No dia do assassinato de Marielle: novas informações.

Bolsonaristas quebram placa de denominação da rua Marielle Franco.

O jornalista Luís Nassif informou que o condomínio de Bolsonaro, “Vivendas da Barra”, não tem interfone. A comunicação  com a portaria é feita por telefone fixo ou por celular. No caso da casa do Bolsonaro, é feita pelo celular. Nenhum bolsonarista até agora negou essas informações.

Portanto, apesar do relatório do Ministério Público do Rio de Janeiro, voltamos à estaca zero no assunto.

O Ministério Público do Rio informou que precisa de autorização do STF (Supremo Tribunal Federal) para periciar “o sistema” dos áudios que supostamente desmentem o depoimento do porteiro que mencionou Jair Bolsonaro no caso da morte da vereadora Marielle Franco.

A reportagem da revista Veja cita a matéria do jornal Folha de S.Paulo que “revelou que o MP não analisou a possibilidade de os arquivos terem sido apagados ou renomeados antes de serem entregues aos investigadores.”

A matéria da revista ainda sublinha que “o MP nega e afirma que não constam indícios de adulteração nos arquivos recebidos em CD pelo órgão no dia 15 deste mês – mas informa que o computador de onde saíram os arquivos não foi analisado.“Esse CD é compatível com a planilha física. Nada impede que o sistema seja periciado como um todo tão logo tenha autorização do STF.”

E tem mais: Elaine Lessa, esposa do miliciano Ronnie Lessa, enviou, do seu celular, no dia 22 de janeiro, uma imagem da planilha do porteiro, escrita a mão, que diz que o acesso de Élcio de Queiroz, o motorista do carro de onde os dois atiraram em Marielle, teve o acesso permitido ao condomínio por liberação do “seu Jair”.

Estamos diante de uma grande e cabeluda conspiração.