
O governador Rui Costa anunciou, ontem, que garantiu a ampliação do combate aos incêndios que atingem a Chapada Diamantina. Neste domingo (15), ele anunciou que conseguiu, junto ao Ministério da Defesa, o envio de duas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) para atuar na região a partir desta semana, além do apoio do Exército com equipamentos que serão enviados o quanto antes.
Os aviões agrícolas Air Tractor da FAB possuem tanques com capacidade de 1.890 litros. O que isto significa em incêndios das proporções deste que já atingem 6 municípios. Nada. Esta seria a resposta correta. Se o Governo do Estado não pode adquirir aviões de combate a incêndio especializados, de grande capacidade, e não tem planejamento para prevenir esses incêndios com medidas preventivas, como abertura de aceros, nem deveria se pronunciar sobre o assunto.
No último incêndio ocorrido na Chapada, pelo menos 9 mil hectares de área em unidade de conservação viraram cinza.
Além do corpo de bombeiros de Feira de Santana, Vitória da Conquista e Salvador, também ajudam no combate ao fogo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a brigada federal Previfogo Roseli Nuves, as brigadas municipais Bicho do Mato, ACVIB e Radical Chapada, além das brigadas voluntárias Barra de Estiva e Fazenda Igarashi. O governo do estado da Bahia colaborou com um helicóptero e dois aviões de combate ao fogo.
Diz o chefe-substituto do Parque Nacional da Chapada Diamantina, na Bahia, César Gonçalves:
“O incêndio que atinge o parque está em grandes proporções. O fogo tem várias frentes e vai desde a localidade de Campos de São João, em Palmeiras, até a região próxima ao Barro Branco, na cidade de Lençóis. Não é exagero nenhum dizer que o incêndio está fora de controle. A dimensão do fogo é muito grande”.


