A Polícia encontrou na margem da estrada vicinal que liga o povoado de “Cantinho do Senhor dos Aflitos” à BR 135 (Rodovia que liga Barreiras à Riachão das Neves), o corpo do empresário do ramo de compra e venda de veículos, Carlos Aires de Santana, o popular Carlinhos, 47 anos, que estava desaparecido há 19 dias.
Equipes da Polícia Civil e Polícia Técnica se dirigiram para o local para fazer a remoção do corpo, que já está em avançado estado de decomposição. O perito criminalista Claudemiro Pires e sua equipe farão o trabalho pericial na área e posteriormente o encaminharão para o Departamento de Polícia Técnica.
Misteriosamente ele desapareceu após sair de casa com destino a empresa no último dia 11 em seu veículo Chevrolet/Cruze de cor branca. Por volta das 14h30 ele manteve o último contato com sua esposa Nilce Cássia Alves de Morais.
Ao tentar um novo contato aproximadamente as 20h do mesmo dia, não obteve sucesso, uma vez que, o seu aparelho estava desligado.
Nilce e Carlinhos tiveram dois filhos, uma menina, 17 anos, e um menino, 10 anos. Emocionada a esposa conta que procurou a polícia somente no segundo dia do desaparecimento, porque apesar da preocupação e do desespero, contava com a possibilidade dele reaparecer, uma vez que, viajava muito. Inicialmente foi ao posto policial do bairro Vila Brasil, onde recebeu instrução para recorrer à polícia civil.
O irmão de Carlinhos, Adelson Aires solicitou aos policiais que fossem até a loja do irmão para a averiguação de possíveis pistas. Os investigadores verificaram que o portão estava encostado e o cadeado e a porta do escritório abertos.
No escritório eles localizaram um pendriver que o mesmo usava em seu veículo, um facão sobre a mesa e uma maleta onde guardava vários documentos. Segundo a família, ele não ia a lugar algum sem ela.
Foi constatado também o desaparecimento de dois veículos, o Cruze que o empresário usava no dia do desaparecimento e um S10 de cor preta.
O caso vem sendo investigado pela 1ª Delegacia de Barreiras, atualmente comandada pelo delegado Joaquim Rodrigues.
Do blog Alô Alô Salomão




