Operação Faroeste: investigadores miram advogado e empresários que se beneficiaram de sentenças.

O foco agora é saber quem Maturino e outros advogados beneficiaram com a compra de sentenças, além dos participantes da Holding.

Um dos dois alvos da quarta fase da Faroeste, deflagrada ontem em Salvador, o advogado João Carlos Novaes, é apontado por investigadores do caso como possível elo entre empresários supostamente beneficiados pelo esquema de venda de sentenças e magistrados do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ) que ainda não estão no radar da operação.

Entre os quais, segundo apurou a Coluna Satélite, redigida por Jairo Costa Jr.,  no jornal Correio, há desembargadores que atuam em Câmaras Cíveis da Corte.

Nas buscas e apreensões realizadas pela Polícia Federal em endereços de Novaes, foram recolhidas grandes quantidades de documentos e arquivos eletrônicos.

Os mandados foram cumpridos no escritório de Novaes, no edifício de número 23/25 da Rua Chile, e em sua residência, situada na Rua Fernando Tuy, 135, Itaigara.

O material será submetido à análise de peritos da PF em busca de pistas que possam comprovar as suspeitas de que ele agia como operador  junto a novos alvos.

Haja tarja preta!

Comenta-se, nos meios extra oficiais do Planalto Central do País, que é grande o nível de preocupação com os desdobramentos das investigações da Operação Lava Jato. Nos altos gabinetes petistas calcula-se que os danos causados, com influência direta nos governos de estados, possam ser irreversíveis. O consumo de soníferos à noite e, a sua contrapartida, de estimulantes no período diurno, pode estar aumentando.