. Song Yong, vice-presidente da Chongqing Grain Group Co. Ltd.; Sr. Antônio Henrique Moreira, prefeito de Barreiras; Sr. Yinfeng Wang, presidente da Chongqing Grain Group Co. Ltd.; Sr. Mario Renato; Sr. Hu Xu, presidente da Chongqing Red Dragonfly Co. Ltd.

Os investidores da Chongqing Grain Group e o prefeito Antonio Henrique se reuniram dia 27 de setembro em Chonqqing durante a Missão Comercial Bahia e China, para definirem exclusivamente a implantação da esmagadora de soja no município de Barreiras.

Durante horas, o presidente Yinfeng Wang, vice presidentes e diretores do grupo chinês, o presidente da Universo Verde, Song Yang, escutaram o prefeito Antonio Henrique que apresentou as potencialidades, logística, capacidade de produção e a localização estratégica do local do empreendimento em Barreiras. Ainda discutiram as fases e os entraves do projeto, o prefeito colocou-se a disposição para ajudar a agilizar todo o processo até a fase de construção e assumiu o compromisso de implantar o Distrito Industrial do Cerrado, nas proximidades do KM 32, garantindo a infraestrutura do local para abrigar à esmagadora e outras indústrias do mesmo porte na região.

“O encontro com os investidores e governo chinês foi positivo, tivemos oportunidade de bater o martelo e confirmar a instalação da esmagadora de soja. Agora, vamos investir na industrialização e criar o Distrito Industrial do Cerrado, abrindo oportunidades para vinda de novas indústrias com investidores de capital interno e externo para nossa cidade”, afirmou o prefeito.

O prefeito Antonio Henrique, enfatizou que a reunião representa um marco nas relações comerciais e industriais com os chineses. O grupo Chongqing Grain Group Co. Ltd reafirmou o investimento de 300 milhões com a construção da esmagadora com capacidade de produção de 1,5 milhões de toneladas de soja por ano, gerando mais de 500 empregos diretos e abriu novas possibilidades de investimentos para o Oeste na comercialização de soja, algodão, açúcar e construção de armazéns para estocagem.

China usa 2 milhões de funcionários para censurar internet

Da Agência Lusa

Pequim – A China emprega dois milhões de pessoas para controlar o uso da internet pelos cidadãos, segundo órgão de Comunicação Social estatal, com o proposito de acompanhar a rede online chinesa.

Os  funcionários realizam buscas por palavras-chave para monitorizar  dezenas de milhões de mensagens que são colocadas diariamente nas redes sociais e nos sites na internet, segundo o jornal Beijing News.

As autoridades de censura da China controlam firmemente os conteúdos online, por medo de instabilidade política ou social que possa desafiar o poder do Partido Comunista.

Os políciais da Internet são trabalhadores do setor de propaganda do Governo e  acompanham sitescomerciais, noticiou Beijing News. O jornal afirmou ainda que, apesar do grande número, estes polícias nem sempre são capazes de prevenir comentários considerados indesejáveis ao Governo. Continue Lendo “China usa 2 milhões de funcionários para censurar internet”

Missão comercial baiana chega hoje a Lisboa

O secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles, e o superintendente de da Secretaria da Agricultura, Jairo Vaz, seguiram neste sábado (21) em viagem de trabalho para a China e Portugal, chefiando uma comitiva formada por 11 líderes de associações de produtores (que custeiam suas despesas), estando entre eles os prefeitos de Luís Eduardo Magalhães e de Barreiras. Em Chongqing, o secretário vai concretizar acertos iniciados desde 2011, em viagens anteriores, com indústrias têxteis chinesas para a implantação de uma indústria têxtilno Oeste baiano. A Bahia é o segundo maior produtor nacional de algodão, com fios de alta qualidade, mas ainda não possui uma grande indústria processadora.

Na província de Chongqing, a comitiva baiana participa do Brazilian Day, evento promovido pelo Ministério de Relações Exteriores e pela embaixada do Brasil na China, e que pela primeira vez acontece fora do eixo Pequim/Xangai. Os baianos terão também rodadas de negociações com indústrias de fertilizantes, visando atrair investimentos para o Estado. Continue Lendo “Missão comercial baiana chega hoje a Lisboa”

Chineses podem estar blefando com suspensão de carregamentos de soja

Navios graneleiros esperam em Santos sua vez de atracar. Gargalo da infraestrutura compromete o escoamento da safra
Navios graneleiros esperam em Santos sua vez de atracar. Gargalo da infraestrutura compromete o escoamento da safra

Segundo o jornalista, economista e blogueiro Políbio Braga, o mais lido no Rio Grande do Sul, os chineses estão blefando com a suspensão dos carregamentos brasileiros de soja.  O Grupo Sunrise, maior trading chinesa de soja, cancelou compra de 10 carregamentos do Brasil que haviam sido contratados para serem entregues em janeiro e fevereiro; outras 23 cargas esperadas para abril e junho podem ser igualmente canceladas.   “Os chineses são estrategistas e estão disseminando informações como essas”, disse a Braga o diretor da Brasoja, Antonio Sartori. O editor falou com Sartori no final da tarde de quinta-feira. 

Por que é tudo mentira? perguntou o Jornalista.  Por que os chineses precisam comprar 63 milhões de toneladas de soja e não podem fazer isto nos EUA, que quebrou a safra no ano passado e não tem grãos, e não podem comprar da Argentina, porque os produtores locais estão retendo a produção, esperando desvalorização do peso. O Brasil colhe 82 milhões de toneladas e deve exportar 40 milhões de grãos.

 O jornalista comenta ainda:  “É verdade que as rodovias, ferrovias, hidrovias e portos estão atravancados, porque não há investimento em infraestrutura há muitos e muitos anos, mas neste momento, sem alternativa, os chineses terão que aguardar. Eles são mestres da paciência.”

E arremata: “Nesta quinta, demonstrando que o mercado não acredita nas notícias, a cotação da soja subiu 29 pontos em Chicago, batendo em US$ 14,49 o bushel.”

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China avança para o maior comércio externo do Mundo.

Apesar de ter PIB que não chega a 50% daquele dos Estados Unidos, a China ultrapassou, segundo o Globo, o comércio externo norte-americano. As exportações e importações americanas no ano passado somaram US$ 3,82 trilhões, de acordo com relatório do Departamento de Comércio dos EUA divulgado na semana passada.

Já a agência de administração de bens da China anunciou mês passado que o total de vendas e compras externas alcançaram US$ 3,87 trilhões. A China está se tornando o principal parceiro comercial de países de todo o mundo, em especial os parceiros do BRIC, tornando menos importante os negócios bi-laterais dentro dos chamados blocos econômicos. Com saldo comercial avantajado, a China deve se tornar um dos maiores investidores externos no mundo, como já acontece com a Bahia. Jaques Wagner não bate pregos sem estopa.

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Wagner fala das perspectivas de negócios com a China

O Governador e a sua turma de friorentos
O Governador e a sua turma de friorentos

No programa Conversa com o Governador desta semana, gravado no aeroporto de Pequim, na China, o governador Jaques Wagner anunciou a vinda de empresários chineses à Bahia, no início de março, para consolidar os investimentos no estado, negociados durante a viagem. “Eu percebi que há um grande interesse dos chineses de investir no Brasil. Sobre as duas missões centrais, a PetroChina e a Foton, eu digo que saímos daqui com elas consolidadas, além de todos os outros contatos que fizemos”, afirma o governador.

“A própria embaixada disse que poucas vezes viu uma missão brasileira com tanta intensidade de encontros e contatos de trabalho”, diz Wagner. Para ele, o interesse e as constantes negociações colocam a Bahia numa posição de destaque perante o mundo empresarial chinês. “A China é a segunda maior economia do mundo e entendeu que não pode só exportar. É preciso levar empresas para fora da China e eu creio que a gente só tem a ganhar com essa relação que estamos desenvolvendo desde o começo do governo”. Continue Lendo “Wagner fala das perspectivas de negócios com a China”

Embaixador da China fala sobre novos investimentos do seu País na Bahia

“Não conheço nenhum outro lugar no mundo que tenha recursos tão abundantes na agricultura como a Bahia”, disse o embaixador da China, Li Jinzhang, durante a Fenagro,  afirmando ainda que há grande possibilidade de atrair empresas chinesas para investir no Estado na área têxtil, pesca e produção de uvas e vinhos.

Jinzhang foi a primeira autoridade internacional recebida pelo secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles, no primeiro dia da Feira Agropecuária do Norte-Nordeste (Fenagro), que acontece até o próximo domingo (2) no Parque de Exposições de Salvador. Ele estava acompanhado pela cônsul geral da China no Rio de Janeiro, Chou Xiaoling, e por assessores especialistas em economia e indústrias.

O secretário Eduardo Salles apresentou, à comitiva chinesa, as vantagens e oportunidades de investir no Estado, e afirmou que a Bahia pode ser um grande fornecedor de alimentos para a China. Afirma Salles:

“O potencial do mercado consumidor chinês, que tem 1,3 bilhão de habitantes, é o que mais nos fascina. Estamos ampliando nossa produção, e a forma mais importante de parceria que desejamos é a agroindustrialização”.

Ele citou como exemplo o Grupo Chongqing, que está implantando uma indústria esmagadora de soja em Barreiras, no Oeste do Estado, com capacidade para processar 1,5 milhão de toneladas do grão, matéria-prima que será fornecida pelos produtores locais.

Li Jinzhang agradeceu as informações prestadas pelo secretário da Agricultura e elogiou a visão estratégica que a Bahia tem em relação à China. “Nós temos grande demanda por alimentos, e são muitas as possibilidades de parceiras com a Bahia”, disse o embaixador. Depois de participar da solenidade de abertura da Fenagro e de visitar os estandes e a área das 27 cadeias produtivas, ele declarou-se encantando com a organização e com a variedade de produtos da agropecuária baiana.

Bahia vai exportar charutos para a China e recuperar milhares de empregos

A Bahia está autorizada a exportar charuto para o mercado chinês.  O Governo da Bahia diz que com isso vai reabilitar a cultura do fumo no Recôncavo e recuperar milhares de empregos diretos e indiretos perdidos na região com o fechamento de diversas fábricas, entre elas a Suerdieck.

Brasil lidera venda de soja para a China. A carne fica mais cara no mercado interno.

A China importou 17,08 milhões de toneladas de soja do Brasil entre janeiro e julho, e o país sul-americano passou a liderar a lista de fornecedores da oleaginosa para o maior importador global do produto, de acordo com dados da alfândega chinesa divulgados nesta terça-feira.

Os desembarques de soja brasileira na China em julho somaram 3,8 milhões de toneladas, alta de 10,5 por cento na comparação com o mesmo período do ano passado.

E, dessa forma, o Brasil superou momentaneamente os Estados Unidos como o maior fornecedor da oleaginosa ao país asiático.

No acumulado do ano até julho, as importações chinesas de soja do Brasil acumulam alta de 57,8 por cento. Já os desembarques do grão dos EUA na China até o mês passado somaram 14,99 milhões de toneladas, queda de 1,77 por cento ante o mesmo período de 2011.

Neste ano, os chineses aceleraram as compras de soja do Brasil visando garantir a oferta após uma seca em lavouras do Sul brasileiro e também na Argentina.

Dependendo do período do ano, brasileiros e norte-americanos alternam a liderança no fornecimento de soja para a China. O Brasil terminou de colher a oleaginosa há alguns meses, enquanto os EUA estão na entressafra, próximos de iniciar a colheita.

Em 2012, entretanto, o Brasil ocupou espaço dos norte-americanos, com estoques baixos nos EUA, segundo especialistas.

Além disso, os EUA vêm sofrendo recentemente uma das piores secas em mais de meio século.

Brasil e EUA disputam a liderança nas exportações mundiais. Na nova safra (2012/13), se os brasileiros tiverem uma boa colheita, o país poderá superar os norte-americanos, cuja produção foi quebrada pela seca que atinge o Meio-Oeste.

Ao todo, a China comprou no acumulado do ano até julho 34,9 milhões de toneladas, alta de 20 por cento na comparação com o mesmo período do ano passado. (Por Roberto Samora, da Reuters)

A cotação da soja, que já subia no pregão noturno de Chicago, experimenta, hoje, durante o dia, fortes altas, com todas os vencimentos acima de US$17 o bushel (27,21 kg), com exceção de março, que saltou para US$16,14. O reflexo na produção das carnes, no mercado interno, principalmente frango e suínos, já é sentido pelo consumidor. Pequenos supermercados já estão pagando preços de vaca com base em R$98,00 a arroba. Os confinamentos tem uma expectativa reduzida também em função do preço do milho e da soja.

Rogério Faedo busca parcerias na China


O empresário Rogério Faedo se encontra  em viagem de negócios à China em busca de novos investimentos para a região. Juntamente com seus sobrinhos Gabriel Faedo e Mateus Roman, e com o Executivo de Negócios Internacionais, Ricardo Medeiros, Rogério iniciou no último sábado uma viagem de oito dias por cinco cidades da China para contato com empresários do setor de tecnologias agrícolas.
A viagem visa a busca de novas tecnologias e a atração de investimentos para a região da cidade de Luís Eduardo Magalhães. Na segunda-feira (06/08/12), o grupo se reuniu com os empresários Dong Xu e Wang Feiping na cidade de Anyang, na província de Henan para início das negociações.
Na terça, ainda na cidade de Anyang, o grupo visitará a empresa do Sr. Feiping. Na quarta, o grupo embarca para as cidades de Ningbo, Hangzhou e Taizhoug para conhecer as instalações das empresas do Sr. Xu.
Na sexta-feira, de volta à Pequim, capital do país, o grupo se reunirá ainda com o empresário Song, encerrando assim seu roteiro de negócios.
Rogério deve desembarcar no Brasil na noite da próxima segunda-feira, após uma rápida passagem por Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
Na foto, da esquerda para a direita: Ricardo Medeiros, Rogério Faedo, Dong Xu, Mateus Roman e Gabriel Faedo em Anyang, China

Vergonha brasileira: estamos importando feijão preto da China

A tradicional feijoada brasileira também é meio chinesa. O avanço do gigante asiático no mercado mundial vai além dos tablets, eletrônicos e das bugigangas que invadiram camelôs e lojas. Até abril deste ano, 44% das 78,2 mil toneladas de feijão-preto importado pelo País vieram da China, fatia quase equivalente à da Argentina (48%), velho fornecedor do grão.

A China nem aparecia nas compras externas brasileiras de feijão-preto seis anos atrás. Já em 2011, o feijão chinês era 33% das importações. E, só em abril deste ano, a participação atingiu 72,9%, apontam os dados do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, elaborados pela Federação da Agricultura do Estado de Paraná (Faep).

A China estreou para valer no mercado brasileiro de feijão-preto em 2008, quando houve quebra na safra nacional e na produção argentina. De lá para cá, os volumes cresceram, impulsionados pelo câmbio favorável às importações e preços competitivos. “Com condições climáticas favoráveis à produção, a China identificou também uma boa oportunidade de mercado para se transformar em fornecedor de países como Brasil, México e Estados Unidos”, observa a economista da Faep, Tania Moreira.
Tanto é que, em 2008, a China se tornou o principal exportador mundial de feijão com vendas externas de 960 mil toneladas, posição confirmada no ano seguinte com 1,046 milhão de toneladas segundo os últimos dados disponíveis da FAO, órgão das Nações Unidas para agricultura e alimentação.
A importância que o produto chinês ganhou no mercado brasileiro já apareceu nos números dos grandes processadores do grão. Mais de 90% do feijão-preto beneficiado hoje pela Broto Legal Alimentos vêm da China. Na Camil Alimentos, a totalidade de 1 mil toneladas mensais de feijão-preto empacotado é importada. Metade vem da China e a outra metade, da Argentina.
“Nossa preferência sempre foi pelo feijão-preto produzido aqui, onde tivemos ótimas safras”, afirma o diretor da Broto Legal Alimentos, Hugo Fujisawa. Ele conta que cinco anos atrás a Argentina dominava as exportações para o Brasil. Aproveitando a quebra de safra nacional e a falta de competitividade do feijão argentino, o grão chinês começou a ser testado pelos empacotadores. O baixo custo, o dólar favorável à importação e a qualidade aperfeiçoada transformaram o grão chinês em rival imbatível diante do feijão-preto brasileiro e do argentino, explica.
O diretor de suprimentos da Camil, José Rubens, também diz que a preferência da sua empresa é pelo feijão nacional, observando a qualidade do produto e os preços compatíveis com o mercado. “No entanto, há alguns anos a produção nacional tem ficado abaixo da demanda, o que nos obrigou a recorrer à importação.”
Rubens destaca que os chineses, mestres na comercialização de produtos em geral, detectaram a oportunidade de abastecimento nos países consumidores de feijão, e trataram de melhorar a qualidade. “Hoje o feijão-preto chinês é tão bom quanto o produto argentino. A China conseguiu desenvolver variedades de feijão-preto consumidas nos principais mundiais (Brasil, México e Estados Unidos) com boa produtividade e baixo custo “, observa Fujisawa, da Broto Legal.
Mesmo sujeito ao Imposto de Importação de 10%, o preço no atacado da saca de 60 quilos de feijão-preto vindo da China é cerca de 20% menor do que o produto brasileiro e perto de 15% abaixo do valor do grão argentino, diz Nilson Pietrobom, gerente do atacadista Pietrobom Cereais, que fica em Prudentópolis (PR), a capital brasileira do feijão-preto.
Na semana passada, por exemplo, a saca do produto nacional no Paraná estava cotada a R$ 110, o argentino custava R$ 95 e o chinês saía por R$ 90. Pietrobom diz que a mão de obra barata na China faz diferença no preço. “Lá não tem máquina, tudo é escolhido à mão.” Além disso, o custo do frete é bem menor. Do Estado de Minas.

O que ninguém fala é que feijão com mais de seis meses de colheita é duro e só dá desprazer às cozinheiras. Em Luís Eduardo Magalhães há muito tempo não se encontra feijão que preste. Ninguém mais, entre os produtores, quer saber de contratar mão-de-obra para manipular sacaria ou então ficar ao sabor de um mercado complicado. Hoje os grandes produtores trabalham só com hedge e com manuseio da produção automatizada.

Por outro lado, o feijão, principal fonte de proteína da mesa do pobre, está com o consumo estacionado há anos, em proveito do fast-food e das comidas semi-industrializadas. Pobre hoje come frango e salsicha, feitos à base de soja.

Wen Jiabao: 10 mandamentos para o Brasil mudar.

O Primeiro Ministro da China, Wen Jiabao, visitou o Brasil recentemente pela primeira vez e supreendeu pelo conhecimento que tem sobre nosso país, segundo ele, devido o aumento da amizade e dos negócios entre Brasil e China.

Ele vem estudando nossa cultura, nosso povo, desenvolvimento e nosso governo nos últimos 5 anos e, por isso aproveitou a visita de acordos comerciais para lançar algumas sugestões que, segundo ele, foram responsáveis pelas mudanças e pelo crescimento estrondoso da China nos últimos anos.
Durante uma de suas conversas com a Presidente Dilma e seus ministros, Wen foi enfático no que ele chama de “Solução para os paises emergentes”, que é o caso do Brasil, China, Índia e outros países que entraram em grande fase de crescimento nos últimos anos, sendo a China a líder absoluta nessa fila.
O que o ministro aponta como principal ponto para um país como o Brasil desponte a crescer fortemente?
Mudanças imediatas na administração do país, sendo a principal delas, a eliminação de fatores hipócritas, onde as leis insistem em ver o lado teórico e não o prático e real de suas consequèncias, sendo que, para isso o país terá que sofrer mudanças drásticas em seus pontos de vista atuais, como fez a China nos últimos 20 anos, sendo os 10 principais os que se seguem: Continue Lendo “Wen Jiabao: 10 mandamentos para o Brasil mudar.”

Uma ponte cara demais.

O governo da China  inaugurou a ponte da baía de Jiaodhou, que  liga o porto de Qingdao à ilha de Huangdao. Construído em quatro anos, o colosso sobre o mar tem 42 quilômetros de extensão e custou o equivalente a R$2,4 bilhões.
Há uma semana, o DNIT escolheu o projeto da nova ponte do Guaíba, em Ponte Alegre , uma das mais vistosas promessas da candidata Dilma Rousseff. Confiado ao Ministério dos Transportes, o colosso sobre o rio deverá ficar pronto em quatro anos. Com 2,9 quilômetros de extensão, vai engolir R$ 1,16 bilhões.
Intrigado, o matemático gaúcho Gilberto Flach resolveu estabelecer algumas comparações entre a ponte do Guaíba e a chinesa. Na edição desta segunda-feira, o jornal Zero Hora publicou o espantoso confronto númerico resumido no quadro abaixo:

Os números informam que, se o Guaíba ficasse na China, a obra seria concluída em 102 dias, ao preço de R$ 170 milhões. Se a baía de Jiadhou ficasse no Brasil, a ponte não teria prazo para terminar e seria calculada em trilhões. Como o Ministério dos Transportes está arrendado ao PR, financiado por propinas, barganhas e permutas ilegais, o País do Carnaval abrigaria o partido mais rico do mundo.

O email com o material acima está circulando na internet e nos foi enviado pelo leitor Marco Antonio Sampaio.