Soja começa semana em alta em Chicago.

As cotações da soja continuavam sua reação logo depois da zero hora desta segunda-feira, no pregão noturno de Chicago. A informação é da Centro Grãos. Em Luís Eduardo e Barreiras as cotações hoje devem beirar os R$43,00 a saca de 60 kg, principalmente se o dólar mantiver seu viés de alta.

USDA rebaixa estimativa de safra e estoques de passagem. Cotações sobem.

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou nesta quinta-feira (11) seu relatório mensal de oferta e demanda de agosto confirmando uma redução na safra 2011/12 de soja e milho dos Estados Unidos, bem como a área colhida, a produtividade e os estoques finais de ambas as commodities. 

Para a oleaginosa, a estimativa de produção do departamento recuou de 87,77 milhões para 83,17 milhões de toneladas. O número ficou bem abaixo das expectativas do mercado, que eram de 86,38 milhões de toneladas. 

O USDA reduziu ainda em 4,61% a produtividade média das lavouras norte-americanas de soja de 48,64 sacas  para 46,4 sacas por hectare. A área colhida também foi reduzida de 30,07 milhões para 29,87 milhões de hectares. 

Milho

 Assim como a soja, a safra de milho também sofreu redução. O departamento estima uma produção de 328,03 milhões de toneladas ante as 342,15 milhões de toneladas estimadas em julho. O volume ficou bastante abaixo das expectativas do mercado, que apostavam em uma redução, porém, para 332,32 milhões de toneladas.
O rendimento médio do milho foi drasticamente reduzido de 166 para 160,4 sacas por hectare, uma baixa de 3,59%. A área colhida também sofreu redução – de 0,59% – e foi de 34,36 para 34,16 milhões de hectares. 

Estoques finais 

 As reservas da soja, safra 11/12, vieram em 4,22 milhões de toneladas. Em julho, eram 4,76 milhões de toneladas. O número também ficou abaixo do esperado pelos agentes, que apostavam em 4,68 milhões de toneladas. Para o ciclo 10/11, os estoques finais foram ampliados de  5,44 para 6,26 milhões de toneladas. A aposta do mercado, no entanto, era de 6,07 milhões de toneladas. 

Para o milho, os estoques finais foram reduzidos de 22,10 para 18,14 milhões de toneladas, enquanto o mercado apostava em 18,82 milhões de toneladas, safra 11/12. Já para a temporada 10/11, as reservas finais foram calculadas em 23,88 milhões de toneladas ante as 22,35 milhões estimadas em julho. O mercado esperava por algo em torno de 23,4 milhões de toneladas. 

A soja está sendo comercializada a R$41, em Luís Eduardo e Barreiras e o fechamento deve ser maior no final do dia.

Cotação da soja espera relatório da USDA em leve alta.

Na madrugada, as cotações reagiam no pregão noturno de Chicago, com leve alta para vencimentos futuros. Hoje sai o relatório da USDA e as notícias não devem ser boas sobre a perspectiva de produção norte-americana. Isso podem significar melhores preços para o agricultor do Oeste baiano que já está investindo em preparo e correção de solo. Informe do Notícias Agrícolas.

Dólar reage com novas medidas do Governo.

O dólar reagiu, hoje, com ganho de 1,35%, para R$1,559, com a implementação das medidas governamentais que taxam em 25% os ganhos sobre posições vendidas dos chamados derivativos. Isto é: aqueles investidores que ganham prometendo vender dólar e ações por preços abaixo do esperado.

Com a maior taxação o volume de dólares que entra no país tende a diminuir, o que reduziria a cotação. Os derivativos cambiais têm grande influência na formação de preços da moeda norte-americana no mercado à vista.

A notícia chega em boa hora para o agronegócio, principalmente para as cotações da soja, que depois da onda de calor norte-americano, são fortemente pressionadas pelas chuvas regulares no cinturão do milho.

No entanto, o grande clamor da indústria, que está esboroando-se sob os ataques das importações, principalmente as chinesas, é o principal motivo da atitude do Governo. Poucos sabem até quanto o dólar pode reagir frente ao real. Mas só o viés de alta já é uma garantia de empregos e investimentos na indústria.

O Governo promete também, embora ainda não tenha utilizado este instrumento, a possibilidade de o fundo soberano brasileiro comprar moeda norte-americana nos mercados à vista e, também futuro. 

A soja foi comercializada hoje, nos mercados de Luís Eduardo Magalhães e Barreiras, por preços entre 41 e 42 reais a saca de 60 kg.

Preços externos da soja continuam crescendo.

Os grãos continuam subindo na Bolsa de Chicago. Nesta quarta-feira, soja, milho e trigo fecharam o pregão noturno com altas de dois dígitos e iniciaram a sessão diurna ampliando seus ganhos. O milho estendeu, segundo analistas da agência Bloomberg, seu maior ganho em quase três meses. 
O que os preços refletem hoje, principalmente, são as boas notícias vindas da Grécia, que tranquilizam o mercado e já sinalizam o início de uma recuperação em vários setores, inclusive no de commodities. 
A Grécia aprovou nesta quarta-feira (29), um plano de austeridade que prevê corte de gastos e privatizações. O pacote atende a exigência do FMI e também da União Europeia para que seja liberado dinheiro para saldar as dívidas do país. 
Diante disso, por volta das 11h50 (horário de Brasília), a soja já registrava altas de mais de 12 pontos e o milho mais de 20. Com as boas notícias vindas da Grécia, a economia já pode respirar um pouco mais aliviada, o que incentiva os investidores a voltarem às compras no mercado de commodities depois da signficativa baixa registrada pelos preços nos últimos dias. De Carla Mendes, do portal Notícias Agrícolas.

Em Luís Eduardo Magalhães, as cotações devem se aproximar da barreira emblemática dos 40 reais, impulsionadas apenas pelas cotações externas, já que o mercado interno, em fase de processamento da safra, encontra-se plenamente abastecido.

Quebra da safra chinesa poderá aumentar importação.

As importações de soja da China deverão aumentar de 54,5 milhões de toneladas – estimadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) para 58 milhões de toneladas, de acordo com informações do próprio departamento.
Esse incremento deverá ser resultado da quebra da produção chinesa por conta de uma severa estiagem que castiga o país, a pior em 60 anos. A safra de soja da nação asiátic deverá recuar de 15,2 para 14,45 milhões de toneladas.
De acordo com os números divulgados pelo Ministério do Comércio no último dia 31, as importações da China de maio devem somar 5,43 milhões de toneladas. Caso se confirme, o volume será o maior do ano e 40% maior do que o importado em abril.
Para junho, a  previsão é de que os chineses comprem cerca de 4,8 milhões de toneladas. Fonte: Notícias Agrícolas, Carla Mendes.

Soja cresce à noite em Chicago e continua crescendo no dia de hoje.

No pregão noturno da Bolsa de Chicago, a soja recuperou parte das perdas da semana e continua crescendo durante o dia de hoje, em todas as datas de fechamento, com preços bem cima de 13,2 dólares o bushel. Os fundamentos do complexo soja são bons e a volatilidade dos preços, todos sabem, é passageira.

Soja sobe novamente.

A soja sobe esta manhã, em todos os vencimentos, em Chicago, após um leve recuo na sexta-feira, com cotações sustentadas pelos baixos estoques e alta demanda. Como se anunciou durante o segundo semestre do ano passado, encerrou-se, no Brasil, um ciclo de superprodução de soja e milho com demandas aquém do produzido no mercado interno. E o cenário mundial é o mesmo. Frango, suínos e embutidos tem seus preços substancialmente alterados. Por outro lado, apesar das ameaças do Governo, e das sucessivas intervenções, o dólar estava em queda hoje pela manhã. O Brasil continua sendo o paraíso dos chamados capitais voláteis, tendo em vista principalmente os altos juros praticados.

Soja cresce agora em Chicago.

As cotações da soja crescem agora, 11 horas deste dia 24, em todas os vencimentos na Bolsa de Chicago. Na sexta-feira, a cotação doméstica bateu quase nos 50 reais a saca em Luís Eduardo Magalhães e região. É baixa a oferta de soja disponível nesta entressafra. Para quem vendia há um ano por preços menores do que 28 reais a saca, a perspectiva é das melhores.

Soja segue subindo apesar das chuvas na Argentina.

As cotações da soja em Luís Eduardo e região bateram hoje na casa dos 49 reais redondos, apesar dos recuos de Chicago, com preços pressionados pelas chuvas significativas que caíram no final de semana. Aliás, para quem estava acompanhando o Rally Dakar, já havia sinal de muito barro e muita chuva na sexta-feira. E nas tomadas aéreas dava pra ver que as lavouras argentinas são ruins, mostrando fraca arquitetura de plantas, pois ainda não cobriram a linha.
“Já faz muito tempo que não chove assim aqui na Argentina”, afirmou um produtor de milho e soja de General Villegas, ao norte de Buenos Aires. O local recebeu entre 20 e 40 mm de chuva no fim de semana.
No entanto, apesar do recuo, hoje em Chicago, os preços operaram próximos da estabilidade, encontrando suporte nos bons momentos do milho e do trigo. Além disso, a fraqueza do dólar também ajudou a limitar um pouco as perdas e ameniza a pressão do fator climático. A redução de área de plantio de soja nos últimos anos nos Estados Unidos, calculada em 8 milhões de acres, cerca de 3,2 milhões de hectares, e a demanda do milho para fins energéticos (cerca de 120 milhões de toneladas) devem segurar a soja nos atuais patamares.

A nota dissonante foi a descoberta de ferrugem em algumas lavouras de Luís Eduardo, ocasionada certamente pelas chuvas contínuas e pouca luz nos últimos 30 dias.

Seca se agrava no Cone Sul. Preços da soja se mantém.

Na Argentina, a seca está se agravando e as estimativas para a colheita do país continuam sendo reduzidas. Frente a essa redução na oferta no país e a preocupação com um aperto nos estoques, os mercados da soja e do milho encontram sustentação.
Nesta segunda-feira, no primeiro pregão noturno de 2011, os preços da oleaginosa encerraram com leve alta na Bolsa de Chicago. Dentre os principais vencimentos, apenas o de janeiro não ficou acima dos US$14 por bushel.
O clima seco prejudica as lavouras tanto de soja quanto de milho. Os produtores argentinos lamentam suas perdas. Por conta da ausência das chuvas, as espigas de milho se apresentam com um tamanho 20% menor do que o normal, incompletas e com os grãos ainda em formação.
Na região norte de Buenos Aires, a situação é mais crítica para o milho, que está em uma fase de definição e formação dos grãos e que requere cerca de 7 a 9 milímetros de chuva por dia. A seca também impacta na soja da região, que já exibe plantas menores do que o normal.
No núcleo da principal zona produtiva do país, 50% de uma região que compreende aproximadamente 10 milhões de hectares entre o norte de Buenos Aires, o centro-sul de Santa Fé e o sul de Córdoba passa por uma situação de severa estiagem. As informações são do Centro de Informações e Estudos Econômicos eda Bolsa de Comércio de Rosário.
Em Olavarría, a seca já provocou incêndios nos campos e já se queimaram cerca de 2000 hectares. O local recebeu a visita de Julián Domínguez, ministro da Agricultura, que prometeu ajuda aos produtores. Com informações do La Nación e edição do Notícias Agrícolas.

Soja em alta. Produtores ampliam fixação dos preços.

Os preços atrativos da soja têm levado muitos produtores a antecipar a comercialização da oleaginosa. No Rio Grande do Sul, cerca de 15% dos sojicultores já se adiantaram nas vendas e, no Mato Grosso, esse índice ultrapassa os 60%. Se comparado aos valores praticados nos meses de novembro e dezembro de 2009, os preços em 2010 estão, em média, 15% mais valorizados. “Quem planejou a venda antecipada da soja conseguiu garantir boa remuneração”, afirma o consultor de mercado da Scot Consultoria, Rafael Ribeiro.
Tomando como referência os preços de Paranaguá (PR), a soja está cotada no País a uma média de R$ 50,00 a saca de 60 quilos, valor considerado como o mais alto do ano. Em dezembro, foi registrada pequena queda, considerada normal, em função da redução do ritmo de negócios pela proximidade do fim de ano.

A AIBA informava hoje que a venda da soja está sendo feita a 46 reais a saca, um preço 164% maior do que em março deste ano, quando o grão foi comercalizado a 28 reais a saca. A fixação ou “travamento” dos preços deve ser ampliada no mês de janeiro entre os produtores.

A seca que assola as regiões agrícolas da Argentina faz os produtores brasileiros esticarem os olhos sobre as oportunidades oferecidas por uma possível frustração de safra no país vizinho. Além de a notícia ser favorável ao aumento das cotações de soja e milho, o mercado internacional provavelmente recorreria à produção brasileira para suprir a demanda tradicionalmente atendida pela Argentina.

Soja mantém-se firme em Chicago e no Brasil.

As cotações da soja confirmaram, em Chicago e na BM&F, o viés de alta que vinham mantendo, com breves interrupções. As notícias de exportações norte-americanas significativas, atenuadas apenas por informações que a leguminosa tem um bom enchimento de grão apesar de chuvas parcas e forte calor, aumentou a ressonância dos mercados. No Brasil, as cotações têm se descolado do mercado mundial, por demandas pontuais das esmagadoras. No Oeste baiano, a AIBA aponta preços entre 36 e 38,30 reais as sacas de 60 kgs.

A boa notícia para os produtores baianos é que a Petrobras Biocombustível anunciou, nesta sexta-feira, a aquisição de 50% do capital social da empresa Bioóleo Industrial e Comercial por R$ 15,5 milhões. A Bioóleo é uma empresa de extração de óleos vegetais, localizada na cidade de Feira de Santana, com capacidade de processar 130 mil toneladas por ano de grãos de várias espécies de oleaginosas. A unidade tem capacidade instalada para armazenar 30 mil toneladas de grãos e de tancagem para 10 milhões de litros de óleo. O controle da empresa passará a ser compartilhado entre a Petrobras Biocombustível e os demais sócios, que permanecem com 50% de participação acionária na Bioóleo.

A análise semanal de Safras&Mercado sobre o mercado da soja.

A semana foi de pouca movimentação e de pequenas alterações no preço da soja no mercado brasileiro. Os principais referenciais para a formação das cotações internas não apresentaram uma tendência homogênea ao longo do período. Com isso, compradores e vendedores permaneceram retraídos, prejudicando os negócios no mercado interno.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos passou de R$ 43,00 no dia 12 de agosto para R$ 42,50 no dia 19. No mesmo período, o preço permaneceu estabilizado em R$ 40,00 em Cascavel (PR). No Mato Grosso, a cotação subiu em Rondonópolis, pulando de R$ 39,00 para R$ 39,10. Continue Lendo “A análise semanal de Safras&Mercado sobre o mercado da soja.”

Soja rumo ao alto.

Nem as notícias do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos conseguiram segurar as cotações da soja, milho e trigo. A soja teve alta relevante, tracionada pelo volume de compras chinesas. Na região Oeste da Bahia a cotação caminha célere para ultrapassar a barreira dos 40 reais a saca, com os produtores segurando os estoques na medida do possível e até do impossível. Quem deixou de vender soja por 29 reais a saca, hoje tem um incremento no preço em torno de 35%. Isso significa que um produtor mediano, que colheu 100 mil sacas e deixou de vender no fundo do poço, hoje ganha 35 mil sacas com o retardamento da venda.

Cotações de ontem: soja sobe um pouquinho. Estoques baixam.

O relatório trimestral de estoques físicos divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na manhã de ontem (30) apontou números abaixo do esperado pelo mercado.  A soja totalizou, em 1º de junho, 15,54 milhões de toneladas, enquanto o mercado apostava em 16,11 milhões de toneladas. O total apresenta uma redução de 4,19% em relação ao mesmo período de 2009.
Já os estoques de milho, também em 1º de junho, somaram 109,48 milhões de toneladas. A expectativa do mercado era de 117,4 milhões de toneladas. No ano passado, nessa mesma época, os volume armazenado totalizada 108,23 milhões, o que apresenta um incremento de 1,15% em 2010.
Ao contrário da soja e do milho, o trigo ficou com os estoques acima do que o mercado esperava (25,53 milhões de toneladas) e a armazenagem totalizou em 26,49 milhões de toneladas.

Soja sobe com liberação do câmbio chinês e chuvas nos EUA.

A liberação do Yuan em relação ao dólar, problemas climáticos nas regiões produtoras dos Estados Unidos e a compra de mais 120 mil toneladas de soja dos EUA (safra 2009/10) por parte da China montaram o cenário positivo que tem dado sustentação aos preços da soja no começo desta semana.
Diante disso, a curto e médio prazo, a preocupação com o clima é o que pesa mais, segundo o analista de mercado da XP Investimentos, Ricardo Lorenzet. Excesso de chuvas e temperaturas muito altas nas zonas produtoras de soja e no cinturão do milho podem prejudicar a produtividade e isso é o que tem dado sustentação aos preços.
No entanto, na visão macro da atual situação, as notícias sobre a moeda chinesa são muito positivas e trazem as expectativas de que as importações da nação asiática tendem a se manter aquecidas no médio prazo.
“Mesmo com toda a preocupação com a Europa, a China vinha mantendo esse fluxo de importações de soja e derivados, e agora o mercado trabalha com a percepção de que no médio prazo isso deve se manter”, diz Lorenzet.
Segundo o analista, o momento é interessante, com maior interesse de vendas por parte dos produtores norte-americanos e argentinos. Os produtores brasileiros, por sua vez, continuam segurando suas vendas uma vez que o dólar tem compensado um pouco a movimentação em Chicago.
“O produtor deve ficar de olho, aproveitar algumas oportunidades e ir comercializando (…) Essa época do ano, sazonalmente, é uma época boa para comercializar”, explica Lorenzet. Informações do site Notícias Agrícolas.

Hoje o preço da soja em Luís Eduardo oscilou entre R$30,30 e R$32,50.

Soja reage e descola dos 30 reais.

Os preços futuros da soja voltaram a subir na Bolsa de Chicago (CBOT). Os contratos mais negociados, com vencimento em julho, encerraram o pregão cotados a US$ 10,15 por bushel, com valorização de 9 cents ou 0,89%. Segundo analistas, a commodity foi puxada por compras baseadas em indicadores técnicos de preço e sinais de sólida demanda no mercado físico.

“O mercado encontrou suporte técnico depois de registrar as maiores cotações em três meses ontem”, disse Jim Gerlach, presidente da A/C Trading. O contrato para julho fechou perto da máxima do dia, de US$ 10,1575 por bushel, maior patamar desde 12 de janeiro.

Fundos de commodities compraram cerca de 5 mil contratos da oleaginosa ao longo do dia. Os dados divulgados hoje pelo Census Bureau, órgão do Departamento de Comércio dos Estados Unidos, ajudaram a sustentar os preços. Segundo o Census, a indústria norte-americana esmagou 156,1 milhões de bushels em março, número que superou as estimativas do mercado, de 154,9 milhões de bushels.

Depois de andar de lado por 30 dias, a cotação da soja reagiu no Oeste baiano, com preços que se descolam lentamente da barreira psicológica dos 30 reais a saca. Isso é importante quando a colheita está no auge.

Soja em Chicago: dia de montanha russa.

O prédio da Bolsa de Cereais, em Chicago: dia de fortes oscilações

A cotação da soja teve dia de forte oscilação em Chicago, com as duas pontas puxando os preços, segundo os analistas do portal Notícias Agrícolas. De um lado, o medo de quebradeira na Europa; de outro, China, com seca, comprando mais. Produtor deve esperar para vender. Em Luís Eduardo, os preços oscilam entre 28,50 reais e 30,50 reais a saca de 60 kgs. Haja armazém para quem começa a colher e não tem compromissos financeiros urgentes!

Soja cai com perspectiva de aumento de plantio americano.

A soja caiu pela primeira vez em seis dias sob especulações de um plantio recorde nos Estados Unidos e de que as importações chinesas diminuíram.

A soja para maio trabalhou em queda na madrugada dessa segunda-feira (22), em Chicago, com queda de 2,5 centavos de dólar, sendo negociada a US$9,59 por bushel. A oleaginosa caiu 8,6% este ano sob previsões de produção recorde no Brasil e na Argentina, os maiores exportadores de ração e óleo de cozinha.

“A soja tem estado sob pressão por conta das safras da América do Sul estarem prestes a atingir o mercado depois de uma boa colheita. Previsões recentes da Allendale, empresa responsável pela assessoria de mercado e corretagem agrícola nos EUA e de outros institutos de aumento no plantio da soja estão prejudicando os grãos ”, disse Han Sung Min, corretor da Korea Exchange Bank Futures.

Os produtores dos Estados Unidos irão plantar uma quantidade recorde de soja este ano, a segunda maior área desde a II Guerra Mundial, de acordo com uma pesquisa de produtores da Allendale Inc.

Os plantios de soja irão crescer 2,1%, chegando a 32 milhões de hectares. No ano passado, foram aproximadamente 31,242 milhões de hectares, informou a Allendale. O governo dos Estados Unidos deverá divulgar os resultados de uma pesquisa nacional com as intenções de plantio.

As importações da China, país comprador de mais da metade das exportações mundiais de soja, caíram para 2,95 milhões de toneladas em fevereiro, 9,6% menos do que há um ano, informaram institutos de pesquisa hoje. As compras chinesas caíram 28% das 4,1 milhões toneladas em janeiro.

Áreas produtoras

A expectativa para a área produtora de trigo é de queda, mostrou uma pesquisa da Allendale. Já para o milho é de crescimento de 4,2% em relação ao ano passado, de aproximadamente 34 para 36 milhões de hectares.

O milho pode subir essa semana sob as especulações de que o clima úmido irá atrasar o plantio da safra dos Estados Unidos, enquanto a soja pode subir sob a preocupação de que o governo apresentará os estoques mais apertados em seis anos, de acordo com uma pesquisa da Bloomberg. 22 dos 33 negociadores e analistas disseram, no último dia 19, que o milho irá subir e a soja irá passar por um rally.

Época de plantio

“Plantar é um fator muito importante quando isso se reflete nos rendimentos. O clima atual não parece muito favorável para o plantio, o que pode atrasar a semeadura, podendo prejudicar a produtividade do milho”, disse Han.

A neve de Oklahoma para Illinois, no dia 20 de março, poderia ser seguida até hoje por um clima frio fora do comum, disse Allen Motew, meteorologista da QT Weather, de Chicago. A chuva chega em quase todo o meio-oeste a partir de 24 de março, e o plantio pode ser paralisado pelas chuvas mais fortes do que o normal, do Texas até a Georgia nas próximas duas semanas, informou Motew. Tradução: Carla Mendes, Fonte: Bloomberg


Muita cautela para comercialização da soja.

Movimento das cotações de quinta-feira, 18

As cotações futuras de soja relativas aos três primeiros vencimentos fecharam mistas, com variações insignificantes, na Bolsa Mercantil de Chicago (CME Group), conforme a tabela acima.  O mercado resistiu bem a fatores baixistas registrados nesta data, tais como a substancial valorização do Dólar dos EUA perante outras moedas conversíveis e a queda dos preços futuros do petróleo leve, em Nova Iorque (NYMEX).

Em linhas gerais, as cotações futuras de soja em Chicago encontraram suporte nos expressivos totais divulgados nesta quinta-feira pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), com respeito aos registros prévios de venda para exportação de soja, farelo e óleo de soja de origem norte-americana efetuados na semana passada. Ou seja, foram registradas, em toneladas de soja, 739.100(214.100 de safra velha e 525.000 de safra nova); além de 158.300 toneladas de farelo de soja (incluindo safra velha e safra nova) e 18.400 toneladas de óleo de soja. Todos esses números foram julgados favoráveis e excederam as expectativas dos traders e analistas de Chicago.

Fator altista adicional consistiu nas previsões de clima adverso, abrangendo inundações localizadas, em partes dos estados de Iowa, Illinois e Missouri. Algumas firmas de meteorologia estão inclusive prevendo chuvas entremeadas de nevascas, no próximo fim-de-semana, além de dois distintos sistemas chuvosos, já na próxima semana.

Jim Gerlach, presidente da firma AC Trading, admite a presença no pregão de soja em Chicago de “um viés de cotações mais firmes, a vigorar desde o presente até o momento da divulgação do relatório do USDA que sairá em trinta e um de março corrente”. Tal relatório dirá respeito a intenções de plantio da oleaginosa nos EUA. Gerlach afirma que há incerteza sobre a magnitude da área a ser plantada com soja (naquele país). Comentário de Antonio Bueno, da Sojanet.

Em Luís Eduardo, as cotações desta sexta-feira oscilaram entre 28 reais e 31,50 a saca de 60 quilos, cenário que obriga os produtores a liquidarem apenas o necessário para cumprimento de obrigações inadiáveis. Noticia-se que as cotações da soja podem ainda sofrer queda de 5%, o que exige extrema cautela e parcimônia nas liquidações.