Sem Ciro, Serra ganha vantagem

Diz o jornal Folha de São Paulo que pesquisa realizada pós-Vox Populi e pós-CNT/ Sensus, por encomenda do PSDB, aponta 12 pontos de vantagem de José Serra sobre Dilma Rousseff (PT) no cenário sem Ciro Gomes (PSB) na cédula. Agora é só o Serra se recuperar da visita esfuziante da Madonna e retomar a campanha.

Pesquisas eleitorais para presidente são manipuladas

A pesquisa CNT/Sensus, indicando “empate técnico” entre José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), deu peso expressivo, nas entrevistas, a municípios remotos alvos de programas assistencialistas de Lula, como o Bolsa-Família. O Sensus informou ao TSE que no Rio Grande do Norte, por exemplo, ouviu 9 pessoas em Natal (508 mil eleitores), onde o PT perdeu em 2008, e 13 em Sítio Novo (4 mil eleitores, 803 bolsas). A informação é do jornalista Cláudio Humberto, o mais bem informado do jazigo coletivo da democracia, a esplanada dos ministérios.

Esse Vox Populi e esse CNT/Sensus não são mesmo essa brastemp que anunciam ser. É lógico que essas pesquisas são profundamente manipuladas, no interesse direto das fontes pagadoras e no intuito de preservação do cliente. Alvíssaras! Essa história de tecnicamente empatados não estava sendo engolida por ninguém, com exceção daquela imprensa comprometida financeiramente com o PT. José Serra, arisco cachorro velho, aproveita a ocasião para plantar informações do tipo “assim não dá, assim não sou candidato”, Deixa para a última hora sua campanha, poupando-se do ataque dos petistas e da óbvia erosão que um candidato que ponteia as pesquisas sofre.

Diferença entre Serra e Dilma cai, segundo CNT/Sensus.

A pesquisa CNT/Sensus  revelou crescimento de Dilma em relação a novembro do ano passado. No cenário com Ciro Gomes na disputa, a diferença entre Serra e Dilma caiu mais de 6 pontos percentuais. A pesquisa também revela uma queda nas intenções de voto do possível candidato do PSB, Ciro Gomes.

No cenário sem Ciro Gomes, a diferença entre Serra e Dilma Roussef cai de 17 para 12 pontos percentuais. A pergunta a ser respondida é quando cessa a força de transferência de votos de Luiz Inácio. Segundo o diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes, Dilma começa a extrapolar os limites de transferência de voto de Lula.