Em mais de 5h de prova, Franciosi recupera posições no Rally Dakar

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Em dia de superação, a dupla João Franciosi e Gustavo Gugelmin faz muitas ultrapassagens e enfrenta os trechos de areia pela primeira vez

Rally Dakar é sinônimo de superação para a dupla João Franciosi e Gustavo Gugelmin. Depois dos problemas durante a sétima etapa, a dupla teve que enfrentar os primeiros trechos com areia neste Rally Dakar. Ao todo, foram 5h28min29 de prova e a dupla do ASX Racing #384 terminou o dia na 35a colocação.

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“Esta foi a etapa mais difícil do Dakar. Largamos atrás dos caminhões e tinha muita poeira. Chegamos a parar várias vezes para poder ver a estrada e o caminho a seguir. Tomamos alguns sustos e quase saímos do trecho”, comenta João Franciosi, que está em seu primeiro Rally Dakar. “Foi uma prova muito técnica, mas havia me preparado psicologicamente para saber administrar isso. Foi muito longo, mais de 5h30 de prova”, destaca.

O trecho entre as cidades de Salta e Belén, na Argentina, teve 766 km, com 393 km de especial. Além de todas as dificuldades diárias da prova hoje, pela primeira vez nesta edição, a dupla encarou os primeiros trechos com areia. “Vínhamos muito bem até atolarmos no rastro dos caminhões, mas conseguimos sair rápido. Após disso, tivemos que procurar alterativas entre as dunas, pois não tinha como ficar no rastro dos veículos da frente. Depois vieram os trechos fora de estrada. O caminho era dentro do leito de rios com pedras enormes, muito difícil de passar. Tivemos que ter muita concentração para chegar até o final. Estou exausto”, desabafa Franciosi.

“Mas independente da nossa classificação no resultado geral, o importante é o resultado a cada dia. É a força de vontade de chegarmos a cada etapa. Não é só por nós. Por trás, tem toda uma equipe torcendo e querendo que a gente chegue”, afirma o piloto.
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Amanhã: Etapa 9 – 12 de janeiro
Belén – Belén (ARG)
Deslocamento: 111 km
Especial: 285 km
Total: 396 km

Um dia curto, mas muito difícil no Rally Dakar. O laço pela região de Belén será nas temidas dunas de Fiambalá. Serão muitos trechos fora de estrada, tanto em dunas com vegetação dispersa, quanto em terrenos mais duros e por leito de rios secos, que exigirão muita navegação. As altas temperaturas devem contribuir para as dificuldades deste dia.

Franciosi chega em 28º mirando o Top 20.

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O piloto eduardense João Antonio (Tonho) Franciosi consolidou hoje, durante a 6ª etapa do Rally Dakar, o 28º lugar na classificação geral da competição. A etapa percorreu um grande laço, de quase 600 km, saindo de Uyuni e voltando à mesma cidade no altiplano boliviano, com altitudes quase sempre acima de 4 mil metros, o que dificulta o bom funcionamento dos motores e traz consequências aos pilotos, como dor de cabeça e tosse constante. Segundo o piloto do carro #384, o objetivo é chegar ao final da competição, sempre mirando uma boa classificação entre os 20 melhores.

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Noventa e oito carros partiram hoje para a longa etapa. Só 82 chegaram. O multi-campeão do Dakar, o veterano piloto francês Peterhansel, da Peugeot, continua liderando a competição, seguido de perto pelos seus dois companheiros de equipe, Sebastien Loeb e Carlos Sainz.

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Amanhã, os competidores deixam a Bolívia e voltam para Salta, no norte argentino. No domingo, descansam, comemorando a metade da competição.

No sexto dia, o Rally Dakar foi todo dentro da Bolívia, com a passagem pelo famoso Salar de Uyuni, que é a maior planície de sal do mundo, com 10.582 quilômetros quadrados.

“Foi uma especial típica de Dakar, 542 km bem cansativos, com piso ruim, cruzamento de estrada, rio, pegamos areia e contornamos o Salar, com trechos e alta e baixa”, descreve o navegador Gustavo Gugelmin. Fomos costeando o Salar e foi muito prazeroso estar correndo com ele a nosso lado, aquela imensidão branca”, afirma.

Ao lado do piloto João Franciosi, a dupla ganhou sete posições, terminando o dia em 25º, com um total de 5h45min11 de prova. “Conseguimos uma posição melhor e subimos na classificação geral, encostando nos outros três que estavam à nossa frente. O ASX Racing se comportou muito bem, nem pneu furado tivemos”, completa Gustavo.

A prova foi realizada entre 3.500 e 4.200 metros de altitude, onde o ar fica ainda mais rarefeito. O ritmo e o terreno mudavam constantemente, alternando entre areia e pedras.

Etapa 7 – 09 de janeiro
Uyuni (BOL) – Salta (ARG)
Deslocamento: 440 km
Especial: 353 km
Total: 793 km

A etapa deste sábado marca a metade da prova e é a última antes do dia de descanso. A prova retorna para a Argentina, onde seguirá até o último dia. A chegada será na cidade de Salta, tradicional no roteiro da América do Sul. Mas o trecho será cansativo, com muitas travessias de rios e uma especial de 353 km.

“A altitude é um fator que influência muito, não só para o carro, mas para nós também. Na sétima etapa vamos andar na mesma altitude, ou ainda mais alto, e continuará a ser um dia difícil. Mas ainda bem que temos o descanso no domingo”, festeja Gugelmin.

Dakar: amanhã o pau quebra na maior competição automobilística do mundo.

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Nos carros, com 110 veículos inscritos, espera-se um pega monumental entre o “time dos sonhos da Peugeot”, que não vence desde 1990 e vai alinhar com seu 2008 DKR com tração 4×2. Os astros Stephane Peterhansel (11 vitórias, 6 delas de moto), Cyril Després (5 vitórias nas motos), Carlos Sainz (bicampeão mundial de rally WRC). A equipe vem reforçada por um estreante espetacular, o francês Sebastien Loeb, 9 vezes campeão mundial de rally WRC, que vai tentar repetir a façanha de Ari Vatanen, que estreou e venceu em 1987.

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Do outro lado do ringue o destaque é a Mini,  que tem o atual campeão, o príncipe-piloto Nasser Al Attiyah, o espanhol Nani Roma, vencedor nos carros em 2014, o temperamental local Orlando Terranova, 5º em 2013 e 2014, o estreante de peso Mikko Hirvonen, astro do WRC, o francês Eric Van Loon e o polonês Adam Malysz, multicampeão de esqui.

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O fanfarrão americano Robby Gordon estará na pista novamente com seu Gordini  4×2, com o compatriota Johnny Campbell, astro da Baja 1000 nas motos, como navegador. O outro piloto é o kovem Sheldon Creed, de 18 anos, o mais jovem competidor da história do Dakar, com o ex-piloto de motos Jonah Street como navegador.

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A Toyota também chega firme, com o sul-africano Giniel de Villiers, o saudita Yazeed Al-Rajhi, o holandês Bernhard ten Brinke, o francês Ronan Chabot, o polonês Marek Dabrowski e o checo Martin Prokop.

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A Ford alinha uma Ranger, que será pilotada pelo tricampeão espanhol e ex-piloto do WRC Xavier Pons.

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Os brasileiros estão na briga novamente, com os Mitsubihis ASX oficiais de Guilherme “Guiga” Spinelli, em dupla com o navegador Youssef Haddad, ao lado dos lusos Carlos Souza e Paulo Fiuza e dos brasileiros da Rallyart Brasil, João Franciosi e Gustavo Gugelmin, também com ASX. Os parananeses Jorge Wagenfuhr e Joel Kravtchenko alinham em um Mitsubishi Evo. Na subcategoria UTV estão o ex-piloto de motos Leandro Torres e o navegador Lourival Roldan.

 

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Nos caminhões, 55 no total, o favorito é o atual campeão Ayrat Mardeev, da Kamaz.

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Com 556 competidores de 60 países, o  maior evento fora-da-estrada do planeta começa de fato amanhã, dia 3 de janeiro:

03/01: Rosário (ARG) – Villa Carlos Paz (ARG)
Motos e Quadriciclos – Total: 632 Km – Trecho Cronometrado: 227 Km
Carros e Caminhões – Total: 662 Km – Trecho Cronometrado: 258 Km

04/01: Villa Carlos Paz (ARG) – Termas de Río Hondo (ARG)
Motos e Quadriciclos – Total: 786 Km – Trecho Cronometrado: 450 Km
Carros e Caminhões – Total: 858 Km – Trecho Cronometrado: 521 Km

05/01: Termas do Río Hondo (ARG) – Jujuy (ARG)
Motos e Quadriciclos – Total: 663 Km – Trecho Cronometrado: 314 Km
Carros e Caminhões – Total: 663 Km – Trecho Cronometrado: 314 Km

06/01: Jujuy (ARG) – Jujuy (ARG)
Motos, Quadriciclos e Carros – Total: 629 Km – Trecho Cronometrado: 429 Km
Caminhões – Total: 619 Km – Trecho Cronometrado: 418 Km

07/01: Jujuy (ARG) – Uyuni (BOL)
Motos e Quadriciclos – Total: 642 Km – Trecho Cronometrado: 327 Km
Carros e Caminhões – Total: 642 Km – Trecho Cronometrado: 327 Km

08/01: Uyuni (BOL) – Uyuni (BOL)
Motos, Quadriciclos e Carros – Total: 723 Km – Trecho Cronometrado: 572 Km
Caminhões – Total: 600 Km – Trecho Cronometrado: 295 Km

09/01: Uyuni (BOL) – Salta (ARG)
Motos e Quadriciclos – Total: 793 Km – Trecho Cronometrado: 353 Km
Carros e Caminhões – Total: 793 Km – Trecho Cronometrado: 353 Km

10/01: Dia de descanso em Salta (ARG)

11/01: Salta (ARG) – Belén (ARG)
Motos e Quadriciclos – Total: 766 Km – Trecho Cronometrado: 393 Km
Carros e Caminhões – Total: 766 Km – Trecho Cronometrado: 393 Km

12/01: Belén (ARG) – Belén (ARG)
Motos e Quadriciclos – Total: 436 Km – Trecho Cronometrado: 285 Km
Carros e Caminhões – Total: 396 Km – Trecho Cronometrado: 285 Km

13/01: Belén (ARG) – La Rioja (ARG)
Motos e Quadriciclos – Total: 561 Km – Trecho Cronometrado: 278 Km
Carros e Caminhões – Total: 763 Km – Trecho Cronometrado: 278 Km

14/01: La Rioja (ARG) – San Juan (ARG)
Motos e Quadriciclos – Total: 712 Km – Trecho Cronometrado: 431 Km
Carros e Caminhões – Total: 712 Km – Trecho Cronometrado: 431 Km

15/01: San Juan (ARG) – Villa Carlos Paz (ARG)
Motos, Quadriciclos e Carros – Total: 931 Km – Trecho Cronometrado: 481 Km
Caminhões – Total: 866 Km – Trecho Cronometrado: 267 Km

16/01: Villa Carlos Paz (ARG) – Rosário (ARG)
Motos e Quadriciclos – Total: 699 Km – Trecho Cronometrado: 180 Km
Carros e Caminhões – Total: 699 Km – Trecho Cronometrado: 180 Km

 

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Brasileiros abandonam Dakar na etapa de hoje

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Um dia para os brasileiros esquecerem no Dakar: a dupla Guilherme Spinelli e Youssef Haddad apareceu na lista de abandonos da 9ª etapa (De Iquique no Chile a Calama na Argentina), indicando o fim da participação na prova, ao passo que o navegador Eduardo Sachs, que forma dupla com o português Ricardo Leal, ficou na 32ª posição. O outro carro da equipe Mitsubishi Petrobras, com os portugueses Carlos Souza e Fiuza está agora em 8º lugar na classificação geral.

Apenas 68 carros, dos 143 que partiram no primeiro dia, estão na competição, faltando 4 etapas, uma prova de que o Dakar é uma máquina de destruir carros e pilotos.

O catariano Nasser firma-se na ponta
O catariano Nasser firma-se na ponta

Nani Roma (Mini), #300, campeão do ano passado, venceu a etapa de hoje. No entanto, o catariano Nasser Al-Attiyah (Mini) aumentou sua vantagem na primeira posição, estando agora a 23 minutos do segundo colocado, Giniel de Villiers (Toyota).

Dakar: Nasser ganha mais uma com Mini, mas Toyota segue na esteira.

O sul-africano segue de perto o ponteiro com sua Toyota
O sul-africano segue de perto o ponteiro com sua Toyota

Pouco a pouco a dupla do catariano Nasser Al-Attiyah e o inglês Matthieu Baumel (Mini All4 Racing) está consolidando a vitória no Dakar, a segunda de Nasser que foi campeão com o Volkswagen Touareg em 2011. Eles faturaram a 6ª etapa da categoria carros do Rally Dakar 2015, realizada nesta sexta-feira (08/01). Porém a dupla do sul-africano Giniel de Villiers e o alemão Dirk Von Zitzewitz (Toyota Hilux) mostra que não vai entregar o jogo fácil. Chegaram na cola dos líderes, mesma posição que ocupam na classificação acumulada. Sem grandes ambições de vencer na geral, devido aos problemas na primeira etapa, a dupla do espanhol Nani Roma e o francês Michel Périn (Mini All4 Racing) completaram o pódio.

Brasileiros

A dupla dos brasileiros Guilherme Spinelli e Youssef Haddad (Mitsubishi ASX Racing Diesel) está fazendo uma prova de recuperação. Eles terminaram o dia na 18ª posição.
Seus companheiros de equipe, os portugueses Carlos Sousa e Paulo Fiuza, terminaram o dia na 13ª posição e estão em 8º na classificação geral.

Classificação da 6ª etapa – Carros (extraoficial): Continue Lendo “Dakar: Nasser ganha mais uma com Mini, mas Toyota segue na esteira.”

Dakar: único carro brasileiro no rali se aproxima do Top 10.

Foto de Gustavo Epifanio: Guilherme Spinelli leva rali na manhã para ficar entre os top10 da edição 2014.
Foto de Gustavo Epifanio: Guilherme Spinelli leva rali com prudência para ficar entre os top10 da edição 2014.

O oitavo estágio da edição de 2014 do Rali Dakar entre os carros foi dominado pela Mini. A vitória nesta segunda-feira (13) ficou com a dupla Nasser Al-Attiyah/Lucas Cruz. Os representantes do carro 301 completaram o longo trecho entre Salta, na Argentina, e Calama, no Chile, em 2h32min57s, contando ainda com passagem por Uyunu, na Bolívia.

A vitória, contudo, não veio de forma fácil. A vantagem dos vencedores do dia para os parceiros de equipe Stéphane Peterhansel e Jean Paul Cottret, que cruzaram a linha de chegada na segunda colocação, foi apenas de 1min12s.

No terceiro lugar, não tão longe dos líderes da Mini, aparece a SMG de Carlos Sainz/Timo Gottschalk, com desvantagem de 2min36s para o tempo dos melhores desta segunda. Orlando Terranova/Paulo Fiuza, com outra Mini, fechou no quarto posto, com a dupla Krzysztof Holowczyc/Konstantin Zhiltsov, surpresa do dia, na quinta posição.

A liderança depois de oito estágios continua nas mãos de Nani Roma/Michel Perin, também da Mini. Sexta dupla a chegar em Calama, o duo agora tem 31min53s de vantagem para Peterhansel/Cottret. A terceira colocação no agregado ainda está com Giniel de Villiers/Dirk von Zitzewitz, da Toyota, com Terranova/Fiuza em quarto e Al-Attiyah/Cruz em quinto.

Única equipe brasileira na disputa, a dupla Guilherme Spinelli/Youssef Haddad, da Mitsubishi Petrobras, conseguiu o 11º tempo na oitava especial, e agora ocupa a 14ª posição na soma dos tempos, com desvantagem de 3h57min26s para os líderes. Do site Grande Prêmio, do MSN Esportes.

Dakar interrompido pela chuva

Robby GordonO maluco Robby Gordon e seu Hummer voador foram os vencedores da 12ª etapa do Rally Dakar, após percorrer um pouco mais de 53 km. A rota de hoje ligava as cidades de La Rioja e Fiambalá, na Argentina, mais foi interrompida por uma chuva violenta que fez a água de dois rios do deserto adquirirem volume instantaneamente.  A classificação acumulada não teve modificações, pois a diferença de tempos no trecho foi pouca: Peterhansel continua na frente, seguido Giniel de Villiers, Novistiky, Nani Roma e Orlando Terranova. Peterhansel tem 59 minutos de vantagem sobre o segundo e já está administrando a corrida.

Amanhã, o trecho entre Fiambalá e Copiapó, no Chile, com 319 km contra o relógio, mais 396 km de deslocamentos. Uma verdadeira maratona.

Francês obtém vitória inédita na 8ª etapa do Dakar.

dakarGuerlain Chicherit, francês, ex-campeão de esqui e competidor desde 2005 no Rally Dakar, foi o fita azul de hoje na competição entre Salta e Tucaman, 8ª etapa, no deserto argentino. O buggy de Chicherit tem um potente motor Chevrolet V-8 de 350 hp para deslocar seus 1.400 kilos. Um verdadeiro foguete. Com a vitória, o francês alcançou a quinta colocação na competição.

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Mitsubishi é o carro oficial do Dakar

Maior competição off-road do planeta contará com os modelos L200 Triton e Pajero Dakar especialmente preparados para a organização da prova

Foram doze vitórias no maior rali do mundo, comprovando toda a força, resistência e tecnologia dos veículos. Agora, a Mitsubishi Motors dá mais um grande e pioneiro passo e torna-se o veículo oficial da organização do Rally Dakar.

Em janeiro de 2013, a marca dos três diamantes embarca em uma prova de mais de 9.000 quilômetros entre Peru e Chile, transportando com segurança e muito conforto toda a equipe do Rally Dakar, responsável pelo trajeto, fiscalização e organização da prova.
“Depois de muitos meses de preparação, o Rally Dakar está pronto para começar em Lima e ser o primeiro evento esportivo de 2013. E, para esta edição, nós da organização, vamos nos beneficiar do apoio direto da Mitsubishi Motors do Brasil com os veículos 4×4”, explica Etienne Lavigne, diretor geral do Rally Dakar. “A frota de veículos vai ser um dos elos essenciais da organização e contribuirá, sem dúvida, para o sucesso do evento. Entre Lima e Santiago, passando por três países, os veículos irão rodar mais de 9.000 quilômetros, dia e noite, em diversas condições, a fim de nos ajudar em diversas tarefas de organização do Rally Dakar”, completa Etienne Lavigne, que esteve pessoalmente no escritório da Mitsubishi Motors em São Paulo para formalizar a parceria.
Para a competição, foram preparados 43 veículos L200 Triton e Pajero Dakar. Alguns deles receberam equipamentos de segurança iguais as de um carro de competição, como gaiolas de proteção e itens homologados pela FIA, já que enfrentarão o mesmo trajeto dos competidores, nas mais duras condições entre dunas, estradas e montanhas.

Fotos de Alexandre Socci.

Dakar chega ao final. Peterhansel confirma vitória.

Robby Gordon, com seu Hummer H3, o carro mais rápido da competição, chegou a ganhar etapas, como a de hoje, mas andou se perdendo e tombando. Acabou disputando sob recurso as etapas finais, sem chance de vitória. Foto publicada em webventure.com.br.

Foram apenas 29 quilômetros de especial para Stéphane Peterhansel chegar ao seu décimo título no Dakar. O francês conduziu seu Mini (preparado pela BMW), entre as cidades de Pisco e Lima, em 25min55s.
O campeão desbancou os seus principais rivais e terminou o rali com uma vantagem de mais de 40 minutos sobre Nani Roma, vice-campeão do rali, na classificação geral. A equipe Mini foi criada este ano, pela BMW, para vencer o Rally Dakar, o que efetivamente ocorreu. O protótipo visa promover o Mini de rua, que na realidade tem pouco a ver com o chassi tubular do carro de competição.
O espanhol, que passou boa parte desta última semana a aproximadamente 20 minutos atrás do francês, teve um atraso significativo na especial de ontem, dando adeus à pretensão de título.
O polonês Krzysztof Holowczyc, que despontou inicialmente com rival nas primeiras etapas, caiu de rendimento na metade final do Dakar, por conta de problemas mecânicos – pela mesma razão, o atual campeão Nasser Al-Attyah abandonou a competição.
Outro potencial rival de Peterhansel, o norte-americano Robby Gordon, chegou a ameaçar a liderança do francês, mas o piloto dos Estados Unidos afastou-se da disputa pelo campeonato nas últimas especiais e ainda correu o restante da competição sob a ameaça de ser desclassificado de vez.
Nascido no pequeno município de Vesoul, Peterhansel já havia levado os títulos nas motos em 1991, 1992, 1993, 1995, 1997 e 1998 – todas pela Yamaha – e nos carros em 2004, 2005 e 2007 – pela Mitsubishi.
Jean Azevedo finalizou sua participação no Dakar com o 13º melhor tempo. Pela primeira vez competindo com uma picape Nissan, o brasileiro cravou exatos 28 minutos ao cruzar a linha de chegada – pouco mais de 5 minutos de defasagem sobre o tempo de Robby Gordon, vencedor de hoje.
Na classificação geral, Jean terminou em 23º. O piloto chegou a figurar entre os quinze mais rápidos, mas tomou uma dura penalidade – 5 horas – por conta de uma atraso durante a chegada na 10º etapa. Informações da Web Venture, onde o leitor pode encontrar a cobertura completa do Dakar. 

Voa o líder do Dakar.

Stephane Peterhansel, líder do rally Dakar até a oitava etapa (hoje estão correndo a nona, entre Antofagasta e Iquique) com seu valente MINI. Guilherme Spinelli quebrou seu Mitsubishi Lancer e André Azevedo continua em 10º com seu Tatra.

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Atrás de Robby Gordon (Hummer) e de Stephane Peterhansel (Mini), o espanhol Nani Roma (Mini) assumiu o terceiro lugar na nona especial do Dakar 2012. Roma terminou 8’37 “atrás do vencedor do dia. O motorista quarto colocado, Krzysztof Holowczic, veio em 10’39 “atrás do americano. Na classificação geral, os dois estão em ordem inversa: o piloto polonês é o terceiro, 16’49 “atrás do líder e o espanhol é o quarto, 19’26” atrás do líder.

Veja a apresentação do Mini All4 Racing, montado pela BMW e que está fazendo sucesso neste Dakar Argentina-Chile-Peru.

Um dia mau para o brasileiro Spinelli no Dakar.

O Mini do polonês, fita azul da grande competição de 9 mil km, que vai terminar em Lima, no Peru.

O piloto brasileiro Guilherme Spinelli perdeu 42 minutos em relação aos ponteiros, na etapa de ontem do Rally Dakar, chegando em 38º lugar, com seu Lancer Mitsubishi de 300 HP. Mesmo assim, Guiga Spinelli permanece em 14º lugar na classificação geral, com 49 minutos de atraso em relação aos líderes,  Holowczyc, da Polônia,  e Fortin, da Bélgica, com seu Mini Morris. Guilherme corre na categoria protótipos a gasolina, enquanto os ponteiros, com carros de fábrica, competem na categoria diesel, mais potentes.

Em uma etapa muito disputada, a dupla formada pelo espanhol Juan “Nani” Roma e o francês Míchel Perin (Mini) foi a mais rápida. Peterhansel teve problemas, e a liderança passou para o Mini do polonês Krzysztof Holowczyc, que forma dupla com o belga Jean-Marc Fortin.

Para os carros, a terça-feira 3 de janeiro começou com o mesmo longo deslocamento das motos, com 293 km, mas com uma especial de 208 km, 62 km mais curta.

O grupo dos cinco primeiros manteve um ritmo alucinante, com várias alternâncias pela disputa da vitória na especial. O Hummer de Nasser largou e chegou na frente, mas quem fez os dois melhores tempos foram dois Mini. O espanhol Juan “Nani” Roma foi o mais rápido, 1min09s à frente do polonês Krzysztof Holowczyc, seguidos de Nasser, do Toyota de Ginel De Villiers e do Hummer de Robby Gordon. Peterhansem foi o sétimo colocado.

O rally: uma corrida maluca, no meio de desertos sem fim, com grandes deslocamentos entre um ponto e outro da competição. 

Entre os brasileiros, desta vez a dupla Jean Azevedo e Emerson Cavassim (Navarro) foi melhor, terminando na 18ª colocação. Guilherme Spinelli e Youssef Haddad (Lancer) vinham entre os dez primeiros, mas tiveram problemas e completaram o dia apenas na 38ª colocação.

Com este resultado, Peterhansel foi superado por Holowczyc e mais três carros na classificação acumulada. Gordon, De Villiers, Roma e Nasser vêm no seu encalço. Spinelli caiu para 14º, e Jean é o 16º.

Veja a classificação geral dos carros após três etapas:

1º Holowiczyc/Fortin (Mini): 05:51:06 
2º Gordon/Campbell (Hummer): + 00:54 
3º De Villiers/Von Ziztewtiz (Toyota): + 01:40 
4º Roma/Périn (Mini): + 01:50 
5º Peterhansel/Cottret (Mini): + 02:41 

14º Spinelli/Haddad (Lancer): + 49:37
16º Azevedo/Cavassin (Navarro): + 56:40

Brasileiro chega em 11º no primeiro dia do Dakar.

Surpresa no começo do Rali Dakar na competição dos carros. Após 57 km de trecho cronometrado da primeira especial da competição, com percurso total entre Mar del Plata e Santa Rosa de la Pampa, a vitória ficou com Leonid Novitskiy. Ao lado do navegador alemão Andreas Schulz, o russo levou o Mini da equipe X-Raid à ponta após marcar 32min12s em um estágio bastante equilibrado, como já era previsto.
A prova contou com várias mudanças na liderança entre as cidades de Quequén e Energia, que sediaram o trecho cronometrado. No começo da especial, o atual campeão da prova, Nasser Al-Attiyah, comandou a classificação, seguido pelo seu companheiro de equipe, o norte-americano Robby Gordon. Entretanto, Nasser enfrentou problemas mecânicos ao longo do estágio e ficou pelo caminho. Gordon também perdeu tempo e deixou as primeiras posições.
Daí por diante, o domínio da prova ficou nas mãos do esquadrão da Mini X-Raid. Novitskiy, Kryzsztof Holowczyc, e o campeoníssimo Stéphane Peterhansel se revezaram na ponta ao longo da especial. Melhor para o russo, que cruzou a linha de chegada sendo apenas 5s mais rápido que Holowczyc. Peterhansel, que luta pelo seu décimo título no Dakar, o quarto nos carros, fechou o top-3 da Mini com apenas 9s de desvantagem para o vencedor Leonid.
Giniel de Villiers teve boa participação no primeiro estágio e completou os 57 km de trecho cronometrado em quarto. O sul-africano levou sua Toyota da equipe Overdrive ao top-5 com apenas 15s de desvantagem para o líder Novitskiy. Robby Gordon ainda conseguiu se recuperar no fim e finalizou em quinto

Entre as duplas brasileiras que disputam o Rali Dakar em 2012, Guilherme Spinelli e Youssef Haddad conquistaram a melhor colocação. O atual duo bicampeão do Rali dos Sertões levou o Mitsubishi Lancer à 11ª colocação, completando o percurso em 34min25s, 2min20s mais lento que o líder da competição. Jean Azevedo e Emerson ‘Bina’ Cavassin terminaram o primeiro dia de prova na 26º posição com um Nissan Navarra, distante 5min17s de Novitskiy.

Guiga Spinelli esteve na Bahia Farm Show, no ano passado, promovendo, com seu Lancer, os carros da Mitsubishi. Veja no link matéria sobre a visita do campeão, que foi recepcionado por Zuba Brandão.

Sexta começa o Dakar. São 24 brasileiros competindo, um com carro flex.

O Brasil conta com 24 competidores inscritos nesta segunda edição do Dakar 2010 Argentina Chile, rali de  velocidade que será iniciado na próxima sexta-feira, 1º de janeiro, em Buenos Aires. Formado por pilotos de carros, caminhões, motos e quadriciclos, além de navegadores, o grupo brasileiro tem desde nomes consagrados a novatos no Dakar. O maior contingente nacional está na categoria Carros, cuja predominância de equipamento é da marca Mitsubishi.
Dentre todos, Klever Kolberg é o mais experiente, visto que participará pela 22ª vez do Dakar. Ele e o navegador Giovanni Godoi integram a equipe Valtra Dakar Eco Team, cujo veículo é um Mitsubishi Pajero Sport Flex, movido a etanol. O tanque do carro comporta 650 litros e Klever deixou São Paulo no dia de Natal, seguindo para Buenos Aires, pilotando o carro de competição. Foram 2.600 km até a capital argentina e o abastecimento completo do tanque levou 32 minutos.

Maurício Neves e Clécio Maestrelli vão disputar o Dakar com o Volkswagen Race Touareg 2, modelo inscrito pela equipe Team JBM Stradale Off Road. Pelo Team Garland Motor Sports, Jean Azevedo e Youssef Haddad estarão no rali com um Mitsubishi Pajero. Guilherme Spinelli disputará o Dakar pela mesma equipe, com um modelo Mitsubishi Racer Lancer. Seu navegador será o português Filipe Palmiero.
A marca Mitsubishi também foi a escolhida pela dupla formada por Julio Bonache e Lourival Roldan, mas a opção recaiu sobre o modelo L200 Evolution. A equipe é a Team 4WD Jaton Racing. Sven Fischer e João Stal defenderão as cores da equipe BP Brasil com uma Mitsubishi Pajero TD 2007. O paraense Sergio Williams, 49 anos, e o paulista Rodrigo Konig, 32, realizam o sonho de competir no Dakar e o farão pela equipe formada pelo piloto, a Williams Rally, a bordo de um Jeep da marca Troller. A equipe Rally Brasil preparou uma Mitsubishi Pajero Full para o campeão mundial de cross country de 2001, Reinaldo Varela, que terá como navegador Erley Ayala.

Touareg, o vencedor de 2009.

A briga na ponta – A próxima edição do Rally Dakar Argentina-chile, Stephane Peterhansel, nove vezes campeão do Dakar (seis em moto e três em carros) quer ganhar novamente. Agora, dentro da X Raid com uma BMW X3, o francês pretende brigar com Sainz e seus companheiros de equipe: “Nossa tarefa será tornar as coisas o mais difícil possível para os Touareg da Volkswagen e posso dizer que acredito que as coisas no próximo Dakar não serão tão fácil como todo mundo acredita para eles. Nossa equipe é muito profissional e junto a Chicherit e Nani Roma tentaremos estar na frente. Este será nosso trabalho”.