Jornal do Brasil vai parar as rotativas.

O Jornal do Brasil, o mais importante do País na década de 80, sairá de circulação.Transformado nos últimos anos num singelo tablóide germânico, o velho jornalão vai sempre ser lembrado pelos áureos tempos da condessa Carneiro Pereira. O fato será anunciado nos próximos dias pelo atual arrendatário, o empresário baiano Nelson Tanure. Mas não quer dizer que o veículo deixará de existir. O JB funcionará no modelo online. O diretor-presidente do veículo, Pedro Grossi, disse que não fica mais na empresa, por considerar que essa mudança de perfil a razão pela qual foi contratado.

Nascido em 1891, nos primeiros anos da República, morre de forma melancólica um dos jornais de maior credibilidade do País, acompanhado pelo Correio do Povo, de Breno Caldas, e o Estadão, dos Mesquita. Então, dos três grandes jornais do País, dois já praticamente não existem mais, restando apenas o periódico paulista. Quando morre um grande jornal, morre também um pouco o ícone da liberdade de expressão do País, base das instituições democráticas. Quem quiser conhecer um pouco da sua história, deve acessar no JBonline um depoimento do jornalista Marcos Sá.

Fenômeno “La Niña” pode dominar na próxima década.

Os agricultores devem preparar-se para uma década de frio e pouca chuva, na qual a irrigação e o armazenamento de água serão ferramentas essenciais para manter a produtividade das lavouras. Aqueles que não se prepararem, terão grandes dificuldades em enfrentar o período de estiagem esperado. Esta é a previsão do meteorologista e fundador do Weather Channel, Joseph D’Áleo, que esteve em Gramado no 5º Encontro Analys Agricultura de Precisão. Em entrevista exclusiva ao Correio do Povo, o especialista afirma ainda que o fenômeno La Niña será mais frequente que o El Niño, nesta próxima década, trazendo problemas principalmente para países como a Argentina, o Uruguai e a região Sul do Brasil. Leia a entrevista na íntegra no portal Agrolink.

Secas no Cone Sul podem significar reduções na produção de soja de até 50 milhões de toneladas. Sem contar os prejuízos do hemisfério norte. Se 50% do que está anunciado for correto, a soja vai valer ouro na próxima década e até nos próximos 40 anos. Pouca chuva no Sul também pode significar redução significativa de energia hidroelétrica, fator limitante para taxas de crescimento mais alentados da economia. Os dois governos de Lula foram contemplados com chuvas regulares em todo o País. Mas o temor a um eventual apagão não deixa de tirar o sono de analistas, que afirmam que só o crescimento limitado da economia, principalmente o da crise de 2009, não gerou uma carência energética no País.