A encruzilhada do Legislativo no desenvolvimento de Luís Eduardo

Raciocínio matemático de um liderado de Oziel Oliveira, na última campanha eleitoral em Luís Eduardo, prevendo a batalha campal que vai acontecer pela Presidência da Câmara Municipal:

– O Prefeito e a Terceira Via tem oito vereadores. Nós temos sete. Se oferecermos a presidência para qualquer um desses oito, estaremos no poder.

Os dois pré-candidatos que se apresentam para dirigir a Mesa Diretora da Câmara são tão ruins, sua rejeição é tão grande, que existe a possibilidade de acontecer isso mesmo. Acabarem perdendo a Presidência para a Oposição e transformarem a vida de Humberto Santa Cruz, o prefeito reeleito, num inferno de obstáculos à sua administração.

A cidade não pode ficar a mercê das picuinhas legislativas. Crescendo como sempre a taxas incontroláveis, com um grave problema social advindo da migração e necessitando cada vez mais investimento na infraestrutura urbana, Luís Eduardo Magalhães não pode prescindir de um governo de coalizão.

Hegemonia? PT? Nem pensar, segundo Zé Dirceu.

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, ontem, em Salvador, minimizou a crise, entre aliados da presidente Dilma Rousseff e refutou crítica de setores do PMDB de que o PT usa o governo para buscar hegemonia nas eleições.

“Vida de governo de coalizão é dura no mundo todo. Tem unidade e tem luta. [A crise] vai ser equacionada porque a presidente tem liderança para resolver”

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