Café Arábica Despolpado Sc 60Kg
R$2.610, a saca de 60 kg.
Café Arábica Tipo Duro Sc 60Kg
R$2.570,00
Café Arábica Tipo Rio Sc 60Kg
R$2.240,00





Do portal Agrolink, editado por O Expresso.





As safras e o consumo de feijão no País estão estabilizados há mais de 20 anos, em torno de 3,2 milhões de toneladas. A leguminosa chegou a ser a base proteica da alimentação nas camadas mais vulneráveis da população, na tradicional mistura arroz e feijão.
Com a meteórica ascensão da produção de frango e o efeito sanfona das exportações, o frango tem substituído o feijão na dieta alimentar das famílias mais humildes. Ao ponto de um quilo de feijão na ponta do consumo ter preço mais alto (em torno de R$5,00) do que o frango (em torno de R$4,80).
O Paraná previa colher 384 mil toneladas de feijão, mas estima-se que colherá não mais do de 269 mil toneladas, sendo que cerca de 107 mil toneladas serão de Feijão-preto. A causa da perda significativa é a estiagem que atingiu todo Sul do País.
Os preços vêm reagindo como na semana passada, ainda que tenha sido uma semana de meio de mês, os compradores estiveram ativos e os preços variaram na última sexta-feira para R$ 135 em Minas Gerais e R$ 135 em Vacaria, no Rio Grande do Sul.
O mercado nesta segunda-feira na Bolsinha, em São Paulo, recebeu um bom volume de entradas. Foram ofertadas 30 mil sacas e foram negociadas aproximadamente 33 % do total, restando até as 6:41 h a quantidade de 20 mil sacas. O mercado ficou estável para os melhores tipos e calmo para os lotes comerciais. O movimento de compradores com demanda foi normal e permitiu o escoamento de boa parte das ofertas, principalmente os lotes com cor nota 8,5 para cima.
O feijão Carioca extra, nota 9, foi vendido entre 140 e 145 reais. O comercial tipo nota 8, entre 105 e 110 reais. E o Preto, que geralmente vale muito menos que o Carioca, confirmando as expectativas de colheita fracas no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, oscilou entre 140 e 145 reais a saca de 60 quilos para grãos de qualidade extra.
No Oeste baiano, o feijão carioca tem cotação de R$100,00 a saca.
As grandes áreas irrigadas do Centro-Oeste do País e São Paulo podem ser a salvação da safra de feijão. O fator limitante são as pragas herdadas da safra recente da soja, entre elas algumas doenças fúngicas e o ataque da mosca branca, propagadora de viroses. Da redação de O Expresso, com base em indicadores econômicos.
A produção brasileira de soja em 2017/2018 deverá totalizar 119,231 milhões de toneladas, com aumento de 4,4% sobre a safra da temporada anterior, que ficou em 114,23 milhões de toneladas, segundo previsão da consultoria Safras & Mercado.
No início desta madrugada a soja subia em todos os vencimentos em Chicago, sendo o mais significativo 1,25% em agosto de 2018.
No dia de ontem, a soja foi comercializada a R$ 69,25 a saca de 60 quilos em Barreiras e Luís Eduardo Magalhães.
Os três dias de sol no Oeste baiano favoreceram o rápido avanço da colheita da soja, colocando no galpão e até em silos bag os resultados da farta colheita do ano.

O dia ensolarado desta sexta-feira no Oeste baiano vai permitir a colheita de alguns produtores de soja que dessecaram lavouras de variedades precoces. No entanto, a colheita deve se acelerar apenas na primeira semana de abril para variedades de ciclo convencional.
Nesta madrugada as cotações da commoditie avançaram na Bolsa de Chicago para US$10,46 o bushel no vencimento de maio e US$10,60 em junho e agosto.
A colheita argentina perdeu mais de 6 milhões de toneladas com a falta de chuvas e poderá ter resultados ainda mais negativos. O milho caiu para 32 milhões de toneladas, segundo últimas análises da Bolsa de Rosário.
No Oeste baiano, a soja era comercializada ontem a R$64,13 a saca de 60 quilos.


Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam com preços acentuadamente mais altos. O mercado buscou recuperação após cair nas últimas quatro sessões.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deverá elevar a sua estimativa para os estoques finais americanos de soja em 2017/18. O relatório de fevereiro será divulgado nesta quinta-feira, dia 8, às 15hs.
O mercado projeta estoques 2017/18 de 492 milhões de bushels. Em janeiro, o USDA indicou estoques em 470 milhões de bushels. Na temporada anterior, os estoques ficaram em 302 milhões de bushels.
Para os estoques mundiais, a previsão para 2017/18 deve ser mantida em 98,6 milhões de toneladas. Para 2016/17, o número deverá ficar em 96,5 milhões de toneladas
A aposta é de que o USDA indique um número de produção do Brasil de 111,4 milhões de toneladas, ante 110 milhões no relatório anterior. Para a Argentina, a previsão é de corte. O mercado aposta em retração de 56 milhões para 53,8 milhões de toneladas.
Passo Fundo (RS): 68,50
Cascavel (PR): 67,50
Rondonópolis (MT): 63,50
Dourados (MS): 63,00
Porto de Paranaguá (PR): 73,30
Porto de Rio Grande (RS): 73,00
Santos (SP): 73,30
São Francisco do Sul (SC): 73,00
*Barreiras/Luís Eduardo Magalhães: 60,50 (AIBA) *Não computados os preços no mercado interno no dia de hoje.
Os preços da soja nos mercados interno e externo continuam deprimidos. Veja as cotações compiladas pela AIBA no dia de hoje.

Por outro lado, o site Notícias Agrícolas informa que o Cinturão do Milho, a região de plantio mais intenso, no Nordeste dos Estados Unidos, ainda sente traços de stress hídrico na soja e no milho.
Previsões climáticas para meados de julho indicam temperaturas mais elevadas e esse não é o cenário ideal para a polinização do milho e nem para o florescimento da soja. Confirmado este cenário, mercado em Chicago pode ficar ainda mais especulado.
Só a previsão de uma grande quebra na produtividade norte-americana ou uma súbita alta do dólar em função de turbulências políticas no Brasil poderiam alterar substancialmente os preços da soja, que já valeram mais de US$15 o bushel e hoje estão pouco acima de US$9.
Por essas e outras é que os produtores estão disponibilizando para venda apenas o suficiente para pagar dívidas inadiáveis e para comprar os insumos da próxima safra. A grande maioria faz poupança nos próprios armazéns, esperando por uma melhor posição da leguminosa no mercado.


As cotações da soja amanheceram aos pulos em Chicago, alcançando quase 12 dólares o bushel para os vencimentos de julho, depois de leves baixas na sexta-feira. Firmam-se assim os preços internos próximos aos R$80,00 no Oeste baiano e R$100,00 nos portos.
O movimento de hedge ou “travamento” com preços altos e a perspectiva de boas chuvas neste verão certamente provocarão uma corrida pelo cultivo de soja, inclusive com o aproveitamento de áreas não aproveitadas nesta safra 2015/2016.

Afirmações do meteorologista Marco Antônio dos Santos:
A próxima primavera brasileira, de acordo com o que indicam os mapas climáticos, deverá já ser sob a influência do fenômeno “La Niña”, o que poderá, portanto, fazer com que as chuvas cheguem atrasadas nas regiões centrais do Brasil e no Matopiba
Na safra 2016/17, os produtores do bioma Cerrado não devem esperar plantar cedo neste ano. Podem ocorrer chuvas localizadas e irregulares em setembro/outubro, mas as chances de perder essas plantas são grandes”, alerta Santos. Porém, ressalta que, mesmo que o regime de chuvas demore a chegar, “quando ele chegar será constante”, ao se desenvolver sobre a atuação de um La Niña.
As previsões são boas para os produtores nordestinos. A soja, principal cultivo, precisa de chuvas nas fases de floração, fixação do canivete, na estruturação da vagem e enchimento do grãos, o que deve ocorrer em janeiro, se o plantio, como o previsto, for dentro do prazo, de 15 de novembro a 15 de dezembro.
Ontem, na Bahia Farm Show, produtores mostravam toda a sua confiança: se tivermos um ano bom de chuvas, como se está anunciando, todas esquecerão essa crise.
Com as altas de ontem, a cotação da soja quase alcançou a barreira emblemática do R$80,00 no Oeste, sendo comercializada a R$78,00. Previsões de pouca chuva nos Estados Unidos e forte demanda de grãos e farelo foram determinantes. Nos portos, a soja já é comercializada a R$90,00.


O milho já vale R$40,00 no Oeste baiano. Ontem teve alta de até 7% em diversos mercados. A soja está valendo R$72,00 no balcão. O paradoxo é que o frango e o porco estão perdendo cotação, enquanto seus principais insumos, a soja e o milho, estão subindo. Em regiões de alto consumo do milho, como Santa Catarina, as cotações crescem todo dia. O que certamente vai tirar produtores autônomos e cooperantes do mercado.
Para quem gosta de riscos, horar de botar feijão na terra. A saca do “carioca” de melhor qualidade está valendo R$200,00.
O barril do petróleo padrão West Texas está sendo negociado a US$66, no mercado a termo. Mas nos negócios de opções futuras da bolsa – dezembro de 2015 – já existe um grande volume de opções a US$40, e até os valores de US$35, o barril.
Para bom entendedor isso significa que o petróleo do pré-sal pode ter ido para as calendas gregas, pois seus custos altíssimos de extração e operação exigem preços acima de US$80,
Quem mandou o País abandonar a energia renovável do etanol para investir nessa aventura do pré-sal?
Perguntas indiscretas: com o petróleo caindo para menos da metade do preço, o combustível nas bombas terá a mesma redução?
No Brasil, em novembro, o preço doméstico de realização da gasolina (na refinaria) subiu 2,37% em reais, alcançando R$ 1,42 por litro, devido ao reajuste feito pela Petrobras. O resto é imposto.
A soja abre a semana com baixa expressiva na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Nesta segunda-feira (22) o contrato novembro/2014 é cotado a US$ 9,37 por bushel no meio-pregão, queda de 2% em relação a sessão anterior. A retração também inclui vencimentos mais distantes, como o maio/2015, que é cotado a US$9,57 por bushel (-2,2%)
O mercado monitora o andamento da safra do grão nos Estados Unidos e acumula expectativas antes da divulgação de mais um relatório de colheita. Na semana passada o Departamento de Agricultura do país, o Usda, apontava que 24% das lavouras estavam na reta final de desenvolvimento, possibilitando a entrada das colheitadeiras. O órgão também indicou que as máquinas já iam a campo em alguns estados produtores. Os números atualizados serão divulgados no final da tarde de hoje.
A expectativa de safra recorde no país continua, e a condição favorável das lavouras amplia a pressão sobre os preços. Conforme projeção do Usda, o país tem condição de colher 106,5 milhões de toneladas da oleaginosa.
Milho
O milho acompanha as perdas da soja e também tem preços mais baixos. O vencimento dezembro/2014 caiu abaixo do patamar de US$3,30 por bushel, em reflexo da previsão de safra cheia para o cereal nos Estados Unidos. Conforme o Usda o país tem condição de colher 365,6 milhões de toneladas e as máquinas já avançaram sobre 4% da área total cultivada. Informação do caderno de agronegócio da Gazeta do Povo.
De acordo com o consultor de mercado Liones Severo, a soja atingirá cotação recorde neste ano. Isso por causa do baixo estoque da oleaginosa nos principais países exportadores, o que encaminha o mercado para uma alta histórica nos preços.
“Mesmo que os Estados Unidos aumente a produção de soja em 10 milhões de toneladas, este volume se diluirá facilmente no mercado internacional. O Brasil é atualmente o maior exportador de soja do mundo e se manterá no posto, já que não existem países com as mesmas características de expansão,” explicou Severo durante o Circuito Aprosoja, promovido pela Associação dos Produtores de Soja de MS na 50ª Expoagro.
Ele citou os anos de 2004, 2008 e 2012 como exemplo de períodos em que o consumo superou a produção, ocorrendo baixa nos estoques e recordes nos preços da oleaginosa. “Já exportamos neste ano 45 milhões de toneladas do complexo soja. Os estoques estão baixos e é provável que o Brasil exceda no mercado internacional e falte soja no mercado interno”, prevê o consultor.
A gerente econômica da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Sistema Famasul), Adriana Mascarenhas, acrescentou que a política cambial favorece as exportações. “Não existe em curto prazo cenário que valorize a moeda brasileira, isto deixa o país mais competitivo e mantém as exportações positivas”, destacou. Por Leonardo Gottems, do Agrolink.
Em Luís Eduardo Magalhães, a soja está sendo comercializada a R$61,00, conforme o Sindicato Rural.
Os agricultores norte-americanos estão otimistas com os preços e perspectivas do mercado da soja: preparam-se para transferir 2 milhões de hectares do milho para a leguminosa e colher uma safra recorde de 99 milhões de toneladas, com produtividade média acima de 50 sacas. O total da área plantada deverá ser de 33 milhões de hectares.
Apesar disso, os preços de curto prazo se mantêm acima de US$14 o bushel (27,21 kg), com mercado futuro acima de US$12. O mercado reflete, por enquanto, os prejuízos na safra de Brasil e Argentina, que depois de um período seco, ainda enfrentou dificuldades por excesso de chuvas na colheita.
As cotações da soja voltaram a subir, hoje em Chicago, para US$14,18 o bushel no vencimento maio, com variação de 1,94%. Os estoques baixos da commoditie governam as reações positivas. Especialistas calculam que logo a barreira dos US$14,50 seja batida. Paranaguá tem preço de US$30,10 para a saca de 60 k da soja.
O milho também encontrou preços positivos, com 1,72% de alta. Paranaguá tem preço de US$30,10 para a saca de 60 k da soja.
Neste final de semana, uma feira do agronegócio será realizada na Vila Santa Rosa, em Uruçuí, Piauí. A safra da região não é cheia, mas não compromete.
A colheita do país já foi estimada acima de 90 milhões de toneladas, mas agora é vista na casa de 87-88 milhões de toneladas. Na quarta-feira, a empresa de previsão de safras Thomson Reuters Lanworth, com sede em Chicago, reduziu sua estimativa de safra para 87,7 milhões de toneladas, ante 90,2 milhões da estimativa de quinze dias atrás.
Fundamentos de alta
As incertezas sobre a safra brasileira são um dos fatores que ajudam a sustentar os preços no mercado interno. Os preços ao produtor em Sorriso (MT), por exemplo, acumularam alta de quase 9 por cento ao longo de fevereiro, segundo dados do Cepea.
“Teoricamente, o mercado interno mais firme estimularia negócios, mas não está acontecendo”, disse Cachia.
Para os analistas, os produtores estão de olho nos fundamentos de mercado, que apontam para preços ainda melhores nas próximas semanas, devido a forte demanda chinesa por soja no mercado internacional –o que ajuda a sustentar os preços na bolsa de Chicago– e a um câmbio amplamente favorável à conversão dos dólares das exportações em reais.
“Todo mundo se ‘antenou’ agora, porque o mercado tem mais para subir do que para cair. O produtor vai ganhar vendendo tarde”, disse Birkhan.
Estados como Mato Grosso, maior produtor nacional e onde a colheita está bem avançada, normalmente registram uma comercialização acima da média nacional. Com Reuters e Agrolink.
Alguns fatos estão matando a cultura do feijão no País há mais de 3 décadas, entre eles a oscilação de preços e a insegurança dos produtores na atividade. Hoje o feijão carioca de boa qualidade está cotado em R$87,00 a saca de 60 k em Luís Eduardo Magalhães. Há pouco menos de um ano tinha ultrapassado a barreira de R$200,00.
O mercado de feijão não tem contratos antecipados ou de opção, o chamado hedge de bolsa de produtos e mercadorias; tem classificação incerta da qualidade dos grãos; e os produtores teimam em não se organizar em instituições corporativas, que ditem, como na Europa acontece com as frutas, a área máxima a ser plantada e os preços mínimos de comercialização. Por isso, a produção brasileira está estacionada também há mais de 3 décadas, abaixo dos 4 milhões de toneladas.
Na safra 2012/2013, o Brasil plantou 3,11 milhões de hectares de feijão e colheu, em 2013, 2,8 milhões de toneladas, o que representa cerca de 500 mil toneladas a menos do que a produção normal, que é de 3,3 milhões de toneladas, com o preço chegando a quase 300 reais a saca e a R$6,00 ao nível do consumidor. A competição com as cotações elevadas da soja foi forte demais para o “pretinho básico”, além dos problemas da virose transmitida pela mosca branca.
Com o consumo nacional estimado em 3,45 milhões de toneladas, para suprir a demanda, o país teve de importar mais de 500 mil toneladas, de janeiro a novembro, veja só que história triste, de países como China, Argentina, Bolívia e Paraguai.
No início dos anos 80, o feijão ganhou novela e música própria, “Feijão Maravilha”, chegando a cotações de US$150, o equivalente hoje a mais de R$600,00 a saca. Chegou a ser a panaceia dos produtores, que investiram em equipamentos de irrigação caríssimos e multiplicaram a produtividade em até 4 vezes. Uma década depois estava a menos de US$20, quebrando quem investiu pesado no cultivo.
Quem sofre com tudo isso é o brasileiro pobre, que tem no feijão com farinha ou arroz sua principal fonte de alimentação.
A safra de soja no Paraná deverá atingir 16,46 milhões de toneladas, mantendo o Estado em 2º lugar no País, atrás apenas do Mato Grosso. Isso significa algo como 18% da safra de todo o País, estimada em 90 milhões de toneladas. A colheita começa nas regiões de Toledo, Cascavel e Francisco Beltrão, as mais produtivas do Estado. O restante das lavouras está em estado de enchimento de grão e maturação, com boas condições de umidade no solo.
As cotações do mercado interno da soja continuam firmes, apesar das fortes oscilações em Chicago. O pregão abriu em U$12,79 por bushel em Chicago.
A meteorologia está prevendo chuvas fracas para quase todo o Nordeste no dia de hoje.
Às 8h58m desta manhã as cotações da soja (setembro) em Chicago alcançavam 23 pontos de alta, ultrapassando a barreira de 13 dólares o bushel, com forte tendência de alta já mostrada na semana anterior. A demanda por soja nos países asiáticos aumentou e existe algumas regiões com deficiência de umidade nas regiões produtoras dos Estados Unidos.
As cotações internacionais do milho e do trigo também se encontravam em alta hoje pela manhã.
O dólar segue em alta nesta sexta-feira. Mesmo diante das intervenções do Banco Central no mercado de câmbio, a moeda norte-americana continuava avançando e, por volta de 12h10, era cotada a R$ 2,264, com alta de 0,26%.
Essa movimentação aquecida do mercado financeiro, entretanto, não vem causando grandes impactos no mercado interno. Afinal, apesar do forte recuo visto na última sessão da Bolsa de Chicago, os preços contaram com essa alta do dólar e se mantiveram praticamente inalterados.
Nesta sexta, a soja é negociada a R$ 74,00 por saca no Porto de Rio Grande e R$ 71,62 em Paranaguá. Para o milho, o valor é de R$ 26,00/saca, em Paranaguá.
No mercado físico disponível, a oleaginosa é negociada a R$ 61 em Cascavel/PR, a R$ 58 em São Gabriel do Oeste/MS e variando entre R$ 51 e R$ 52 em Sorriso/MT. Nas mesmas praças, o milho valia R$ 20,00, R$ 18,00 e entre R$ 11 e R$ 12, respectivamente. É difícil alguém imaginar em vender uma saca de milho a R$11,00 sem pensar em agregar valor através do confinamento de bovinos, suínos ou frangos.
Em Luís Eduardo Magalhães, soja disponível era negociada hoje em R$53,00 a saca de 60 quilos. Com informações do Notícias Agrícolas.
Soja, café, milho, algodão, trigo e açúcar caíram hoje nas cotações internacionais. O desastre só não foi completo porque o dólar subiu para R$2,26, a mais alta cotação desde 2009, fortalecendo os preços das commodities na exportação. No entanto as relações de aquisição de insumos continuam caminhada negativa para os agricultores, pois, a maioria importada, também são cotadas em dólar.
O relatório do USDA, divulgado ontem, reduz em 5% as exportações norte-americanas para 28,7 milhões de toneladas. Escassez de oferta é a maior dos últimos anos, e mesmo com altos preços a demanda permanece firme. No primeiro trimestre de 2013, os EUA devem ficar sem soja, até a chegada da safra da América do Sul. No milho, a redução é de 13%, alguma coisa em torno de 41 milhões de toneladas. Em Luís Eduardo Magalhães o preço da saca anda rondando os R$80,00, louco para ultrapassar. Existe pouca disponibilidade do grão. A colheita de 2013 já tem mais de 43% travada, isto é com operação de hedge contratada.
Lá se vai a soja subindo a ladeira: a saca foi vendida ontem a R$70,00 em Luís Eduardo Magalhães e Barreiras, com a leguminosa ultrapassando os US$17 o bushel, em Chicago, apesar de leves movimentos de baixa, bem como de uma cotação do dólar também em leve queda.
Se os agricultores previdentes estiverem travando suas vendas para março de 2013, ainda podem fazer com cotação acima dos US$ 15 o bushel em Chicago. E isso pode significar ganhar terreno de milho, feijão, algodão e até da cana, com expectativa de área de plantio e produção muito grande no País.
Com isso pode se prever também comida mais cara na mesa do brasileiro. Entre eles, frango, porco, embutidos, óleo comestível e até a ração do seu cachorrinho de estimação vai aumentar.

As altas temperaturas e a falta de chuvas tem incentivado a Bolsa de Chicago a manter os preços em alta: ontem, sexta, a soja para vencimento em julho subiu 46,75 pontos, com o bushel a US$15,12, ultrapassando rapidamente a barreira dos 15 dólares, o que não acontecia no mínimo a três anos. A semana foi um sucesso para as cotações da soja.
Com os preços do algodão aviltados, muitos estão fechando seu hedge para soja na próxima safra. Principalmente porque os altos teores de fósforo da adubação do algodão permitirão uma lavoura de soja mais em conta no próximo plantio.
Os preços da soja continuam em alta expressiva no mercado disponível, com disputa entre compradores interno e externo pelo restante da soja em estoque, segundo pesquisadores do Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da ESALQ (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz). Porém, produtores seguem negociando apenas pequenas quantidades, quando há necessidade de caixa para pagamento de despesas de curto prazo. Com isso, as diferenças entre os preços nos mercados de lotes e de balcão têm aumentado.
Assim, de acordo com dados do Cepea, a alta de preços da soja ao produtor não tem ocorrido na mesma intensidade verificada no mercado disponível. O fato é que produtores estão mais interessados atualmente no fechamento das compras de insumos para a próxima temporada e na comercialização antecipada da nova safra. Já traders e indústrias ainda têm necessidade em adquirir a soja para cumprir contratos, mas o vendedor quer preço maior. Diante da necessidade do grão, o comprador acaba cedendo e pagando valores mais elevados.
Entre 15 e 22 de junho, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (produto transferido para armazéns do porto de Paranaguá) em moeda nacional teve expressiva alta de 4,7%, finalizando a R$ 70,00/saca de 60 kg nessa sexta-feira, 22– esse é o maior valor da série histórica do Cepea, em termos nominais. Ao ser convertido para dólar (moeda prevista nos contratos futuros da BM&FBovespa), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa fechou a US$ 33,90/sc de 60 kg, forte aumento de 3,5% no mesmo período.
A média ponderada das regiões paranaenses, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ, teve significativa elevação de 4,66% entre 15 e 22 de junho, indo para R$ 66,94/sc de 60 kg – também valor recorde, em termos nominais. Fonte CEPEA com edição Notícias Agrícolas.
Em Luís Eduardo Magalhães, a soja disponível está sendo negociada a R$61,00 a saca. No entanto deve acontecer movimento ascensional no dia de hoje.
A cotação da soja finalmente bateu nos R$60,00 a saca de 60 quilos no Oeste da Bahia. Produtor que pensa rápido trava posição, nesta próxima segunda-feira, com no mínimo 50% da produção prevista de sua lavoura ou com aquele valor que será suficiente para enfrentar o custeio do próximo plantio. As moderadas condições das lavouras de soja nos Estados Unidos, além da firmeza do dólar frente ao real, criaram uma semana de ouro para a soja em todas as fronteiras agrícolas.
Agora, às 9 horas, a cotação da soja subia em todos os vencimentos na Bolsa de Chicago. Se continuar assim, pode ultrapassar os R$55 a saca, obtido nesta sexta-feira pelos produtores do Oeste baiano, tendo em vista principalmente a firme trajetória do dólar acima do R$2,00.
Ninguém sabe onde o dólar estabiliza de novo e isso pode influenciar fertilizantes e defensivos.
O algodão continuava caminhada de leves quedas, sendo cotado a R$50,80 a @ em pluma, na sexta.
A cotação da soja nesta madrugada, apesar de ligeira alta, estava em US$13,89 o bushel para o vencimento julho/2012. As perdas foram grandes durante o dia, mas o dólar em alta, quase ultrapassando o R$2,00, garantia as cotações. Em Luís Eduardo Magalhães, as cotações giravam em torno de R$53,70 ontem.