Perguntas que devem ser respondidas pelas autoridades sobre a devastação da Amazônia.

Todos os brasileiros gostariam de saber qual será a reação dos agronegociantes quando descobrirem que as precipitações pluviométricas estarão diminuindo após anos seguidos de descontrole no desmatamento e queimadas na Amazônia.

As perguntas que tem que ser respondidas agora são:

A evapotranspiração da floresta amazônica influencia nas chuvas do Centro Oeste e estados do Sul do País, onde está concentrado o forte da lavoura brasileira?

A diminuição das chuvas e consequente aumento da temperatura pode influenciar a agricultura brasileira?

Depois do dano causado pelo desmate seguido de fogo, quanto custará recuperar áreas e quanto tempo isso levará?

O Governo de fato menospreza a opinião pública mundial e a consequência do veto às exportações brasileiras em função do abandono das políticas ambientais?

O mico leão dourado de fato habita a floresta amazônica ou é só burrice dos predadores brasileiros?

Os incêndios continuam a se alastrar em níveis elevados na Amazônia brasileira pelo segundo ano consecutivo, deixando a comunidade científica preocupada com a possibilidade de a destruição da floresta chegar a um ponto sem volta.

Desde que o presidente Jair Bolsonaro assumiu o cargo, as medidas governamentais para conter os incêndios ilegais tiveram pouco efeito, já que as chamas e o desmatamento destroem vastas áreas da maior floresta tropical do mundo.

A maior parte dos incêndios na Amazônia é causada por grileiros e garimpeiros, que buscam transformar partes da floresta em empreendimentos agrícolas lucrativos.

E agosto deste ano foi um período particularmente ameaçador para a região: dados preliminares coletados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) apontam que o mês passado registrou 29.307 incêndios na Amazônia brasileira .

Em setembro, com o aumento da temperatura, até a chegada das primeiras chuvas na Amazônia, a tendência é que o fogo se alastre ainda mais.