
Impressionante o número de “patriotas” que trouxeram seu rico dinheirinho do Exterior e jogaram na lavanderia de preços módicos do Governo. Eles pagaram 15% de imposto de renda e 15% de multa, o que redundou numa mega arrecadação de R$50 bilhões. O que dá a entender que mais de R$166 bilhões retornaram ao País. Enquanto isso, o pobre do profissional que presta um serviço aqui dentro do País, paga 28% de Imposto de Renda e mais as obrigações com a previdência.
O crime sempre compensa. Inclusive o de sonegação. Veja a corrida que acontece para comprar apostas premiadas das loterias da Caixa, pagando ágios de até 8% sobre o prêmio. Acontece e há muito tempo. Lembra do João Alves, um dos anões do orçamento, que acertou mais de 200 vezes na loteria?
A história da internação de dinheiro rendeu tanto, que surfando nessa onda de desonestidade admitida, o Governo quer abrir nova temporada de caça aos dinheiros das contas numeradas e off shores.
Por falar nisso: o Governo provisório do sr. Michel Temer esqueceu por completo daquela história de taxar a transmissão de grandes fortunas? Esqueceu, não é? Não é bobo de jogar contra os patrões. Vai fazer é bandidagem contra os pobres que precisam da saúde e da educação pública. Aliás, pobre de direita merece. Afinal, não foram eles que abominaram os progressistas nestas eleições municipais e votaram na direita do PMDB e PSDB?
Minha última e desesperada esperança é que a delação da Odebrecht alcance os 400 picaretas da política e que um tribunal revolucionário instale, enfim, um “paredon” no País.
