Barreiras: presos simulam doença para obter material de fuga.

fugaAlegando que dois colegas estavam passando mal e necessitavam de atendimento médico, os presos da cadeia do bairro Aratu, em Barreiras, promoveram novo motim na tarde deste sábado, 15. Os supostos doentes foram retirados da carceragem e levados imediatamente para o pronto atendimento 24 horas, aonde chegaram se queixando de dor de barriga e ânsia de vômito.

Na unidade de saúde de acordo com os policiais civis, um deles pediu para fazer xixi, e neste momento desconfiados de alguma tramoia do detento, os agentes resolveram realizar uma revista no banheiro antes de permitir sua entrada no ambiente, momento em que encontraram amarrados numa sacola plástica, uma broca, um pedaço de ferro usado supostamente para manejá-la na perfuração de paredes das celas e sete serras de aço.

Os objetos apreendidos foram entregues no gabinete do delegado plantonista, Alírio Oliveira. “Hoje pela manhã, já havíamos socorrido um deles com a mesma queixa. Só pode ser armação”, disse o delegado. Os pedidos de socorro na unidade prisional vêm acontecendo praticamente todos os dias. O relato é do jornalista Salomão Correia, em cujo site o leitor poderá ver mais fotos.

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Rebelião na cadeia de Barreiras: três foram mortos pelos detentos.

O Complexo Policial de Barreiras teve momentos de grande tensão na tarde desta segunda – feira (22), durante rebelião iniciada por volta das 13h 30min. A manifestação se encerrou com três detentos mortos e um ferido. A situação só foi contornada após a chegada de policiais civis e militares na carceragem. Durante o motim colchões e outros tecidos foram queimados e a estrutura da cadeia danificada.

Cleosmario Lucas da Conceição Monteiro, o “Cléo”, 23 anos; Osmário Lucas Monteiro Filho, o “Pojó” e Fabiano Pereira dos Santos, foram mortos. Romario Lucas Monteiro, o “Girim”, ficou gravemente lesionado. Cléo, Pojó e Girim são irmãos, naturais de Barreiras e moradores à Rua Domingos Mármore, no bairro JK.

Foto do blog AlôAlôSalomão

 

De acordo com a Polícia Civil, os detentos foram atingidos a golpes de arma branca, provavelmente facas e chuços pelos próprios internos. Durante a execução eles foram amarrados pelos braços e amordaçados. 

Durante o motim foram convidados para negociar com os encarcerados os promotores de justiça Ernesto Medeiros e Sinval Vilas Boas. Policiais militares da Companhia de Emprego Tático Operacional (CETO), Corpo de Bombeiros e SAMU deram apoio a policia civil durante a manifestação. 


A Coordenadoria Regional de Polícia ainda não havia informado até o final da tarde o número de presos que participaram da rebelião. Os policiais se preparavam por volta das 17 horas para realizar uma operação pente fino e fazer um balanço dos danos causados a estrutura da unidade prisional. A polícia deve instaurar inquérito para investigar os crimes e identificar a causa da revolta.

Os mortos: reprodução do blog AlôAlôSalomão

Os detentos haviam tentado fuga no último sábado (20), quebrando colunas de concreto no teto do pátio de duas das celas e perfurando a parede de uma delas. A situação foi contida em trabalho conjunto das policias Militar e Civil. De lá para cá, tudo estava sob controle até estourar o novo conflito desta tarde. Com informações da TV Web, Alô Alô Salomão e outros sites de Barreiras. Foto no topo de Sigi Vilares.

Motim no cadeião de Barreiras é contido por policiais.

Na manhã de ontem quinta-feira, 30, houve um princípio de motim por parte dos detentos da cela 2 do complexo policial de Barreiras. A mesma cela de onde os presos tentaram fugir na madrugada da última segunda-feira, 27, usando uma corda improvisada.
A pena imposta aos detentos desta cela foi o corte de visitas por 30 dias, além de ficarem sem TV e rádio. Após as penas impostas, os presos resolveram se amotinar.
A polícia civil contou com a ajuda de uma guarnição do PELOPES para entrar na cela, acabar com o motim e realizar um pente fino.
Com os detentos foram encontrados: três celulares, duas facas artesanais, uma chapa de aço retirada das celas para serem confeccionadas mais facas, um carregador improvisado, duas trouxinhas com uma pequena quantidade de maconha, um CD, um pedaço de uma serra e parte de uma câmera do sistema de vigilância do complexo. Do correspondente do Blog do Sigi Vilares em Barreiras, repórter Naldo Vilares.

Não aconteceram mais fugas no Complexo Policial depois da reforma, finalizada no início deste ano, às expensas da Prefeitura Municipal. Praticamente sete meses sem fugas, que antes eram quase mensais. Em se tratando de Segurança Pública, sempre acontece assim: o sistema é tão carente que qualquer investimento dá retorno. O mesmo aconteceu na cadeia da Delegacia de Polícia de Luís Eduardo: uma pequena reforma evitou novas fugas.

Frustada nova tentativa de fuga no Complexo Policial de Barreiras

Na madrugada desta segunda-feira, 26, por volta de 01h, os presos do Complexo Policial de Barreiras conseguiram serrar as grades de uma das celas e ter acesso ao pátio. Os presos ainda tiveram acesso a uma cela onde estavam guardadas as ferramentas dos operários que trabalhavam na reforma da cadeia.

Os presos tiveram acesso a furadeira, lixadeira, serra elétrica, tesoura de cortar ferro, torquês, arcos de serra e outras ferramentas.

Com o vasto material, os presos não perderam tempo e começaram a furar buracos nas paredes para realizar a fuga.

Um dos agentes de plantão, ao fazer uma ronda pelo complexo, percebeu uma movimentação estranha no pátio das celas e acionou os colegas que perceberam a atitude dos presos. Os agentes, comandados pelo delegado Arnaldo Montes, exigiram que os presos retornassem para suas celas.

Mesmo após a descoberta do plano, os presos continuaram na tentativa de fuga. O delegado Arnaldo Montes teve que pedir ajuda da polícia militar para evitar a fuga.

A polícia militar ao chegar ao complexo policial, pôde conter a tentativa de fuga dos presos.

No total, 38 presos estavam detidos na carceragem do complexo policial de Barreiras. Desse total, 28 são presos recapturados na última fuga ocorrida no dia 26 de novembro e 10 foram há pouco  detidos.

O restante dos presos, considerados de bom comportamento, já havia sido transferido para a cadeia do centro até a conclusão da reforma do complexo policial. Do blog do Sigi Vilares.