210 prefeitos cassados desde 2009.

Pesquisa divulgada nessa segunda-feira (13) pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) mostra que dos 5.563 prefeitos eleitos em 2008, 383 não estão mais no cargo.

Desses, 210 foram cassados, 48 deles por fraudes na campanha eleitoral.

Em 56 municípios do país, a troca de prefeito ocorreu por morte do titular, sendo que oito prefeitos foram assassinados ou se suicidaram.

Vinte e nove saíram para concorrer a outro cargo, 18 por doença e 70 por outros motivos como renúncia e acordo entre partidos.

As cassações por infração à lei eleitoral representaram 22,8% dos casos de afastamento dos prefeitos.

Os casos mais comuns incluem a tentativa de compra de voto, uso de materiais e serviços custeados pelo governo na campanha e irregularidade na propaganda eleitoral.

Já os atos de improbidade administrativa motivaram 36,6% das trocas. Além disso, 4,76% dos prefeitos deixaram seus cargos por causa de crime de responsabilidade, 17,62% por infração político-administrativa e 2,86% por crime comum.

Os Estados de Minas Gerais e do Piauí apresentaram o maior número absoluto de prefeitos cassados. Em cada um deles, 29 prefeitos perderam o mandato após processo de cassação.

Em segundo lugar vem o Paraná, onde 14 prefeitos foram cassados. O Ceará, Rio Grande do Sul e Santa Catarina tiveram 12 prefeitos cassados em cada. Da Agência Brasil.

Onde está nosso dinheirinho?

Governo Federal deixou de transferir 27,8 bilhões de reais aos municípios no ano passado, a maioria verba empenhada através de emendas parlamentares ao orçamento de 2010. Por isso, os prefeitos correm o chapéu na “Esplanada dos Mistérios”, à procura do buraco negro que consumiu o seu dinheirinho.

Estariam neste bolo as verbas do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social – FNHIS, prometidas para Luís Eduardo Magalhães o ano passado e até agora não liberadas?

Os débitos do período foram reinscritos no orçamento. O prometido para este ano são 15 milhões. Resta saber se serão creditados mesmo este ano.

Veja no site da Confederação Nacional dos Municípios o relato completo do presidente, Paulo Ziulkoski, sobre os débitos do Governo Federal com as municipalidades.