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Preço do milho tem novos recordes. Saiba o que isso significa.
O milho anda rondando os R$55,00 nos principais centros consumidores do cereal. Isso significa que as carnes baratas, frango e suínos, vão experimentar uma alta súbita e complicar as suas aparições nas mesas mais populares.
De R$37,50 a saca em 22 de julho, em Barreiras, o milho no atacado pulou para 44 reais nesta sexta-feira. Isso significa também que a produção avícola nordestina, Pernambuco principalmente, vai comprar milho acima de 60 reais.
Para os agricultores que utilizam irrigação e precisam alternar para uma gramínea, para controlar nematoides e infestação de pragas e ervas daninhas, aí está uma boa indicação: o milho vai subir de preço até a próxima safrinha do Mato Grosso, ainda nem bem terminada neste período.
No lucro, tem que ser contabilizada a palhada para a próxima safra e a fuga às restrições (pousio) ao plantio de soja no cedo. Ainda assim, com preços próximos de 50 reais e produção de 200 sacas sob irrigação tende a ser melhor negócio que a soja.
A área de plantio de milho safra no Oeste baiano gira em torno de 200 mil hectares, mas com a manutenção dos preços e a venda antecipada esses valores devem se alterar para cima.
Tendência do milho é de alta, diz CNA.
Apesar dos preços do milho no mercado interno terem se mantido estáveis em março, com queda de 1,1% considerando as cotações nos municípios de Unaí-MG, Sorriso-MT, Londrina-PR, Rio Verde-GO e Tupanciretã-RS, a tendência é de alta na maioria dos estados produtores.
Essa é a avaliação do boletim ‘Custos e Preços’, divulgado esta semana pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O cenário para uma possível elevação nos preços, segundo a CNA, se dá pela retração da oferta do milho safrinha.
Se o milho subir o que está se prevendo, enterra-se definitivamente as carnes de frango e suíno baratas, que foram a sustentação política dos últimos dois anos do Governo Lula.
Milho alcança bons preços.
A área de cultivo de milho deve ser reduzida pelo segundo ano consecutivo no Paraná. Na safra 2009/10, o grão ocupou 900,4 mil hectares e, no período 2010/11, ele será plantado em 761,5 mil hectares, uma queda de 15%. A produção deve diminuir 20%, de 6,84 milhões de toneladas para 5,48 milhões de toneladas. Nas décadas de 70 e 80, o Estado chegou a ter 2 milhões de hectares cultivados com milho.
Espera-se redução também entre os produtores do Mato Grosso, que chegaram a vender milho por 6 reais a saca este ano. Aqui no Oeste baiano, com preços chegando a 20 reais e um bom estoque de passagem, a área deve até aumentar. Sérgio Pitt, da Câmara Setorial, afirmou ontem que o mercado é firme e espera o preço alcançar 21 reais para vender o milho que lhe resta da colheita.


