Bispos do Oeste ouvem militantes do movimento pró-estado do São Francisco.

Dom Luiz Cappio

Nesta quarta-feira (17-10), o prof. Tadeu Bergamo, presidente da FASB, Coordenadora do Comitê Gestor Marlan Rocha pela criação do Estado do Rio São Francisco e Edivaldo Costa Coordenador da Ong participaram, a convite do Bispo Diocesano de Barra, Dom Luiz Cappio,  do Encontro da Regional Pastoral do Oeste da CNBB.

O encontro, realizado no CTL – Centro de Treinamento de Lideres da Mitra Diocesano de Bom Jesus da Lapa, contou com a presença de aproximadamente 30 padres e confrades das Dioceses que compõem a Regional do Oeste (Barra, Barreiras e Bom Jesus da Lapa), com seus respectivos Bispos Dom Luiz Cappio, Dom Josafa Menezes e Dom Cesar Teixeira.

Dom Josafá Menezes
Dom César Teixeira

Na oportunidade os integrantes do Comitê fizeram uma exposição das ações em torno do movimento emancipacionista, pontuando os principais acontecimentos nesta caminhada centenária, e que nos últimos dois anos tem ganhado muita força e organicidade.

Segundo os emancipacionistas, o movimento se prepara para realizar grandes feitos nos próximos meses, ainda este ano o Comitê receberá personalidade jurídica, uma vez que seu estatuto já foi elaborado, restando apenas à apreciação e aprovação da Assembléia dos Signatários. O Comitê se prepara também para a realização do II GEMOR – Grande Encontro de Mobilização Regional que acontecerá no Rio Corrente, além de outras ações que se encontram em fase de planejamento.

“Nós agradecemos à CNBB Regional do Oeste, pela oportunidade. Sabemos da importância e do alcance que tem em nossa população oestina, a mensagem destas dioceses, através de seus padres e bispos. Nós enfrentamos um grande desafio, que é conduzir um movimento evitando o modelo tradicional onde as coisas só funcionam se tiver um pai ou uma mãe. Queremos trabalhar pela emancipação do nosso Estado com o povo, com as entidades com os organismos, com toda a sociedade, em uma construção suprapartidária, visando a médio prazo corrigir o abandono e o descaso vivido por nosso região, e a longo prazo materializarmos a conseqüente emancipação política do nosso Estado do Rio São Francisco, e a Regional Pastoral do Oeste da CNBB, tem muito a nos ajudar nessa missão”, afirmou o Prof. Tadeu.    

Igreja se mobiliza contra o novo Código Florestal.

A Igreja Católica poderá mobilizar suas 12 mil paróquias para fazer circular um abaixo-assinado contra o projeto do novo Código Florestal aprovado na Câmara dos Deputados e em tramitação no Senado Federal.

O anúncio foi feito nesta sexta-feira, 17, em Brasília,  pela cúpula da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que pretende criar um fórum com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e um grupo de ex-ministros do Meio Ambiente contrários às mudanças propostas na lei.

O Conselho Permanente da CNBB divulgou nota contra a flexibilização do uso de áreas de preservação permanente (APP) e contra a anistia das multas e penalidades a quem desmatou, estabelecidas no relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).

O documento convoca os católicos “a participar do processo de aperfeiçoamento do Código Florestal, mobilizando as forças sociais e promovendo abaixo-assinados contra a devastação”. Segundo a CNBB, as decisões referentes ao código não podem ser motivadas por uma lógica produtivista que não leva em consideração a proteção da natureza, da vida humana e das fontes da vida. “Não temos o direito de subordinar a agenda ambiental à agenda econômica”, diz ainda a nota da CNBB. Da AgênciaBR.

 As igrejas devem se mobilizar sobre as grandes causas da sociedade brasileira. Assim como a sociedade brasileira deve responsabilizar as igrejas sobre as remessas de fundos do Exterior, com fins políticos nem sempre explícitos e lícitos em relação à soberania do País.

As igrejas devem também ser responsabilizadas pelos dízimos recolhidos entre os fiéis, que não pagam nenhum tipo de imposto, mas entram no sistema financeiro com objetivos de lucro e dominação cultural.

As igrejas tem muito a explicar antes de participar do jogo democrático.