Será exumado corpo de Luís Eduardo Magalhães.

Siméia e Luís Eduardo em fotomontagem de autor desconhecido.

No dia 9 de agosto, serão exumados os restos mortais do deputado baiano Luis Eduardo Magalhães. Por decisão da 12a. Vara de Família da Bahia, o parlamentar, falecido em 1998 aos 43 anos, será desenterrado para a realização de um teste de DNA.

Seu código genético será comparado com o de um brasiliense de 16 anos que alega ser seu filho. A mãe desse rapaz, Siméa Antun, diz ter mantido um romance de nove anos com o deputado. O exame poderia ser feito com o sangue dos três filhos legítimos de Luis Eduardo, mas eles não cederam o material. Informações da revista Veja.

Corpo de Luís Eduardo Magalhães será exumado.

O Deputado e o Senador.

A Veja desta semana não traz boas notícias para a família do ex-senador ACM. Uma de suas reportagens fala sobre a decisão da Justiça de mandar exumar o corpo do ex-deputado Luis Eduardo Magalhães a fim de comparar o seu DNA com o de um suposto filho não reconhecido. São pelo menos duas páginas de  desagradável exposição familiar.

Siméa de Castro, que move processo de reconhecimento de paternidade em dois processos, um  em Salvador (em segredo de Justiça), e outro no Distrito Federal, requer uma nova partilha dos bens da família e o direito do uso do nome Magalhães. Diz a revista que o senador ACM tomou conhecimento da existência do neto através do empresário João Carlos Di Gênio, empresário da área de Educação e muito amigo de Luís Eduardo. O senador morto teria chamado Siméa e disse-lhe que ficasse tranquila porque “filho do meu filho é meu neto e seu futuro educacional e financeiro está garantido”. Siméa, que era assessora de gabinete de Luís Eduardo, passou a ser de ACM. Com a morte do senador, passou a assessorar o senador ACM Júnior, com um salário de R$ 8.255. Teria sido demitida em dezembro de 2008, depois de o senador ser procurado pela revista Veja e ter respondido que “eu herdei esta situação”. Mesmo mantendo o cargo, a mãe do suposto neto de Luís Eduardo entrou com as ações.

Simeia de Castro e Luís Eduardo Magalhães em foto-montagem do Bahia Notícias.

Em democracias relativas, na vida dos pró-homens da República o pano de cena nunca cai em definitivo.