
No gráfico, a taxa de desemprego do primeiro ano do Governo Lula e a sua queda até 2012. Hoje a taxa ultrapassou o último ano do Governo FHC.
No mês de maio, o Brasil registrou 34,2 mil novos empregos no mercado formal de trabalho. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta terça-feira (20), pelo Ministério do Trabalho. Este é o segundo mês consecutivo em que há saldo positivo de postos de trabalho. O número representa um aumento de 0,09% em relação a abril.
No acumulado do ano, houve um crescimento de 48,5 mil postos de trabalho, uma expansão de 0,13% em relação ao número de vagas formais de trabalho ocupadas em dezembro de 2016.
Os resultados do Caged, de acordo com o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, refletem o esforço do governo e a recuperação pela qual o Brasil passa após crises econômica e política pelas quais o País passou. “O governo federal tem feito um esforço grande e constante para adotar medidas que incentivem a geração de empregos. E o resultado nós temos visto no desempenho do Caged desde o ano passado, mas, sobretudo, nos últimos meses”, afirma.
Destaques
Dos oito principais setores da economia, quatro tiveram desempenho positivo, com destaque para a Agropecuária, que gerou 46 mil novos postos de trabalho. O setor teve, assim, crescimento de 2,95% na comparação com o mês de abril.
As culturas responsáveis por esse resultado foram o café, sobretudo em Minas Gerais; a laranja, em São Paulo; e a cana-de-açúcar, em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Outros setores com performance positiva foram os Serviços, que tiveram acréscimo de 1,9 mil postos (0,01%); Indústria de Transformação, (1,4 mil vagas, crescimento de 0,02%); e Administração Pública, (955 novas vagas, aumento de 0,11%).
Tiveram saldo negativo: Comércio, que fechou 11.254 postos (menos 11,2 mil vagas, uma queda de 0,13%); Construção Civil, (4 mil vagas a menos, queda de 0,18%); Indústria Extrativa Mineral, com resultado negativo de 510 postos (-0,26%); e dos Serviços Industriais de Utilidade Pública, que fecharam 387 vagas (-0,09%).
Números regionais
A região que mais gerou empregos em maio foi o Sudeste, com a criação de 38,6 mil postos de trabalho formal. Os estados que se destacaram foram Minas Gerais (22,9 mil postos), e São Paulo (17,2 mil novas vagas). Esses resultados se devem principalmente ao aumento na oferta de vagas formais na Agropecuária, Serviços e Indústria.
A segunda região com maior crescimento no nível de emprego foi o Centro-Oeste, onde foram gerados 6,8 mil postos; seguida do Nordeste, com saldo positivo de 372 vagas. Em contrapartida, houve retração nas regiões Norte (com mais de mil postos a menos) e Sul (menos 10,5 mil vagas).
Se o País criar 120.000 empregos por mês, o triplo do que está criando agora, ainda assim levaria 16 anos para abrigar todos os 14 milhões de desempregados e 10 milhões de desocupados, que procuram inclusive pelo seu primeiro emprego.
A combinação cruel de ações do Governo Dilma, com a paralisação proposta e realizada por Aécio Neves e a camarilha do PMDB, jogou o País em um torvelinho de desespero que só duas décadas depois poderá ser resolvido.
Somos candidatos a nos tornar uma grande Venezuela antes de voltarmos a ser o Brasil que já fomos.