Gabinete Paralelo contou com cerca de 300 conselheiros pró-cloroquina.

Irmão de Weintraub deixa cargo no governo e vai para OEA | Poder360

Bolsonaro e Arthur Weintraub, líderes do Gabinete Paralelo e da Conspiração contra a vacina. Ninguém deve se surpreender que um homem de conhecimento limitado e pouca leitura como Jair Bolsonaro tivesse sido influenciado por mal intencionados e lobistas.

Se o quinino e a cloroquina foram importantes no início do Século XX, como remédio que salvaram milhares de vidas da Malária, em obras como a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré e no Canal do Panamá, como combate precoce ao plasmódio, protozoário transmitido pelo mosquito, mais de 110 anos depois chegou a formar-se um gabinete paralelo no Governo brasileiro, com o intuito de driblar as recomendações internacionais e das autoridades sanitárias do País.

Arthur Weintraub, ex-assessor da presidência e idealizador do chamado “gabinete paralelo”, esclareceu como funciona o grupo que orientava Jair Bolsonaro no combate à pandemia do coronavírus, de acordo com reportagem de Fábio Zanini, na Folha de S.Paulo.

Weintraub disse que cerca de 300 pessoas aconselharam o presidente em relação ao uso da cloroquina contra a Covid-19. O irmão do ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, realizou duas lives em seu canal no YouTube com o médico anestesista e defensor do tratamento precoce, Luciano Dias Azevedo, em 2020 e 2021, e ambos explicaram o funcionamento do grupo.

A existência do “gabinete paralelo” é uma das principais teses dos senadores da CPI do Genocídio. Eles têm convicção que um grupo fora do Ministério da Saúde, formado por negacionistas, é responsável por aconselhar Bolsonaro sobre uso de medicamentos sem eficácia contra a doença, como hidroxicloroquina, azitromicina e ivermectina.

Em live no dia 8 de julho de 2020, Azevedo agradeceu Weintraub por ter criado o grupo paralelo. “Eu quero te agradecer [Arthur], muito obrigado por essa jornada, de dias e noites que conversamos tanto, estudamos tanto juntos, discutimos tanta coisa. Você começou isso lá no começo de março [de 2020], pedindo para juntar gente para estudar [tratamento precoce]”.

Weintraub respondeu ao colega, admitindo que o médico também foi responsável pela criação do gabinete. ‘Você juntou um grupo gigante. As pessoas não sabem. Você deve ter umas 300 pessoas na tua rede de contatos, networking, só da hidroxicloroquina. Você é antenado, você sabe o que está acontecendo lá fora”.

Em outra conversa, no dia 13 de fevereiro de 2021, Azevedo afirmou que Arthur Weintraub atuou junto ao irmão, o famigerado ex-ministro da Educação, ao colher supostas evidências da eficácia do tratamento precoce e foi quem apresentou essas teses a Bolsonaro.

“Arthur começou a buscar junto com o Abraham para achar soluções para o país e para os hospitais e levava os artigos para o presidente ler. O presidente foi entendendo a doença, foi entendendo as possíveis soluções, o tratamento [precoce] era uma das soluções”, afirmou.

Ele ainda menciona vários médicos que participaram do aconselhamento paralelo, inclusive Nise Yamaguchi. “Fomos construindo e agregando, aí veio o Zanotto, veio o Paulo, que é um colega da Unifesp que trabalha na área de linguística, o Marcelo, a Nise, o Wong, o Zeballos, a Marina, Luciana, Jorge, Zimmermann, já são mais de 10 mil. Entre fevereiro e março [de 2020] éramos nós que estávamos estudando, o Arthur tentando conectar esse pessoal todo”.

Tratamento precoce

Em muitos trechos, ambos defenderam o tratamento precoce, desaconselhado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela maioria dos especialistas por ser ineficaz e perigoso.

“Ah, mas não está cientificamente comprovado. Bicho, tamiflu ali atrás também não estava e foram dando para todo mundo quando teve o H1N1”, declarou Weintraub na conversa de julho de 2020.

Estudo rejeitado

Azevedo também defendeu o uso da hidroxicloroquina no início da doença. Ele mencionou como referência o médico ucraniano-americano, Vladimir Zelenko, um dos maiores propagadores da droga no mundo, cujos estudos foram rejeitados pela maior parte da comunidade científica internacional.

“O último manuscrito do dr. Zelenko está mostrando 84% menos de internação e 5% menos de mortalidade naqueles que usam o protocolo de tratamento precoce”, disse o anestesista.

Com edição da Revista Fórum e O Expresso.

Esta foi forte! Bolsonaro diz que pegou as gravações da portaria “antes que fossem adulteradas”.

Revista Forum

O presidente Jair Bolsonaro (PSL-RJ) afirmou neste sábado (2) que pegou a gravação das ligações da portaria do Condomínio Vivendas da Barra, no Rio de Janeiro, onde tem uma casa, para que não fossem adulteradas.

“Nós pegamos, antes que fosse adulterada, ou tentasse adulterar, pegamos toda a memória da secretária eletrônica que é guardada há mais de ano. A voz não é a minha”, declarou Bolsonaro.

Informação exclusiva do Jornal Nacional dá conta de que um dos envolvidos no assassinato da vereadora Marielle Franco, morta em 14 de março de 2018, esteve no condomínio do presidente Jair Bolsonaro no dia do homicídio e se registrou como visitante de Bolsonaro.

No entanto, o acusado teria visitado o policial militar Ronnie Lessa, apontado como o autor dos disparos que mataram Marielle.

Após a repercussão da reportagem do Jornal Nacional, da Rede Globo, que mostra um suposto envolvimento da família Bolsonaro nos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes, a procuradora do Ministério Público (MP), Simone Sibilio, chefe do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO), se apressou em dizer que o porteiro, pivô da denúncia, mentiu em depoimento à Polícia Civil.

Com informações do G1

No dia do assassinato de Marielle: novas informações.

Bolsonaristas quebram placa de denominação da rua Marielle Franco.

O jornalista Luís Nassif informou que o condomínio de Bolsonaro, “Vivendas da Barra”, não tem interfone. A comunicação  com a portaria é feita por telefone fixo ou por celular. No caso da casa do Bolsonaro, é feita pelo celular. Nenhum bolsonarista até agora negou essas informações.

Portanto, apesar do relatório do Ministério Público do Rio de Janeiro, voltamos à estaca zero no assunto.

O Ministério Público do Rio informou que precisa de autorização do STF (Supremo Tribunal Federal) para periciar “o sistema” dos áudios que supostamente desmentem o depoimento do porteiro que mencionou Jair Bolsonaro no caso da morte da vereadora Marielle Franco.

A reportagem da revista Veja cita a matéria do jornal Folha de S.Paulo que “revelou que o MP não analisou a possibilidade de os arquivos terem sido apagados ou renomeados antes de serem entregues aos investigadores.”

A matéria da revista ainda sublinha que “o MP nega e afirma que não constam indícios de adulteração nos arquivos recebidos em CD pelo órgão no dia 15 deste mês – mas informa que o computador de onde saíram os arquivos não foi analisado.“Esse CD é compatível com a planilha física. Nada impede que o sistema seja periciado como um todo tão logo tenha autorização do STF.”

E tem mais: Elaine Lessa, esposa do miliciano Ronnie Lessa, enviou, do seu celular, no dia 22 de janeiro, uma imagem da planilha do porteiro, escrita a mão, que diz que o acesso de Élcio de Queiroz, o motorista do carro de onde os dois atiraram em Marielle, teve o acesso permitido ao condomínio por liberação do “seu Jair”.

Estamos diante de uma grande e cabeluda conspiração.

 

Clube de tiro em São José, SC, é o centro da história recente do País.

Zavascki: primeira vítima da grande conspiração da Lava Jato;

O assassino de delegado que investigava morte de Teori Zavascki frequentava mesmo clube de tiro que Adélio e Carlos Bolsonaro. Seria apenas coincidência que figuras que acabam de ter um papel chave na história recente da República tenham passado pelo mesmo local?

Por Vinicius Segalla, DCM

O clube de tiro .38, na cidade de São José, na Grande Florianópolis, é um local peculiar. Por lá – até onde se sabe, apenas por uma enorme coincidência – passam figuras que acabam por ter algum tipo de papel chave na história da República.

Uma dessas pessoas é Adelio Bispo, que deu uma facada em Jair Bolsonaro durante o período de campanha eleitoral. Ele esteve no local no dia 5 de julho de 2018, o mesmo dia em que chegou a Florianópolis, vindo de Montes Claros (MG).

Estava desempregado, mas arrumou dinheiro para ir treinar sua pontaria no clube, em que as atividades não saem por menos de R$ 100 a hora. Depois, passou um mês na cidade. A polícia nunca informou o que ele foi fazer lá.

Outros que frequentam o local – e fazem e postam vídeos com os instrutores, utilizam os dormitórios e instalações do clube – são os irmãos Carlos e Eduardo Bolsonaro (saiba mais aqui).

Carlos, aliás, tem o clube de tiro como seu lugar predileto para retiros espirituais, reflexões e fuga do estresse gerado pela rotina política. Dois dias após Adélio ter ido treinar sua mira no clube, Carlos chegou ao local para mais um fim de semana de descanso em meio às armas.

Mas não para por aí a lista de frequentadores ilustres do .38. Outro que costumava treinar seus dotes de atirador por ali era Nilton César Souza Júnior. Ele é dono do conhecido Nilton Dog, trailer de cachorro quente que vende a iguaria nas versões salgada e doce (é isso mesmo) na avenida General Eurico Gaspar Dutra, no Estreito, área continental de Florianópolis.

Conforme exibia em suas redes sociais, com fotos e vídeos, Nilton tinha um hobby: o tiro esportivo. Era frequentador assíduo do .38. Mas, as fotos foram retiradas das redes. Na verdade, seus perfis em redes sociais foram todos apagados.

Foi uma decisão aconselhada por seu advogado, desde que ele matou a tiros, em uma briga de bar, Adriano Antônio Soares, então delegado-chefe da Polícia Federal em Angra dos Reis.

Ele era o responsável pelas investigações da morte do ministro do STF Teori Zavascki, então relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).

A arma utilizada tinha registro, seu proprietário sabia manuseá-la porque frequentava o clube .38 e quem atirou primeiro foi o delegado de polícia. Ou pelo menos isso é o que disse o advogado do vendedor de cachorro quente, na época do crime, maio de 2017.

“A arma tinha CR, que é o registro de circulação, ele praticava tiro esportivo na escola .38, em São José. Sobre o ocorrido, tenho informação de que o primeiro disparo partiu da arma da autoridade policial. Vamos esclarecer isso. Discutir quem deu causa, a legitimidade e ver se ocorreram excessos de algum dos lados”, afirmou, à época do crime, em maio do ano passado, Marcos Paulo Silva dos Santos.

Fatos e perguntas

Tudo isso, como se disse, não passa de coincidências, mas são também fatos jornalísticos. Ou não há interesse noticioso em contar que a pessoa que deu uma facada em Jair Bolsonaro esteve no clube de tiro que é o retiro espiritual de Carlos, que por lá esteve dois dias depois?

Para que se evitasse qualquer tipo de especulação, as autoridades que interrogaram Adelio Bispo poderiam responder a perguntas simples, como o que levou Adélio a viajar a Florianópolis, o que ele ficou fazendo por lá durante um mês, por que ele foi no clube de tiro .38, quanto dinheiro ele gastou por lá e quem pagou, se ele chegou a conhecer Carlos e se ele sabia que aquele clube era frequentado pela família Bolsonaro.

Veja também: “Acho que mandaram matar o meu pai”, diz filho de Teori Zavascki

Enquanto não se conhecer a resposta para perguntas como essas, há espaço para muitos imaginarem que tudo isso é mais do que só uma grande coincidência.

O verdadeiro “Mecanismo”: desde 2003 já se organizava o golpe no País

Os norte-americanos sabiam da viabilidade do pré-sal desde o início do século. Quando o PT ganhou o poder iniciaram a conspiração pelo golpe, para dominar o petróleo e outros recursos naturais. Como foi tentado na Venezuela e realizado na Líbia, no Iraque, nos Emirados Árabes. Eles financiaram durante 10 anos a guerra Irã-Iraque para dominar todo o petróleo do Golfo Pérsico e neste momento, com o incêndio de dois petroleiros, estão tentando uma nova guerra contra o Irã.

“Roteiro da trapaça: um bilionário do petróleo americano, Rex Tillerson, proprietário da maior petrolífera Americana (Exxon) resolve ser dono de uma extensão territorial com reservas gigantescas de petróleo em solo do Brasil.

Montou uma base de informações e tecnologia em Curitiba, instalado na cidade em 2003, no início do governo Lula. Discreto. Mas iniciando a República de Curitiba.

Cooptou os líderes políticos influentes e donos de partidos, com trânsito em Washington, ex-presidentes e donos do PSDB e PMDB, FHC e Sarney. Aliciou agentes do judiciário e legislativo brasileiros. Cooptou instituições de empresários para executarem as manobras de Guerra. A Fiesp foi contratada para expandir um clima de “crise” em um país de pleno emprego.

E a divulgação e estratégias de desinformação a cargo da experiente rede americana de televisão Globo. Trapaça internacional simples, mas em terreno complex. O americano Rex Tillerson da Exxon é o golpista mestre.”

O material a seguir foi publicado no Diário Liberdade , com edição do portal 247

Segundo Julian Assange, fundador do site Wikileaks, há alguns indícios da participação do governo dos Estados Unidos no que chamou de “golpe constitucional” ou “golpe político” contra a ex-presidenta Dilma Rousseff, em agosto de 2016. Para ele, “a situação atual está sendo construída há muito tempo”.

Em entrevista ao jornalista e escritor Fernando Morais, para o blog Nocaute, o ciberativista australiano revelou que as espionagens feitas pelos órgãos do governo dos EUA, como a NSA (Agência Nacional de Segurança), a membros do governo brasileiro, como a própria presidenta, envolviam interesses políticos, econômicos e financeiros do país norte-americano.

“Cinquenta por cento do orçamento da NSA é destinado a entender qual o rumo que um país, gabinete ou presidente está tomando política e financeiramente, para que os EUA possam reagir e conduzi-lo a um caminho específico, incluindo na lista de alvos as importantes companhias energéticas”, declarou Assange.

A interceptação de conversas telefônicas se soma às informações fornecidas por políticos brasileiros, incluindo o atual presidente, Michel Temer, à embaixada dos Estados Unidos sobre a situação política do Brasil.

A Wikileaks publicou documentos que revelam que, em 2006, Temer foi pessoalmente à embaixada dos EUA fornecer informações e opiniões sobre o Brasil.

“Isso mostra um grau de conforto com a embaixada americana que é um pouco preocupante. O que ele terá como retorno? Ele está claramente dando informações internas à embaixada dos EUA por alguma razão, provavelmente para pedir algum favor aos EUA, talvez receber informações em troca”, opinou Assange.

Ele revelou também que a embaixada estadunidense consultou políticos de diversos partidos, do gabinete de Temer e até mesmo do próprio PT, partido da então presidenta Dilma e do ex-presidente Lula.

Os recursos petrolíferos brasileiros sempre estiveram na mira das grandes companhias estadunidenses.

Documentos publicados pela Wikileaks descrevem contatos entre políticos brasileiros e representantes norte-americanos do setor a respeito da entrega das então recém-descobertas reservas do pré-sal, que teriam a Petrobras como principal beneficiária em detrimento das empresas estrangeiras.

Os políticos defendiam a não exclusividade da Petrobras nos ganhos com a exploração do petróleo, favorecendo o acesso de empresas como a Chevron e a ExxonMobil.

“Considerando a intenção do Departamento de Estado dos EUA em maximizar os interesses da Chevron e da ExxonMobil, [o Brasil] está provendo aos Estados Unidos inteligência política interna sobre o que se passa politicamente no país e com essa informação pode fazer manobras pelo interesse das grandes companhias americanas de petróleo que não está necessariamente alinhado com os interesses do Brasil”, afirmou o ciberativista.

A garantia de 30% da exploração do pré-sal nas mãos da Petrobras – lei aprovada em 2010, cujo atual governo está tentando acabar – não favoreceria as multinacionais norte-americanas, mas sim competidores, como a estatal China Oil ou a russa Gazprom, que poderiam “aportar mais recursos ao Brasil”, de acordo com Assange.

“Essa questão da Petrobras é realmente uma questão sobre que tipo de estado o Brasil quer ser. Um estado forte ou um estado muito fraco com grandes empresas estrangeiras e multinacionais tomando conta dos seus recursos naturais?”, questionou.

Ainda segundo ele, a Petrobras é considerada um aliado do PT pelos opositores, o que faz com que queiram reduzir o poder da empresa, favorecendo as companhias estadunidenses.

“Portanto, uma maneira de trocar favores com os Estados Unidos é facilitar para a Chevron e a ExxonMobil o acesso a partes do petróleo.”

Todo esse processo poderia ficar ainda mais claro ao se observar que a Exxon foi o segundo maior frequentador da Casa Branca durante todo o mandato de Barack Obama, visitando-o, em média, uma vez por semana, segundo Assange.

Seu CEO, Rex Tillerson, foi nomeado o novo secretário de Estado por Donald Trump. Além disso, quando era secretária de Estado, a ex-candidata à presidência Hillary Clinton teve como uma de suas principais funções “pressionar a favor dos interesses das empresas de petróleo”.

“O que podemos ver nas mensagens [vazadas pela Wikileaks] é que o Departamento de Estado está constantemente focado em tentar conseguir bons acordos e tentar manipular em nome da Chevron e da Exxon”, destacou o ativista digital.

Para poder implementar com sucesso esses planos, foram fundamentais as campanhas nos meios de comunicação utilizando “robôs” nas redes sociais que difundiram massivamente boatos e convocaram a população para ir às ruas a favor do impeachment. Assange acredita que isso foi financiado por capital estadunidense.

“Essas coisas não acontecem na América Latina sem apoio dos EUA, financeira e logisticamente, por meio de Inteligência”, disse.

“O Brasil é um país que atrai muito interesse. Se você olhar para a quantidade de espionagem em diferentes países da América Latina, é o país mais espionado pelos EUA”, revelou. Explicou ainda que o motivo é simplesmente o Brasil ser “mais importante economicamente”.

Então, caros amigos, agora ficou clara a grande conspiração da “Farsa à Jato”?

O material jornalístico do The Intercept Brasil, fruto de obtenção de conversas por hackers no aplicativo Telegram nos telefones celulares dos chefes da Operação Lava Jato, demonstra de maneira cristalina a grande conspiração arquitetada para – primeiro cassar o mandato de Dilma Rousseff e depois impedir a candidatura de Lula da Silva e, finalmente, inviabilizar a qualquer custo a candidatura de Fernando Haddad.

O material recolhido por , do The Intercept, explica, através de ilações simples que procuradores de Justiça e magistrados enlamearam suas togas.

O serviço sujo seria e talvez ainda seja pago regiamente. O STF, que proibiu a criação do fundo da Lava Jato, com recursos de multas impostas às empresas implicadas, atrapalhou a pretensão dos referidos procuradores e magistrados de administrar, ao seu bel prazer, algo que poderia exceder os R$7 bilhões.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes suspendeu, em 15 de março, o acordo selado entre o Ministério Público Federal (MPF) do Paraná e a Petrobras que previa a criação de uma fundação anticorrupção. Pelo tratado, estes recursos, de R$ 1,3 bilhão, foram pagos pela estatal como multa nos Estados Unidos.

O próprio MPF já havia suspendido o acordo, alguns dias antes,  “diante do debate social sobre o destino dos recursos”. Moraes afirmou, no entanto, que a suspensão foi uma “medida precária implementada por órgão incompetente”, e suspendeu o acordo a pedido da Procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

Lembra do desespero do ex-juiz Sérgio Moro, então em férias em Portugal, quando um desembargador do TRF-4, decidiu, durante um plantão, pela liberdade de Lula da Silva?

Pois então: naquela ocasião um juiz de piso, desobedeceu ordens de um desembargador de 2ª Instância, ordenando à Polícia Federal e à Juíza das Execuções Penais que não libertassem Lula.

Sérgio Fernando Moro é um homem de ambições temerárias. Queria ser Ministro da Suprema Corte e, se possível, até substituir Jair Bolsonaro no Planalto. E não media e não mede atalhos éticos para conseguir seus objetivos.

Hoje, é apenas um ex-magistrado, que não honrou a pretexta preta, enodoada pelos dedos sujos de seus patrões. E será muito difícil que continue como Ministro da Justiça.

Comitê Lula Livre pede

anulação dos julgamentos

Em nota, o Comitê Nacional Lula Livre, lamenta os crimes cometidos no âmbito da Operação Lava Jato:

As conversas tornadas públicas pelo site “The Intercept” demonstram a condução antiética e criminosa dos principais atores da Operação Lava Jato.

O ex-juiz Sérgio Moro e o Ministério Público estabeleceram relação de conluio para perseguir e condenar réus que eram seus alvos políticos, especialmente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A troca de inúmeras mensagens comprova que o atual ministro da Justiça era o chefe real das investigações, seu tutor e maestro, ferindo as normas da Constituição e do código de ética da magistratura.

O antigo responsável pela 13ª Vara Criminal Federal, de Curitiba, rompeu com as normas do devido processo legal, da imparcialidade e da independência do julgador.

Moro e os procuradores liderados por Deltan Dallagnol conspiraram para fabricar evidências que driblassem a regra do juízo natural, a presunção de inocência e o amplo direito de defesa.

Atuaram abertamente para influir no resultado das eleições presidenciais de 2018. Em uma primeira etapa, para condenar o ex-presidente e torná-lo inelegível. Depois, para impedir que sua voz fosse ouvida pelos eleitores antes do pleito.

Atuaram como cabos eleitorais de Jair Bolsonaro, que acabou por recompensar Sérgio Moro com o cargo que atualmente ocupa, para vergonha dos brasileiros e brasileiras que têm compromisso com a democracia.

São incontáveis as provas, nos diálogos informados, de que a Operação Lava Jato e os julgamentos de Lula são a maior fraude judicial de nossa história. Uma demonstração inequívoca do que temos denunciado: o sistema de justiça vem sendo manipulado para servir de arma dos setores mais conservadores de nosso país.

O restabelecimento da ordem democrática exige a imediata demissão do ministro da Justiça, com a responsabilização criminal e a abertura de processos administrativos contra todos os que participaram da conspiração sob seu comando, que também devem ser prontamente afastados de suas funções.

O parlamento não pode se calar: estão sobre a mesa todos os motivos para abrir uma comissão de investigação sobre os delitos da Operação Lava Jato.

Exigimos, das cortes superiores, a anulação dos julgamentos que condenaram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com sua imediata libertação e o pleno reconhecimento de sua inocência.

O combate à corrupção, anseio nacional, não pode servir de bandeira para a ação ilegal, antidemocrática e antipatriótica de um grupo que, por esse caminho, pretende tomar de assalto o Estado.

São Paulo, 10 de junho de 2019

Comitê Nacional Lula Livre

Por que o “Aparato” tem tanto temor da figura de Lula?

Por mês, presídios autorizam mais de 12 mil saídas similares à reivindicada pelos advogados de Lula. A informação é do jornal Estadão.

A sugestão do ministro Dias Toffoli de que o corpo do irmão Vavá deveria ser levado para uma unidade militar, para a despedida de Lula da Silva, é uma aberração jurídica sem precedentes.

Dados do governo mostram que, de 2014 a junho de 2016, houve mais de 386 mil permissões para deixar presídios e ir a velórios ou tratar doenças, em estabelecimentos federais ou estaduais.

De fato, o temor do poder político do ex-Presidente chega às raias da paranoia e da esquizofrenia. A conspiração para afastar o Partido dos Trabalhadores e Lula de qualquer liderança de uma oposição determinada não tem limites.

Enquanto isso, tenebrosas transações monetárias no Rio de Janeiro passam ao largo de qualquer investigação.

Descascado o ovo da serpente, nos certificamos que todo golpe é autofágico

Isso é uma verdade histórica incontestável, aprendida desde a Revolução Francesa, a qual levou à guilhotina os seus principais líderes, girondinos, jacobinos, republicanos, monarquistas e os centristas da Planície.

Pois bem: a grande imprensa ajudou fortemente a chocar o ovo da serpente no Brasil, incentivando uma conspiração que apeou o Partido dos Trabalhadores do poder, com participação efetiva do parlamento, da Justiça e do Capital.

Nascida a nova serpente, a autofagia já começou: hoje na entrevista coletiva que Jair Bolsonaro concedeu à imprensa, foram vetados os jornalistas da Folha de São Paulo, do jornal O Estado de São Paulo e do jornal O Globo.

Bolsonaro ainda tripudiou a grande imprensa, afirmando que quem o elegeu foram os ativistas da mídia social. Fez bem.

Gilmar Mendes conspira na madrugada para ser o novo presidente por eleições indiretas

Por Fernando Brito

A esta altura, a Ministra Cármem Lúcia deve estar se sentindo um “pinguim de geladeira”.

Gilmar Mendes convoca à sua casa o Presidente da República e um magote de “quase réus” – Aécio Neves, Eunício Oliveira, Rodrigo Maia e a deslustrosa figura de Jair Rabo de Palha Agripino Maia – para discutirem uma “reforma política” que livre a todos das consequências da “lista de Janot” .

 

Para colocar a “cereja do bolo” da falta de decoro, uma reunião nas trevas da madrugada, pois lá chegou Michel Temer às 23 horas, informa a Folha.

Em qualquer democracia minimamente respeitável sob o aspecto jurídico, reunião de madrugada de um juiz para buscar fórmulas de sobrevivência de acusados que estão sob sua jurisdição condenaria a todos, a começar pelo juiz que faz algo deste tipo.

A República tornou-se presa de uma mancebia entre Gilmar, Temer e seus líderes partidários do PSDB e do DEM, já que no PMDB pouco sobrou a quem se pode chamar de líderes dentro do partido.

E a Doutora Carmem Lúcia, que se preocupava com provocações gratuitas a Dilma Rousseff – lembram-se do “presidenta”? -, só não se vê desmoralizada debaixo de suas barbas porque não as tem.

Gilmar Mendes sonha mais além de arranjos para salvar bandidos.

Desde novembro vem costurando no tucanato a viabilidade do seu próprio nome para uma eleição indireta em caso da cassação de Temer , no TSE.

Controlando o processo na Presidência do eleitoral e podendo articular Herman Benjamin para uma vaga do STF , é nome confiável para ser eleito pelos senhores do baixo clero , enrolados na Lava Jato e em outros processos penais a que respondem perante a Suprema Côrte.

Esse é o verdadeiro arranjo que a podridão da política brasileira trama nos dias atuais . 

Por que a imprensa não fala da conspiração do câmbio manipulado?

Sigilo sobre manipulação do câmbio aponta para centro real da corrupção nacional. Até a cotação de produtos agrícolas era manipulada, com as tradicionais quedas de preço anterior às safras. Grupos de operadores da fraude usavam denominações como “Cartel” e “Máfia”, em reconhecimento tácito da formação de quadrilha. Por que o Ministério Público Federal não denunciou e a Polícia Federal não tem um inquérito instaurado sobre o assunto?

mesa de operacoes

Sob rigoroso sigilo de justiça e escassa atenção da mídia, corre no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) um processo que envolve um dos maiores, se não o maior escândalo já registrado no mercado financeiro brasileiro.

O caso se refere a um conluio de operadores financeiros de 15 bancos internacionais para manipular as taxas de câmbio do real, do dólar estadunidense e outras moedas, entre 2007 e 2013.

O processo envolve 30 pessoas e é uma ramificação de um escândalo maior investigado – e punido – por autoridades regulatórias europeias, estadunidenses e japonesas, a partir de 2012, como registrado em várias oportunidades nesta Resenha (edições de 11/07/2012, 26/11/2014, 4/03/2015 e 27/05/2015).
O processo foi anunciado pelo CADE no início de julho último, e envolve operadores dos seguintes bancos:

Banco Standard de Investimentos, Banco Tokyo-Mitsubishi UFJ, Barclays, Citigroup, Crédit Suisse, Deutsche Bank, HSBC, JP Morgan Chase, Merril Lynch, Morgan Stanley, Nomura, Royal Bank of Canada, Royal Bank of Scotland, Standard Chartered e UBS (G1, 2/07/2015).

Trata-se da alta finança global.

Curiosamente, o que deveria ser objeto de uma investigação aberta, com presença destacada diária no noticiário da mídia brasileira, está sendo tratado com um sigilo que somente se entende pelo peso do sistema financeiro no País, capaz de intimidar tanto autoridades como manter reduzido o interesse da grande mídia, inclusive (e, talvez, principalmente, a especializada em economia e finanças).

Comportamento que é bastante sugestivo sobre a localização do verdadeiro hipocentro da corrupção nacional.
Um raro comentário do caso foi feito pelo jornalista José Casado, do jornal O Globo, que fez uma excelente síntese do caso em sua coluna de 10 de novembro.
Casado afirma que os operadores envolvidos faziam acordos para influenciar as cotações das moedas, trocando informações e conluios no sistema de chat da agência Bloomberg.

A desfaçatez dos criminosos – porque é disto que se trata, nada mais, nada menos – era tanta que, segundo ele, o conluio era feito por intermédio do sistema de chat da agência Bloomberg, com os operadores se dividindo em dois grupos, um deles autodenominado “A Máfia” e o outro identificando-se como “O Cartel”.

Até cotação de commodities agrícolas!

De acordo com o Cade, segundo Casado, a lista de transgressões cometidas pelos “Mafiosos” e “Cartelistas” incluía:
– acordos para fixar a diferença entre o valor de compra e venda de moedas (spread), potencializando lucros dos bancos e os prejuízos dos clientes;
– combinação de cotações falsas e negociação de moedas a preços específicos, cartelizados;
– bloqueio de outros operadores no mercado de câmbio brasileiro, concorrentes ou que se recusavam a aderir ao esquema;
– compartilhamento de informações sobre os negócios de clientes, incluindo contratos, fluxos de recursos, ordens de negociação, preços, posições confidenciais, estratégias e objetivos;
– coordenação de operações prévias às colheitas de safras agrícolas, para influenciar os índices de referência num “movimento de mercado”, alterando as cotações dos produtos.

Não é preciso ser especialista financeiro para se perceber que o potencial dos prejuízos causados aos clientes e ao País por semelhante esquema é rigorosamente estratosférico, talvez, na mesma ordem de grandeza dos levantados pelas investigações das operações Lava Jato e Zelotes. O difícil de aceitar é a virtual cortina de silêncio em torno do caso.

Polícia Técnica diz que Família Pesseghini estava dopada antes de morrer

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Um laudo preliminar do Instituto de Criminalística (IC) indica que quatro pessoas mortas na chacina de uma família de policiais militares em Brasilândia, na zona norte de São Paulo, estariam dopadas. Segundo análise feita pelo IC no computador que estava na casa das vítimas, dias antes do crime, alguém pesquisou como dopar pessoas e como conseguir um sono profundo.

A polícia mantém a tese de que Marcelo Pesseghini, de 13 anos foi o autor dos quatro assassinatos e ouviu até agora o depoimento de 15 pessoas, entre elas, o de um colega de escola do adolescente que disse que ouviu vários dias o filho dos PMs dizer que “hoje é meu último dia na escola, amanhã não venho mais”.

A cabo Andreia Pesseghini, 36, foi encontrada morta na última segunda-feira, na Brasilândia, zona norte de São Paulo, junto aos corpos do marido, o sargento da Rota Luis Marcelo Pesseghini, 40, e do filho, Marcelo Pesseghini, 13, apontado pela polícia como autor das mortes. Ele teria se matado após cometer os crimes. Além deles, outras duas pessoas foram encontradas mortas em uma casa no mesmo quintal: a avó e a tia-avó do menino. 

Armação – O jornal inglês Daily Mail publicou reportagem em que sugere que Marcelo pode ser vítima de armação por parte da polícia de São Paulo. Segundo a publicação, a polícia de São Paulo “é amplamente conhecida como uma das mais corruptas do mundo”, e que “oficiais da corporação estiveram envolvidos em vários escândalos nos últimos anos” e que o menino de 13 anos poderia estar sendo alvo de uma “armação”.

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O 11 de setembro seria financiado pela CIA e Arábia Saudita?

A guerra que se seguiu e a indústria de armamentos justificariam a tenebrosa conspiração
A guerra que se seguiu e a indústria de armamentos justificariam a tenebrosa conspiração

Phillip Marshall, pesquisador, escritor e ex-piloto da CIA, foi encontrado morto em 2 de fevereiro, com seus filhos e até o cão da família. Para as autoridades norte-americanas, a questão é de suicídio, mas, de acordo com aqueles que conheciam Marshall, ele vivia com medo desde que publicou seu livro The big bamboozle.

De acordo com o jornal Santa Barbara View, durante o processo de edição e da pré-reserva de comercialização do livro, Marshall expressou temor de ser assassinado, porque o livro acusava o ex-presidente George W. Bush e os serviços de inteligência da Arábia Saudita de financiar os sequestradores dos aviões usados nos ataques de 11 de setembro de 2001 às Torres Gêmeas.

“Pense nisso”, disse Marshall no ano passado, “a versão oficial de um fantasma [Osama bin Laden] em uma caverna do outro lado do mundo, derrotando toda a potente força militar dos EUA em seu próprio solo, é um enorme absurdo.”

Marshall também passou a dizer que “o verdadeiro motivo para o sucesso dos ataques do 11 de setembro é a experiência de militares norte-americanos infiltrados e uma operação coordenada com a Arábia Saudita para o treinamento dos sequestradores para pilotar aviões comerciais de grande porte. Existem dezenas de documentos do FBI para provar que o treinamento de voo foi realizado na Califórnia, Flórida e Arizona, nos 18 meses que antecederam ao ataque”.

Parentes e amigos de Phillip Marshall ficaram chocados com o crime violento, que aconteceu no condomínio fechado Meadows Forrest, localizado no condado de Calaveras. Os corpos foram encontrados por amigos de seus filhos, que foram até a casa da família e não vendo ninguém, estranharam. Ao olhar pela janela, eles puderam ver o corpo de Marshall, de 54 anos, no chão envolto em uma poça de sangue, e de seus filhos Micalia Phillips, de 14, e seu irmão Alex, de 17. A tragédia chocou a pequena cidade dos EUA. Por Miguel Baía Bargas.

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As provas da conspiração para sepultar o caso Celso Daniel.

O corpo de Celso Daniel permanece insepulto, enquanto toda a história não for desvendada.

Sabe o que foi o Caso Celso Daniel, o cadáver que insiste em sair do armário do PT? Sabe quem é Gilberto Carvalho e o que ele faz hoje? Se tem alguma dúvida leia e ouça com atenção o artigo de Augusto Nunes, na Veja. É de arrepiar.

Passar-se-ão muitos anos e os dirigentes do PT ainda estarão devendo uma explicação plausível sobre a morte anunciada de Celso Daniel. E inclusive a sequência de mortes havidas no caso. Como também o exílio de seus irmãos no Exterior.