Começou o espetáculo macabro da “gripezinha”

A alta movimentação por enterros no cemitério da Vila Formosa, que é o maior da América Latina e fica localizado na zona leste de São Paulo, foi destaque no jornal americano The Washington Post, nesta quinta-feira, 2, que publicou imagem de dezenas de covas abertas para receber vítimas fatais do coronavírus.

Na legenda da foto, o jornal lembrou que Jair Bolsonaro já tratou a doença como uma “fantasia”.

Não se assustem: essa é apenas a primeira fase. Depois virão as covas coletivas, pulverizados com cal virgem por todos os lados e pela incompetência de nossos homens públicos.

O Brasil saltou de 203 para 299 mortos por Coronavírus em 24 horas, segundo relato diário do Ministério da Saúde. Mas aí, no fim da noite de ontem, veio outra notícia: a estatísticas das secretarias de saúde dos estados elevava as mortes para 324.

Então a taxa de incremento das mortes foi de 55%. Se mantida essa taxa, nesta sexta-feira teremos o número de mortes pulando para 502. E no final da segunda-feira já teremos a soma de 1.870 mortes, com 664 por dia, já perto dos recordes de Itália, Espanha e Estados Unidos.

Basta mais uma semana para nos alinharmos com a tragédia que está acontecendo na Ásia, na Europa e na América do Norte.

Enquanto isso, “professoras” encomendadas vão ao Palácio da Alvorada pedir a Bolsonaro para liberar as escolas e o comércio, se necessário “com os militares nas ruas”.

Que os anjos do Senhor, com suas espadas flamejantes, afastem esse bando de malucos da nossa trajetória.