Segundo o deputado, o assunto ainda será debatido em reunião com a Mesa Diretora. Ele afirmou que é preciso esperar a publicação de uma proposta de manifestação de interesse – uma espécie de prévia do processo de participação da iniciativa privada – para avaliar a viabilidade do projeto.
O complexo do anexo cinco teria três prédios, um plenário novo e um shopping a serem construídos por meio de parceria público-privada. Segundo o jornal Correio Braziliense, estima-se que a obra custe R$ 1 bilhão.
Cunha afirmou que sua intenção é não trazer mais despesas para a Câmara. “Ninguém vai fazer shopping com dinheiro público”, rebateu.
Ele destacou que já existe recurso para a construção do anexo cinco graças à venda da folha de pagamento dos funcionários, há cinco anos, período em que o presidente da Casa era o petista Arlindo Chinaglia (SP). “O dinheiro está parado e estamos no momento de vender a folha de novo para mais cinco anos”, disse. (AE).
Na realidade, a Casa do Povo é um grande shopping, onde são comercializados os interesses da Pátria Mãe, tão distraída, que sucumbe em tenebrosas transações, parodiando Chico Buarque.
“Ai, que vida boa, olerê; Ai, que vida boa, olará; o estandarte do sanatório geral vai passar.”
