Déficit dos estoques mundiais de milho será grande. Carne de suíno já tem alta de até 4%.

Abate de suínos cresce no 2º trimestre e chega a 12 milhões | Agência Brasil

No Oeste baiano, a saca de milho avançou 0,61% para R$82,50.

A situação dos produtores de proteína animal no Brasil, ovo, frango, suínos e boi confinado, pode se complicar ainda mais com o crescente déficit dos estoques de passagem do milho. Isso pode significar menos carne e mais preço na mesa do brasileiro.

Na análise da Pátria Agronegócios, o déficit de oferta sobre o uso total da safra 2021 já está em 23,6 milhões de toneladas em todo o globo, intensificado por estes prejuízos que seguem aparecendo na produção brasileira desde a safra de verão. Nesta segunda safra, há perdas que variam de 15% a 75%, de acordo com informações apuradas pela consultoria, com 32,71% da área colhida para a safrinha.

O regime de chuvas no Cinturão do Milho, nos EUA, pode não ajudar, e estados produtores como as duas Nebraskas, do Sul e do Norte, também praticamente tem previsão de colheita quase nulas.

O milho fechou a terça-feira com mais de 2% de alta na Bolsa de Chicago e só a queda do dólar, em função da baixa dos preços do petróleo, segurou as cotações no mercado interno.

Todos os vencimentos em Chicago, até dezembro de 2022, apresentaram alta no dia de ontem.

Os preços da carne de suínos reagiu: em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF subiu 3,91%/2,27%, alcançando R$ 133,00/R$ 135,00, enquanto a carcaça especial aumentou entre 3,91%/4,08%, custando R$ 9,70/R$ 10,20 o quilo.

Analistas dizem que o milho vai baixar mais ainda.

Umidade do milho para colheita: Todas as dicas para não perder os grãos

De acordo com a equipe de analistas de mercado da Consultoria TF Agroeconômica, “há mais fatores de baixa e com mais peso do que de alta” presentes neste momento no mercado.

“Isto só vem confirmar nossa recomendação, feita na semana passada, de que os detentores de milho deveriam começar a vender aos poucos, aproveitando os preços que ainda não tinha caído”, dizem os especialistas ao portal Agrolink.

Na B3 as cotações para julho recuaram 7,87 por cento ou R$ 8,18/saca, de R$ 92,16/saca no final da semana anterior, para R$ 83,98/saca nesta semana. “No mercado físico as cotações acompanharam o recuo do mercado futuro. Se os preços voltarão a subir vai depender dos números finais da Safrinha brasileira, que está apenas começando a ser colhida”, analisa a Consultoria TF Agroeconômica.

Com relação às tendências da demanda, apontam os analistas de mercado, os preços das carnes tiveram novamente comportamento misto: “Isso ocorre depois de grande sequencia de altas, com o preço do frango recuando, enquanto o boi e o suíno voltando a subir”. Confira quais são os fatores de alta e baixa no radar dos especialistas da TF:

FATORES DE ALTA

*Menor disponibilidade a médio prazo, diante da seca deste ano, no Brasil
*Com queda nos preços, Tradings não devem fazer wash-out de milho, não aumentando a disponibilidade interna

FATORES DE BAIXA

*Menor uso de etanol nos EUA, determinado pelo novo governo, deve pressionar Chicago
*Previsão de chuvas nos EUA pode aumentar a oferta
*Queda do dólar no Brasil pode desestimular exportações e aumentar disponibilidade interna
*Início da colheita da Safrinha poderá pressionar os preços internos

Conab prevê queda no preço do feijão com a menor procura dos consumidores e entrada da safra 

Começa a colheita de feijão-carioca no Paraná

Os produtores de feijão ainda estão poucos dispostos a negociar os valores atuais, mas a conjuntura de mercado analisada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostra que, embora a quantidade da mercadoria extra seja pequena e pressione os preços para cima, as vendas ficaram bem abaixo do esperado, devido à pouca demanda dos compradores, que continuam em busca por produtos mais comerciais, cotados entre R$ 260,00 e R$ 280,00 a saca. Além disso, a baixa procura dos consumidores, que também andam evitando o produto mais caro, deve forçar os varejistas a diminuir os estoques, já que o consumo final encontra- se retraído.

Mesmo com a menor oferta do produto e, possivelmente, preços mais elevados na próxima semana, os efeitos da baixa procura, aliada ao avanço da colheita da segunda safra de feijão, indicam que as cotações podem diminuir em breve.
No Paraná, por exemplo, cerca de 45% da área cultivada foi colhida, e apenas 35% da produção comercializada pelos produtores. Em maio, verificou-se chuvas intensas e baixas temperaturas no estado, que prejudicaram o potencial produtivo das plantas e a qualidade do produto. Com elevado teor de umidade, boa parte do feijão teve que passar por secadores, o que diminuiu a qualidade e os preços.

Na região Centro-Sul do país, a 2ª safra também encontra-se em plena colheita, devendo atingir o pico ainda neste mês de junho. No mercado atacadista de São Paulo, os preços apresentaram uma expressiva desvalorização. O produto de melhor qualidade passou, em média, de R$ 329,50 para R$ 305, ou menos R$ 24,50 por saca (feijão comum preto). A maior parte dos empacotadores continua se abastecendo diretamente das fontes de produção, onde a colheita ultrapassa metade da área prevista para esta temporada.

Clique aqui e confira a análise completa da conjuntura do mercado de feijão. Da Conab.

Com o aumento expressivo das carnes e do ovo, o consumo do feijão, a melhor possibilidade de inclusão de uma “mistura” na mesa das camadas mais vulneráveis, deveria estar aumento. Consumo e queda do preço só pode significar que a grande massa da população está se alimentando menos. Isso tem uma palavra definitiva no bom português: Fome.

Cotação do Milho está alta e assim deve permanecer até janeiro

O milho está se tornando ouro no Brasil, pressionado pelo dólar, pela demanda chinesa, pela demanda interna na produção de carnes e de etanol e pelas frustrações de safra nos estados do Sul.

Ontem bateu em 50 reais a saca no Oeste baiano. Há um ano valia R$31,00. Agora alcança mais de R$60 em praças de alto consumo. A tendencia é de se manter estável até janeiro, conforme contratos futuros.

Os preços do milho continuaram subindo no Brasil mesmo com o decorrer da colheita da segunda safra. O indicador Cepea, por exemplo, registrava a saca de milho à R$ 47,76 em junho e fechou a última terça-feira (25) à R$ 60,41, uma alta de mais de 26%, retomando os patamares recordes de março.

Para valorizar ainda mais as cotações do cereal, no Mato Grosso a demanda aumenta com novas usinas de álcool. Uma nova usina para fabricação de etanol de milho entrou em operação nesta quarta-feira, 26. Trata-se de uma unidade da Inpasa Brasil, localizada em Nova Mutum (MT), com capacidade de produção de 890 m³ de etanol hidratado por dia. De acordo com a empresa, a planta vai gerar 275 empregos diretos e ao menos o triplo de vagas indiretas.

Além do etanol hidratado a partir de milho, a usina produzirá óleo de milho e DDG – farelo proteico produzido a partir da destilação dos grãos.

De acordo com a Unem, com a entrada em operação da unidade da Inpasa em Nova Mutum, o Brasil passa a ter 16 usinas de etanol de milho em funcionamento. A entidade projeta que no ciclo 2020/2021 sejam produzidos 2,5 bilhões de litros do biocombustível a partir do cereal.

Até o final do ano, há a previsão de mais duas indústrias começarem suas atividades, com capacidade para produzirem juntas 200 milhões de litros/ano, informa a Unem.

Cotação do Feijão continua subindo. Produtores satisfeitos, consumidores preocupados.

Na falta da carne e do ovo, feijão é a única fonte proteica da mesa do pobre.

De acordo com o último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) o Brasil deve colher 1,077 milhão de toneladas de feijão 1ª safra (alta de 8,9%); 1,236 milhão de toneladas de feijão 2ª safra (alta de 4,9%); 734 mil toneladas de feijão 3ª safra (alta de 0,9%). Mas o que está animando o produtor são os preços.

No feijão-preto, os preços pagos aos produtores também tiveram alta motivados pela baixa oferta. As geadas na Região Sul associadas com a estiagem que afetou as lavouras reduziram a produção. Com isso há risco de desabastecimento no mercado nacional até a chegada da colheita dos estados que têm produção irrigada. Em Santa Catarina, a variação do preço médio mensal foi de 33%, no Paraná alta de 31%, e no Rio Grande do Sul de 16%.

A Bolsa de Cereais de São Paulo, que é a principal balizadora nacional de preços no mercado atacadista, continua fora de operação. Segundo o Informativo Bolsinha, que acompanha o mercado atacadista de feijão, o mercado segue com comportamento estável, com elevação nas cotações. No dia 11/05 as cotações da saca de 60kg do feijão-carioca extra (nota 9) ficou entre R$370,00 e R$375,00, e para o feijãopreto extra entre R$270 e R$275 a saca.

Em Santa Catarina cerca de 78% da área plantada do feijão 2ª safra encontra-se com lavouras em fase de floração e aproximadamente 20% já avançaram para a fase de maturação. Com as perdas provocadas pela estiagem, a previsão é de uma redução na produção de 14%, resultando uma colheita de aproximadamente 35,3 mil toneladas. Em junho, ocorrerá o fechamento da safra de feijão no estado. Até o momento, a estimativa é do cultivo de cerca de 60 mil hectares para safra de feijão total, e produção de 96 mil toneladas.

Do portal Agrolink, editado por O Expresso.

Mesa da classe média sofre dois abalos fortes, com cotações do feijão e da carne.

Pandemia da China empurra preços da proteína animal no Brasil.

As cotações da carne bovina na Bahia tem acompanhado par-e-passo as altas crescentes dos principais mercados do País, que já praticam preços em torno de R$190,00 a arroba.

O preço descolou do patamar de 155-160 reais há menos de 30 dias e não para de subir. As chuvas atrasadas no Centro Oeste e no Nordeste não promovem a sustentabilidade dos pastos e os confinamentos parecem ter desovado toda a mercadoria de fim da estação seca.

O aumento do volume de exportações, principalmente para a China, também tem feito os grandes frigoríficos se voltarem para a manutenção do cliente externo. O frango e a carne bovina tem substituído o porco na mesa do chinês, depois que a suinocultura foi abalada pela febre suína africana. As perspectivas de recuperação alcançam prazos maiores do que um ano.

Metade da população mundial de suínos estava na China no início de 2019.

Por seu turno, o feijão, prato importante para a proteína na mesa das classes menos favorecidas também encontra altas significativas, encostando em R$290,00 a saca de 60 quilos na Bolsinha de São Paulo. Sinal que a safra irrigada foi fraca, com os agricultores se afastando dos altos custos de insumos e da energia.

A China em desespero por mais soja. E você vai vender o restinho da sua safra por este preço?

 

No Oeste baiano, a soja disponível foi comercializada no dia de ontem a R$73,25, enquanto há um mês estava da R$73,50.

No porto de Paranaguá, a soja disponível fechou com R$ 87,50 e em Rio Grande, com R$ 86,70, subindo respectivamente 0,57% e 0,58%.

Para a safra nova, altas de 0,71% e 0,58%, levando os indicativos a R$ 85,60 no terminal paranaense e a R$ 86,50 no gaúcho.

Chicago fechou o pregão com pequenas altas de pouco mais de 4 pontos nos principais contratos, levando o novembro a US$ 9,16 e o maio/20, referência para a safra brasileira, a US$ 9,50 por bushel.

Mas parece claro, pelo vídeo acima, que apesar da próxima safra já estar travada em mais de 25%, os preços ultrapassarão com folga os 10 dólares por bushel em maio, mesmo que a colheita brasileira se torne uma super safra de 125 milhões de toneladas, como os mais otimistas falam.

Cotações do milho caem todo dia. Soja se mantém com preços baixos.

Mesmo com o dólar batendo em R$3,98 – o que significa custos maiores na compra de insumos – a soja se mantém em R$63,00 a saca no Oeste baiano, quase 8% a menos que há um mês.

Em Chicago a cotação da leguminosa caiu para US$7,91 o bushel.

O milho, no entanto, não para de cair. Hoje foi cotado a R$29,00 a saca no Oeste baiano, enquanto há um mês valia R$36,00, quase 20% a menos da cotação anterior.

Os produtores esperam agora pelo efeito China no incremento da produção de suínos para firmar o consumo, tanto do milho como do farelo do soja.

É verdade que o aumento da capacidade instalada de produção de carne suína é lenta, pois o incremento do número de matrizes leva no mínimo seis meses para ampliar o consumo de grãos através de novos leitões.

Em contrapartida o mercado interno deve cair, pois a profunda recessão e o desemprego tiram capacidade de consumo dos brasileiros.

Soja recua em Chicago mesmo com chegada dos chineses aos EUA. No Brasil, perdas consideráveis.

Segue o recuo dos preços da soja na Bolsa de Chicago nesta quinta-feira (9). Os futuros da oleaginosa, por volta de 8h50 (horário de Brasília), perdiam entre 3,75 e 6 pontos nos principais contratos, levando o julho a US$ 8,21 por bushel. Essa agora é a posição mais negociada.

O mercado ainda sente a pressão da tensão entre China e Estados Unidos e se prepara para a vista do vice-premier chinês a Washington, que começa hoje. A Casa Branca recebeu a indicação de que a nação asiática quer firmar um acordo com os americanos, porém, tudo se mantém no campo das especulações.

Ontem a soja tinha cotações de R$63,50 nas esmagadoras de Luís Eduardo Magalhães e Barreiras. No entanto, a baixa registrada em todo o País deve afetar os preços da soja balcão no dia de hoje.

A saca de 60 quilos da soja começou a quinta-feira (9) com queda de 0,86% no Paraná, e o grão é vendido a R$ 69,25 no estado.

Na cidade de Pedro Afonso, em Tocantins, o produto é comercializado a R$ 69,50.

Já na cidade maranhense de Balsas o valor da saca é R$ 67,50, enquanto em Rondonópolis, no Mato Grosso, a soja é negociada a R$ 67.

Soja com cotações estacionadas, com o menor preço desde março de 2018.

Embarque da soja baiana no Porto de Cotegipe, na baía de Aratu.

Mesmo com o dólar em alta no dia de hoje – 3,8259 – a cotação da soja no Oeste baiano está cotada a R$66,00, apenas 2 reais a mais que no mesmo dia do ano passado. Isso pode significar menos rentabilidade ao produtor, que enfrenta preços de insumos substancialmente alterados e os fretes até o porto dentro do mesmo tabelamento.

Na realidade, a produção de soja do Oeste está localizada numa das maiores distâncias dos portos em todo o País, cerca de 950 km do embarque em Aratu. Uruçuí,no Piauí, só pra citar outra região produtiva, está a 750 km do porto de São Luís. A região de SINOP está a 994 km do porto de Miritituba, com o gravame de 50 quilômetros de estradas sem asfalto.

Preços Médios CEPEA

Os valores da soja em grão voltaram a subir no mercado doméstico, impulsionados pelo forte ritmo de embarques nos portos brasileiros, de acordo com levantamento do Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada do Departamento de Economia, Administração e Sociologia da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq)

Além da entrega de contrato a termo, agora, as negociações no mercado spot também começaram a ganhar força, especialmente devido à valorização do dólar frente ao Real, que torna o produto nacional mais atrativo aos importadores.

Em fevereiro, o Brasil embarcou 6,09 milhões de toneladas, um recorde para o mês e mais que o dobro dos volumes enviados em janeiro/19 (2,15 milhões de toneladas) e em fevereiro/18 (2,86 milhões de toneladas), conforme dados da Secex.

Isso se deve à crescente demanda da China, que adquiriu 82,4% (5,02 milhões de toneladas) do total de soja exportado pelo Brasil em fevereiro. Entretanto, o valor médio recebido pela saca da soja foi o menor desde março de 2018, a R$ 80,93.

Com fracasso da safra no Sul, feijão começa a ter cotações mais altas.

As safras e o consumo de feijão no País estão estabilizados há mais de 20 anos, em torno de 3,2 milhões de toneladas. A leguminosa chegou a ser a base proteica da alimentação nas camadas mais vulneráveis da população, na tradicional mistura arroz e feijão.

Com a meteórica ascensão da produção de frango e o efeito sanfona das exportações, o frango tem substituído o feijão na dieta alimentar das famílias mais humildes. Ao ponto de um quilo de feijão na ponta do consumo ter preço mais alto (em torno de R$5,00) do que o frango (em torno de R$4,80).

O Paraná previa colher 384 mil toneladas de feijão, mas estima-se que  colherá não mais do de 269 mil toneladas, sendo que cerca de 107 mil toneladas serão de Feijão-preto. A causa da perda significativa é a estiagem que atingiu todo Sul do País.

Os preços vêm reagindo como na semana passada, ainda que tenha sido uma semana de meio de mês, os compradores estiveram ativos e os preços variaram na última sexta-feira para R$ 135 em Minas Gerais e R$ 135 em Vacaria, no Rio Grande do Sul.

O mercado nesta segunda-feira na Bolsinha, em São Paulo, recebeu um bom volume de entradas. Foram ofertadas 30 mil sacas e foram negociadas aproximadamente 33 % do total, restando até as 6:41 h a quantidade de 20 mil sacas. O mercado ficou estável para os melhores tipos e calmo para os lotes comerciais. O movimento de compradores com demanda foi normal e permitiu o escoamento de boa parte das ofertas, principalmente os lotes com cor nota 8,5 para cima.

O feijão Carioca extra, nota 9, foi vendido entre 140 e 145 reais. O comercial tipo nota 8, entre 105 e 110 reais. E o Preto, que geralmente vale muito menos que o Carioca, confirmando as expectativas de colheita fracas no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, oscilou entre 140 e 145 reais a saca de 60 quilos para grãos de qualidade extra.

No Oeste baiano, o feijão carioca tem cotação de R$100,00 a saca. 

As grandes áreas irrigadas do Centro-Oeste do País e São Paulo podem ser a salvação da safra de feijão. O fator limitante são as pragas herdadas da safra recente da soja, entre elas algumas doenças fúngicas e o ataque da mosca branca, propagadora de viroses. Da redação de O Expresso, com base em indicadores econômicos.

Estimativa de safra de soja cresce no País e preços se mantem em alta.

A produção brasileira de soja em 2017/2018 deverá totalizar 119,231 milhões de toneladas, com aumento de 4,4% sobre a safra da temporada anterior, que ficou em 114,23 milhões de toneladas, segundo previsão da consultoria Safras & Mercado.

No início desta madrugada a soja subia em todos os vencimentos em Chicago, sendo o mais significativo 1,25% em agosto de 2018.

No dia de ontem, a soja foi comercializada a R$ 69,25 a saca de 60 quilos em Barreiras e Luís Eduardo Magalhães.  

Os três dias de sol no Oeste baiano favoreceram o rápido avanço da colheita da soja, colocando no galpão e até em silos bag os resultados da farta colheita do ano.

Trégua nas chuvas pesadas permitirá colheita de variedades precoces da soja

O dia ensolarado desta sexta-feira no Oeste baiano vai permitir a colheita de alguns produtores de soja que dessecaram lavouras de variedades precoces. No entanto, a colheita deve se acelerar apenas na primeira semana de abril para variedades de ciclo convencional.  

Nesta madrugada as cotações da commoditie avançaram na Bolsa de Chicago para US$10,46 o bushel no vencimento de maio e US$10,60 em junho e agosto.

A colheita argentina perdeu mais de 6 milhões de toneladas com a falta de chuvas e poderá ter resultados ainda mais negativos. O milho caiu para 32 milhões de toneladas, segundo últimas análises da Bolsa de Rosário.

No Oeste baiano, a soja era comercializada ontem a R$64,13 a saca de 60 quilos.

Soja reage em todos os mercados e todos os vencimentos no País e Chicago

Em Barreiras e Luís Eduardo Magalhães a soja balcão hoje era negociada a R$65,00 a saca, mas os preços devem reagir a partir de amanhã. A colheita deve se iniciar nos primeiros dias de abril.

As notícias são boas, tanto para o grande agronegócio como para a pequena agricultura: ontem o nível da barragem da hidrelétrica de Sobradinho atingiu 22,5%, garantindo que poderá chegar a ultrapassar 40% ao final das chuvas. Á água é o insumo mais importante para centenas de milhares de trabalhadores rurais e para os grandes projetos de irrigação de Petrolina e Juazeiro.

Soja se recupera em Chicago com aumentos de até US$65 cents por bushel

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam com preços acentuadamente mais altos. O mercado buscou recuperação após cair nas últimas quatro sessões.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deverá elevar a sua estimativa para os estoques finais americanos de soja em 2017/18. O relatório de fevereiro será divulgado nesta quinta-feira, dia 8, às 15hs. 
O mercado projeta estoques 2017/18 de 492 milhões de bushels. Em janeiro, o USDA indicou estoques em 470 milhões de bushels. Na temporada anterior, os estoques ficaram em 302 milhões de bushels. 
Para os estoques mundiais, a previsão para 2017/18 deve ser mantida em 98,6 milhões de toneladas. Para 2016/17, o número deverá ficar em 96,5 milhões de toneladas
A aposta é de que o USDA indique um número de produção do Brasil de 111,4 milhões de toneladas, ante 110 milhões no relatório anterior. Para a Argentina, a previsão é de corte. O mercado aposta em retração de 56 milhões para 53,8 milhões de toneladas.

Passo Fundo (RS): 68,50

Cascavel (PR): 67,50

Rondonópolis (MT): 63,50

Dourados (MS): 63,00

Porto de Paranaguá (PR): 73,30

Porto de Rio Grande (RS): 73,00

Santos (SP): 73,30

São Francisco do Sul (SC): 73,00

*Barreiras/Luís Eduardo Magalhães: 60,50 (AIBA) *Não computados os preços no mercado interno no dia de hoje.

Mercado sem vendas ainda aguarda melhoras na cotação da Soja

Os preços da soja nos mercados interno e externo continuam deprimidos. Veja as cotações compiladas pela AIBA no dia de hoje.

Por outro lado, o site Notícias Agrícolas informa que o Cinturão do Milho, a região de plantio mais intenso, no Nordeste dos Estados Unidos, ainda sente traços de stress hídrico na soja e no milho.

Previsões climáticas para meados de julho indicam temperaturas mais elevadas e esse não é o cenário ideal para a polinização do milho e nem para o florescimento da soja. Confirmado este cenário, mercado em Chicago pode ficar ainda mais especulado.

Só a previsão de uma grande quebra na produtividade norte-americana ou uma súbita alta do dólar em função de turbulências políticas no Brasil poderiam alterar substancialmente os preços da soja, que já valeram mais de US$15 o bushel e hoje estão pouco acima de US$9.

Por essas e outras é que os produtores estão disponibilizando para venda apenas o suficiente para pagar dívidas inadiáveis e para comprar os insumos da próxima safra. A grande maioria faz poupança nos próprios armazéns, esperando por uma melhor posição da leguminosa no mercado. 

Preço do feijão Carioquinha começa a cair no atacado.

feijão

O preço da saca de 60 kg do feijão Carioca de melhor qualidade, que valia R$565,00 na sexta-feira caiu R$40,00 nesta segunda, para R$525,00. A entrada da terceira safra em Minas, Goiás e Paraná aumentou a oferta na Bolsinha em São Paulo, ocasionando a pressão negativa nos preços. Cerca de 53% do feijão colhido no País é da variedade Carioca.

O feijão preto, que teve altas na onda da carência do Carioca no mercado, pode ser encontrado no interior do Rio Grande do Sul, na região produtora de Sobradinho,  por menos de R$200,00.

Fretes caros e impostos estaduais têm mantido os preços em alta. Mas a chegada das colheitas sob irrigação em todo o Centro Oeste e Minas Gerais deve normalizar os preços.

O feijão de irrigação é colhido até o início das chuvas mais fortes, em novembro. A luminosidade e o calor do verão encurtam o ciclo da cultura, o que proporciona colheitas de sequeiro em março, depois de plantadas no início de janeiro.

Soja com a proa apontando para cima

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As cotações da soja amanheceram aos pulos em Chicago, alcançando quase 12 dólares o bushel para os vencimentos de julho, depois de leves baixas na sexta-feira. Firmam-se assim os preços internos próximos aos R$80,00 no Oeste baiano e R$100,00 nos portos.

O movimento de hedge ou “travamento” com preços altos e a perspectiva de boas chuvas neste verão certamente provocarão uma corrida pelo cultivo de soja, inclusive com o aproveitamento de áreas não aproveitadas nesta safra 2015/2016.

Chuvas serão irregulares no início, mas firmes na época certa

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Afirmações do meteorologista Marco Antônio dos Santos:

A próxima primavera brasileira, de acordo com o que indicam os mapas climáticos, deverá já ser sob a influência do fenômeno “La Niña”, o que poderá, portanto, fazer com que as chuvas cheguem atrasadas nas regiões centrais do Brasil e no Matopiba

Na safra 2016/17, os produtores do bioma Cerrado não devem esperar plantar cedo neste ano. Podem ocorrer chuvas localizadas e irregulares em setembro/outubro, mas as chances de perder essas plantas são grandes”, alerta Santos. Porém, ressalta que, mesmo que o regime de chuvas demore a chegar, “quando ele chegar será constante”, ao se desenvolver sobre a atuação de um La Niña. 

As previsões são boas para os produtores nordestinos. A soja, principal cultivo, precisa de chuvas nas fases de floração, fixação do canivete, na estruturação da vagem e enchimento do grãos, o que deve ocorrer em janeiro, se o plantio, como o previsto, for dentro do prazo, de 15 de novembro a 15 de dezembro.

Ontem, na Bahia Farm Show, produtores mostravam toda a sua confiança: se tivermos um ano bom de chuvas, como se está anunciando, todas esquecerão essa crise.

Com as altas de ontem, a cotação da soja quase alcançou a barreira emblemática do R$80,00 no Oeste, sendo comercializada a R$78,00. Previsões de pouca chuva nos Estados Unidos e forte demanda de grãos e farelo foram determinantes. Nos portos, a soja já é comercializada a R$90,00.

 

Buriti Ford feira

Prepare-se: frango, principal “mistura” do brasileiro, pode encontrar turbulências pela frente

frango

O milho já vale R$40,00 no Oeste baiano. Ontem teve alta de até 7% em diversos mercados. A soja está valendo R$72,00 no balcão. O paradoxo é que o frango e o porco estão perdendo cotação, enquanto seus principais insumos, a soja e o milho, estão subindo. Em regiões de alto consumo do milho, como Santa Catarina, as cotações crescem todo dia. O que certamente vai tirar produtores autônomos e cooperantes do mercado.

Para quem gosta de riscos, horar de botar feijão na terra. A saca do “carioca” de melhor qualidade está valendo R$200,00.

Petróleo já tem opções no mercado futuro pela metade do preço

??????????????????????????????????????????????????????????????????????????O barril do petróleo padrão West Texas está sendo negociado a US$66, no mercado a termo. Mas nos negócios de opções futuras da bolsa – dezembro de 2015 – já existe um grande volume de opções a US$40, e até os valores de US$35, o barril.

Para bom entendedor isso significa que o petróleo do pré-sal pode ter ido para as calendas gregas, pois seus custos altíssimos de extração e operação exigem preços acima de US$80,

Quem mandou o País abandonar a energia renovável do etanol para investir nessa aventura do pré-sal?

Perguntas indiscretas: com o petróleo caindo para menos da metade do preço, o combustível nas bombas terá a mesma redução?

No Brasil, em novembro, o preço doméstico de realização da gasolina (na refinaria) subiu 2,37% em reais, alcançando R$ 1,42 por litro, devido ao reajuste feito pela Petrobras. O resto é imposto.

 

2A lâmpadas

Soja continua em mergulho em Chicago e está abaixo de US$9,50 o bushel

A soja abre a semana com baixa expressiva na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Nesta segunda-feira (22) o contrato novembro/2014 é cotado a US$ 9,37 por bushel no meio-pregão, queda de 2% em relação a sessão anterior. A retração também inclui vencimentos mais distantes, como o maio/2015, que é cotado a US$9,57 por bushel (-2,2%)

O mercado monitora o andamento da safra do grão nos Estados Unidos e acumula expectativas antes da divulgação de mais um relatório de colheita. Na semana passada o Departamento de Agricultura do país, o Usda, apontava que 24% das lavouras estavam na reta final de desenvolvimento, possibilitando a entrada das colheitadeiras. O órgão também indicou que as máquinas já iam a campo em alguns estados produtores. Os números atualizados serão divulgados no final da tarde de hoje.

A expectativa de safra recorde no país continua, e a condição favorável das lavouras amplia a pressão sobre os preços. Conforme projeção do Usda, o país tem condição de colher 106,5 milhões de toneladas da oleaginosa.

Milho

O milho acompanha as perdas da soja e também tem preços mais baixos. O vencimento dezembro/2014 caiu abaixo do patamar de US$3,30 por bushel, em reflexo da previsão de safra cheia para o cereal nos Estados Unidos. Conforme o Usda o país tem condição de colher 365,6 milhões de toneladas e as máquinas já avançaram sobre 4% da área total cultivada. Informação do caderno de agronegócio da Gazeta do Povo.

Soja vai segurar preços altos, mesmo se EUA colherem muito bem

De acordo com o consultor de mercado Liones Severo, a soja atingirá cotação recorde neste ano. Isso por causa do baixo estoque da oleaginosa nos principais países exportadores, o que encaminha o mercado para uma alta histórica nos preços.
“Mesmo que os Estados Unidos aumente a produção de soja em 10 milhões de toneladas, este volume se diluirá facilmente no mercado internacional. O Brasil é atualmente o maior exportador de soja do mundo e se manterá no posto, já que não existem países com as mesmas características de expansão,” explicou Severo durante o Circuito Aprosoja, promovido pela Associação dos Produtores de Soja de MS na 50ª Expoagro.
Ele citou os anos de 2004, 2008 e 2012 como exemplo de períodos em que o consumo superou a produção, ocorrendo baixa nos estoques e recordes nos preços da oleaginosa. “Já exportamos neste ano 45 milhões de toneladas do complexo soja. Os estoques estão baixos e é provável que o Brasil exceda no mercado internacional e falte soja no mercado interno”, prevê o consultor.
A gerente econômica da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Sistema Famasul), Adriana Mascarenhas, acrescentou que a política cambial favorece as exportações. “Não existe em curto prazo cenário que valorize a moeda brasileira, isto deixa o país mais competitivo e mantém as exportações positivas”, destacou. Por Leonardo Gottems, do Agrolink.

Em Luís Eduardo Magalhães, a soja está sendo comercializada a R$61,00, conforme o Sindicato Rural.

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Norte-americanos aumentarão área plantada de soja

Os agricultores norte-americanos estão otimistas com os preços e perspectivas do mercado da soja: preparam-se para transferir 2 milhões de hectares do milho para a leguminosa e colher uma safra recorde de 99 milhões de toneladas, com produtividade média acima de 50 sacas. O total da área plantada deverá ser de 33 milhões de hectares.

Apesar disso, os preços de curto prazo se mantêm acima de US$14 o bushel (27,21 kg), com mercado futuro acima de US$12. O mercado reflete, por enquanto, os prejuízos na safra de Brasil e Argentina, que depois de um período seco, ainda enfrentou dificuldades por excesso de chuvas na colheita.

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Soja reage e a esperança é US$14,50 para maio.

As cotações da soja voltaram a subir, hoje em Chicago, para US$14,18 o bushel no vencimento maio, com variação de 1,94%. Os estoques baixos da commoditie governam as reações positivas. Especialistas calculam que logo a barreira dos US$14,50 seja batida. Paranaguá tem preço de US$30,10 para a saca de 60 k da soja.

O milho também encontrou preços positivos, com 1,72% de alta. Paranaguá tem preço de US$30,10 para a saca de 60 k da soja.

Neste final de semana, uma feira do agronegócio será realizada na Vila Santa Rosa, em Uruçuí, Piauí. A safra da região não é cheia, mas não compromete.

Quebra de safra de soja do Brasil trava negociações

A colheita do país já foi estimada acima de 90 milhões de toneladas, mas agora é vista na casa de 87-88 milhões de toneladas. Na quarta-feira, a empresa de previsão de safras Thomson Reuters Lanworth, com sede em Chicago, reduziu sua estimativa de safra para 87,7 milhões de toneladas, ante 90,2 milhões da estimativa de quinze dias atrás.

Fundamentos de alta
As incertezas sobre a safra brasileira são um dos fatores que ajudam a sustentar os preços no mercado interno. Os preços ao produtor em Sorriso (MT), por exemplo, acumularam alta de quase 9 por cento ao longo de fevereiro, segundo dados do Cepea.
“Teoricamente, o mercado interno mais firme estimularia negócios, mas não está acontecendo”, disse Cachia.
Para os analistas, os produtores estão de olho nos fundamentos de mercado, que apontam para preços ainda melhores nas próximas semanas, devido a forte demanda chinesa por soja no mercado internacional –o que ajuda a sustentar os preços na bolsa de Chicago– e a um câmbio amplamente favorável à conversão dos dólares das exportações em reais.
“Todo mundo se ‘antenou’ agora, porque o mercado tem mais para subir do que para cair. O produtor vai ganhar vendendo tarde”, disse Birkhan.
Estados como Mato Grosso, maior produtor nacional e onde a colheita está bem avançada, normalmente registram uma comercialização acima da média nacional. Com Reuters e Agrolink.

 

Desorganização e o sr. Mercado estão matando a cultura do feijão no País

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Alguns fatos estão matando a cultura do feijão no País há mais de 3 décadas, entre eles a oscilação de preços e a insegurança dos produtores na atividade. Hoje o feijão carioca de boa qualidade está cotado em R$87,00 a saca de 60 k em Luís Eduardo Magalhães. Há pouco menos de um ano tinha ultrapassado a barreira de R$200,00.

O mercado de feijão não tem contratos antecipados ou de opção, o chamado hedge de bolsa de produtos e mercadorias;  tem classificação incerta da qualidade dos grãos; e os produtores teimam em não se organizar em instituições corporativas, que ditem, como na Europa acontece com as frutas, a área máxima a ser plantada e os preços mínimos de comercialização. Por isso, a produção brasileira está estacionada também há mais de 3 décadas, abaixo dos 4 milhões de toneladas.

Na safra 2012/2013, o Brasil plantou 3,11 milhões de hectares de feijão e colheu, em 2013, 2,8 milhões de toneladas, o que representa cerca de 500 mil toneladas a menos do que a produção normal, que é de 3,3 milhões de toneladas, com o preço chegando a quase 300 reais a saca e a R$6,00 ao nível do consumidor. A competição com as cotações elevadas da soja foi forte demais para o “pretinho básico”, além dos problemas da virose transmitida pela mosca branca.

Com o consumo nacional estimado em 3,45 milhões de toneladas, para suprir a demanda, o país teve de importar mais de 500 mil toneladas, de janeiro a novembro, veja só que história triste, de países como China, Argentina, Bolívia e Paraguai.

No início dos anos 80, o feijão ganhou novela e música própria, “Feijão Maravilha”, chegando a cotações de US$150, o equivalente hoje a mais de R$600,00 a saca. Chegou a ser a panaceia dos produtores, que investiram em equipamentos de irrigação caríssimos e multiplicaram a produtividade em até 4 vezes. Uma década depois estava a menos de US$20, quebrando quem investiu pesado no cultivo.

Quem sofre com tudo isso é o brasileiro pobre, que tem no feijão com farinha ou arroz sua principal fonte de alimentação.

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Paraná confirma safra recorde de soja.

A safra de soja no Paraná deverá atingir 16,46 milhões de toneladas, mantendo o Estado em 2º lugar no País, atrás apenas do Mato Grosso. Isso significa algo como 18% da safra de todo o País, estimada em 90 milhões de toneladas. A colheita começa nas regiões de Toledo, Cascavel e Francisco Beltrão, as mais produtivas do Estado. O restante das lavouras está em estado de enchimento de grão e maturação, com boas condições de umidade no solo.

As cotações do mercado interno da soja continuam firmes, apesar das fortes oscilações em Chicago. O pregão abriu em U$12,79 por bushel em Chicago.

A meteorologia está prevendo chuvas fracas para quase todo o Nordeste no dia de hoje.

Boas notícias para o campo.

Às 8h58m desta manhã as cotações da soja (setembro) em Chicago alcançavam 23 pontos de alta, ultrapassando a barreira de 13 dólares o bushel, com forte tendência de alta já mostrada na semana anterior. A demanda por soja nos países asiáticos aumentou e existe algumas regiões com deficiência de umidade nas regiões produtoras dos Estados Unidos.

As cotações internacionais do milho e do trigo também se encontravam em alta hoje pela manhã.

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Alta do dólar compensa perdas na cotação dos grãos.

O dólar segue em alta nesta sexta-feira. Mesmo diante das intervenções do  Banco Central no mercado de câmbio, a moeda norte-americana continuava avançando e, por volta de 12h10, era cotada a R$ 2,264, com alta de 0,26%.

Essa movimentação aquecida do mercado financeiro, entretanto, não vem causando grandes impactos no mercado interno. Afinal, apesar do forte recuo visto na última sessão da Bolsa de Chicago, os preços contaram com essa alta do dólar e se mantiveram praticamente inalterados.

Nesta sexta, a soja é negociada a R$ 74,00 por saca no Porto de Rio Grande e R$ 71,62 em Paranaguá. Para o milho, o valor é de R$ 26,00/saca, em Paranaguá.

No mercado físico disponível, a oleaginosa é negociada a R$ 61 em Cascavel/PR, a R$ 58 em São Gabriel do Oeste/MS e variando entre R$ 51 e R$ 52 em Sorriso/MT. Nas mesmas praças, o milho valia R$ 20,00, R$ 18,00 e entre R$ 11 e R$ 12, respectivamente. É difícil alguém imaginar em vender uma saca de milho a R$11,00 sem pensar em agregar valor através do confinamento de bovinos, suínos ou frangos.

Em Luís Eduardo Magalhães, soja disponível era negociada hoje em R$53,00 a saca de 60 quilos. Com informações do Notícias Agrícolas.

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Cotação de produtos agrícolas cai. Dólar sobe.

Soja, café, milho, algodão, trigo e açúcar caíram hoje nas cotações internacionais. O desastre só não foi completo porque o dólar subiu para R$2,26, a mais alta cotação desde 2009, fortalecendo os preços das commodities na exportação. No entanto as relações de aquisição de insumos continuam caminhada negativa para os agricultores, pois, a maioria importada, também são cotadas em dólar.

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Relatório do Departamento de Agricultura dos EUA reduz produção da soja e milho.

O relatório do USDA, divulgado ontem, reduz em 5% as exportações norte-americanas para 28,7 milhões de toneladas. Escassez de oferta é a maior dos últimos anos, e mesmo com altos preços a demanda permanece firme. No primeiro trimestre de 2013, os EUA devem ficar sem soja, até a chegada da safra da América do Sul. No milho, a redução é de 13%, alguma coisa em torno de 41 milhões de toneladas. Em Luís Eduardo Magalhães o preço da saca anda rondando os R$80,00, louco para ultrapassar. Existe pouca disponibilidade do grão. A colheita de 2013 já tem mais de 43% travada, isto é com operação de hedge contratada.

Soja atinge cotações nunca dantes vistas


Lá se vai a soja subindo a ladeira: a saca foi vendida ontem a R$70,00 em Luís Eduardo Magalhães e Barreiras, com a leguminosa ultrapassando os US$17 o bushel, em Chicago, apesar de leves movimentos de baixa, bem como de uma cotação do dólar também em leve queda.

Se os agricultores previdentes estiverem travando suas vendas para março de 2013, ainda podem fazer com cotação acima dos US$ 15 o bushel em Chicago. E isso pode significar ganhar terreno de milho, feijão, algodão e até da cana, com expectativa de área de plantio e produção muito grande no País.

Com isso pode se prever também comida mais cara na mesa do brasileiro. Entre eles, frango, porco, embutidos, óleo comestível e até a ração do seu cachorrinho de estimação vai aumentar.

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Soja atinge 63 reais em Luís Eduardo e segue subindo.

As altas temperaturas e a falta de chuvas tem incentivado a Bolsa de Chicago a manter os preços em alta: ontem, sexta, a soja para vencimento em julho subiu 46,75 pontos, com o bushel a US$15,12, ultrapassando rapidamente a barreira dos 15 dólares, o que não acontecia no mínimo a três anos. A semana foi um sucesso para as cotações da soja.

Com os preços do algodão aviltados, muitos estão fechando seu hedge para soja na próxima safra. Principalmente porque os altos teores de fósforo da adubação do algodão permitirão uma lavoura de soja mais em conta no próximo plantio.

Soja continua movimento de ascensão das cotações com seca no Cinturão do Milho

Os preços da soja continuam em alta expressiva no mercado disponível, com disputa entre compradores interno e externo pelo restante da soja em estoque, segundo pesquisadores do Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da ESALQ (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz). Porém, produtores seguem negociando apenas pequenas quantidades, quando há necessidade de caixa para pagamento de despesas de curto prazo. Com isso, as diferenças entre os preços nos mercados de lotes e de balcão têm aumentado.

Assim, de acordo com dados do Cepea, a alta de preços da soja ao produtor não tem ocorrido na mesma intensidade verificada no mercado disponível. O fato é que produtores estão mais interessados atualmente no fechamento das compras de insumos para a próxima temporada e na comercialização antecipada da nova safra. Já traders e indústrias ainda têm necessidade em adquirir a soja para cumprir contratos, mas o vendedor quer preço maior. Diante da necessidade do grão, o comprador acaba cedendo e pagando valores mais elevados.

Entre 15 e 22 de junho, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (produto transferido para armazéns do porto de Paranaguá) em moeda nacional teve expressiva alta de 4,7%, finalizando a R$ 70,00/saca de 60 kg nessa sexta-feira, 22– esse é o maior valor da série histórica do Cepea, em termos nominais. Ao ser convertido para dólar (moeda prevista nos contratos futuros da BM&FBovespa), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa fechou a US$ 33,90/sc de 60 kg, forte aumento de 3,5% no mesmo período.

A média ponderada das regiões paranaenses, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ, teve significativa elevação de 4,66% entre 15 e 22 de junho, indo para R$ 66,94/sc de 60 kg – também valor recorde, em termos nominais. Fonte CEPEA com edição Notícias Agrícolas.

Em Luís Eduardo Magalhães, a soja disponível está sendo negociada a R$61,00 a saca. No entanto deve acontecer movimento ascensional no dia de hoje.

Soja bate na melhor cotação dos últimos 10 anos.

A cotação da soja finalmente bateu nos R$60,00 a saca de 60 quilos no Oeste da Bahia. Produtor que pensa rápido trava posição, nesta próxima segunda-feira, com no mínimo 50% da produção prevista de sua lavoura ou  com aquele valor que será suficiente para enfrentar o custeio do próximo plantio. As moderadas condições das lavouras de soja nos Estados Unidos, além da firmeza do dólar frente ao real, criaram uma semana de ouro para a soja em todas as fronteiras agrícolas.

Soja se mantém; algodão cai.

Agora, às 9 horas, a cotação da soja subia em todos os vencimentos na Bolsa de Chicago. Se continuar assim, pode ultrapassar os R$55 a saca, obtido nesta sexta-feira pelos produtores do Oeste baiano, tendo em vista principalmente a firme trajetória do dólar acima do R$2,00.

Ninguém sabe onde o dólar estabiliza de novo e isso pode influenciar fertilizantes e defensivos.

O algodão continuava caminhada de leves quedas, sendo cotado a R$50,80 a @ em pluma, na sexta.

Dólar compensa perdas na cotação da soja.

A cotação da soja nesta madrugada, apesar de ligeira alta, estava em US$13,89 o bushel para o vencimento julho/2012. As perdas foram grandes durante o dia, mas o dólar em alta, quase ultrapassando o R$2,00, garantia as cotações. Em Luís Eduardo Magalhães, as cotações giravam em torno de R$53,70 ontem.