Cotação da Soja firma posição e alcança R$105,00 no balcão, no Oeste baiano.

A cotação da soja no Oeste baiano deu uma salto, hoje, de +2,94% para 105,00 a saca de 60 kg.

É uma boa notícia para os produtores, apesar que todos já tem grande parte da sua produção 2020 e até uma considerável parte da safra 2021, ainda não plantada, compromissada com contratos futuros.

Veja outras cotações coletadas pelo Notícias Agrícolas:

Não-Me-Toque/RS (Cotrijal) 116,00 0,00
Panambi/RS (Cotripal) 117,00 0,00
Ponta Grossa/PR (Coopagricola) 127,00 +1,60
Ubiratã/PR (Coagru) 110,00 +1,38
Londrina/PR (Integrada) 110,00 +1,38
Cascavel/PR (Coopavel) 109,00 +0,46
Cafelândia/PR (Copacol) 109,00 +0,46
Castro/PR (Castrolanda) 128,00 +2,40
Marechal Cândido Rondon/PR (Copagril) 110,00 +1,38
Pato Branco/PR (Coopertradição) 111,00 +1,37
Palma Sola/SC (Coopertradição) 110,00 0,00
Rio do Sul/SC (Cravil) 114,00 0,00
Rondonópolis/MT (Samir Rosa Assessoria Comercial) 122,00 0,00
Primavera do Leste/MT (Samir Rosa Assessoria Comercial) 120,90 0,00
Alto Garças/MT (Samir Rosa Assessoria Comercial) 123,40 0,00
Itiquira/MT (Samir Rosa Assessoria Comercial) 120,30 0,00
Tangará da Serra/MT (Ceres) 115,00 0,00
Campo Novo do Parecis/MT (Ceres) 114,00 0,00
Sorriso/MT (Sindicato) Transgênica Disponível 121,00 +0,83
Sorriso/MT (Sindicato) Transgênica Balcão 116,00 +5,45
São Gabriel do Oeste/MS (Cooperoeste) 120,00 0,00
Maracaju/MS (VA Corretora de Cereais) 130,00 +2,36
Campo Grande/MS (VA Corretora de Cereais) 128,00 +1,59
Eldorado/MS (Copagril) 107,80 +1,41
Amambai/MS (Coopersa) 125,00 +4,17
Jataí/GO (Sindicato) 103,00 +3,00
Rio Verde/GO (Comigo) 103,00 +3,00
Brasília/DF (Coopa-DF) 115,00 -0,86
Oeste da Bahia (AIBA) 105,00 +2,94
Luís Eduardo Magalhães/BA (Cooproeste) 110,00 +1,85
Cândido Mota/SP (Coopermota) 112,00 +1,82
Porto Paranaguá (disponível) (Insoy Commodities) 127,00 +2,01
Porto Paranaguá (Fev/21) (Insoy Commodities) 113,00 +1,80
Porto Rio Grande (disponível) (Insoy Commodities) 126,00 +2,02
Porto Rio Grande (Fev/21) (Insoy Commodities) 112,00 +1,82
Porto Santos/SP (disponível) s/cotação
Porto Santos/SP (Fev/21) 116,00 +3,57
Porto Imbituba/SC (disponível) (Belgrano Commodities Ltda) 130,00
Porto de São Francisco do Sul/SC (disponível) (Belgrano Commodities Ltda) 124,50
MAIS COTAÇÕESAtualizado em: 17/08/2020

 

 

Coronavírus derrete cotações da soja em Chicago e desorganiza comércio internacional.

Prédio da Bolsa de Chicago

As cotações da soja derretiam agora, logo depois das 12 horas, em Chicago, em todos os vencimentos, março, maio, julho e agosto. A desorganização do comércio internacional por culpa do Coronavírus na China e no Sudeste Asiático é visível.

Existe pouca demanda chinesa pela perda de metade de seu plantel de suínos e pela séria ameaça da gripe aviária. Os chineses devem se voltar para a importação de carne, abalados também pelas dificuldades de exportação de seus manufaturados.

As autoridades chinesas dizem que seus portos são muito automatizados, que dependem pouco de pessoal e que os navios estrangeiros visitantes tem suas tripulações confinadas às suas embarcações.

O governo japonês, que confinou milhares de pessoas num navio turístico procedente da China, já detectou 20 casos confirmados de coronavírus.

A verdade é que as perspectivas de plantio de soja nos Estados Unidos acompanham com atenção essa queda nas cotações. Ninguém sabe quando a China começará a comprar com a mesma intensidade, nem nos Estados Unidos, nem no Cone Sul.

Nesta briga China X Estados Unidos o Brasil vai perder e muito

REUTERS/Carlos Barria/File Photo

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira (15) a implementação de uma tarifa de 25% sobre US$ 50 bilhões em bens importados da China e prometeu impor mais taxas se a China adotar medidas retaliatórias, elevando a tensão comercial entre as maiores potências do mundo. Parte dos produtos já começam a ser sobretaxados a partir de 6 de julho.

Por seu turno, a China vai impor uma tarifa adicional de 25 por cento sobre 659 produtos dos Estados Unidos avaliados em 50 bilhões de dólares, informou a agência de notícias oficial Xinhua citando a Comissão de Tarifas do Conselho de Estado.

Tarifas sobre 34 bilhões de dólares em bens dos EUA incluindo produtos agrícolas, aquáticos e automóveis entrarão em vigor em 6 de julho, noticiou a Xinhua, citando a comissão.

As tarifas também serão aplicadas a automóveis e produtos aquáticos, disse o ministério.

A lista de 659 produtos dos EUA foi mais longa do que uma lista preliminar de 106 produtos publicada pelo Ministério do Comércio em abril, embora o valor dos produtos afetados tenha permanecido inalterado em 50 bilhões de dólares.

As cotações da soja devem cair no mercado internacional, apesar de maior importância do Brasil como principal exportador para a China. No final da tarde de ontem, as cotações caíam em todos os vencimentos, acima de 20 cents de dólar por bushel.

Igualmente, a perda do mercado de aço por parte da China significa que o mercado externo de minério de ferro, outra importante commoditie brasileira, ficará menos demandado.

Com uma eventual queda no nível de crescimento da China, pode acontecer também uma virtual queda nas exportações de carnes suínas e frango.

Donald Trump ainda será conhecido no futuro como o sujeito que mais incentivou a criação do mercado dos BRICs – Brasil, Russia, Índia, China e África do Sul, mesmo que isso seja altamente prejudicial aos Estados Unidos.

Custos altos e cotações baixas freiam comercialização de safra futura no Mato Grosso

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De Viviane Petroli, para o Agro Olhar

Os sojicultores de Mato Grosso comercializaram apenas 27,8% das 29,8 milhões de toneladas previstas para a safra 2016/2017. O pé no freio ante as comercializações do ciclo anterior, que nesta época estavam em 47,9%, decorre as cotações futuras. Conforme a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), os produtores precisam ficar atentos quanto ao mercado, principalmente diante o custo de produção este ano estar em 53 sacas por hectare.

Os números de comercialização são do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Segundo o Instituto, as negociações futuras da safra 2016/2017 andam em “banho-maria” diante o movimento apresentado em 2015.

“A principal justificativa é que no ano anterior os preços estavam apresentando um ritmo de crescimento mensal considerável, com as cotações futuras se elevando em relação ao ponto de equilíbrio da safra, que é de R$ 51,11/sc. Já em 2016 ocorreu um movimento oposto. As cotações para a safra 16/17 estavam próximas a R$ 70/sc até junho, firmando-se bem acima do ponto de equilíbrio de R$ 50,84/sc, e estimulando as vendas. No entanto, a partir de então os preços iniciaram um movimento de queda, resultando em um ritmo quase “de lado” nas negociações, sobretudo em setembro, quando foram realizadas as menores vendas da safra”, explica o Imea.

O Imea pontua ainda que caso os preços para o próximo ano sigam em queda, as vendas tendem em seguir na marcha lenta.

De acordo com o diretor técnico da Aprosoja-MT, Nery Ribas, em entrevista ao Agro Olhar, o produtor de soja de Mato Grosso deve ficar atento ao mercado nesta safra, pois o mercado é momentâneo. Ele observa se prevê nos Estados Unidos uma “supersafra” de aproximadamente 106 milhões de toneladas, proporcionando uma maior disponibilidade de matéria-prima no mundo.

“Tudo isso reprime as vendas, justamente com a incerteza quanto a nossa safra. Requer muita atenção, acompanhamento para que o produtor feche seus custos, venda sua soja para fechar seus custos para não ter surpresas no final. Depois no final especula-se, busca-se um tipo de alternativa para ter retorno, pois o Imea nos tem mostrado um custo de produção que este ano está em 53 sacas por hectare. Então, para fechar esse custo tem que ter produtividade. E, produtividade não são resultados de uma safra para a outra, mas sim de anos de trabalho”, pontua Nery Ribas.

Leia mais:
Produtor de Mato Grosso inclui clima no custo de produção da soja que chega a R$ 3,4 mil por hectare

Dólar recua mas mercado interno mantém preços dos produtos agrícolas

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O dólar fechou em queda pelo terceiro dia seguido e se aproximou de 3,20 reais nesta quinta-feira, marcando em junho o maior recuo mensal em 13 anos devido à ausência do Banco Central do mercado de câmbio e ao otimismo cauteloso dos investidores em relação ao Brasil.

O dólar recuou 0,73 por cento, a 3,2133 reais na venda, menor nível de fechamento desde 21 de julho de 2015 (3,1732 reais).

A moeda norte-americana acumulou queda de 11,05 por cento no mês, maior recuo mensal desde abril de 2003. No segundo trimestre, despencou 10,65 por cento, maior baixa trimestral desde o segundo trimestre de 2009 (-15,35 por cento), acumulando no semestre perda de 18,61 por cento.

Produtos agrícolas

No Oeste baiano, as commodities agrícolas ligadas à exportação mantém, no entanto, os preços. A soja balcão é negociada a 75 reais, enquanto o milho é comercializado a 48 reais e a pluma de algodão a 85 reais a arroba.

O mercado interno continua praticando preços bem acima da paridade de exportação dada a condição interna, reflexo de uma quebra da safra (em função das adversidades climáticas) e de um volume recorde das exportações brasileiras.

Em Chicago, o vencimento de julho alcançou US$11,75 o bushel de  27,21 kg.

Soja reage, acompanhando boas notícias econômicas mundiais

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A cotação da soja em grão no Oeste da Bahia bateu, nesta quinta-feira, às portas do R$70,00. A recuperação das commodities em todo o mundo e das bolsas contribui para firmar o preço da oleaginosa, sustentando no País uma queda da cotação do dólar para R$3,54. A Bolsa brasileira sobe pelo terceiro dia consecutivo, com a Petrobras recuperando 11,3% em ações ordinárias.

O mercado internacional da soja fechou o pregão desta quinta-feira (27) com boas altas. Entre os principais vencimentos, os ganhos variaram entre 8,50 e 15,75 pontos no fechamento do dia, após trabalhar durante todo o tempo do lado positivo da tabela. Assim, o contrato novembro/15 terminou cotado a US$ 8,79 por bushel, enquanto o março/16 ficou com US$ 8,85. 

Apesar desse avanço, os preços da soja nos portos do Brasil encerraram os negócios com ligeira desvalorização nesta quinta, uma vez que o dólar voltou a recuar frente ao real e perdeu o patamar dos R$ 3,60. Assim, mesmo com prêmios ainda muito elevados nos principais terminais de exportação – superando US$ 1,00 por bushel sobre os valores da CBOT – o produto disponível ficou cotado em R$ 78,70 em Rio Grande e em R$ 78,00 em Paranaguá, contra os R$ 79,00 desta quarta-feira (26) em ambos os portos. Para a soja futura, o último preço foi de R$ 77,30 no terminal gaúcho e de R$ 75,00 no paranaense.

A notícia de que a China vai desmobilizar títulos do tesouro americano (o País tem mais de US$3 trilhões em títulos do Tesouro) para investir no mercado interno também deixou as bolsas otimistas em todo o mundo. 

Dólar estoura novamente e volta aos níveis de 2003

Depois de três dias seguidos de queda, a moeda norte-americana voltou a subir hoje (19) e fechou o dia no maior valor em quase 12 anos. O dólar comercial encerrou a sessão vendido a R$ 3,296, com alta de R$ 0,082 (2,56%). O valor é o maior desde 1º de abril de 2003, quando a divisa fechou em R$ 3,304.

O dólar operou em alta todo o dia, mas disparou depois das 11h. Na máxima do dia, por volta das 15h, a moeda chegou a ser vendida a R$ 3,305. Nas horas seguintes, porém, a alta diminuiu, mantendo a cotação abaixo de R$ 3,30. No ano, o dólar acumula alta de 23,9%. Apenas em março, a cotação subiu 15%.

Na economia internacional, o dólar voltou a subir no dia seguinte à reunião do Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano. O órgão reduziu as projeções de crescimento para a maior economia do mundo, o que indica que o ciclo de aumentos dos juros básicos norte-americanos pode começar apenas no segundo semestre.

Mesmo assim, o otimismo no mercado financeiro global dos últimos dias, não perdurou. Juros mais altos nos países desenvolvidos reduzem o fluxo de capitais para países emergentes, como o Brasil, pressionando para cima a cotação do dólar em todo planeta.

No início de 2003, o mercado se acomodava paulatinamente depois do dólar andar em torno de R$4,00 com a eleição de Lula. A soja era comercializada por preços próximos a R$80,00 a saca. 

Hoje, a soja permaneceu em R$57,00 no Oeste baiano. As altas sucessivas do dólar não estão sendo compensadas pelas quedas de Chicago. O problema vai ser o produtor repor os insumos básicos, como defensivos e fertilizantes, sempre indexados em dólar. 

 

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Soja sobe preço no mercado interno, mas com pouca liquidez

As recentes altas nos preços externos da soja já elevaram os valores do grão no mercado nacional, conforme indicam pesquisadores do Cepea.

Atentos a esse cenário, vendedores brasileiros ofertam um volume maior da oleaginosa, mas grande parte dos compradores segue retraída, à espera de quedas nas próximas semanas. Assim, os negócios têm sido apenas pontuais, conforme a necessidade do comprador.

O Indicador da soja Paranaguá ESALQ/BM&FBovespa, que é baseado em negócios realizados, foi de R$ 66,06/sc de 60 kg na sexta, dia 25, alta de 1,3% em relação à sexta anterior, dia 18. A média ponderada das regiões paranaenses, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ, subiu 1,61% entre 18 e 25 de julho, indo para R$ 63,02/sc de 60 kg na última semana. Do Canal Rural.

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Preço da soja cai pelo 8º dia consecutivo

A soja continua em queda livre na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Após sete dias seguidos em baixa, o grão chegou a esboçar uma reação no pregão desta quarta-feira (09), mas sem muita expressão. O contrato julho/2014 opera com indefinição, mas por volta das 12 horas de hoje registrava alta de 0,13%, valendo US$ 13,31 por bushel. As demais posições apresentam perdas, com destaque para o agosto/2014, que é negociado a US$ 12,48/bu. O mercado ainda digere os últimos relatórios divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda), que mostraram forte aumento na área de soja em 2014/15, além de condição favorável às lavouras, dando indicativo de que haverá forte aumento na oferta do grão.

O milho também apresenta desvalorização. O contrato setembro/2014 se mantém abaixo do patamar de US$ 4 por bushel, e é negociado a US$ 3,92 (-1,5%). Os investidores começam a se posicionar antes do próximo relatório de oferta e demanda do Usda, que será divulgado na sexta-feira (11).

Além das informações do Usda, nos próximos dias o clima vai continuar sendo o fator mais relevante para os investidores. A previsão do tempo para os Estados Unidos indica que haverá chuvas dentro da normalidade nesta semana. As precipitações devem ficar entre 25 milímetros a 50 milímetros nas principais regiões produtoras. Veja mais na Gazeta do Povo.

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Mercado da soja estagnado, a espera de preços futuros para safra 2015

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“Os novos números da área de plantio de soja divulgados na segunda-feira (30/06) pelo governo norte-americano acendem uma luz amarela para os produtores brasileiros.” Quem afirma é o consultor de mercado Carlos Cogo, da Carlos Cogo Consultoria Agroeconômica.

“O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) surpreendeu o mercado ao indicar que a área dedicada à soja no país será de 34,317 milhões de hectares na safra 2014/2015. Os produtores norte-americanos vão semear 3,350 milhões de hectares acima do que plantaram na safra anterior. Essa é uma área recorde e 10,8% acima da plantada no ano passado. Mantida a produtividade indicada pela linha de tendência do próprio USDA, a produção de soja dos Estados Unidos deve atingir 103 milhões de toneladas na safra 2014/2015, 15,1% acima das 89,5 milhões de toneladas colhidas na safra 2013/2014”, relata o especialista.

“Para isso, é claro, é necessário que o clima siga favorável até a colheita, para a confirmação dessa produção. Uma produção acima de 100 milhões de toneladas em 2014/2015 acrescida aos estoques finais deste ano-safra 2013/2014 vão gerar uma oferta de, pelo menos, 105 milhões de toneladas da oleaginosa nos Estados Unidos. Com um consumo interno e exportações de 94 milhões de toneladas, os Estados Unidos ainda teriam 11 milhões de toneladas de estoques finais em 2014/2015, 224% acima da safra atual. Confirmadas essas projeções, a pressão baixista deve se acentuar sobre os preços futuros na Bolsa de Chicago. Esse cenário afetaria os produtores no Brasil, que dependem, ainda, da variação do câmbio”, analisa.

“O primeiro reflexo seria um avanço bem mais moderado da área em 2014/2015. Isso se as cotações futuras não recuarem abaixo dos US$ 11 por bushel. Cotações mais próximas de US$ 10 por bushel podem colocar custos de produção e preços empatados em algumas regiões do Brasil, retirando a lucratividade positiva vista nas últimas cinco safras. As projeções de órgãos estaduais estimam uma média de 80% de insumos já adquiridos para a safra de soja 2014/2015 no Brasil. Essa antecipação de compras, de certa forma, é um limitante para um recuo de área. Insumos já comprados geralmente são utilizados pelos produtores”, conclui Cogo. Com Agrolink.

Produtores de áreas de novas fronteiras agrícolas, especialmente aquelas mais remotas do Mato Grosso, que têm um custo de produção maior, em função de fretes de insumos e safras, estão com a comercialização da soja futura parada. Se travarem custos agora, com os atuais preços de abril e maio do próximo ano, terão prejuízos. A expectativa é a não confirmação da super safra norte-americana, inclusive com valores menores para os estoques de passagem e novas perspectivas de importações chinesas.

Ao par disso, espera-se a confirmação do fenômeno El Nino, que traria poucas chuvas acima do paralelo 20, com aumento de temperaturas. Isso pode significar uma migração significativa, para aqueles agricultores que estão equipados, para a cultura do algodão, menos exigente em chuvas e com mercado interno mais firme.

Esta semana, a soja balcão foi comercializada um pouco acima de R$55,00 a saca em Luís Eduardo Magalhães e região.

Soja: oscilações especulativas.

A cotação da soja variou, ontem, em Luís Eduardo Magalhães e Barreiras, entre R$59,50 e R$60,50 a saca de 60 k. Na bolsa de Chicago, agora pela manhã, a soja continuava em recuo, com US$12,64 o bushel para entrega em março. Os analistas consideram especulativas essas oscilações de preço, considerando que em fevereiro começa com força a exportação brasileira da nova safra.

Soja tem forte queda em Chicago durante o dia.

Bastou chover bem na última semana nas regiões produtoras de soja nos Estados Unidos, para a leguminosa ter um forte sobressalto hoje na Bolsa de Chicago, com baixa de até 57 centavos de dólar por bushel no vencimento agosto. Os derivados farelo e óleo também tiveram cotações alteradas, no negativo.

Um boato de que a China liberaria 3 milhões de toneladas para esmagamento também ajudou na queda.

As temperaturas amenas e chuvas bem distribuídas apontam para uma produção cheia nos Estados Unidos. A soja foi negociada hoje ainda a R$57,00 a saca, em Luís Eduardo Magalhães. Mas comenta-se que existe pouca disponibilidade no mercado regional para esmagamento.

Na operação noturna da Bolsa de Chicago a soja recuperava, perto da meia noite, parte das perdas do dia, com mais U$0,02 por bushel no vencimento agosto e + US$0,08, no vencimento setembro.

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Bons ventos para a soja

Soja

Boas notícias para a soja nesta quinta-feira: em primeiro lugar, a alta do dólar, empurrada pela decisão do COPOM em aumentar em 0,25% as taxas anuais de juros SELIC.

Em segundo lugar, as dificuldades que os norte-americanos estão tendo para o plantio, com temperaturas baixas, inverno prolongado e excesso de chuvas.

Finalmente, uma forte demanda internacional para o grão e derivados, não sustentada pelos estoques baixos. Tudo contribuiu para a alta em três pregões sucessivos na Bolsa de Chicago, voltando, por exemplo, para US$14,30 o bushel.

No pregão noturno, às 21h, as cotações estavam em US$14,34. Em Luís Eduardo Magalhães, as cotações rondavam os R$48,00 a saca de 60 k.

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Soja reage em Chicago depois de perdas sucessivas

Às 11 horas desta manhã, horário de Brasília, a soja conhecia aumento significativo na Bolsa de Chicago, depois de seis pregões em baixa.  O vencimento maio, o de maior aumento, estava em U$14,14 o bushel. O vencimento setembro, auge da safra americana, estava em US$12,90 o bushel.

A notícia de cancelamento de embarque de 1 milhão de toneladas, pela China, por atrasos nos portos, repercutiu nos meios do agronegócio, assim como a redução de produção em fronteiras agrícolas como o Piauí, que deve perder 50% da produtividade. A perda é motivada pela seca e por ataque da lagarta Helicoverpa Zea. Os estoques de passagem norte-americanos continuam baixos em função da demanda em países orientais.

A soja está sendo comercializada em Luís Eduardo Magalhães por cerca de R$48,00 a saca de 60 k.

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Soja ganha de dia e perde parte dos ganhos à noite em Chicago

A cotação da soja está em R$53,00 a saca em Luís Eduardo Magalhães. Durante o dia, a bolsa de Chicago operou com alta de mais de 10 cents o bushel, sempre beirando os U$15, alta motivada pela seca no cone sul e por algumas perdas significativas, por excesso de chuvas, no Mato Grosso. No pregão noturno, a soja perdia U$0,05 cents por bushel, perto da meia noite.

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Departamento de Agricultura diz que safra de soja americana será 8,5% maior.

Nesta quinta-feira (11), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu novo relatório mensal de oferta e demanda reportando um aumento de 8,5% na estimativa de produção de soja norte-americana. A projeção para a colheita dos EUA passou de 71,69 milhões para 77,84 milhões de toneladas na temporada 2012/13. 
O departamento indicou um aumento também na produtividade das lavouras de soja dos EUA, que passaram de 39,6 sacas por hectare, estimadas em setembro, para 42,87 sacas no relatório de outubro. 

Cotações da soja vão às alturas.

A cotação da soja ultrapassou a barreira dos 90 reais no porto de Paranaguá, principal polo exportador do País. Em Luís Eduardo Magalhães, a soja está a R$76,00 a saca, sem volume de negócios. Quase o triplo da cotação de dois anos atrás, quando chegou a se vender soja por R$27,00.

Soja com preços crescendo no pregão noturno

As cotações da soja continuavam subindo nesta madrugada em Chicago, com o bushel em US$17,18. As cotações de março, quando começam as colheitas no Cone Sul, estavam em US$15,89. As previsões de analistas, no entanto, prevêem baixa de preços assim que forem confirmadas as chuvas e as intenções de plantio da safra 2012/2013. Por outro lado, a demanda mundial pela proteína vegetal continuam aquecidas, com compras volumosas pela China, maior consumidor mundial do grão.

 

Soja experimenta volatilidade extrema

Agora as 14h as cotações da soja em Chicago tinham perda de mais de 10 pontos, com cotação de agosto em U$16,84 o bushel. Em Luís Eduardo Magalhães eram praticados preços de R$71,00 a saca para soja disponível. O mercado internacional experimenta extrema volatilidade em função de anúncios desencontrados das previsões meteorológicas. Nos polos esmagadores, como Passo Fundo e Luís Eduardo, existe procura por soja disponível para industrialização.

Dia e noite de quedas nas cotações da soja

As cotações da soja continuam no mesmo ritmo do dia no pregão noturno em Chicago. As notícias sobre chuvas no final de semana uniram-se a um forte movimento de realização de lucros, com oferta exagerada de futuros. No Brasil, onde é pouca a soja disponível, os preços mantiveram-se estáveis durante todo o dia. Faltam soja e farelo. Em Luís Eduardo o dia foi de venda por inimagináveis R$72,50. Mas quem ainda tem soja para vender?

 

Soja cai nesta segunda, mas tendência é de alta.

A falta de chuvas nas regiões produtoras de soja dos Estados Unidos está chegando no ponto de não retorno. Para o milho, as perdas são irreversíveis. Apesar disso, hoje a soja iniciou com fortes baixas na Bolsa de Chicago, certamente porque houve grande oferta de venda de posições para a realização de lucros. Às 11 horas, a soja perdia 40 pontos caindo para US$17,19 no vencimento julho. No entanto, o viés altista continua e até o fim do pregão já deve recuperar parte dessa perda.

Seca nos EUA impulsiona cotações de milho e soja.

As cotações da soja, depois de uma leve queda, continuam subindo na Bolsa de Chicago. Autoridades norte-americanas informaram hoje que a seca que atinge toda a região central do País, inclusive os estados produtores do Cinturão do Milho, deve causar prejuízos de US$50 bilhões. A lavoura é responsável por apenas 1,2% do PIB  americano, mas fontes internacionais já estão falando em falta de alimentos. Só a produção do milho deve ter redução de mais de 40 milhões de toneladas.

Em Luís Eduardo Magalhães a soja está sendo comercializada a R$65 a saca.

Soja perde com relatório do USDA.

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou na manhã desta quarta-feira (11) seu relatório mensal de oferta e demanda de grãos. A novidade deste mês é um aumento nos estoques finais norte-americanos de soja e milho da safra 2010/11.

No cenário mundial, o departamento manteve a safra argentina de soja em 49,50 milhões de toneladas. Por outro lado, a produção brasileira teve um incremento de 72,50 para 73 milhões de toneladas.

A divulgação do relatório causou perdas nas cotações da soja durante o dia. No pregão noturno, as cotações continuavam caindo às 2 horas da manhã. Em Luís Eduardo, os preços permaneceram estacionados.

Se a fábrica coreana que promete se instalar na BR-242 sair do chão, teremos um micro-mercado diferente na região. A demanda por soja para esmagamento poderá gerar, como fez em Passo Fundo-RS, preços semelhantes aos dos portos, com ganhos consideráveis ao produtor. A capacidade de esmagamento ficaria perto dos 3 milhões de toneladas, semelhante à produção regional.

Soja tem altas recordes em Chicago.

Nesta segunda-feira, os futuros da soja, que chegaram a subir mais de 50 pontos na sessão de hoje, fecharam o dia com mais de 40 pontos positivos, com o vencimento agosto – o de maior negociação nesse momento – fechando a US$ 16,07 por bushel. As previsões dos especialistas é de que as cotações sigam subindo se as condições climáticas de baixa umidade continuarem.

Soja tem dia de pequenas perdas.

A soja teve um dia de realização de lucros em Chicago, com alguma queda nos preços. No entanto, o vencimento de julho permaneceu acima da barreira de 16 dólares o bushel. Há um ano, em Luís Eduardo, a soja era comercializada a R$38,50 a saca. Ontem, sexta, foi vendida a R$62,33. Um incremento de quase 62%.

Descontada a inflação do real e a mudança substancial de posição do dólar frente ao real, que determina alta de insumos importados, a diferença de preços significa um ganho real de mais de 40% na colheita. 

Soja teve um dia glorioso ontem em Chicago

As cotações da soja se situavam em leve baixa nesta madrugada, depois de um dia de sucessivas altas, mas mantinha os vencimentos de julho acima dos US$16 dólares por bushel (27,2155 kg). As condições de baixa umidade das lavouras norte-americanas determinaram as altas. No Oeste baiano, as cotações mantém-se próximas a R$63,00 a saca de 60 kilos.

92% da produção de soja já foi comercializada

Informação da revista Globo Rural: as vendas de soja da safra 2012/13 seguem em ritmo acelerado, refletindo a boa liquidez do mercado comprador e os atrativos preços em real. Para uma safra potencial de 79,4 milhões, estimada pela empresa de consultoria Safras & Mercado, 33% já foram comercializados, um volume acima da média dos últimos cinco anos, de 6% para o período.

Em relação à safra 2011/12, os agricultores brasileiros já negociaram 92% da produção. Em igual período do ano passado, a comercialização atingiu 71%. A média para o período é de 73%. Levando-se em conta uma safra estimada em 66,33 milhões de toneladas, o volume de soja já comprometido chega a 60,9 milhões de toneladas.

Pelo visto, soja disponível vira ouro em pó em poucos dias. Isso significa que o mercado interno vai segurar os preços. Ontem a soja foi comercializada a R$62,67 a saca, conforme informações da AIBA e do Sindicato Rural. Ontem a soja subiu até 36 cents por bushel em Chicago e os contratos futuros bateram em U$35,40 a saca na BM&F, com crescimento de 1,9%.

Soja continua subindo, apesar da crise na zona do euro.

As cotações da soja no Oeste da Bahia deverão ter substancial acréscimo a partir de hoje se a Bolsa de Chicago atender às indicações do Departamento de Agricultura que os estoques de passagem estão caindo. Ontem, se negociava a soja em Luís Eduardo a 57 reais a saca de 60 quilos. Apesar disso, às 11 horas, o pregão de Chicago indicava pequenas perdas em todos os vencimentos. Os analistas culpam a crise européia pela forte pressão nos preços.

No porto de Rio Grande, a soja já vale R$68,10, recorde histórico.

Soja com bom preço, produtividade baixa.

Segundo o Sindicato Rural e a AIBA a soja foi negociada ontem a R$50,17 a saca. Uma boa notícia frente às frustrações de safra em Luís Eduardo e região. Ontem, como exemplo, foi citado um produtor que começou colhendo 74 sacas/ha e acabou colhendo os últimos talhões com 18 sacas/ha. As lavouras de ciclo mais tardio ou plantadas mais tarde são as maiores prejudicadas.

USDA reavalia para baixo produção mundial de soja.

A safra mundial de soja 2011/12 foi reduzida, segundo relatório da USDA – Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, de  245,07 milhões de toneladas para 240,15 milhões de toneladas. Os estoques finais globais passaram de 57,30 milhões para 55,52 milhões de toneladas. 

A produção brasileira foi estimada em 66 milhões de toneladas, ante as 68,5 milhões estimadas em março. A estimativa para a colheita argentina também foi reduzida e passou de 46,5 milhões para 45 milhões de toneladas.

As cotações se mantinham, nesta terça-feira, em Luís Eduardo Magalhães, em R$49,50 a saca de 60 k.

Soja e cereais reagem depois do anúncio de redução de área nos EUA.

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou, hoje pela manhã, seu relatório sobre o plantio da safra 2012/13 e surpreendeu o mercado reportando 1% de redução na área de soja em relação ao ciclo passado. 

De acordo com o boletim, os produtores norte-americanos deverão cultivar 29,91 milhões de hectares (73,9 milhões de acres) com a oleaginosa na próxima safra. 

Os números surpreenderam o mercado, uma vez que a estimativa dos traders é de que haveria um aumento de 0,7% no espaço destinado à soja para 30,55 milhões de hectares (75,5 milhões de acres).  

Para o milho, o USDA estimou uma área de 38,79 milhões de hectares (95,864 milhões de acres) na safra 2012/13. O aumento foi de 4% em relação à safra passada, quando foram plantados 37,2 milhões de hectares (91,921 milhões de acres). 

Os números confirmaram o sentimento do mercado de um incremento na área do cereal, porém, vieram maiores do que o esperado. As projeções apontavam para uma área de 38,32 milhões de hectares (94,7 milhões de acres).

Nesta sexta-feira, os futuros dos grãos dispararam no mercado internacional após a divulgação do relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) sobre o plantio da safra 2012/13 nos EUA e mais os estoques trimestrais do país. Por volta das 14h35 (horário de Brsília), a soja operava com mais de 50 pontos de alta, o milho, nos dois primeiros vencimentos, registrava limite de alta de 40 pontos e o trigo também subia mais de 40 pontos.

Pouca soja, preço melhor.

A colheita de variedades precoces de soja não estão fazendo um grande movimento naquela que é a maior esmagadora do País, a Bunge de Luís Eduardo Magalhães. Durante a semana, menos de 20 caminhões faziam a descarga num determinado período. A safra das variedades de ciclo longo deve decepcionar na produtividade, mas em compensação o preço, nesta sexta-feira, alcançou 47 reais a saca nesta praça. Se o dólar se mantiver oscilando entre 1,80 e 1,90, teremos preços compensadores, pois já se aproximam, em Chicago, do 14 dólares. 

Tudo ainda muito distante daquele 2002, quando o efeito Lula elevou o dólar para quase 4 reais e a soja, apesar do baixo valor internacional, andou rodando o preço de 60 reais a saca.

Perdas sustentam preço da soja.

No Mato Grosso, já se sabe que a soja vai render um pouco menos de 52 sacas por hectare, resultado do excesso de chuvas e da ferrugem asiática, hoje disseminada em todo o Estado. Nos estados do Sul a colheita ainda recém começa, mas as perdas por falta de chuva são significativas, cerca de 50%. Se continuar sem chuva no Oeste baiano, também teremos perdas de monta. Espera-se que o preço internacional da leguminosa, mesmo enfrentando uma demanda menor, se sustente diante da redução da safra.

Um velho agricultor, que já nos deixou em busca de paragens mais amenas, sempre me dizia: safra cheia e preço bom é uma vez só a cada 10 anos.

Apesar das perdas nas últimas 24 horas, a soja se segura na casa dos R$44,50 em Luís Eduardo Magalhães.

Estoques baixos deverão manter alavancadas cotações da soja.

Especialistas consideram que o estoque de passagem da soja em todo o mundo não ultrapasse 40 milhões de toneladas, para uma produção global de 245,5 milhões de toneladas. E acreditam que estes estoques, os menores em 12 anos, possam manter alavancados os preços da leguminosa.

A soja mantém os preços acima de 12,5 dólares o bushel em Chicago, com pequenas altas em todos os vencimentos. Na BM&F hoje o dia foi de alta de 0,56% para 28,86 dólares a saca para venda em maio. Em Luís Eduardo Magalhães, o preço praticado na sexta-feira era de R$41,50 a saca de 60 k.

O dólar caiu 0,34% para 1,71.

Soja reage em Chicago nas últimas 24 horas.

A cotação da soja reagiu no pregão noturno de Chicago e continuava reagindo hoje, com altas de até 16,50 pontos, para US$11,74 o bushel com vencimento em março. Em Luís Eduardo Magalhães, o produto era comercializado hoje entre R$41,50 e R$42,00 a saca de 60 k. As altas refletem a continuidade do baixo nível de chuvas no Cone Sul. No interior do Rio Grande do Sul, alguns municípios já avaliam as perdas da cultura da leguminosa em 90% da estimativa de safra.

Começa a colheita de soja precoce no Mato Grosso.

Enquanto os produtores de soja do Sul esperam pela chuva, os de Mato Grosso -o principal Estado produtor- querem distância dela.

Os interesses são diversos porque as lavouras do Sul estão em fase de floração, quando as plantas necessitam de água. Já em Mato Grosso os produtores levam as máquinas ao campo para o início da colheita.

Uma chuva por dois a três dias inibiria o ritmo da colheita dos que semearam a soja superprecoce ou precoce. A colheita tem de ser rápida para o plantio de algodão ou de  milho safrinha na sequência.

“Por enquanto, não temos um clima adverso na região. Apenas problemas pontuais em algumas áreas de produção”, diz Daniel Noronha, gestor do Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária). Ele destaca a região do médio-norte do Estado, que concentra 40% da produção de Mato Grosso: “Tudo vai muito bem”.

A partir da segunda quinzena deste mês, a colheita se intensifica nas áreas de plantio de soja precoce. Em fevereiro, a colheita será iniciada nas regiões onde foi semeada a soja tardia.

Os dados mais recentes do Imea indicam que 0,4% da área semeada já foi colhida. O Estado plantou 6,98 milhões de hectares -a produção estimada é de 22,12 milhões de toneladas.

Os produtores de Mato Grosso devem ser beneficiados duas vezes neste ano. Não tiveram grandes problemas com o clima e podem vender a soja por valor maior, já que as quebras no Sul do país e na Argentina estão sustentando os preços na Bolsa de Chicago.

Com a estiagem no Paraná e no Rio Grande do Sul, algumas previsões já indicam que a safra de soja não será recorde neste ano.

Números apurados ontem pela Reuters no Sul apontam 70 milhões de toneladas, ante 75 milhões previstos inicialmente. Alguns analistas dizem, no entanto, que ainda é cedo para estimativas. Se houver chuva nas próximas semanas no Sul, a perda seria menor. Da Folha de São Paulo.

Seca do Sul sustenta preços da soja.

A seca que já atinge vários estados do Sul, o norte da Argentina e o Paraguai está dando sustentabilidade aos preços da soja no mercado interno e nos preços internacionais. Em alguns lugares não chove há mais de 30 dias. É o fenômeno “La Niña”.

Soja segue caindo em todas as praças.

A soja segue recuando na Bolsa de Chicago e nesta terça-feira encerrou o pregão noturno abaixo do patamar dos US$ 12 por bushel. As perdas superaram os 20 pontos nos principais vencimentos da oleaginosa. 
A alta do dólar index e mais a renovação do mau humor no mercado financeiro com novas informações vindas da Grécia pesam sobre as commodities agrícolas hoje.

Em Luís Eduardo Magalhães, as perdas de preço foram significativas, com a saca de 60 kgs sendo comercializada a R$39,00, um desastre para aqueles que querem comercializar restos da safra 2011 e efetivar vendas no mercado futuro para custear o plantio das lavouras, que começa a intensificar-se nesta semana.

Soja recupera perdas em Chicago.

Depois de dois dias seguidos de alta no pregão de Chicago, a cotação da soja recupera parte das perdas dos últimos quinze dias, limitadas ainda pela debilidade do dólar frente ao real. Em Luís Eduardo Magalhães a soja era vendida hoje entre R$39 e R$39,75, abaixo portanto da barreira emblemática dos 40 reais a saca. Durante a tarde o dólar perdia mais de 0,5%, com cotação de 1,75.

Soja cai em todas as posições.

Soja cai em todas os vencimentos na Bolsa de Chicago. Em poucos dias caiu de US$14,50 o bushel para 11,68. No mercado interno ainda é sustentado pela alta do dólar, que hoje bateu em R$1,89. Na pauta da volatilidade, os sustos repetidos com a economia européia. Em Luís Eduardo faturou-se hoje a R$42,00 a saca de 60 k.