Produtor de Luís Eduardo é campeão de produtividade de soja do norte/nordeste

Leandro Ficagna produziu quase 96 sacas de soja por hectare e se tornou campeão, neste ano, de todo o amplo território do Norte e Nordeste do País.

O produtor Marcos Seitz, de Guarapuava (PR), é o campeão do Desafio de Máxima Produtividade 2016/2017 realizado pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB). Além disso, o paranaense registrou o novo recorde nacional de produção de soja ao estabelecer 149,08 sacas por hectare (sc/ha). O recorde anterior era de 141,8 sc/ha, registrado na safra 2014/2015. Os números representam quase o triplo da média nacional de produção de soja. O anúncio do vencedor aconteceu nesta terça-feira (13/6), na cidade de Passo Fundo (RS).

Esta foi a quarta participação consecutiva de Marcos Seitz no Desafio, e a segunda vez que o produtor conquistou o título. Na safra 2012/2013 Seitz havia registrado a produção de 110,5 sc/ha, resultado que à época também o sagrou campeão e também configurou recorde nacional.

Neste ano o CESB recebeu mais de cinco mil inscrições de produtores rurais interessados em produzir mais soja na mesma área de plantio. O número é 12% maior que o total do ano passado. “O recorde de adesões representa a importância que as pesquisas, novas tecnologias e o uso da sustentabilidade no campo adquirem no dia a dia do produtor de soja”, explica o presidente do comitê Nery Ribas.

O evento de premiação também coroou os campeões de produtividade nas demais regiões do país. Na região Sudeste o campeão foi José Renato Nunes, da cidade de Capão Bonito (SP), com 108,26 sc/ha. Nas regiões Norte e Nordeste o vencedor do Desafio foi Leandro Ficagna, de Luís Eduardo Magalhães (BA), com 95,76 sc/ha. Na região Centro-oeste o produtor Elton Zanella atingiu, na cidade de Campos de Júlio (MT), a produção de 122,20 sc/ha, a segunda maior marca na safra 2016/2017.

Plataforma de conhecimento

Nos próximos anos o CESB pretende contribuir e influenciar ainda mais no aumento da produtividade agrícola nacional. Para isso iniciou o desenvolvimento de uma plataforma para disseminar esse objetivo, com a sustentabilidade e a rentabilidade dos campeões do Desafio. “O produtor sabe que o campo apresenta riscos e desafios. O nosso comprometimento é ajudá-lo a caminhar pela trilha da alta produtividade”, explica Nery.

Soja: produtividade dá salto de 30 até 110 sacas em experimentos.

image002 A produção vencedora do Desafio de Máxima Produtividade de Soja, organizado pelo CESB – Comitê Estratégico Soja Brasil, deste ano, atingiu a impressionante marca de 110,55 sacas/hectare, volume 33,5% maior na comparação com a safra 2008/2009, data da primeira edição da competição. Quando o parâmetro é a média nacional, o abismo é ainda maior: são 110,55 sacas/hectare contra 48,9 sacas/hectare – diferença de 126%.

Na série histórica, também é possível notar este descompasso entre a produtividade média nacional e a dos 10 primeiros colocados no Desafio CESB. Enquanto a produtividade média do País em 2008 era de 43,8 sacas/hectare e atualmente é de 48,9 sacas/hectare, no Desafio os volumes passaram de 77,8 sacas/hectare em 2008 para 103,8 sacas/hectare atualmente. Como explicar tamanha diferença?

A resposta está primordialmente em dois fatores: Experimentação e Modelagem. Por experimentação, entende-se o processo de estimular os produtores a investigar, testar, aplicar e combinar fatores, técnicas e tecnologias que elevem o patamar da produtividade da soja no Brasil. “O segredo para o ganho de produtividade está em encontrar a união dos fatores corretos para o plantio em cada região, o que inclui clima, genética, fertilidade do solo, dentre outros itens de extrema relevância”, afirma Orlando Carlos Martins, presidente do CESB.

Modelagem é o passo seguinte, que decorre da troca de informações e experiências de sucesso para que seu manejo possa ser estudado e adaptado em outros lugares, com o intuito de criar um novo modelo de produção capaz de elevar a produtividade média nacional. “A missão do CESB é essa: apresentar e discutir temas relevantes para o desenvolvimento da soja no país e disseminar métodos bem-sucedidos. Os vencedores regionais do Desafio são premiados com visitas a centros de excelência na produção de soja em outros países, e os ganhadores estaduais e municipais passam a ser reconhecidos em suas regiões como referência. É a lógica do trabalho em rede. Todos ganham com essa troca”, afirma Martins.

É fundamental mapear os indicativos técnicos de máximas produtividades com o objetivo de torná-los referências para os sojicultores. Entre eles, os principais apontados pelo CESB são: a) construção do perfil de solo; b) nutrição e adubação adequadas; c) utilização de população de plantas adequada; d) controle fitossanitário; e) escolha das variedades adaptadas à região; f) aplicação da experiência do agricultor e do consultor na lavoura.

As tecnologias não convencionais e as nascidas da criatividade e da vivência dos produtores no dia-a-dia também seguem ganhando espaço, ainda que não seja possível comprovar cientificamente a relação direta entre seu uso e a conquista de produtividades mais altas.

“Todas essas práticas, separadas ou combinadas, tradicionais ou não, são usadas com frequência pelos produtores e consultores que têm alcançado máximas produtividades nos nossos Desafios. É preciso experimentar e testar constantemente. O objetivo do CESB é aumentar a produtividade média de soja no Brasil dos atuais 48,9 sacas/hectare para 67 sacas/hectare”, afirma Martins, presidente do CESB.

O último evento nacional da entidade ocorreu no Paraná, no dia 27 de junho, reuniu 557 produtores, técnicos e demais profissionais ligados ao agronegócio que puderam conhecer os métodos adotados pelos campeões do Desafio 2012/2013.

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Desafio de produtividade da Soja entra na reta final

Maiores produtores de soja da safra 2012/2013 e as suas técnicas serão revelados  no Fórum Nacional de Máxima Produtividade do CESB, em 27 de junho, na cidade de Cascavel, no Paraná

 O Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja safra 2012/2013, promovido pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB), segue conquistando resultados impressionantes no país. Até abril deste ano, houve um aumento de 35% no número de lotes inscritos no Desafio, que obtiveram produtividade entre 80 e 110 sacas por hectare, resultado muito superior à média brasileira de colheita do grão, ao redor de 50 sacas por hectare.

Dentro de cada categoria de produtividade, os aumentos são também muito significativos: na categoria 80 a 89,5 sacas por hectare, há um aumento de 25% no número de lotes de conseguiram alcançar essa produtividade. No intervalo de 90 a 99,5 sacas, o aumento foi de 80% e de 100 sacas para cima, o crescimento de lotes com essa produtividade foi de 67%. Nessa edição do Desafio, concorrem 1.198 lotes, de 15 estados, e mais de 300 municípios brasileiros.

“Esses resultados comprovam que, ano após ano, os produtores e técnicos que participam do Desafio se dedicam a encontrar novas tecnologias e técnicas para aumentar a produtividade da soja, colhendo muito mais grãos por hectare”, celebra Orlando Martins, Presidente do CESB. “A nossa meta é identificar essas práticas novas e altamente produtivas e disseminá-las para todos os produtores de soja do país”, explica.

O Desafio Nacional de Máxima Produtividade tem como objetivo estimular produtores e técnicos a utilizarem as melhores práticas de cultivo, as recomendações de pesquisas, as cultivares mais adequadas para cada região sempre estimulando a criatividade para contribuir com o aumento da produtividade, sustentabilidade e economia da sojicultora no Brasil. Neste ano, o Desafio passou a contemplar o reconhecimento aos Campeões Municipais e a premiação de um Campeão Nacional (soja irrigada) e de quatro Campeões Regionais, Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte/Nordeste (soja de sequeiro).

O produtor e o consultor técnico campeões de cada região são contemplados com uma viagem de sete dias para os EUA, onde terão a oportunidade de conhecer produtores de soja e centros avançados de tecnologia, proporcionando uma troca de experiências e técnicas entre os sojicultores.

Os municípios com cinco ou mais inscrições terão Campeões Municipais. Estes receberão um diploma individual de reconhecimento e a divulgação do resultado em jornais locais, revistas, veículos de cooperativas e sindicatos, informativos de entidades renomadas e no site do Comitê.

Atualmente, o CESB é composto por 16 Membros e oito entidades patrocinadoras: Syngenta, BASF, Pioneer, TMG, Monsanto, Sementes Adriana, Agrichem e Instituto Phytus.

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