“No momento da crise do setor aéreo [em 2006], tínhamos 3.100 controladores. Hoje, temos o mesmo número. A promessa é de que teríamos quatro mil controladores em 2010 e em lugar de crescer, nós estacionamos”, lamentou o advogado e porta-voz da Federação Brasileira das Associações de Controladores de Tráfego Aéreo, Roberto Sobral. Ele confirmou que o controle de tráfego aéreo não acompanha o crescimento da aviação civil no Brasil. Para ele, se não houver uma reformulação desta perspectiva, “não estaremos prontos para 2014”, quando o Brasil sediará os jogos da Copa do Mundo.
O Governo não aplicou, ainda, este ano 900 milhões de reais de um orçamento de 1,9 bilhões destinados ao setor de infraestrutura aeroportuária. A razão é certamente o fato de o gerente ter deixado vago o trono nos últimos quatro anos para fazer campanha pelo seu projeto de continuidade no poder.
Nos países civilizados, presidente que deixa o posto vai cuidar da construção da sua biblioteca.
