“Vamos seguir carreiras autônomas. Posicionamento regimental, requerimentos, urgência, uma burocracia que não fazia mais sentido. Impacto sobre sucessão é um efeito colateral, não causa. Só trataremos disso depois das eleições municipais”, afirmou Efraim Filho (PB), líder do DEM.
A “sucessão” citada por Filho é a eleição para a presidência da Câmara, no início do ano que vem. Arthur Lira vem se aproximando do governo e é considerado um “líder informal” do Planalto na Casa. As legendas já calculam o impacto de decisões desse tipo na sucessão do posto, atualmente ocupado por Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Já dissemos aqui: o Centrão não zela por regimes agonizantes, nem vela cadáveres de poderosos. No próximo capítulo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o verdadeiro líder do Centrão, indicará os caminhos que o bloco deve seguir.
O Centrão perde de um golpe 63 deputados, 34 do MDB e 29 do DEM. Ou 28% da totalidade de 221. O pêndulo agora aponta para PP, com 39 deputados, e PSD, com 35 deputados.