Oziel Oliveira, ex-deputado federal, protestava, numa reunião política esta semana que passou, pelo fato do prefeito Humberto Santa Cruz ainda não ter iniciado as obras do aterro sanitário para depositar o lixo da cidade.
Como ex-deputado e ex-prefeito (foi Oziel que iniciou o lixão na região norte da cidade), ele deve saber dos altos custos da obra. E deve saber também que o Prefeito assinou com o Ministério Público um TAC – Termo de Ajustamento de Conduta que dá prazo até novembro de 2016 para a obra.
E sabe ainda que em Brasília, o Governo do Distrito Federal ainda mantém o lixão a céu aberto da avenida Estrutural. Um problema que se repete em mais de 80% dos municípios do País.
Em Brasília o depósito de lixo, que hoje atinge 174 hectares e está em transição para o Aterro Sanitário de Samambaia, que deverá acolher as 8,7 mil toneladas de lixo diário da capital e cidades próximas.
Luís Eduardo Magalhães já deu o primeiro passo para a implantação do aterro sanitário: está fazendo a coleta seletiva, que deixa passar apenas o lixo orgânico para o aterro.
A Prefeitura quer transformar o atual lixão em parque sócio-ambiental, com florestamento e infraestrutura de lazer e esportes no local.
Os catadores e a secretária Fernanda Aguiar durante ação do projeto Saúde do Catador
A Secretaria de Meio Ambiente e Economia Solidária (SEMA) promoveu na noite desta segunda-feira, 20, nova etapa do Programa Saúde do Catador, com a realização de consultas médicas aos integrantes do projeto Coleta Seletiva Solidária de Luís Eduardo Magalhães, na Policlínica Municipal.
Os catadores passaram por um médico clinico geral e posteriormente foram encaminhados para especialistas como cardiologistas, dentistas, oftalmologistas, urologistas e ginecologistas.
O catador Gilvan Alves dos Santos foi um dos atendidos
O objetivo é que esses profissionais sejam valorizados como seres humanos e tenham melhorias na qualidade de vida. “Incentivamos esse tipo de ações, pois entendemos que a sociedade só tem a ganhar com o apoio dos serviços prestados pelos catadores de materiais reciclados”, comentou a secretária Fernanda Aguiar.
O programa Coleta Seletiva Solidária de Luís Eduardo Magalhães, que em maio deste ano completou dois anos de atividades no município, está atendendo com dois caminhões. O objetivo é aumentar a oferta para a população que procura o serviço. O projeto realizado de segunda a sábado visa recolher materiais recicláveis e mostrar para a população a importância da consciência ecológica.
Para participar o morador precisa fazer um cadastro na Secretaria de Meio Ambiente, com o seu endereço completo e telefone. Os caminhões da coleta seletiva passam nas ruas cadastradas para recolher os materiais recicláveis. Na segunda-feira os dois caminhões do projeto realizam a nos bairros Santa Cruz I, II e III e Florais Léa I, II e III. Na terça-feira pela manhã é a vez dos bairros Cidade Universitária, Central Park, Residencial 90 e Jardim Primavera. A tarde, o caminhão do projeto passa pelo Jardim Imperial.
Na quarta-feira, o caminhão passa pela manhã no Jardim Paraíso e a tarde no Jardim Alvorada e Vale do Amanhecer. Já na quinta-feira, o atendimento nos dois turnos, manhã e tarde, é no Mimoso I, II e III e Jardim das Acácias. Na sexta a Coleta Seletiva Solidária atende o dia todo no Tropical Vile, Vereda Tropical e Jardim das Oliveiras e a tarde no bairro Conquista. No sábado a coleta passa pelo Novo Paraná.
Segundo a secretária de Meio Ambiente, Fernanda Aguiar, a proposta é tornar a reciclagem uma atividade econômica sustentável. “Esse projeto reúne os catadores, melhora as condições de vida de cada um deles e ainda aumenta a sua renda”, explica. O material coletado é vendido e o dinheiro é repartido entre os catadores que trabalham no projeto.
Na quarta-feira, 17, os alunos da 8ª série da Escola Municipal Germano Rodrigues de Carvalho, de São Desidério, visitaram a sede da Central de Triagem da Coleta Seletiva e Ecoponto de Pneus, onde funciona o plano Piloto do Projeto de Coleta Seletiva dos Materiais Recicláveis, localizado em Roda Velha 3. Os alunos foram recepcionados pelo prefeito Demir Barbosa, o vice eleito Reginaldo, pelo secretário de Meio Ambiente e a coordenadora do projeto, Patrícia Sousa. “De segunda a sexta-feira o caminhão da coleta seletiva faz o recolhimento nas três vilas de Roda Velha e Recanto Feliz, atendendo a todas as casas e comércios cadastrados pelo projeto. Aqui acontece a separação do materiais recicláveis recolhidos de acordo o material, plástico, papel, vidro e alumínio. Feito isso os materiais são prensados, enfardados, pesados, armazenados e depois comercializados. São onze postos de trabalho que geram emprego e renda para o distrito”, disse a coordenadora. Continue Lendo “Alunos de São Desidério conhecem coleta seletiva em Roda Velha.”
Há dois meses, os catadores de materiais recicláveis percorrem as ruas da cidade de Luís Eduardo Magalhães, na região oeste, coletando o que pode ser reaproveitado. A cidade possui o programa de Coleta Seletiva Solidária. Todos os dias, uma equipe visita casas cadastrando e orientando os moradores.
“Chegamos e apresentamos uma cartilha para o morador para que ele possa entender como é que funciona o nosso programa. O objetivo é que os moradores separem o lixo reciclável para que os coletores recebam o material”, conta o cadastrador Jony Tavares.
A consciência ambiental começou a existir entre os moradores quando a iniciativa começou a ser praticada. O estudante Maximiniano de Oliveira foi um dos que aprovaram a ideia. “Aqui em casa a gente separa garrafa pet, papelão e plástico”, diz.
Eliana Albuquerque, da Secretaria do Meio Ambiente, uma das coordenadoras do programa.
O resgate social também faz parte do programa. Hoje, o catador Gilvan dos Santos, que trabalhava no lixão, está mais satisfeito. “Eu me arriscava a trabalhar lá no lixão. Cheiro forte, perigoso, uma agulha, um prego… agora estou trabalhando na cidade, bonito, cheiroso, agora estou mais feliz, com a fé em Deus não é para acabar mais nunca”, comemora.
Para não perder o uniforme e o carrinho, os dez catadores do programa também devem seguir os princípios de uma vida equilibrada. O catador Enivaldo da Silva precisou mudar alguns hábitos de vida. “Se eu não tivesse largado a cachaça não estava aqui trabalhando, esse carrinho aqui não abandono mais não”, revela.
Quando o caminhão enche, o material é descarregado em um terreno próprio, onde a catadora Terezinha Conceição aguarda para fazer a triagem. Até o momento, quase 3 toneladas de material já foram coletados, garantindo cerca de R$1.000,00 de rendimento no trabalho.
Uma das vantagens da coleta seletiva é aproveitar os produtos como a garrafa pet que poderia ficar centenas de anos no lixão. Mas talvez mais importante que isto seja o estímulo ao exercício de cidadania dos moradores e, além disso, possibilitar a estas pessoas um trabalho digno.
“É um trabalho social, porque eles saíram do lixão, de um ambiente que era inapropriado para se trabalhar e estão no projeto”, afirma a Fernanda Aguiar, secretária do Meio Ambiente.
Os catadores integram uma associação. O dinheiro da venda do material das usinas de reciclagem é dividido com todos. Eles apostam na parceria com a população para que o programa continue reciclando produtos e vidas.
“Esse projeto depende de duas partes: a organização do meio ambiente e o salários dos catadores”, relata Paulo Santos, presidente da Associação dos Catadores da cidade. Da TV Oeste e G1. Fotos de O Expresso.
A partir desta terça-feira, 5, começa em Luís Eduardo Magalhães a coleta seletiva feita por um caminhão. A ação faz parte do projeto Coleta Seletiva Solidária, desenvolvido pela Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães, através da SEMA – Secretaria de Meio Ambiente.
De acordo com a secretária da SEMA, Fernanda Aguiar, as casas onde serão feitas as coletas já foram cadastradas pelos alunos do IEOB – Instituto Educacional do Oeste Baiano. O caminhão passará nessas residências todas as terças e quartas-feiras, em dois períodos. Para a secretária, a participação da comunidade é fundamental para o sucesso do projeto.
O cronograma de visitas segue este itinerário: terça-feira (manhã): Centro, Mimoso 2, Mimoso 3, Cidade Universitária, Residencial 90, Central Parque. Terça-feira (tarde): Jardim Primavera, Imperial, Vereda Tropical, Acácias, Tropical Ville, Mimoso 1, Alvorada, Vale do Amanhecer e Jardim Ipê. Quarta-feira (manhã): Bairro Santa Cruz. Quarta-feira (tarde):Florais Leia, Jardim Paraíso e Jardim das Oliveiras.