CNI projeta crescimento do PIB de 1,8% em 2026.

Segundo entidade, juros altos e emprego fraco devem frear economia.

Após crescer 2,5% em 2025, a economia brasileira deve avançar 1,8% em 2026, segundo projeção da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada nesta quarta-feira (10). As estimativas constam do Relatório Economia Brasileira 2025-2026, que aponta que o ritmo de atividade continuará pressionado pelo alto nível dos juros e pelo enfraquecimento do mercado de trabalho.

Juros elevados

Segundo a CNI, a taxa Selic encerrará 2026 em 12% ao ano, contra os 15% ao ano atuais. A inflação deve fechar o ano em 4,1%, dentro do intervalo da meta, de 3%, com banda de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Os juros reais (diferença entre juros e inflação) estão estimados em 7,9% para o próximo ano. Acima da taxa neutra de juros de 5% ao ano, na avaliação da entidade, os juros continuam a limitar o investimento e o crescimento econômico.

Conforme a CNI, a combinação de crédito caro, demanda interna mais fraca e aumento das importações deve continuar afetando a indústria, especialmente a de transformação, que deve crescer apenas 0,5% no próximo ano, o pior desempenho entre os segmentos industriais.

O setor de serviços deve ser o principal motor da expansão econômica no próximo ano, com avanço de 1,9%, segundo o relatório.

Em entrevista coletiva, o presidente da CNI, Ricardo Alban, culpou os juros altos pela desaceleração econômica em 2026. Ele ressaltou que o crescimento de 1,8% no PIB será o menor em seis anos.

“Com juros nesse patamar, a economia vai desacelerar ainda mais, prejudicando todos os setores produtivos, em especial a indústria. É necessário que o Banco Central inicie o ciclo de cortes na Selic o quanto antes”, afirmou.

Construção deve reagir

Apesar das dificuldades, alguns setores têm perspectivas positivas. A construção deve avançar 2,5% em 2026. Segundo a CNI, o novo modelo de crédito imobiliário, o aumento do teto do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e a ampliação de financiamentos para o Minha Casa, Minha Vida e para reformas de moradias de baixa renda devem impulsionar o setor, mesmo com os juros elevados.

A indústria extrativa deve crescer 1,6%, apoiada pelo forte volume de produção de petróleo e minério de ferro. Apesar da expansão, o crescimento representa forte desaceleração em relação a 2025, quando o segmento deverá crescer 8%.

Já a agropecuária tende a “andar de lado” em 2026, com expansão zero, diante de projeções iniciais de uma safra bem menos expressiva que a de 2025. Em 2025, segundo a CNI, o setor deverá crescer 9,6%, segurando o crescimento do PIB de 2,5% para este ano previsto pela entidade.

Exportações

Em relação às exportações, o relatório da CNI ressalta que o fechamento de parcerias comerciais e a abertura de mercados compensaram parcialmente os impactos do tarifaço imposto pelos Estados Unidos. No caso da indústria de transformação, ressaltou a entidade, as maiores elevações foram para China, Reino Unido, Itália e Argentina.

Para 2026, a CNI projeta aumento de 1,6% nas exportações, considerando fatores como safra mais modesta, tarifas norte-americanas e menor demanda global por petróleo. O desempenho da economia argentina também deve pesar negativamente.

As exportações brasileiras devem alcançar US$ 350 bilhões em 2025, alta de 3% em relação a 2024, impulsionadas pelas parcerias comerciais e pela safra recorde. As importações devem crescer 7,1%, chegando a US$ 293,4 bilhões, impulsionadas pela queda de preços internacionais, pelo desvio de comércio provocado pela nova política comercial dos Estados Unidos, pela valorização do real e pelo aumento da renda das famílias.

Com isso, o saldo comercial deve ser de US$ 56,7 bilhões, queda de 14% na comparação anual.

Cautela

As estimativas da confederação indicam um cenário de crescimento moderado, sustentado pelo setor de serviços e por nichos específicos da indústria, mas limitado por juros elevados e pela desaceleração da demanda interna. A CNI reforça a necessidade de políticas que estimulem investimentos e fortaleçam os setores mais atingidos pelo atual ambiente econômico.

Presidente do Tribunal de Justiça vem a Luís Eduardo assistir início das obras do Forum

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Na foto, o Presidente do TJ, o Presidente do CALEM,  e o Diretor Geral do Tribunal, Dr. Franco Bahia.

 

Será iniciada, nesta quarta-feira, 4, a construção do prédio que abrigará a Comarca de Justiça de Luís Eduardo Magalhães. O Forum foi prometido, em reunião no gabinete da Presidência do Tribunal de Justiça da Bahia, na data de 17 de setembro de 2014, pelo desembargador Eserval Rocha, Presidente do TJ/BA. Naquela oportunidade, havia garantido ao Presidente do CALEM – Clube dos Advogados, Gilvan Antunes de Almeida, que iria construir o Fórum de Luís Eduardo Magalhães ainda em sua gestão.

A construção deve se iniciar imediatamente, na rótula dos Três Poderes, ao lado da Câmara Municipal e da futura sede da Prefeitura Municipal, uma vez que já foi finalizado o processo licitatório e habilitada  a empresa vencedora.

A notícia foi trazida pelo Presidente do CALEM diretamente de Salvador que teve reuniões esta semana no Tribunal de Justiça da Bahia.

A construção de uma sede própria do Poder Judiciário em nosso Município é um pleito antigo do CALEM e desejo de toda a comunidade.  Atualmente a Prefeitura Municipal arca com os custos de um aluguel do prédio onde funciona o Forum local, além de custear ainda vários funcionários cedidos. Todo esse investimento poderia estar sendo direcionado para outras atribuições do Governo Municipal.

O projeto de construção foi uma iniciativa do CALEM, que em 2012 deu entrada em processo administrativo no Tribunal de Justiça da Bahia, ocasião em que foram fornecidos mapas, projetos digitalizados, e ainda toda sorte de documentos exigidos pelo Diretor Geral do Tribunal.

Ressalta Gilvan Antunes que o Presidente do TJ/BA “não virá somente lançar a pedra fundamental, mas sim para iniciar as obras de construção do Fórum em Luís Eduardo.”

Ainda nessa reunião o Presidente do Tribunal de Justiça da Bahia atendeu outro pleito do CALEM, feito em 2013 no sentido de instalar a Vara dos Juizados Especiais e a nomeação de dois juízes leigos e mais dois conciliadores para a nossa Comarca.

Está também na pauta do Presidente na região Oeste, a inauguração da Câmara do Oeste na cidade de Barreiras no dia 03/02,  às 15 h, outra importante conquista para a região, tendo em vista que todos os recursos do Oeste serão julgados por desembargadores em Barreiras.

 

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Presidente do TJ garante construção do Forum de Luís Eduardo

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Em reunião no gabinete da Presidência do Tribunal de Justiça da Bahia, na data de 17 de setembro de 2014, o Des. Eserval Rocha  recebeu o Presidente do CALEM, Dr. Gilvan Antunes de Almeida, acompanhado dos advogados Dinaílton Oliveira, Dr. Antomar Machado, e o Conselheiro do CALEM, Dr. Cristhiano Becker Cechet. Nesta oportunidade o Presidente do TJ/BA afirmou o compromisso perante o CALEM de “Inaugurar o Fórum de Luís Eduardo Magalhães” ainda em sua gestão que se encerra em 2015.

A construção de uma sede própria do Poder Judiciário em nosso Município é um pleito antigo do CALEM e desejo de toda a comunidade.  Atualmente a Prefeitura Municipal arca com os pesados custos de um aluguel do prédio onde funciona o Fórum local, além de custear ainda vários funcionários cedidos. Todo esse investimento poderia estar sendo direcionado para outras atribuições do Governo Municipal como Saúde, Educação e Segurança.

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O projeto de construção foi uma iniciativa do CALEM que desde o ano de 2012 abriu processo administrativo no Tribunal de Justiça, teve várias reuniões com o então Presidente Mário Hirs, e mantém contato direto com a direção do TJ/BA, onde já forneceu mapas e projetos digitalizados, e ainda toda sorte de documentos exigidos pelo Diretor.

“Construir um Fórum em Luís Eduardo Magalhães foi uma ideia arrojada levantada em uma reunião do CALEM que hoje vemos se tornar realidade, nunca demos ouvidos às vozes contrárias e mantivemos nosso empenho”, diz Gilvan Antunes. Dentre os apoiadores do projeto destaca-se o Prefeito Humberto Santa Cruz que também já teve reuniões com o Presidente do Tribunal de Justiça quando se pôs à disposição para colaborar naquilo que fosse possível para o andamento da obra. “Esse é um importante reforço.  Sem a ajuda da Prefeitura Municipal e da comunidade nossa missão seria muito mais difícil e certamente demoraria muito mais tempo” reconhece o advogado Cristhiano Cechet.

Ainda nessa reunião os representantes do CALEM apresentaram projeto para a instalação da VARA ADJUNTA DOS JUIZADOS ESPECIAIS, uma vez que os Juizados que funcionam em nossa Comarca não estão devidamente regularizados o que impede a vinda de funcionários concursados do Tribunal de Justiça. A Vara Adjunta funcionará como uma Vara Cível, terá cartório, Escrivão e funcionários próprios, esse projeto visa também amenizar o grave problema do quadro pessoal do Fórum.

Por fim, foi exposto ao Des. Presidente alguns graves problemas da Vara Cível da Comarca de Luís Eduardo Magalhães que foram reportados à Diretoria do CALEM por colegas militantes na Comarca. “São problemas de todas as ordens que nos são relatados todos os dias pelos colegas e diante de sua severidade entendemos que deveriam ser abordados pessoalmente com o Presidente do Tribunal” relata Gilvan Antunes.

A construção do Fórum encontra-se na fase de obtenção dos Termos de Referência que é um dos últimos passos antes do Edital. Após este teremos a contratação da empresa vencedora do certame e então serão iniciadas as obras. O Presidente foi convidado para o lançamento da Pedra Fundamental  e na despedida, em tom descontraído falou “espero estar vivo para inaugurar o fórum de vocês”.  Que os ventos da boa saúde e da boa sorte o acompanhem nobre Desembargador, e que em 2015 a sua visita em nossa cidade seja cercada de comemorações e renovadas esperanças de dias melhores para a Justiça de Luís Eduardo Magalhães.