Só o feijão das variedades preto e rajado tem encontrado bom preço no mercado

Os Feijões pretos e rajados continuam apresentando um bom desempenho de preços tendo  como referência vendas que aconteceram entre R$ 160 e R$ 165. Diante de pouca produção tem seus consumidores fiéis, até o momento. 

Em Cristalina – Go, uma grande região produtora, o feijão carioca da melhor qualidade foi vendido por até R$108,00 a saca neste início de fevereiro. Em Barreiras, o carioca vale R$100,00 e em Jataí – Go, R$113,00.

Em Avaré – SP, o Carioca alcançou até R$127,00 na última terça-feira.

O feijão preto, muito produzido nos três estados do Sul, geralmente tem preços de 70% do carioca. No entanto a situação se inverteu. Atualmente o carioca só encontra preços em torno de 60% do preto. A tendencia é que os exportáveis subam ainda mais. Em Paranaguá, o preto, o rajado e o vermelho estão encontrando preços de até R$145,00 a saca de 60 quilos.

O caupi da variedade Tumucumaque, que nós conhecemos como Gorutuba, está valendo muito pouco, cerca de R$80,00 a saca.

Preços do feijão ganham 28% em setembro, em caminhada firme para médias históricas

Pela ordem: jalo, branco, rajado, preto, carioca e roxão.

Marcelo Lüders, presidente do IBRAFE, destaca que o cenário atual do mercado do feijão “não tem sido fácil”. Entretanto, há uma valorização de cerca de 28% desde o início do mês e uma valorização próxima a 8% desde o início da semana.

Para ele, esta valorização ainda não é a ideal, mas o mercado vai caminhando nessa direção de alta. Há negócios sendo realizados por volta dos R$130 a R$135.

Há bastante feijão estocado em algumas regiões. Entretanto, há produtos que não são ideais para o empacotamento em função da umidade, embora estes devam fluir também mais à frente.

No estado de São Paulo, há dias que contarão com uma oferta maior e um volume maior de interessados nesse feijão. A característica dos produtores paulistas é de vender o produto assim que colhem.

Ele lembra que o preço mínimo em agosto não caiu abaixo de R$100. Agora, com uma safra menor, espera-se que os preços não tenha muitas oscilações de queda.

Para a safra das águas, o sinal de alerta está ligado. Os produtores que plantaram muito antecipadamente perderam a produção. Agora, produtores esperam que as chuvas esparsas da próxima semana auxilie plantios que estão sendo feitos nesta semana.

Após a colheita, o primeiro trimestre em 2018 deve ser de ofertas pequenas, já que a situação de menores áreas de feijão está tomando conta, cada vez mais, de regiões como o Paraná e o sul de Minas Gerais.

Ainda que o feijão seja uma lavoura delicada, ele possui uma possibilidade maior de retorno. Por isso Lüders diz que “apostaria algumas fichas no feijão”.

O feijão preto, por sua vez, conta com alguns produtores no Mato Grosso e em Goiás que ainda possuem feijão preto. Mesmo que haja a importação da Argentina, os argentinos não estão contentes com a paridade de preços. Assim, ele destaca que os produtores que possuem feijão a nível nacional podem ter certa tranquilidade para negociar.

Por: Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas
Segundo o site da Bolsinha, o mercado na capital paulista sexta-feira operou com as sobras de ontem. Foram ofertadas 3 mil sacas e até o encerramento deste informativo as 6:43 hrs nenhum lote havia sido negociado deixando o mercado parado e com preços nominais. Esta situação de pouca oferta e ausência de compradores não causou surpresas, pois desde ontem as atenções já estavam voltadas para a entrada na segunda-feira.

Cotações do feijão Carioca dobram de preço em apenas uma semana

Carioca: variedade mais consumida em São Paulo e no centro-oeste do País.

Os preços do feijão carioca dispararam em relação à semana passada, com vendas relatadas de até R$350, para os grãos de melhor qualidade. O mercado alarmou-se com notícias de geadas no Paraná, que já causam enormes prejuízos à produção.

Os analistas afirmam que restaram apenas 600 mil toneladas para a segunda safra. Na primeira safra, foram consumidas 800 mil toneladas de feijão. Em algum momento, essa diferença também se fará presente no mercado.

No ano passado, o limite de preços chegou a R$500. Entretanto, o analista de mercado Marcelo Lüders, da Correpar, aponta que a tendência no momento é estável, com alguma pequena alta ainda em curso. Até a terceira safra, ainda haverão momentos de rally de preços.

O cultivo irrigado em grandes áreas do Centro-Oeste e do Matopiba, incentivado pela escalada dos preços deve estabilizar o mercado dentro de no máximo 120 dias, ciclo da cultura, do plantio à colheita, nos dias de menor amplitude de luminosidade e temperaturas mais baixas.

No Oeste baiano, as cotações da variedade Carioca atingiram R$300,00 a saca de 60 quilos nesta sexta-feira.

Em função do aumento dos preços para o feijão carioca, o feijão preto já encontra uma alta para R$140 e o feijão caupi, que vinha caindo, se estabiliza entre R$65 a R$70. Com informações do Notícias Agrícolas, editadas por O Expresso.

Preços do feijão se arrastam. Mas consumidor não é beneficiado com isso.

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As cotações da saca de feijão estão batendo no fundo do poço, com preços de até R$100,00 para o carioca e preto nas regiões produtoras do Paraná. Há um ano, o feijão chegou a bater no teto na “bolsinha” de São Paulo, com cotações de R$550,00.

O feijão é grão de rápido envelhecimento: entre três e seis meses o carioca perde a cor e o preto endurece.

Na gôndola dos supermercados o carioca já é encontrado a R$3,00 o quilo. Só não se entende porque o preto tem preços de até R$9,50 o quilo.

O preço do feijão verde debulhado, cantado em prosa e verso pelos nordestinos, tem cotações de R$8, na Ceasa de Pernambuco, depois de atingir quase R$15 no ano passado em centros de distribuição como Fortaleza.

O gorutuba “Pingo de Ouro” é vendido a R$200,00 em Luís Eduardo Magalhães, quando algumas lavouras precoces já foram dessecadas e serão colhidas nos próximos dias.

Cotações do feijão ao nível dos produtores batem no mínimo

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Há um ano, o feijão da variedade carioca de melhor qualidade era comercializado a R$550,00 a saca de 60 quilos em São Paulo. O gorutuba chegou a alcançar 650 reais.

As ofertas, neste janeiro, indicam preços de R$130 a R$125. É por isso que o feijão, a principal fonte de alimentação proteica da classe trabalhadora, falta por temporadas na mesa do brasileiro. O mercado é especulado, está na mão de atravessadores e a confiabilidade nos mercados é muito pequena.

No Oeste baiano, a produção está cada vez mais baixa. Além da instabilidade dos preços, doenças transmitidas pela soja – também uma leguminosa – e as dificuldades crescentes na disponibilidade de água e eletricidade na irrigação estão fazendo o cultivo a desaparecer.

Feijão de Minas Gerais não sustenta baixa das cotações


As colheitas na região deverão estender até meados de setembro e outubro.Segundo informações apontadas pelo comprador de feijão Dácio Augusto de Andrade, cerca de 60% do feijão terceira safra estimado para a região do Alto Paranaíba, em Minas Gerais, que abrange municípios ao redor de Patos de Minas, já foi colhido.

Conforme o comerciante, a maior parte das lavouras, que nessa época do são cultivadas em pivôs de irrigação, está em ótimas condições. “O mercado pode esperar um feijão de peneira alta, branquinho e com poucos defeitos”, salienta.

De acordo com ele, foram poucos os produtores da região que sofreram os danos da mosca branca já que, geralmente, essa praga costuma atacar as lavouras em época de calor e umidade. “O frio acaba repelindo a mosca branca”, observa.

O comprador estima que as colheitas na região deverão estender até meados de setembro e outubro. “No início dessa semana, a saca de 60 quilos, saiu a R$ 330 reais nas lavouras daqui da região. Hoje [18/08], já subiu, e teve produtor vendendo a R$ 390. Acredito que o mercado deverá continuar oscilando entre R$ 300 e R$ 400 até o final do ano, uma vez que a safra da Bahia, uma das principais safras para o mercado brasileiro nessa época do ano, teve quebra”, analisa.

Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), todo o estado de Minas Gerais, maior produtor de feijão terceira safra, deverá produzir cerca de 178 mil toneladas de feijão, sendo praticamente 100% carioca. O montante é 6,6% menor que a safra passada, quando foram injetados no mercado 190,5 mil toneladas de feijão mineiro. Os dados foram divulgados no 11º Levantamento de Grãos, no início de agosto. Por Jaqueline Barbosa, do Bolsinha Informativo.

Em Barreiras e Região Oeste, o feijão carioca de melhor qualidade está com cotações estacionadas em R$400,00 a saca de 60 k. Ao que parece, teremos preços sustentados até a próxima safra de verão, que tem seu auge a partir de abril.

Preço do arroz sobe muito e vamos ter que partir para a dieta forçada

Arroz com feijão agora é comida de rico
Arroz com feijão agora é comida de rico

Depois das altas enlouquecidas do feijão, com a saca (60kg) ultrapassando os 400 reais, agora é a vez do arroz em casca, que ultrapassou a cotação de R$50,00 a saca de 50 kg. Nos supermercados o saco de 5 kg já encosta nos R$15,00.

A solução é plantar mandioca e batata doce no quintal ou então abandonar os carboidratos na famosa “Dieta do Bolso Vazio”.

A loteria do feijão

feijão-ótima-pedida-saúdeO cultivo do feijão é uma loteria, menos pelas moléstias fúngicas, bacterianas e viróticas pelas quais a leguminosa pode ser atacada, do que pela instabilidade de mercado. Há poucos dias, o preço do carioca, variedade de maior comércio, rondava os R$200,00 a saca. Agora pode ser comprado nas fazendas por pouco mais da metade disso, R$110,00. O feijão de corda de excelente qualidade pode ser encontrado por R$160,00.

 

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Produtores perderam uma ótima chance de produzir feijão.

O feijão carioquinha de boa qualidade está sendo vendido, em mercado estável, a R$185,00 a saca de 60 quilos. Uma grande chance perdida pelos produtores do Oeste, desiludidos com os altos e baixos das cotações da leguminosa. Neste preço, qualquer pivô central de 110 hectares, com produção média de 60 sacas, faturaria mais de 2 milhões de reais. O suficiente para comprar no mínimo outros 5 equipamentos de irrigação sofisticados como esse. Isso se fosse fácil conseguir outorga de água pelos órgãos ambientais. 

Comida barata passa pela mesa do burocrata. E aí a receita desanda.