Congresso Brasileiro do Algodão: Yara apresenta estudos de campo que trazem ganhos de até 35% na cultura

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Empresa também apresenta novas tecnologias e produtos já consagrados aos cotonicultores

A Yara apresenta, durante a 10º edição do Congresso Brasileiro do Algodão, que ocorre em Foz do Iguaçu (PR) de 1 a 4 de setembro, resultados de estudos que comprovaram ganhos de até 35% no rendimento operacional com o uso de suas tecnologias. Além do ganho de tempo, o programa Yara para algodão ainda proporciona um excelente equilíbrio nutricional para fazer o algodoeiro expressar todo seu potencial, simplificando a operação e aumentando a rentabilidade.

“A Yara regularmente realiza testes de campo e pesquisas em instituições para validação de suas tecnologias e obtenção da melhor eficiência agronômica e posicionamento dos programas nutricionais. A partir dos resultados, a empresa desenvolve soluções para todos os perfis de produtores, indo ao encontro do que o agricultor necessita para sua lavoura. Nossos programas nutricionais são mais eficientes e fáceis de aplicar, proporcionando alto rendimento operacional, aumento no potencial produtivo da lavoura e, consequentemente, mais lucratividade”, destaca Luciano Godoy, especialista agronômico da Yara.

A empresa também lança, durante o congresso, a tecnologia Turbo PROCOTE+S, fertilizante voltado à cultura do algodão com alta concentração de fósforo e enxofre prontamente disponíveis para a planta – o que permite um maior rendimento na operação de plantio. O enxofre é um nutriente muito importante para as plantas e essencial para formação de proteínas. Além disso, o produto também possui micronutrientes em todos os grânulos. Por conta destas características, ele é um importante ativador enzimático, que facilita a fotossíntese e melhora o índice de micronaire do algodão, aumentando a qualidade e a rentabilidade da lavoura.

“O Turbo PROCOTE+S é a garantia de fornecimento de enxofre na fase de estabelecimento do algodoeiro. Sua utilização em conjunto com o YaraBela, que também contém o nutriente, fornece de forma sustentada todo enxofre que o algodoeiro precisa durante o ciclo de plantio”, aponta Godoy.

Estudos de campo: mais produtividade e eficiência operacional no algodão

A tecnologia presente nos fertilizantes Yara proporciona ainda maior produtividade às culturas, conforme comprovado em trabalhos realizados na Fundação Bahia e Fundação Chapadão, comparando a utilização de nitrato de amônio (YaraBela) à aplicação de ureia na cultura do algodão. Os estudos demonstraram aumento médio de 18,8 a 23,6 arrobas por hectare de algodão em caroço com o uso do fertilizante da Yara.  Continue Lendo “Congresso Brasileiro do Algodão: Yara apresenta estudos de campo que trazem ganhos de até 35% na cultura”

Hoje, um seminário sobre logística do algodão.

Será realizado hoje, 13, o I Encontro Técnico de Logística Portuária, em Luis Eduardo Magalhães, no auditório da Fundação Bahia, a partir das 18h45, com o tema Exportação do Algodão Baiano pelo Porto de Salvador. Realizado pelo Terminal de Containers (TECON), em parceria com a Companhia das Docas da Bahia (Codeba), a Secretaria de Agricultura do Estado da Bahia (Seagri) e a Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa), o evento tem como objetivo apresentar a evolução do Porto de Salvador e seu entorno. O encontro pretende mostrar que atualmente o Porto de Salvador é a melhor opção para o escoamento das exportações do algodão do Oeste da Bahia. Estarão presentes os produtores da região, assim como os  representantes de fornecedores da cadeia logística: porto, transportadoras, empresas de desembaraço aduaneiro, especialistas em despacho de fretes e armadores.

O I Encontro Técnico contará com as palestras: “Verticalização da Produção no Oeste da Bahia”, ministrada pelo representante da Fundação Getúlio Vargas, Anderson Galvão;  “Panorama Logístico da Bahia: os avanços no setor portuário”, ministrada pelo presidente da Codeba, José Rebouças; e “A nova realidade do terminal de conteiners de Salvador”, ministrada pelo diretor executivo do Tecon, Demir Lourenço Júnior. Após as palestras haverá um espaço para debates acerca do tema.

A Bahia é o 2º maior produtor de algodão do Brasil e o Oeste baiano relaciona várias características que o fazem sobressair-se na produção: grande disponibilidade de terras, com excelente topografia, ideais para mecanização; luminosidade intensa; águas em abundância; e uma das maiores bacias hidrográficas do nordeste brasileiro.

A presidente da Abapa, Isabel da Cunha, destaca que esse  encontro técnico  irá tratar da exportação do algodão produzido no oeste da Bahia, assunto que interessa todo o setor produtivo:

“Segundo dados levantados, em 2010, 80% da produção da Bahia foi exportada pelo Porto de Santos, 15% pelo Porto de Paranaguá e menos de 1% pelo Porto de Salvador. Precisamos identificar as demandas dos cotonicultores da região para que possamos analisar as questões logísticas e as rotas, visando  a viabilidade de  exportar através do Porto de Salvador. Pelo fato de ser mais próximo do local onde o algodão é produzido, consequentemente  irá reduzir os custos, podendo assim, melhorar a rentabilidade  dos produtores de algodão da Bahia”.

Ao realizar o Encontro, o TECON Salvador e as entidades parceiras aproximam-se ainda mais dos exportadores da região e terão a oportunidade de mostrar que o Terminal de Salvador é uma alternativa cada vez mais viável e competitiva no escoamento do algodão baiano. Com a expansão do TECON, o Porto de Salvador conta com uma maior estrutura para receber novas cargas; novas linhas da CMA CGM e CSAV com destino direto para a Ásia; possibilidade de estufagem dos containers na origem ou em Salvador; opção de frete de retorno com o fertilizante; e  economia em 800 km de distância em relação ao Porto de Santos.

ABAPA promove certificação social e ambiental dos produtores.

A Bahia foi o primeiro estado do Brasil a iniciar o processo de certificação das propriedades que participam do Programa Socioambiental da Produção de Algodão (PSOAL).  Com o objetivo de orientar o cotonicultor, o PSOAL, está sendo implantado pela  Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), juntamente com a  Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), nas propriedades rurais.

O processo de certificação referente a safra 2010/2011, teve início no final de fevereiro e  está sendo realizada pelo órgão certificador, Intertek do Brasil. Inicialmente estão participando 13 propriedades, das quais dez já foram auditadas e conseguiram atingir índices que permitem a certificação. As demais  propriedades  serão auditadas até o final do mês de abril.

Segundo o coordenador do PSOAL na Bahia, o engenheiro agrônomo, Maurício Lopes,  com o início do processo de certificação está sendo evidenciado que as propriedades produtoras de algodão da região oeste estão respeitando as condições sociais trabalhistas. “O cotonicultor sabe a importância de um bom relacionamento com os funcionários. Não é só produção é o respeito ao trabalhador”, afirmou.

A metodologia implantada pela Abapa para desenvolver o PSOAL consiste em auxiliar  o produtor através de inspeções locais e entrevistas de campo, a realizar uma auto-avaliação das suas condições atuais, no que diz respeito ao cumprimento da legislação trabalhista vigente. “Através do preenchimento total de uma lista de verificação,  construída com base na legislação brasileira,     obtemos um relatório contendo as irregularidades e a partir disso, elaboramos um plano de melhorias a serem adotadas pelo produtor”, explicou Maurício.

Na realidade, a cultura do algodão de desenvolveu no Oeste baiano em cima da absoluta mecanização de tratos culturais e colheita mecânica do algodão. A mão-de-obra de baixa qualificação foi extinta das lavouras de algodão, trocada pela moderna tecnologia disponível. A certificação exigida pelos importadores passa por melhores condições trabalhistas e ambientais.