Oposição pede que PGR investigue Moro por atuação no episódio dos hackers

A informação é do jornalista Guilherme Amado, da Revista Época.

Representação cita crimes como prevaricação e advocacia administrativa

O líder do PSOL na Câmara, Ivan Valente, foi à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Sergio Moro, por sua atuação na investigação contra os hackers.

A representação, protocolada há pouco, afirmou que Moro pode ter cometido os crimes de prevaricação, advocacia administrativa, violação do sigilo funcional, crime de responsabilidade, e destruição de documento público.

“Há fortes indícios de que o ministro Sergio Moro está utilizando o cargo para ter acesso a informações sigilosas, direcionar a atuação da Polícia Federal no âmbito de inquéritos penais e até mesmo para destruir provas, fatos extremamente graves e que requerem medidas urgentes por violarem a separação de poderes e inúmeros outros dispositivos constitucionais e legais”, escreveu Valente.

O deputado alertou à PGR que a PF não pode se transformar em uma “polícia política, destinada a perseguir adversários e desafetos do governo, a fornecer informações sigilosas para uso político e para interferir em processos judiciais”.

Apostei com amigos, três caixas de Heineken contra apenas uma garrafinha de Devassa que a procuradora geral da República não abre um inquérito contra Moro ainda neste século XXI.

Vou levar essa Devassa para a minha rede nordestina e sorvê-la em pequenos goles, enquanto reflito sobre o que se transformou minha pátria, cuja política acompanho desde 1950, quando o brigadeiro Eduardo Gomes enfrentou Getúlio Vargas nas urnas e perdeu por mais de 1,5 milhões de votos, em menos de 8 milhões de votos válidos.