Chove forte em Irecê e vento causa estragos.

Para uma cidade que morria de sede, até imagens fortes de árvores tombadas e casas destelhadas é reconfortante. Foi o que aconteceu nesta sexta em Irecê: A forte chuva que caiu no final da tarde causou estragos e transtornos em diversos pontos da cidade. O vento intenso arrancou duas árvores na Avenida Santos Lopes e mais uma em frente ao Hospital Regional Dr. Mário Dourado Sobrinho. Diversos carros e motos foram atingidos; ninguém ficou ferido. Em alguns bairros, diversas casas também tiveram seus telhados danificados. Com informações e fotos do portal Voz da Bahia.

Região de Vitória da Conquista

Assim como a Barragem de Água Fria I, a situação na Barragem de Água Fria II segue tranquila após as  chuvas que também atingiram a cidade de Barra do Choça.

A capacidade ainda não é de 100%, mas o nível ultrapassa 80%, números que deixam os engenheiros da Embasa otimistas.

Segundo o gerente do escritório da empresa em Vitória da Conquista, Álvaro Aguiar, como as chuvas continuaram, a expectativa é de que o racionamento que atinge o terceiro maior município da Bahia termine nos próximos dias.

Chuvas causam estragos na região.

Luís Eduardo Magalhães, foto de Júnior Almeida

As chuvas pesadas que caíram na região causaram inundações de casas, alagamento de ruas e o surgimento de atoleiros. A previsão é de que as chuvas continuem, inclusive no sertão da Bahia, que sofreu uma das maiores secas da sua história. 

Posto de Saúde da Vila do Rosário. Foto de Eunice dos Santos
Barreiras. Foto de Hialleson Ramon Marques Mariano
Barreiras, foto do blog AlôAlô Salomão

 

Viva!

Estiagem deixa 124 municípios mineiros em estado de emergência.

Chuvas afetam mais de 180 mil pessoas no Paraná.

Entre essas duas manchetes, as mazelas climática de um País de dimensões continentais. Por falar nisso, amanhã chove no Oeste baiano, segundo os institutos de previsão meteorológica. Viva! Está mesmo na hora de chover uns 30 dias sem parar.

A chuva está chegando.

Conforme previu O Expresso, estão previstas chuvas para hoje, domingo, à noite, segunda, terça e quarta. É a lua Nova, sempre boa de chuva, chegando. Se chover tudo aquilo que está previsto, 50 mm nos três dias, poderão ser realizados os plantios de milho. A soja deve ficar mesmo para início entre 10 e 15 de novembro, para melhor aproveitamento do fotoperíodo. As temperaturas batem recorde, entre 35 e 36º.

Bahia: seca e excesso de chuvas, tragédias simultâneas.

A estiagem que atinge o Semiárido e norte baianos nos últimos meses já começou a afetar as cidades com mais de 100 mil habitantes no estado. A Coordenação Estadual de Defesa Civil da Bahia informou ontem (23) que Vitória da Conquista, terceiro maior município baiano, já sofre com racionamento de água.

“Tivemos chuvas em algumas regiões, mas não foi suficiente para dar volume nas aguadas [cavidades feitas para armazenamento de água para homens e animais], nem para mudar os níveis das barragens. E grandes cidades do interior, como Vitória da Conquista, dependem desses níveis para o abastecimento”, explicou Luciana Silva Santos, Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza na Bahia.

Segundo Luciana, até agora, os agricultores eram os maiores impactados “principalmente com a perda do rebanho, não só de pequenos produtores de caprinos e ovinos. Não tem água, nem ração, porque não tem capim e nem as palmas que estavam sendo usadas como alternativa para ração”. No estado, 242 municípios estão em estado de emergência. Mais seis já são considerados em estado de risco pelo estado, mas ainda não tiveram a situação reconhecida pelo governo federal.

Luciana Santos explicou que algumas medidas estão sendo adotadas, como a venda de milho, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a preços “de balcão” para alimentar os animais e que garantem algum grau de umidade para pequenos rebanhos. Além disso, estão sendo usados recursos federais para enviar carros-pipa e alimentos para áreas rurais.

“Selecionamentos os primeiros 200 municípios que decretaram emergência no início de maio. Já foi liberada a distribuição de 2 mil toneladas de feijão e mil toneladas de arroz. Claro que não dá para atender aos 2 milhões de pessoas afetadas. Estamos priorizando as famílias com crianças de até 2 anos ou que tenham mulheres grávidas ou que estejam amamentando”, disse.

Enquanto falta água no interior, a chuva vem maltratando a população da região metropolitana de Salvador desde a última sexta-feira (18). De acordo com a assessoria da Defesa Civil da capital soteropolitana, 540 áreas estão em risco. Estima-se que 100 mil pessoas morem nesses locais.

“A expectativa é que chova menos a partir de agora. Mas, a Defesa Civil continua em alerta. O período de chuva é até junho, apenas não sabíamos a proporção de chuva que cairia. Um dos dez pluviômetros distribuídos pela cidade, no bairro do Cabula, mostrou que o índice de chuva, desde o dia 17, chegou a 372,9 mililítros (ml), enquanto esperávamos 349,5 ml em todo o mês”, informou a assessoria.

Até o momento, a Defesa Civil de Salvador registrou mais de mil solicitações de emergência, como alagamento de áreas, desabamento de imóveis, ameaça de desabamento, queda de árvores e desabamento de terra. A maioria das ocorrências foi deslizamento de terra e as áreas com maior número de solicitações foram São Marcos, Pau de Lima, Sussuarana, Bairro da Paz, Grotas, Tancredo Neves, Alto da Terezinha, Canabrava e Fazenda Grande.

A assessoria do órgão informou que já foram cadastradas 99 famílias que tiveram suas casas atingidas e distribuídos mais de 16 mil metros quadrados de lonas que são colocadas nas encostas para evitar deslizamento de terra, onde vivem outras 193 famílias. Da Agência Brasil.

 

Chuva de pouco adiantou para a lavoura

 Além de molhar a grama dos jardins e melhorar a umidade relativa do ar, a chuva de ontem de nada adiantou, nem mesmo para os cultivos de algodão mais tardios. Em alguns locais ao longo da BR-020 a chuva deve ter ultrapassado  10mm, mas somente beneficiou algumas culturas de milheto, que servirão de cobertura morta para o próximo plantio.

Uma coisa é certa: vai nascer muito algodão “guacho” ou “tiguera”, que precisará ser eliminado para evitar a disseminação do inseto bicudo.

Chuva boa nunca é demais.

Choveu mais de 50 mm em grande parte do Oeste baiano. Salvação da lavoura de algodão, em ponto crítico, já que para a soja pouco vai ajudar. Segundo os registros do INMET choveu um total de 74,4mm nessa madrugada(18) em Correntina.Tal chuva representa 57% da média esperada para o mês. Ainda chove na região e em apenas 1 hora precipitou pelo menos 8 mm.

Veja as previsões da Somar Meteorologia para os próximos dias (clique na imagem para ampliar):

Onde estão as águas de março?

Segundo o Climatempo, não choverá mais que 2mm até o próximo dia 14. Isso será uma tragédia para o Oeste da Bahia. Aquela soja que acabou de formar o grão perde peso e teor de óleo. Para aquele mais tardio, que ainda não formou o grão, a perda todo dia aumenta. Um grande produtor da região me confidenciou, no sábado: tínhamos uma previsão de 420 mil sacas de produção. Já cortei 100 mil dessa conta. 

Chuva torrencial no fim da tarde causa prejuízos de toda ordem.

Ainda não temos informações sobre a real milimetragem da chuva que caiu no fim da tarde sobre o Centro de Luís Eduardo Magalhães. Alguns chegam a falar em 100 mm de chuvas, o que equivaleria a 100 litros de água por metro quadrado ou uma lâmina de 10 centímetros sobre o solo. No Centro Administrativo os prejuízos foram grandes, segundo o secretário de Planejamento, Cândido Trilha. Segundo ele, as calhas não deram conta da vazão, jogaram água sobre o forro plástico, que não aguentando o peso deixou a água vazar.

Trilha assegurou que ao menos a Secretaria de Planejamento não terá condições de funcionar nesta segunda-feira, permitindo que os funcionários organizem documentos e equipamentos que molharam.

Em bairros próximos ao centro, como Jardim das Acácias, Jardim Tropical e Tropical Ville, nada choveu. Foto de arquivo do blog de Sigi Vilares.

1 milhão de pessoas sofrem com a chuva em Santa Catarina.

Subiu para nove o número de cidades em estado de calamidade pública em Santa Catarina, por causa dos fortes temporais da semana passada. Os municípios são Aurora, Agronômica, Brusque, Ituporanga, Presidente Getúlio, Rio do Sul, Laurentino, Lontras e Taió.

Valdemiro Carminatti, de 66 anos, em Guabiruba, Antônio José Mendonça, de 50 anos, em Itajaí, e Ronaldo Novaes dos Santos, de 19 anos, em Laurentino. Segundo balanço mais recente da Defesa Civil Estadual, na manhã desta segunda-feira, 91 cidades foram afetadas pelas chuvas, sendo que 36 estão em situação de emergência. 
Segundo a Defesa Civil, as chuvas afetaram 935.932 pessoas, sendo que 159.490 estão desalojadas e 15.020 desabrigadas. Nas cidades de Blumenau, Itajaí e Brusque, as aulas estão suspensas em algumas escolas e a previsão é que as atividades serão retomadas apenas na quarta-feira. Da Band Notícias.

A tragédia das chuvas no Vale do Itajaí tem quase um século. A urbanização acelerada das margens do Rio e dos seus afluentes só contribuem para o agravamento do problema. Milhões já foram investidos em barragens de contenção e nada resolveu o problema.

Só falta chover facão no Rio Grande.

Granizo, vendavais, enchentes, barragens que ameaçam se romper no Rio Grande e em Santa Catarina. É a vingança divina. O Patrão Velho lá de cima é maragato e colorado. E fica bem chateado quando perde um grenal. Quando ganha, é um semana de sol, cantoria de sabiá e uma brisa cheirosa que vem dos pampas gaúchos.

Na foto, o Patrão empinando seu picasso malacara.

Já são 12 os mortos nos deslizamentos do Rio Grande do Sul

Foto de Genaro Joner, da agência RBS.

Subiu para 12 o número de mortes causadas pelo temporal que atinge o Rio Grande do Sul desde sexta-feira (22), segundo informações da Defesa Civil Estadual e do Corpo de Bombeiros. Um deslizamento de terra na cidade de Igrejinha (RS), neste sábado (23), causou o desabamento de pelo menos seis casas e seis pessoas que estavam na região morreram.

Perto das 21h30, de sábado, 23, o Corpo de Bombeiros afirmou ter encontrado mais um corpo, o sétimo, de um jovem. Os pais e dois irmãos do rapaz estão entre as vítimas, e os corpos já foram retirados dos escombros. Segundo o Corpo de Bombeiros da região, a operação de resgate foi encerrada.

Às 21h, pelo menos cerca de 30 mil consumidores das regiões atendidas pelas concessionárias AES Sul,  Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) e Rio Grande Energia (RGE) seguiam sem energia. Ontem, eram mais de 80 mil residências desligadas, atingindo mais de 200 mil pessoas. Do G1.

31 mortes e o caos no Rio: chuvas prosseguem.

O Rio é uma praça de guerra. Foto G1.

As chuvas já provocaram a morte de 31 pessoas no Estado do Rio, desde a noite de segunda-feira (5). Em Niterói, na Região Metropolitana, 14 pessoas morreram vítimas de deslizamentos de terra. Segundo a prefeitura de São Gonçalo, outras nove morreram no bairro Novo México.

Na cidade do Rio são oito mortos. Os desabamentos ocorreram no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste; Morro do Borel, na Tijuca; Turano, no Rio Comprido e Macacos, em Vila Isabel, todos na Zona Norte. As informações são da Defesa Civil Estadual. A cidade tem sérios problemas com o trânsito, com os trens suburbanos, serviços públicos, energia elétrica e as autoridades estão pedindo para os cariocas não saírem de casa. O aeroporto Santos Dumont estava fechado agora pela manhã.