Safra farta empurra para baixo os preços do milho. Feijão estável. Soja oscila a espera do relatório USDA.

Os preços de milho estão em baixa na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea. A pressão sobre os valores é reflexo do avanço da colheita, que já tem aumentado a disponibilidade do cereal. Produtores consultados pelo Cepea seguem com as atenções voltadas à colheita e ao escoamento da safra, enquanto as exportações vêm ganhando ritmo.

Mesmo com a intensificação dos trabalhos de campo, produtores/vendedores têm se mostrado cautelosos em negociar grandes lotes do cereal no mercado interno. Por outro lado, compradores, atentos à maior disponibilidade do produto, pressionam as cotações.

No Centro-Oeste, apesar da procura de compradores paulistas, as quedas são mais intensas com o andamento da colheita. Em Campinas (SP), entre 19 a 26 de julho, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, recuou 1,4%, indo a R$36,36/saca de 60 kg na sexta-feira. Informe do Agrolink

Luís Eduardo Magalhães – BA

Milho Seco Sc 60Kg R$ 31,00 
Barreiras – BA
Milho Seco Sc 60Kg R$ 30,25 
Adustina – BA
Milho Seco Sc 60Kg R$ 48,00 
Irecê – BA
Milho Seco Sc 60Kg R$ 45,00 
Tucano – BA
Milho Seco Sc 60Kg R$ 45,00 
Ribeira do Pombal – BA
Milho Seco Sc 60Kg R$ 45,00

Feijão na Bolsinha

O preço da leguminosa permanece estável na bolsa informal do feijão em São Paulo, mercado que regula a mercadoria do Sul, Sudeste e Centro Oeste. O carioca continua com venda de R$150,00 a saca, com o preto em torno de R$160,00.

O mercado nessa quarta-feira recebeu novas entradas. Foram ofertadas 13 mil sacas e foram negociadas aproximadamente 76 % do total, restando até as 6h35 a quantidade de 3 mil sacas. O mercado voltou a ficar firme. O movimento de compradores foi bom e ocorreu escoamento de grande parte das mercadorias ofertadas. Nessa madrugada, só sobraram lotes que as pedidas estavam acima do preço praticado no mercado. No Oeste baiano o preço praticado é de R$126,00 a saca. Informe da Bolsinha.

Soja no Oeste

A soja recuperou os preços de 30 dias atrás, sendo comercializada ontem entre R$66,00 e R$67,00 a saca.

Nesta quarta-feira (31), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago operam com leves baixas, mais uma vez, diante do pessimismo do mercado frente às reuniões entre China e Estados Unidos. Rápida e inconclusiva, a rodada de conversas realizada em Xangai nesta terça e quarta-feiras pouco evoluiu nas negociações.

Assim, por volta de 8h30 (horário de Brasília), as cotações perdiam entre 2,50 e 3,25 pontos nos contratos mais negociados, com o agosto valendo US$ 8,75 por bushel, enquanto o novembro tinha US$ 8,94. O mercado dá continuidade às baixas observadas no pregão anterior.

“Com pessimismo em relação à possibilidade de acordo comercial EUA/China, apesar das reuniões ocorrendo em Xangai entre as partes, os traders focam no clima”, diz Steve Cachia, consultor da Cerealpar e da Agro Culte.

Os últimos mapas atualizados mostram chuvas abaixo da média para o período em diversas regiões produtoras, mas compensadas por temperaturas mais amenas e até abaixo do normal para esta época do ano em alguns pontos do Corn Belt. No entanto, o cenário é bastante irregular e os efeitos do atraso no desenvolvimento das lavouras ainda é preocupante.

Apesar de tudo, o foco maior – e também a ansiedade dos traders – se mantém sobre o relatório que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz em 12 de agosto. “Com esse boletim poderemo ter uma ideia melhor da área efetivamente plantada nos EUA e na possibilidade de geada preçoce lá para setembro”, diz Cachia. Informe do Notícias Agrícolas.

E agora que colheu bastante, cadê o preço do produto?

Só uma pequena variação do dólar frente ao real, para R$3,17 e os prêmios pagos nos portos brasileiros, suspendeu as sucessivas quedas da cotação da soja em Chicago e Genebra, com a soja cotada a R$55.17 no Oeste baiano e a R$48,00 no norte do Mato Grosso.

Há um ano a soja valia R$70,00 a saca na Bahia, quase 27% a mais.

Por seu turno, o milho está na lona, valendo R$23,00 a saca na Bahia e até rídiculos R$12,00 no Mato Grosso.

Segundo os produtores do norte do Mato Grosso, mesmo com a frustração de safra no ano passado foi possível ter uma renda maior em 2016 do que estão tendo agora, em 2017.

Aqui no Oeste a esperança é uma boa colheita de algodão, cotada a R$89,00 a arroba em pluma. O caroço do algodão vale R$1.125,00 a tonelada.

Soja e Algodão apontam para cima. Milho, estável.

As cotações são positivas nesta segunda-feira, no Oeste da Bahia, segundo informações da AIBA. Apenas o milho experimenta leva baixa em relação a 30 dias. Empurrados pela cotação do dólar, soja e algodão melhoram preços.

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Soja e dólar fecham sexta em baixa.

Dólar em queda no fechamento de hoje e recuo de até 15 pontos nas cotações da soja em Chicago não são duas boas notícias para o agronegócio. As afirmações da CONAB que teremos uma super-safra, puxada principalmente pela soja, bateu forte no ânimo dos compradores. E assim que acontece: vai chegando perto da colheita e os preços vão caindo. Quem não fixa negócios futuros, os pequenos produtores principalmente, acaba perdendo.

Cotações de produtos agrícolas no Oeste baiano

Produto Valor
Soja R$ 46,00 sc 60 kg
Milho R$ 13,50 a 14,00 sc 60 kg
Algodão em pluma R$ 41,50 a 42,50 @
Caroço de algodão R$ 400,00 a 420,00 ton
Feijão carioca R$ 40,00 a 50,00 sc 60 kg
Café Arábica duro, tipo 6 R$ 260,00 sc 60 kg

Informações de www.aiba.org.br