O IBRE- Instituto Brasileiro de Economia, vinculado à Fundação Getúlio Vargas, empreendeu, por iniciativa encomendada da CNA- Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária, importante estudo em 5.489 municípios brasileiros, visando calcular os respectivos Índices de Desenvolvimento Rural (IDR).
O estudo, adiantado pelo Valor Econômico (15/07), foi construído com variáveis econômicas, sociais, ambientais e demográficas, e utilizando dados dos Censos Agropecuário de 2006 e Demográfico de 2010. Os economistas Ignez Lopes, Mauro Lopes e Daniela Rocha, líderes da pesquisa, constataram que algumas das novas fronteiras agrícolas do País não apresentam condições sociais à altura da força de suas produções e que limitações de recursos naturais e má gestão mantém dezenas de municípios do Piauí e Maranhão, por exemplo, na “parte de baixo” das tabelas e estatísticas, com elevados níveis de pobreza.
De modo geral, os resultados são compatíveis com o que o mundo real tem apresentado, ou seja, o dinamismo econômico tem contribuído para o desenvolvimento social. Vários municípios com IDR elevado, como Sapezal e Sorriso, no Mato Grosso têm se destacado também com respeito às melhorias de indicadores sociais.
A pesquisadora Daniela Rocha informa que o município baiano de Luís Eduardo Magalhães (LEM) foi enquadrado no grau de “desenvolvimento rural elevado”, o que era esperado, mas o índice de Barreiras não foi revelado.
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Energia é gargalo para o desenvolvimento do Oeste.
O incêndio em um equipamento entre as subestações de Colinas (TO) e Imperatriz (MA) foi a causa do desabastecimento de energia ocorrido na Região Nordeste e em parte do Norte do país, na madrugada de hoje (26). O problema ocorreu justamente na interligação entre os sistemas Norte-Nordeste e Sul-Sudeste.
A linha de transmissão é operada pela empresa Taesa. Segundo informação da assessoria de imprensa do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o problema ocorreu pouco depois da meia-noite e demorou pouco mais de uma hora para ser resolvido. Portanto, por volta da 1h30, a energia na linha principal já tinha sido restabelecida. No entanto, as distribuidoras de energia levaram mais tempo para restaurar a energia nas linhas secundárias.
Uma reunião de técnicos às 14h de hoje, na sede do ONS, no Rio, vai analisar mais profundamente o problema. Pela manhã, o assunto deve ser discutido em uma reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, em Brasília.
Os gargalos da infraestrutura brasileira se pronunciam nas horas de mais demanda. O incidente do incêndio é apenas a ponta do iceberg de um problema que se replica por todo o País: a quantidade e, principalmente, a qualidade da energia deixam a desejar. Aliás, este vai ser um dos temas do seminário de prefeitos eleitos no Oeste baiano, a ser realizado entre os dias 8 e 9 de novembro. A estabilidade da energia no Oeste é fator limitante para o desenvolvimento da Região, principalmente no que diz respeito à indústria têxtil e outras que atendam a cadeia produtiva do agronegócio.
Agronegócio coloca Centro-Oeste na proa do desenvolvimento.
O agronegócio e os preços dos produtos agrícolas, que praticamente dobraram nos últimos 12 meses, estabeleceram um crescimento excepcional para o Centro Oeste no ano de junho 2011 a maio de 2012: 5,9%. Enquanto isso, o Sul crescia 4,4% e o Nordeste 4,2%. Por trimestre, o crescimento do Centro-Oeste já é o maior do País há um ano, segundo o Banco Central. No fim do ano passado, em novembro, o maior crescimento acumulado em 12 meses era da Região Norte (4,8%), seguida de perto pelo Nordeste (4,7%) e Centro-Oeste (4,7%).



