Salvador: sobe para nove o número de comunidades com sirenes acionadas após mais de 150mm de chuvas em 72h.

Fortes chuvas em Salvador causam alagamentos e deslizamentos de terra |  Jornal Correio

A Defesa Civil de Salvador (Codesal) elevou para nove o número de comunidades que tiveram sirenes acionadas nesta quarta-feira (22) após o nível de risco ser classificado como alerta máximo devido às chuvas contínuas na capital baiana. Mais cedo, a Codesal já tinha acionado a sirene em quatro comunidades e antes a cidade já tinha ficado em estado de alerta máximo. O volume pluviométrico acumulado chegou a 150 milímetros em 72 horas, enquanto a média histórica para todo o mês é de 91 mm.

Fortes chuvas deixam Salvador em alerta máximo | Jovem Pan

As sirenes foram ativadas nas comunidades de Mangabeira, em Cajazeiras; Vila Picasso, na Capelinha de São Caetano; Voluntários da Pátria, no Lobato; Moscou e Creche, em Castelo Branco; Mamede, no Alto da Terezinha; Bosque Real e Olaria, em Sete de Abril; e Irmã Dulce, em Cajazeiras VII.

Com chuva forte, Salvador registra novos deslizamentos | Agência Brasil

Os maiores volumes de chuva em 72 horas foram registrados em Boca da Mata, com 209,6 mm; Nova Brasília, com 196,2 mm; Cajazeiras VII/Mangabeira, com 180,6 mm; Águas Claras, com 173,8 mm; e Cajazeiras VIII, com 165,8 mm.

Durante vistoria no Subúrbio com o prefeito Bruno Reis, o diretor-geral da Codesal, Sosthenes Macêdo, comentou sobre a intensidade das precipitações. “Ou seja, muita chuva em curto espaço de tempo. Em Boca da Mata, por exemplo, já tem mais do dobro do que era esperado para o mês todo em apenas 72 horas”, afirmou Macêdo.

Salvador entra em alerta máximo por chuvas intensas; confira | Jornal  Correio

A inspeção contou com representantes de órgãos municipais do Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil, incluindo as secretarias de Manutenção e de Infraestrutura e Obras Públicas. Participaram também a Empresa de Limpeza Urbana, a Companhia de Desenvolvimento Urbano, a Superintendência de Obras Públicas e a Diretoria de Iluminação Pública.

Macêdo orientou a população sobre os riscos de deslizamentos devido ao solo encharcado. “Então as pessoas precisam ficar atentas e se afastar imediatamente da condição de risco. As pessoas podem acionar o 199 e aguardar a vistoria de um técnico da Codesal, um engenheiro, um arquiteto, um geólogo, que possa fazer a vistoria e garantir assim a sua segurança. A Defesa Civil continua atendendo em regime de plantão 24 horas por dia”, frisou.

A previsão para esta quinta-feira (23) indica céu nublado com chuvas moderadas a fortes e rajadas de vento durante todo o dia. Na sexta-feira (24), o tempo permanece nublado com chuvas moderadas.

As maiores rajadas de vento desta semana foram registradas nos dias 20 e 21 de outubro, atingindo 62,6 km/h na Boia Meteorológica da Barra, da estação Simcosta. Nesta quarta-feira (22), o mesmo ponto registrou rajadas de até 58,7 km/h.

A partir de sexta-feira (24), a intensidade dos ventos deve diminuir gradualmente. As fortes rajadas dos últimos dias estão associadas a um sistema de alta pressão próximo à costa, que intensifica os ventos na região litorânea de Salvador.

Do Bahia Notícias, editado, com imagens de outros veículos da Capital

Chuvas obrigam quase 8 mil pessoas a deixarem suas casas no RS.

Chega a 18 o número de municípios que decretaram estado de emergência.

As fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul nesta semana provocaram o deslocamento de quase 8 mil pessoas, que foram obrigadas a deixar suas casas para se abrigar em outro local devido ao risco provocado por enxurradas e alagamentos.

Chega a 121 o número de municípios que registraram algum tipo de ocorrência pelo mau tempo, dos quais 18 decretaram estado de emergência, segundo o balanço mais recente da Defesa Civil gaúcha, divulgado na manhã deste sábado (21). Até o momento, apenas Jaguari, no sudoeste gaúcho, declarou calamidade pública.

De acordo com os dados oficiais, há no momento 1.914 pessoas em abrigos e 6.058 na casa de parentes ou amigos. Uma pessoa está desaparecida, e continua em três o número de mortes provocadas pelos temporais. Há o registro ainda de um ferido.

As forças de segurança estaduais resgataram 731 pessoas e 137 animais até o momento, informou a Defesa Civil. Entre os resgatados, estão os funcionários de um hospital municipal em Paraíso do Sul, na região central do estado, que ficaram isolados após a queda de uma ponte.

Neste fim de semana, o céu se mantém encoberto em parte do estado, incluindo na capital, Porto Alegre, onde há chance de pancadas isoladas, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Uma frente fria continua a avançar em direção ao sul do Brasil pelo oceano, provocando fortes rajadas de ventos que chegam a 70km/h, sobretudo no litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, de acordo com o Inmet. Não há, contudo, alertas meteorológicos divulgados para a região sul no momento.

Ao menos oito rios do estado encontram-se com nível acima da cota de inundação, alguns com o nível ainda em lenta elevação, como os rios Uruguai e Jacuí.

Alertas

A Defesa Civil gaúcha disponibiliza um serviço de alertas meteorológicos por celular. Para se cadastrar, é preciso enviar o CEP da localidade por SMS para o número 40199. Em seguida, uma confirmação é enviada. Também é possível se cadastrar via aplicativo Whatsapp, enviando uma mensagem para o número (61) 2034-4611 ou clicando aqui.

O governo do RS disponibiliza também outros serviços de informação em tempo real, como o painel que informa a situação das estradas gaúchas.

Defesa Civil alerta: chove forte na Bahia nas próximas 72 horas.

Às 19h25m desta noite a Defesa Civil informou através de mensagem de celular alerta de chuvas fortes em toda a Bahia e especialmente em Luís Eduardo Magalhães e Barreiras. O risco é moderado, diz a mensagem. Mas com o terreno completamente encharcado pelas chuvas de quinta e sexta-feira pode se esperar de tudo.

Ontem o Rio São Francisco atingiu vazão máxima e já está perto de invadir municípios ribeirinhos. O reservatório da Hidrelétrica de Sobradinho ultrapassou 24% de sua capacidade e pode atingir os emblemáticos 30%, com que terminou a estação de chuvas 2016-2017, em uma semana.

Parte da pista da BR-172, próximo a uma ponte e entre as cidades de Santana e Serra Dourada, no oeste da Bahia, cedeu nesta quinta-feira (8) por conta da chuva que atinge a região.

De acordo com a Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), o tráfego de veículos no local precisou ser interditado. Entretanto, não há detalhes de quais vias servem como alternativas para os motoristas.

2,3 milhões de baianos sofrem com a seca

Dos 266 municípios pertencentes ao semiárido baiano, 199 já decretaram situação de emergência por conta da seca, considerada a pior dos últimos 30 anos. De acordo com um levantamento feito pela Coordenação Estadual de Defesa Civil (Cordec), até o início de abril, mais de 2,3 milhões de moradores das zonas rurais da região têm sido impactados pelas consequências da longa estiagem na Bahia. Segundo o coordenador-geral da Cordec, Salvador Brito, a falta de chuva já dura mais de um ano, o que gera gravidade econômica e, por consequência, social para a toda a população do sertão baiano.

“O clima nessa região, em geral, já é seco por natureza. Desde 2011 não temos chuvas satisfatórias. A de março [do ano passado] não foi boa; a do inverno foi chuvinha fina, que molhou um pouco a terra, mas não formou nenhuma reserva de água. De lá para cá não choveu mais e cada dia que passa a situação se agrava”, afirmou em entrevista ao G1.

Ainda segundo o Coordenador, como não houve plantação em março último, o estado ficará sem safra de feijão, mandioca e o milho, um dos produtos mais procurados durante a festa de São João, típica da Bahia. Por conta da falta de oferta no mercado, o preço desses itens deve aumentar consideravelmente no período. “Eu nunca vi, na minha vida, nada desse jeito. Esse ano está demais, uma crise terrível e está geral. Tem falta de água, não tem serviço para nós e eu não sei o que vai acontecer com a nossa vida não”, comentou o agricultor Lauro Silva de Ribeirão de Bate-Pé, distrito de Vitória da Conquista, no sudoeste baiano.

Em nota, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) informou que destinou cinco mil cestas de alimentos às vítimas do fenômeno na Bahia. A pasta informou ainda que serão encaminhados ao Estado duas mil toneladas de feijão, mil toneladas de arroz e 1 milhão de litros de suco de laranja.

Do portal Bahia Notícias.

E a farinha de mandioca, MDS? Baiano não come sem farinha de mandioca.

O Instituto Climatempo afastou a possibilidade de chuvas nos próximos dias para Luís Eduardo Magalhães e região.

Seca causa situação de emergência em 75 municípios baianos.

Nas zonas rurais de Andaraí, Juazeiro e  Castro Alves, a população passa sede, o gado morre pelos pastos e a agricultura familiar amarga perda de até 100%. A seca que castigou a Bahia ano passado, sobretudo na região do semiárido, entrou em 2012 assolando comunidades das regiões norte, nordeste, centro-oeste e sudeste.

Até a última sexta-feira, 75 municípios tiveram a situação de emergência reconhecida e decretada pela Defesa Civil estadual (Cordec). No final de 2011, esse número chegou a 123, o que não significa uma melhora do quadro, pois muitas destas cidades tiveram apenas expirado o prazo médio de 90 dias do decreto, e aguardam avaliação para a prorrogação.

Na região do semiárido, a mais atingida, o período seco tende a se estender até maio. “É esperada para os próximos meses uma expressiva redução nos volumes das chuvas na região. Ainda assim, não se descarta a possibilidade de ocorrer eventos isolados de chuvas mais intensas, nos meses de março e abril, o que não será suficiente para suprir o déficit registrado nos últimos anos”, avalia o coordenador de monitoramento do Instituto do  Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Eduardo Topázio.

Evidência preocupante é a barragem de Mirorós, que atende a quatro cidades da microrregião de Irecê (mais de 200 mil habitantes). Segundo informações da Empresa Baiana de Água e Saneamento (Embasa), o volume de água está abaixo de 10% da capacidade desde outubro passado, chegando a um nível de alerta. Do jornal A Tarde, que tem a lista completa dos municípios em estado emergencial.