Tag: democracia
Uma dose de alta letalidade para o eleitor entre os pré-candidatos

Marina Barbosa, Geraldo José Rodrigues Alckmin (o patrão do Paulo Preto), Henrique Meirelles, Joaquim Barbosa. Estamos recebendo uma dose quase letal de mais do mesmo. Os ditos cujos indigitados pré-candidatos à Presidência da República – até Temer diz que vai também – estão apenas viajando na maionese, como diz o velho adágio popular. Agora um pouquinho mais excitados, molhadinhos diríamos, com a prisão de Lula da Silva.
Veja quem mais deixou o Governo Federal, neste dia 7, para concorrer a cargos eletivos:
Ricardo Barros (PP) – Ministério da Saúde – reeleição para a Câmara
Maurício Quintella (PR) – Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil – Senado
Mendonça Filho (DEM) – Ministério da Educação – reeleição para a Câmara ou governo de Pernambuco
Marx Beltrão (MDB) – Ministério do Turismo – Senado
Osmar Terra (MDB) – Ministério do Desenvolvimento Social – reeleição para a Câmara
Fernando Coelho Filho (MDB) – Ministério de Minas e Energia – reeleição para a Câmara
Leonardo Picciani (MDB) – Ministério do Esporte – reeleição para a Câmara
Sarney Filho – Ministério do Meio Ambiente – Senado
Paulo Rabello de Castro – BNDES – Presidência
Helder Barbalho (MDB) – Ministério da Integração Nacional – Governo do Pará
Cidadãos que correm à beira do precipício

Texto jornalístico de Thais Bilenky na edição de hoje da Folha afirma que “empresários apoiam ação militar no Rio. Não sei por que, mas sente-se um cheiro forte de eleições cremadas em altos fornos, com a instalação de um regime de força, ornamentado por um fantoche obsequioso, que bem pode ser Michel Temer.
Tanto a esquerda mais saliente, como o tucanato sequioso de poder, obviamente estariam fora do Planalto por um longo tempo. Da última vez, esse interregno durou quase 21 anos. Veja o texto da Folha:
“O avanço de militares sobre postos de comando tradicionalmente civis e suas pretensões eleitorais são recebidos com otimismo por membros da elite econômica nacional.
“Estamos em uma situação de guerra, a atitude que tem de ter é torcer a favor”, afirmou Flavio Rocha, da Riachuelo, que tenta viabilizar uma candidatura presidencial.
“Qualquer forma de discriminação é nefasta, um militar é um ser humano como qualquer outro”, justificou.
Liderado por Rocha, o movimento Brasil 200, composto por empresários como Alberto Saraiva (Habib’s), João Apolinário (Polishop), Ronaldo Pereira Junior (Óticas Carol) e Pedro Thompson (Estácio), lançará nesta semana um plano de segurança com medidas de endurecimento do combate à violência.
Prevê ações como o acionamento de forças especiais do Exército e da Marinha “para ocupar áreas mais críticas” e operações de “apoio social” pelas Forças Armadas.
Na plateia de palestra que Flavio Rocha deu em São Paulo, na quinta-feira (1º), a empresária Rosy Verdi (Rodobens) apontou a necessidade de “uma coisa mais dura”.
“Tem hora que a gente precisa receber um não, igual criança. Precisamos de alguém que ponha o bonde nos trilhos outra vez e, para isso, militar é bom e a gente vai ter que obedecer”, opinou.
A empresária disse que “democracia tem tudo a ver”, mas elogiou o governo autoritário da Tailândia. “É um país que tem tudo o que nós temos aqui, praias maravilhosas, mas muito mais pobreza, e você não vê esse lado, vê só as coisas bonitas.”
Uma pesquisa Datafolha de junho de 2017 mostrou que as Forças Armadas são a instituição mais confiável no país hoje e sua imagem melhora nos segmentos mais ricos.
Entre os que ganham até dois salários mínimos, 38% dizem confiar muito nela e 16% não confiam. Nas famílias com renda mensal acima de dez salários mínimos, 47% confiam muito e 10% não confiam. Entre apoiadores de Jair Bolsonaro (PSC), o índice vai a 58%.
Melhor acabar de vez com esse arremedo de democracia

Que não me venham os democratas irascíveis de borzeguins ao leito. Mas se o caro leitor calcular que o Congresso custa R$5 bilhões por ano, fica fácil concluir que, somada essa importância às despesas dos legislativos estaduais e câmaras de vereadores, essa quantia pode dobrar duas vezes.
Na atual conjuntura de degradação moral, os legislativos para nada servem. Ou nos convencemos disso ou continuaremos nos esfolando na sagrada chama da democracia.
Democracia uma pinóia! Os políticos só pensam em locupletar-se dos cofres públicos.
É hora de pensar num conselho de notáveis, sem remuneração, com no máximo 12 membros em cada unidade legislativa, pessoas de notável saber jurídico e político, que reunidos uma vez por semana referendem ou retifiquem medidas do Executivo.
Que tal aplicar esses 15 bilhões em saúde e educação, para que não precisemos morrer analfabetos na fila dos hospitais públicos?
Não vivemos em uma democracia. É só nos convencermos de que o estado de direito está mais torto do que nunca.
Deputados queimam o nosso dinheiro sem nenhuma cerimônia

Três deputados, entre eles a filha de Roberto Jefferson, Cristiane Brasil, nomeada hoje ministra do Trabalho; uma figurinha chamada Eros Biondini (PROS-MG); e o mitológico Jair Bolsonaro gastaram, no ano que passou, quase 28 mil reais mensais de Correios.
Pode? Pelo jeito, pode.
Outros deputados provaram que são bons de garfo: Zeca Dirceu gastou R$ 25.506,94 entre março do ano passado e o mesmo mês de 2017. Roberto Freire, no período em que esteve no Parlamento representando o PPS-SP, pediu de volta R$ 24.143,47 referentes a alimentação.
Os camaradinhas ganham R$33 mil por mês, mais 5 mil de auxílio casa, mais gasolina e passagens aéreas, comida “grátis” e, pasmem, gastam mais 28 mil de correios. A reportagem é do UOL.
Só desejo estar vivo no dia em que o povo importar de Cuba o sistema judicial de “El Paredon”. Quero ver essa canalha implorar pela sua pele na hora da execução.
Sou um democrata por formação, mas acredito também que poucos devem sobrar entre senadores, deputados federais, deputados estaduais e vereadores no dia em que tribunais populares julgarem esses pulhas por seus crimes contra a Nação.
Não acreditam que esse dia chegará? Luís XVI, guilhotinado; o Czar da Grande Nação Russa e sua corte; Mussolini, pendurado pelos pés em um posto de gasolina, Hitler e ditadores de todos as cores também não acreditavam.
Jânio de Freitas: impeachment é no mínimo indecente.
O veterano jornalista Jânio de Freitas, em artigo na Folha de São Paulo, hoje, sob o título “Outra Vez”. Ele esclarece: já passei por 10 situações de quase golpe em minha existência. Veja suas palavras e acesse o artigo na íntegra aqui.
É no mínimo indecente que um processo de impeachment seja conduzido por quem e como é conduzido, já desde o seu primeiro ato como chantagem e vingança.
É no mínimo indecente o conluio, com a indecência anterior, do partido que representa a cúpula social e econômica do país e, sobretudo, de São Paulo.
É no mínimo indecente que, “ao se propor o impeachment sem cumprir os requisitos constitucionais de mérito” –palavras “em defesa da democracia” dos reitores das universidades federais–, se falsifique como crime uma prática contábil também de presidentes anteriores. E nunca reprovada.
Por isso mesmo posta, desta vez, sob o apelido pejorativo de “pedaladas”, para ninguém entender.
As tiranias que podemos enfrentar na democracia

Tiranias Democráticas. Vale a pena dar uma passada por esse instigante artigo de João Pereira Coutinho, resgatando as ideias de Alexis de Tocqueville, sobre a nascente democracia norte-americana. O colunista Rodrigo Constantino reproduziu o artigo em sua coluna de Veja. Clique aqui para acessar.

Mano Caetano desilude os inocentes úteis da esquerda
Ah! Essa puta, a tal democracia!
Tentativa de invasão na Secretaria de Segurança Pública da Bahia, por parte do Movimento dos Sem Terra, repelida convenientemente por um subsecretário e a sua eficaz pistola .40.
No Rio Grande do Sul, as instalações da Presidência da Assembleia, são invadidas por servidores públicos.
Por essas e por outras, a Câmara Federal descobriu que não tinha habite-se, limitou a presença de visitantes a 1.700 por dia, dos quais apenas 200 na galeria do plenário. E aproveitando, proibiu faixas e cartazes.
No sertão baiano, um juiz eleitoral empossa um Prefeito e menos de 24 horas depois, um juiz de plantão do TRE despacha, num domingo, uma liminar, sem ouvir a outra parte e sem conhecer um processo que já dura 10 meses.
Ah! Essa puta, a democracia, campeã da desfaçatez, que se deita com radicais da esquerda e da direita, de mamando a caducando, do norte e do Sul.
Nem sempre a esquerda caminha com a democracia
Proposta no Senado veda pagamento a vereadores de cidades pequenas
Os vereadores de municípios com até 50 mil habitantes podem deixar de receber remuneração pelo exercício do cargo. Essa proposta está em análise no Senado, e é de autoria do senador Cyro Miranda, do PSDB de Goiás. De acordo com o parlamentar, se a proposta de emenda for aprovada, 90 por cento dos municípios brasileiros vão deixar de pagar remuneração aos vereadores. O texto também limita a três e meio por cento da arrecadação, os gastos dos municípios com a manutenção da Câmara de Vereadores.
A extinção das câmaras municipais, trocadas por um conselho de anciãos, que se reunissem apenas uma vez por mês; a redução da Câmara para 1/3 dos seus membros e a extinção do Senado. Isto seria uma reforma política de verdade. Mas quem diz que eles vão largar os úberes fartos da Pátria Mãe tão distraída?
Em Luís Eduardo Magalhães um vereador custa mais de R$61 mil – por mês – aos cofres públicos. Leia mais sobre o assunto aqui, aqui e aqui.
Cordeiros de Deus rumo ao altar dos sacrifícios
Muita gente esclarecida comenta na internet e na imprensa que a Lei da Ficha Limpa é elitista, pois tira a possibilidade de escolha dos representantes mais populares do povo.
O ministro Gilmar Mendes vai mais longe: diz que o povo é quem coloca o ficha suja nos cargos eletivos e que, então, a eleição serviria como uma absolvição popular. O povo, sempre o povo, a base da democracia.
Particularmente gostaria de saber: este povo é aquele que trabalha de sol-a-sol por um salário miserável? Ou é aquele que joga água servida na rua, sacos de lixo nos canais ou urina em plena via a qualquer hora do dia ou da noite?
No País, 20% do povo são analfabetos funcionais. Não entendem as notícias da TV ou do rádio. Não lêem jornais. Não têm acesso a internet.
Portanto, são cordeiros de Deus rumo ao patíbulo, seguindo o primeiro messias que lhe acenar com discursos inflamados e, melhor ainda, com uma dentadura e 4 sacos de cimento.
Congresso custou apenas 6 bilhões aos brasileiros em 2011.
O pote de ouro está enterrado bem perto dali.
O Congresso Nacional custou mais de seis bilhões ao erário durante o ano de 2012. De acordo com levantamento feito pela ONG Contas Abertas a pedido do R7, o Senado Federal gastou R$ 2,8 bilhões de janeiro a 30 de novembro deste ano e a Câmara dos Deputados, R$ 3,3 bilhões. A verba foi utilizada para compra de materiais e pagamentos de salários, indenizações e aposentadoria para servidores. Em 2010, o gasto foi de R$ 5,4 bilhões nos onze primeiros meses. Houve, portanto, um acréscimo de quase R$ 800 milhões nos gastos de 2011.
Uma pesquisa da ONG Transparência Brasil feita em 2007 apontou que, em comparação com outros onze países, o orçamento do Congresso brasileiro é o segundo maior, perdendo apenas para os Estados Unidos. Na época, o custo anual previsto era de R$ 6 bilhões (semelhante ao valor efetivamente gasto em 2011) e ficou acima dos orçamentos de Itália, Alemanha, França, Canadá, Reino Unido, México, Chile, Argentina, Portugal e Espanha.
Este ano, o Congresso deverá ficar ainda mais caro. Já está prevista e autorizada uma nova edição do concurso do Senado com 246 vagas abertas para cargos de nível superior. Os selecionados receberão salários que chegam a R$ 23,8 mil.
Democracia, governo do povo! Quanta miséria cometida em teu nome!
E la nave va
A reportagem da Folha que faz a cobertura das férias do ex-presidente Lula no Guarujá, litoral de São Paulo, foi abordada em mar aberto na manhã desta quarta-feira por um bote motorizado com homens a serviço da Presidência. O equipamento do repórter-fotográfico Moacyr Lopes Junior e o celular do repórter Fernando Gallo foram apreendidos.
Como se pode ver, fotografar o ex-presidente carregando um isopor aos ombros, pode ser um ato criminoso. Recomendamos que os dois repórteres sejam presos e extraditados. Ou submetidos ao apedrejamento.
Ladrões e palhaços.
E agora, vai falar o quê: Paulo Maluf, engenheiro civil, e Tiririca, analfabeto funcional e palhaço, foram diplomados no mesmo local e hora. A democracia é feita de contrastes. No entanto, permanece uma verdade: é melhor, muito melhor, um palhaço com um novo diploma, que um ladrão há muito diplomado.
A democracia agredida.
Paulo Brossard de Souza Pinto, tribuno eloquente, douto jurisconsulto, resistente de primeira hora, dentro do antigo MDB, aos anos de chumbo proporcionados pela quartelada de abril de 1964, escreve artigo de rara serenidade no jornal Zero Hora, que já ganhou a imprensa do centro do País:
“Eu era estudante em 1945 e participei da campanha pela redemocratização do país e votei na eleição de 2 de dezembro daquele ano para presidente da República e para a constituinte que elaboraria a Constituição de 18 de setembro de 1946.
Encerrava-se o longo e triste ciclo do Estado Novo, durante o qual houve de tudo, a começar pela destruição dos valores democráticos e pelo endeusamento do ditador, à semelhança do que se fizera nos países totalitários da Europa. E continuei a participar de campanhas e eleições até ser nomeado para o Ministério da Justiça e, posteriormente, para o Supremo Tribunal Federal. Sempre entendi que o ministro da Justiça não deveria ser parte da campanha, mais do que qualquer outro não podendo ser, ao mesmo tempo, autoridade e ator, pois a ele competiria a adoção de medidas que se fizessem necessárias no período eleitoral. Continue Lendo “A democracia agredida.”
Afine suas idéias com as do seu candidato.
O prezado leitor tem uma chance de conhecer as idéias do seu candidato a presidente em 2010 no portal de notícias da Veja. Clique no link, veja o que você pensa sobre temas polêmicos como reforma tributária, mensalão, política externa, aborto, casamento gay, MST e PAC. E veja o que o seu candidato pensa. Pode ser bom o exame consciente desses assuntos, um verdadeiro exercício democrático. Faça com tempo, leva uns 15 minutos para ler tudo e ver o resultado.
Desigualdade social, política assistencialista e democracia.
O advogado André Rossete Cardozo analisa, em artigo de fundo, nossa realidade social com cenários históricos e atuais, dentro de uma perspectiva de futuro próximo. “É inevitável afirmar que a diminuição da desigualdade é uma condição sine qua non para a consolidação do regime democrático no país.” Continue Lendo “Desigualdade social, política assistencialista e democracia.”

Só desejo estar vivo no dia em que o povo importar de Cuba o sistema judicial de “El Paredon”. Quero ver essa canalha implorar pela sua pele na hora da execução.



