O processo é mesmo de desestabilização ampla, geral e irrestrita do País?
As forças que se movimentam no cenário político e judicial estão usando métodos de terreno arrasado para se construir uma nova democracia?
Quem está aplicando os métodos do processo de “quanto pior, melhor”?
Primeiro se joga a principal empresa do País, a Petrobras, e as imensas reservas do pré-sal na lata do lixo. E junto com ela vai a indústria da construção pesada, entre elas a florescente indústria naval.
Depois vem a Operação Carne Fraca e transforma toda a cadeia produtiva da proteína animal em escória. Em paralelo a isso, medidas de retrocesso nas relações trabalhistas, previdenciárias e na assistência social.
Mais: tenta-se entregar vastas porções de terras produtivas e de reservas ambientais nas mãos do capital estrangeiro e dos fundos abutres.
Aí, descontentes com o fantoche golpista, facilmente manipulável, entregam-no à sanha dos coiotes vorazes.
Está difícil entender o País. O Brasil não é a grande Venezuela. E também não é o foco de principiantes em desestabilização de uma economia.
O descredenciamento da política e dos políticos também é terreno fértil para aventureiros (Bolsonaro) e outsiders (Dória). O nazismo usou a linha de argumentação de que “todos os políticos são ladrões” para facilitar a ascensão do nacionalismo exarcebado.
Existem interesses muito grandes por trás dessa prosaica luta pelo poder, com atores de valor tão simplório. Aos quais o nosso parco entendimento não alcança. Mas eles estão vivos e atuantes, ora se estão!