Calor em colégio estadual de Barreiras gera protestos de alunos

Estudantes do Colégio Estadual Antonio Geraldo programaram um protesto na manhã desta sexta-feira (15), na rua em frente à unidade de ensino para reivindicar melhorias no sistema de climatização das salas de aula da instituição. Eles alegam que o calor intenso está provocando desconforto, fadiga, e consequentemente comprometendo o rendimento educacional.

Ressaltam que, ontem (14) a situação se agravou, já que faltou água nos banheiros e bebedouros, devido a problemas técnicos na rede de abastecimento de água da Embasa em toda a cidade. Uma estudante passou mal e aumentou a preocupação e revolta de todos, os quais, a partir daí, decidiram protestar para chamar atenção dos responsáveis. “Queremos que arrumem aparelhos que não estão funcionando e instalem outros em algumas salas, onde não existe sequer um ventilador”, comentou uma estudante de 16 anos.

Através de grupos no whatsapp, alunos compartilharam um comunicado, supostamente forjado em nome do diretor, onde informava suspensão das aulas nesta sexta-feira (15). O diretor Ernanes Pereira de Souza esclarece que não escreveu a mensagem. “Nós da direção da escola nem sabíamos dessa manifestação”, declarou o diretor.

Alguns professores ministraram aula normalmente, mas a maioria das salas ficou com poucos alunos ou vazia por causa da falsa informação. “Alunos também divulgaram a notícia de que estamos sem carteiras em algumas salas de aula, no entanto, quero deixar claro que dispomos de todo aparato imobiliário necessário no colégio”.

Menos de dez alunos se reuniram em frente à escola, mas a manifestação foi suspensa por causa do pouco número de manifestantes.

Climatização na escola

Ernanes afirma que fez aquisição de novos aparelhos de climatização e reparos foram iniciados ontem nos ventiladores e ar-condicionados com defeitos, contudo, está impossibilitado de instalar outros equipamentos nas salas de aula, porque a rede elétrica do setor é monofásica e para evitar sobrecarga de energia precisa ser reforçada com a instalação de um transformador trifásico. “É algo de responsabilidade da COELBA (Companhia de Energia Elétrica da Bahia), a qual já foi notificada sobre o problema”. Do Alô Alô Salomão.

Imagine, caro leitor, se em Luís Eduardo Magalhães já temos problemas com climatização de escolas, tanto pior em Barreiras, onde a temperatura é sempre, no mínimo, 2º C mais elevada.

Madame Almerinda está indignada com a falta de escolas para o 2º grau

Almerinda, a única que sabe dos maridos que vão até a Texana
Almerinda, a única que sabe dos maridos que vão até a Texana

Madame Almerinda, a pitonisa de todos os sortilégios, a única que tem GPS para seguir maridos passarinheiros, me liga com aquela sua risadinha gutural, de quem já entregou há muito tempo a alma a Jesus e os pulmões à Souza Cruz.

-E o colégio estadual, meu querido jornalista, quando sai? O que o Galego te disse sobre o tal colégio? Constrói, aluga?

Madame Almerinda acredita, na sua vã ingenuidade, que ligo todos os dias para o Governador.

-O Prefeito, que tem o celular de Jaques Wagner garantiu, no começo do ano, que o Governador ia construir o Colégio. O deputado Oziel Oliveira garantiu que tinha recebido a missão de encontrar um prédio. E então, periodista, o que me dizes? Mais de mil alunos estão na rua da Amargura, esquina com a avenida da Angústia.

Fiquei mudo ao telefone. Como explicar tantas garantias e a ausência explícita do colégio?

Ela, mais insidiosa que nunca, ainda arrematou:

– Por que o Wagner não liga para o Módica? Ele está acostumado a fazer uma escola em 60 dias. Esse Governador é meio tanso, não é meu caro?

Colégios estaduais não têm professores suficientes.

Professores do segundo grau de colégio público, de Luís Eduardo Magalhães, anunciaram para os alunos, no primeiro dia de aula, que algumas matérias ficarão sem seus mestres, porque o concurso público do Estado só foi realizado no dia 29 de janeiro e as efetivações vão demorar.

Pelo jeito não é só na segurança pública que a Bahia vai mal. Como assim, “algumas matérias vão ficar sem professores?” Até quando? Como serão compensadas estas aulas?

Os professores foram ainda mais longe: em determinados dias é possível que não seja dada nenhuma aula, portanto os alunos estarão dispensados de comparecer. É um caso tipo de incúria, desmando e descaso com a principal responsabilidade do Estado, a Educação, já que Segurança e Saúde andam pelas tabelas.

A Diretoria Regional de Educação tem que vir a público e esclarecer o problema. Tem que ter responsabilidade com seus clientes, os contribuintes. Porque se alguém pensa que colégio é gratuito no Estado e no Município, está muito enganado: todos os dias pagamos o ICMS na gasolina, nos gêneros de primeira necessidade, no fornecimento de energia, de água e, pasmem, até nos remédios. Sim: pagamos caro e adiantado.