Caso Adriano: Bolsonaro volta atrás e, conciliador, espera investigações.

Os insandecidos: o transtorno bipolar pega mais que sarampo.

Um dia depois de falar pela primeira vez sobre a morte do miliciano Adriano da Nóbrega , ex-capitão do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) do Rio, e responsabilizar o PT pelo caso , o presidente Jair Bolsonaro diminuiu o tom neste domingo (16).

Questionado se entedia se tratar de um crime político, Bolsonaro se limitou a dizer “estão investigando e espero que cheguem a um bom termo”.

Do IG.

Quem muda de opinião a toda hora, quem tem uma posição pela manhã e antes do almoço volta atrás, é definido pela moderna psiquiatria como bipolar. Uma hora, bravateiro e agressivo; outra hora, conciliador. Esse é o retrato do Presidente e dos seus seguidores mais devotos, como os filhos.

Segundo a Dra. Renata Bataglin, psiquiatra do Hospital São Luiz, o TAB (Transtorno Afetivo Bipolar) é um tipo de transtorno de humor caracterizado por fases de extrema modificação no humor da pessoa.

“É uma doença episódica dividida em duas fases: a Mania ou Hipomania (mais branda)– nessa fase a pessoa fica eufórica, com muita energia, sem vontade de dormir, com pensamentos acelerados e há um aumento de movimentos corporais. É uma exaltação extrema. Normalmente é nessa fase que as pessoas que sofrem desse transtorno acabam se expondo demais, compram e se endividam de forma muito rápida e acabam fazendo coisas pelo impulso da euforia extrema. Os parentes costumam buscar apoio de um psiquiatra quando o paciente apresenta esse quadro. Já na fase depressiva é mais comum os pacientes procurarem a ajuda de um especialista”, esclarece.