General afirma que bolsonaristas tem “deficiência cultural”.

Paulo Chagas é convidado para comandar Odebrecht no DF: "Bela tarefa"

O general da reserva do Exército Brasileiro Paulo Chagas usou as redes sociais para tecer duras críticas a bolsonaristas. Em um texto publicado no X, antigo Twitter, o oficial escreve que o perfil desses eleitores se enquadra em dois tipos: o “do cão que ladra, mas não morde, ocultos atrás de codinomes” e o outro, que, segundo ele, sofre de “deficiência cultural e cognitiva, expressa na dificuldade de articular ideias minimamente coerentes”.

Cercado de bolsonaristas na ceia de Natal, ouvi várias afirmações do tipo “o País está quebrado com Lula”, “odeio esses comunistas” e outras saliências do gênero. Só não aguentei quando um bozopata afirmou: “Ele (Jair Bolsonaro) cometeu vários erros, mas nunca soube que era ladrão.”

Foi o momento em que saltei das botinas e fiz uma breve e educada relação de malfeitos, como segurar as vacinas na pandemia para conseguir uma propina na aquisição; a venda de estatais por uma parcela do seu valor; os pix sem origem que sustentaram o movimento golpistas e outros quetais. Acompanhados ao final, já sem educação nenhuma, de classificações como “ladrãozinho miudeiro”, “malandro descuidista de rodoviária”, “mequetrefe”, “criador das rachadinhas” e outros. 

Ficaram todos muito sérios, olhando na minha direção, pensando: “o velhinho finalmente assumiu o período da caduquice”.

Luís Eduardo Magalhães será, novamente, em 2026 o único município da Bahia em que um bolsonarista vai ganhar. A vergonhosa exceção confirma a regra.