Soja está a quase R$60 nos portos.

Preço da soja nos portos de Santos e Paranaguá já quase ultrapassando o valor de R$60,00 a saca de 60 quilos. Se isso acontecer nos próximos dias, volta a cotação de abril de 2002/2003, logo após a eleição de Lula da Silva, quando o dólar disparou, levando junto com ele as incertezas do setor produtivo e a cotação da soja.

Naquela época pensava-se que Lula ia fazer um grande movimento de desapropriação de terras, travando a produção empresarial e o grande agronegócio. Deu no que deu. Lula se revelou um neoliberal mais convicto que Fernando Henrique Cardoso.

Só uma grande seca na América do Sul, como a que ocorreu este ano, para aumentar as cotações da soja depois do fenômeno Lula.

Cotação da soja aponta para o alto.

Após trabalhar com volatilidade no início do pregão regular desta quarta-feira, o mercado da soja virou e passou para o lado positivo da tabela. Por volta das 13h40 (horário de Brasília), os preços subiam mais de 10 pontos nos principais vencimentos.
Notícias de novas baixas nas safra do Brasil e da Argentina parecem ter criado uma nova faísca nos negócios depois da realização de lucros. Hoje, a consultoria Informa Economics reduziu sua projeção para a safra argentina de soja para 45 milhões de toneladas e a do Brasil para 66,5 milhões. Anteriormente, as estimativas eram de 47,5 milhões e 68 milhões de toneladas, respectivamente.
Uma grande maioria de agricultores situados no anel da soja e ao longo da BR-020 não terão médias de produção da soja acima de 40 sacas por hectare. No entanto, os valores crescentes das cotações levam a crer que terão seus custos cobertos. O preço hoje, em Luís Eduardo, batia em R$49,50 a saca, a um passo da barreira emblemática dos R$50,00. 

Cotações do milho e da soja caem após anúncio do USDA.

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou nesta quinta-feira seu relatório mensal de oferta e demanda. O boletim, que é o primeiro de 2012, trouxe estimativas maiores para os estoques de soja dos Estados Unidos e também para a produção da oleaginosa no país. 
Para a soja, o departamento estima uma safra de 83,17 milhões de toneladas ante as 82,9 milhões de toneladas estimadas em dezembro. O aumento foi de 0,33%.
Os estoques finais foram projetados em 7,48 milhões de toneladas, volume bem acima do estimado em dezembro de 6,26 milhões de toneladas. Nesse caso, o incremento foi de 19,57%. 
O USDA também aumentou sua projeção para o rendimento das lavouras norte-americanas de soja de 46,29 para 46,51 milhões de sacas por hectare. 
Por outro lado, o departamento reportou um declínio na estimativa para a as exportações de soja de 1,92%, passando de 35,38 milhões de toneladas – estimadas em dezembro – para 34,70 milhões de toneladas. 

Milho – Para o milho, o departamento norte-americano trouxe estimativas de produção maior e estoques finais menores nos Estados Unidos. 
A projeção para a safra subiu de 312,69 milhões de toneladas para 313,91 milhões, registrando um aumento de 0,39%. 
Sobre os estoques finais do cereal, o USDA reportou as reservas em 21,54 milhões de toneladas ante as 21,49 milhões estimadas em dezembro. O declínio, neste caso, é de 0,24%. 
Sobre as exportações, porém, o relatório trouxe um aumento de 3,12%. A estimativa para as vendas passou de 40,64 milhões de toneladas, em dezembro, para 41,91 milhões de toneladas. 

Fonte: Notícias Agrícolas/ Carla Mendes.

Depois do anúncio do USDA, a soja e o milho tiveram perdas na cotação de Chicago. No mercado interno, chegaram a cair até 2%.

Seca no Cone Sul poderá dar sustentação aos preços internacionais.

A seca no Rio Grande do Sul fez 42 municípios decretarem estado de emergência e o número de vítimas da estiagem chega a 248.423. Em Santa Catarina, 42 cidades estão em estado de emergência e 357.887 pessoas foram afetadas pela falta de chuvas. Os dados são da Defesa Civil dos dois estados do Sul.

De acordo com a Defesa Civil gaúcha, o município mais prejudicado é Frederico Westphalen, que tem 29.003 pessoas afetadas pela seca. Parte do estado está sem chuva desde novembro de 2011 e estão sendo distribuídas cestas básicas e água para os moradores de várias cidades. Os agricultores prejudicados podem solicitar indenização para o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro).

O Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina (Ciram) informou que a seca no estado deve permanecer até fevereiro. O município de Chapecó tem 183.530 pessoas sem água. A região próxima à divisa com o Rio Grande do Sul é a mais afetada do estado. Cerca de 40% da produção agrícola foi prejudicada, segundo dados oficiais.

A Defesa Civil de Santa Catarina em parceria com entidades que integram o Grupo de Ações Coordenadas determinou o atendimento imediato aos municípios, como o repasse de recursos e apoio para diminuir os danos. Da Agência Brasil.

A seca no Cone Sul pode ajudar na sustentabilidade dos preços dos grãos, que ontem experimentaram fortes oscilações positivas e negativas em Chicago. Num ano em que o crescimento chinês é uma incógnita, uma super produção poderia comprometer seriamente os preços internacionais. Argentina, Paraguai, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná ultrapassam facilmente a barreira dos 100 milhões de toneladas.

Algodão brasileiro enfrenta deságio no mercado.

Com cotações internacionais e demanda em declínio, o mercado de algodão enfrenta neste momento no Brasil um problema adicional: qualidade. De 10% a 15% da safra nacional está sendo classificada abaixo dos padrões acordados em contratos e, com isso, está recebendo níveis recordes de descontos no preço, segundo a Associação Nacional dos Exportadores do Algodão (Anea). Veja mais no Valor Econômico (para assinantes).

Soja experimenta viés de queda nas cotações de Chicago.

As cotações da soja perderam 30 cents de dólar por bushel hoje em Chicago, nos vencimentos de janeiro, março e maio. Amanhã é feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos. Mas os analistas dizem que a soja pode continuar caindo, apesar de já rondar perigosamente os 11 dólares por bushel, enquanto já esteve este ano em 14,50 dólares por bushel. NA BM&F, a soja caiu 1,42% para 25,63 reais a saca. O dólar sustenta as cotações internas, estando cotado, no final da tarde, a R$1,86.

Em Luís Eduardo, a cotação caiu para 40 reais a saca de 60 kilos.

Alta do dólar segura cotação da soja.

Dólar subindo por cinco sessões consecutivas, ultrapassa hoje a barreira de R$1,80. Boa notícia para os exportadores de grãos e frutas. Se a soja anda meio volátil, caindo aqui e lá, o dólar sustenta a cotação, com ganhos de mais de 8% no ano. Hoje a leguminosa foi cotada a R$41,00 em Luís Eduardo Magalhães.

Ritmo de ascenção nas cotações da soja.

A soja ultrapassa de novo o obstáculo do R$40,00 no mercado do Oeste baiano, depois das altas seguidas de ontem e de hoje. Chegou a ser comercializada a R$41,50 em Luís Eduardo Magalhães.

O dólar está caindo (R$1,73) mas o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, pessimista em relação aos estoques de passagem, foi o combustível das novas altas. Também existe migração de especuladores das bolsas que não param de cair em todo o mundo.

Grãos têm expressiva reação na bolsa de Chicago.

A terça-feira mostra forte recuperação para as commodities agrícolas. Na Bolsa de Chicago, os grãos fecharam o pregão noturno de hoje com expressiva alta encontrando sustentação principalmente no clima dos Estados Unidos.  
A preocupação vem com as áreas na região noroeste do Corn Belt – um dos principais pólos produtores norte-americanos – e com as lavouras próximas às margens do rio Missouri. 
Ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu relatório de acompanhamento de safra apontando que o plantio da soja chegou a 94%, e que 75% das lavouras de milho estão em boas ou excelentes condições. 
Entretanto, uma notícia divulgada ontem pelo Notícias Agrícolas mostra que embora os números  mostrem que a safra está indo muito bem, os agricultores dizem que não é exatamente isso que acontece. 
Em algumas regiões, por conta do excesso de chuvas no início da primavera norte-americana, os produtores tiveram que replantar uma grande parte da área. Agora, depois de outro forte período de 10 dias de fortes chuvas, o processo poderá ter que ser feito novamente.
Além disso, há ainda a previsão de que as temperaturas acima do normal podem se mover do norte para o sul das Grandes Planícies e também para o Meio -Oeste dos Estados Unidos em meados da semana que vem. Essas altas temperaturas poderiam comprometer o bom desenvolvimento das lavouras. 
Nesta terça-feira, além dos fundamentos positivos, os fatores externos também contribuem com as altas. O petróleo já ensaia uma recuperação e o euro volta a ganhar terreno frente ao dólar. Por Carla Mendes, do Notícias Agrícolas.

Seremos os maiores consumidores de café do mundo, em 2012.

“Neste ritmo, seremos, em 2012, os maiores consumidores do mundo. Seremos, portanto, os maiores produtores, exportadores e consumidores. A procura está tão grande também lá fora, que exportamos, nos últimos 12 meses, 33,7 milhões de sacas, reduzindo o estoque interno a níveis de risco”.

Palavras de João Lopes Araújo, presidente da Associação de Produtores de Café da Bahia, ontem, na abertura do 12º Simpósio.

De acordo com o presidente da Assocafé, a competitividade do produtor brasileiro chegou ao limite, e a produção não cresceu para atender o aumento de consumo per capta no país, que bate o recorde dos últimos 45 anos,  com 4,81 kg/pessoa ao ano, o maior desde 1965.

A situação já era prevista, segundo Araújo, porque a competitividade brasileira era aparente, mas não compensava o produtor. “Conseguíamos vender, com preço cada vez menor, mas, por falta de renda, não pagávamos nossos financiamentos, nem dávamos os tratos culturais adequados às lavouras”, relembrou.

Os preços compensadores registrados atualmente, de cerca de U$300 a saca, contra U$50 registrados nos piores momentos, não foram aproveitados por grande parte dos produtores. “Muitos, quando o preço alcançou o nível atual, já não tinham o que vender. O preço só subiu por falta de café no mercado e foi além do esperado”, disse.

Soja e dólar fecham sexta em baixa.

Dólar em queda no fechamento de hoje e recuo de até 15 pontos nas cotações da soja em Chicago não são duas boas notícias para o agronegócio. As afirmações da CONAB que teremos uma super-safra, puxada principalmente pela soja, bateu forte no ânimo dos compradores. E assim que acontece: vai chegando perto da colheita e os preços vão caindo. Quem não fixa negócios futuros, os pequenos produtores principalmente, acaba perdendo.

Soja cai mais um dia. Mas o viés é de alta.

Segundo o portal Notícias Agrícolas, as chuvas que ocorreram no último final de semana na Argentina atingiram apenas 40% das áreas de lavouras de soja, fazendo avançar 10% do plantio e faltam ainda 30% de área para semear. Previsão de chuvas para o próximo final de semana aos argentinos deve ser novamente mal distribuídas.

Da Argentina, o analista de mercado da AgriPAC, Pablo Adreani, afirma que as lavouras de soja precisam de chuvas regulares até os próximo 10 dias para que consigam recuperar o atraso do plantio e assim não sofrerem maiores perdas.

De olho no risco climático na América do Sul, as cotações da oleaginosa tendem a se sustentar no curto prazo, até as próximas quatro semanas, num cenário altista já que a demanda por grãos vinda principalmente da China continua muito forte no mercado internacional.

Ao longo da BR-020, no Oeste baiano, as lavouras de soja estão em processo vegetativo vigoroso, com chuvas espaçadas, mas regulares, atendendo à velha máxima de que bom é “água no pé e sol na cabeça”. Com insolação forte, a soja cresce mais rápida e livre de doenças fúngicas. Apenas em áreas localizadas, o milho mostra alguma deficiência hídrica. As lavouras de algodão já caminham para a conclusão do plantio e esse regime de chuvas mais espaçadas pode ser também muito bom para a cultura.

Exportação de milho entra embalada em 2010

As exportações de milho do Brasil crescerão mais de 10% neste ano em relação a 2008, superando 7 milhões de toneladas, e começarão 2010 embaladas, disseram fontes do mercado nesta segunda-feira.

Até meados deste mês, o Brasil havia exportado em dezembro 635 mil toneladas, segundo traders. Isso resulta em um volume exportado no acumulado do ano de 7,13 milhões de toneladas, contra 6,36 milhões de toneladas entre janeiro e dezembro do ano passado.

As exportações em 2009 foram fortemente baseadas nos programas de subvenção ao frete interno promovidos pelo governo.Se dependessem apenas das condições de mercado, com um câmbio desfavorável em boa parte da temporada, as vendas externas estariam praticamente inviabilizadas, observaram as fontes. As informações são do jornal Brasil Econômico.