A expressão latina “o tempora, o mores”, literalmente “oh tempos, oh costumes”, começo de um discurso do cônsul romano Marco Túlio Cícero, em 63 a.C., nos dispõe a entender o que está acontecendo no nosso cotidiano.
Quer dizer que o sujeito, indivíduo ou espécime, rouba os patrões, extorque os funcionários, desafia o Ministério Público e ainda posa de magnânimo, vestal da ética e dos bons costumes?
E ainda pretende torturar os leitores dos bloguinhos com notas à imprensa, em que a pouca prática com a língua portuguesa é explícita, quase pornográfica?
Que lamentável! É o famoso cu-de-burro, o sujeito mala e metido a besta. Seria demais dizer um apedeuta, um boçal, néscio, ignaro, beócio, desalumiado, com nuances de presunção, inépcia e com fortes indícios de lobotomia acidental? Um caso a ser estudado pelos especialistas em esquizofrenia?
Os costumes mudam com o tempo. Vemos sacanas de toda espécie posando de gentis homens, de cavalheiros. No entanto, no dizer do poeta Cazuza, o tempo não pára e prevejo um futuro de grandes novidades na carreira meteórica dessa pecinha rara e execrável de nossa sociedade.
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